DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 12-10-12

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Com que cara

Talvez só a eleição de Lula superou o noticiário internacional do julgamento do mensalão. Nas bancas, a revista Time, que o colocou na capa em 2010 como “dos mais influentes do mundo”, mostra esta semana o “mais importante veredicto de corrupção no Brasil”


Estatuto do PT
prevê expulsão
dos condenados

O Estatuto do Partido dos Trabalhadores prevê a expulsão de filiados que tenham sido condenados “por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitada em julgado.” A determinação está prevista no artigo 231 do Estatuto do PT, nos quais estariam enquadrados os réus petistas condenados no processo do mensalão, incluindo seus ex-presidente José Dirceu e José Genoino.

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Sentença final

Os réus do mensalão filiados ao PT têm no STF a última instância de julgamento, e a condenação será sentença transitada em julgado.

Perda de mandato

O Estatuto do PT prevê também a comunicação à Justiça Eleitoral dos condenados desfiliados, o que implica em perda de eventual mandato.

Eis a questão

A direção do PT ainda não informou se vai cumprir o dispositivo do Estatuto do partido sobre a expulsão de filiados condenados na Justiça.

Papel da AGU

Será da Advocacia Geral da União a tarefa de processar condenados do mensalão para devolverem a grana surrupiada dos cofres públicos.

Dilma se irrita
com atitude do
PT em Natal

A irritação da presidenta Dilma provocou ontem reunião do presidente do PT, Rui Falcão, com o vice-presidente da República Michel Temer, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, e seus lideres no Senado e na Câmara, Renan Calheiros (AL) e Henrique Alves (RN). É que Falcão ignorou o pedido de Dilma para o PT manter “neutralidade” no segundo turno em Natal. Ela não quer problemas com Henrique Alves, o mais provável futuro presidente da Câmara dos Deputados.

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Os candidatos

Em Natal, disputam o 2º turno Carlos Eduardo (PDT), que teve 40,42% dos votos no primeiro turno, e Hermano Alves (PMDB), com 23,01 %.

Derrota da corrupção

A ONG Transparência Internacional saudou a “forte mensagem” do STF de que “políticos corruptos não ficarão impunes”. Lembrou o “recado” das urnas e o 73º lugar no ranking de percepção de corrupção.

Justiça do Rio condena Lindbergh
Farias por improbidade administrativa

FotoSEN. LINDBERGH FARIAS
O senador Lindbergh Farias (PT) foi condenado por improbidade administrativa e teve os direitos políticos suspensos, conforme a decisão da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. A decisão foi antecipada, há dias, nesta Coluna. Lindbergh pode ser enquadrado pela lei da Ficha Limpa, caso a Justiça rejeite os recursos apresentados pela defesa. A condenação diz respeito a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra Lindbergh e a empresa Luxelen Montagens Elétricas LTDA, contratada sem licitação em março de 2005. Na época, ele era prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Em resposta, a assessoria de imprensa afirmou que o senador irá recorrer da decisão.



C’est fini
Será “efeito Supremo”? A França, de suprema paparicação a Lula, implicou com a brasileira Cristina Carvalho Daher, retida no aeroporto de Paris, quinta, por não ter os obrigatórios € 1,5 mil. Presidente de ONG no Acre, ela escreveu a Dilma pedindo “reciprocidade”.

Vinte anos hoje

Completam-se nesta sexta-feira, os vinte anos do desaparecimento do deputado Ulysses Guimarães, o “Senhor Diretas”, que presidiu o PMDB e a Constituinte de 1988. Morreu em um acidente de helicóptero.

Pergunta na delegacia

O condenado é o “genoino” ou o falsificado?

LEIS PARA OS MENSALEIROS E PARA OS LADRÕES DE GALINHA

Por Carlos Chagas

                                                         Quando condenados, um traficante, um seqüestrador, um  assassino e até um ladrão de galinha saem  da sala do juiz ou do júri diretamente para a cadeia, se lá  não estavam antes, presos preventivamente. Assim  dispõe a lei.
                                                        A condenação final dos mensaleiros será conhecida no final deste mês, no máximo nos primeiros dias de novembro. Seus advogados, porém, calculam que só em meados do próximo ano entrarão nas penitenciárias aqueles que tiverem sido sentenciados a prisão fechada e, em alguns casos, prisão aberta, quando só precisarão  dormir atrás das grades.
                                                        O rito, para os réus de colarinho banco, é demorado. Depois das condenações, os ministros do Supremo Tribunal Federal se reunirão para a chamada dosimetria, ou seja, a fixação das penas para cada um dos condenados, pelo diversos crimes em que tiverem incorrido. Trabalho longo, quando onze ou dez  decisões sobre 36 réus serão expostas,  cotejadas, somadas e submetidas à média  afinal definida pelo plenário.
                                                        Em seguida vem  a preparação do acórdão de mil páginas, a exigir, da mesma forma, entendimento entre os meritíssimos  Uma vez publicado o texto no Diário da Justiça, abre-se a temporada para os recursos. Apesar de última instância,  a mais alta corte nacional de Justiça estará obrigada a  examinar embargos de declaração, referentes a duvidas sobre as sentenças, e embargos infringentes, a que tiverem direito os réus que apesar de condenados obtiveram  quatro votos a seu favor. Só então as condenações ganharão o finalíssimo registro do “transitado em julgado”.  A etapa seguinte envolverá as varas de execuções penais  dos diversos estados ou municípios onde residirem os réus, para definição  dos locais de  cumprimento das penas.
                                                        Em suma, muita água passará sob a ponte até que os mensaleiros vejam o sol nascer quadrado, se é que verão. Tudo de acordo com a lei, mas o que dizer daquela outra, citada inicialmente, para os ladrões de galinha?  Ainda mais estando em ação  luminares da ciência do Direito, como são os advogados dos réus, mestres na arte da procrastinação e do apelo a recursos...
  

OS MESMOS ERROS

                                                   Não  só pessoas costumam incidir nos mesmos erros antes praticados. Empresas  também. Depois de escancarados fracassos na previsão dos resultados das eleições de domingo, os institutos de pesquisa atacam novamente.  De forma açodada, apontam Fernando Haddad dez pontos acima de José Serra no segundo turno do dia 28. Pode até ser, mas é temerário concluir qualquer coisa  a partir de duas mil consultas num universo de  milhões de eleitores. E antes que tenham começado o período  de propaganda gratuita pelo rádio e a televisão. Fariam melhor os institutos se utilizassem seus recursos com mais cautela, porque pega mal  ficar depois oscilando como biruta de aeroporto e concluindo que quem mudou foi o volúvel eleitor...

A MESMO PERSONALIDADE

                                               Ninguém se iluda sobre a performance de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal. Na direção dos trabalhos da corte ele será o mesmo, quer dizer, inflexível,         seco e duro como sempre foi. Não terá, é claro, adversários ou desafetos entre seus pares, mas manterá a mesmas características demonstradas desde muito. Até para o intervalo de que gozem os ministros entre as sessões, para o lanche, não deverá admitir delongas. Chá e café com leite deverão ser deglutidos no devido tempo.  


BLOG DO NOBLAT

Decisão sobre ex-ministro dos Transportes leva Supremo a impasse


Ex-prefeito de Macapá é condenado a 6 anos de prisão

Polillo: ‘Pressão de governos para calar imprensa é grave’



BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Dilma em SP para reunião com Lula com o dinheiro do contribuinte: é o mensalão por outros meios

O deslocamento do presidente da República de um estado para outro custa muitos milhares de reais a mais do que a Presidência já consome normalmente. Pois bem! Dilma Rousseff se deslocou anteontem para São Paulo, com todo o séquito. Segundo a assessoria de Imprensa do Palácio do Planalto, cuidava de uma “agenda privada”. Não deixava de ser uma informação correta. A chefe do Executivo veio se encontrar com o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que, salvo engano, não exerce mais cargo nenhum no país. Ficaram fechados por longas quatro horas no escritório da Presidência na capital paulista. Participaram da reunião os ministros Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), além de Marco Aurélio Garcia, assessor especial.
Todas essas pessoas, exceção feita a Lula, têm gabinetes em Brasília. Carvalho trabalha no mesmo prédio em que Dilma dá expediente. Os outros podem se deslocar a pé para o Palácio do Planalto. O que se viu, então, foi o gabinete presidencial se deslocando de Brasília para o encontro com aquele que se pretende — e, como tal, é tratado ainda — condestável da República. Dilma deixou seus afazeres de presidente para cuidar da disputa eleitoral na cidade. Isso dá uma medida da importância que tem para o PT — e para o Apedeuta em particular — a eventual eleição de Fernando Haddad, especialmente depois que Recife derrotou o Babalorixá de Banânia, e Belo Horizonte, a própria presidente da República.
Bastaram dois anos e uma eleição para que Dilma demonstrasse que, se preciso, perde a linha sem medo de ser feliz. Já nomeou uma ministra de Estado (Marta Suplicy, da Cultura) para estimulá-la a ingressar na campanha de Haddad. Agora, Gabriel Chalita já recebeu a promessa de um assento na Esplanada dos Ministérios para fechar acordo com o candidato petista à Prefeitura.
Como se vê, trata-se do uso escancarado da máquina pública em favor do candidato do partido. A nova fantasia do PT — ainda voltarei ao assunto em outro post — é a de que uma vitória na maior cidade do país seria a evidência de que a população não está nem aí para o mensalão. Nunca estive entre aqueles que acreditavam que o escândalo pudesse fulminar o PT. Irrelevante certamente não é, e isso não está ainda quantificado — nem mesmo qualificado. De todo modo, uma coisa é certa: as urnas não absolvem o que — e os que — o STF condenou. A corte, por intermédio dos seus ministros, já caracterizou devidamente o que foi o mensalão: uma tentativa de golpe nas instituições republicanas.
Ora, o que foi o mensalão? O emprego de recursos públicos, por meio de uma engenharia criminosa, para tornar irrelevante a própria democracia. Tratou-se de um processo de privatização do estado em benefício de um partido e de um projeto de poder. Pois bem: quando Dilma nomeia uma ministra de Estado e promete nomear outro para tentar eleger seu candidato, faz o quê? Quando recebe em gabinete oficial — e o escritório da Presidência em São Paulo é… a Presidência! — um grupo para tratar de assunto exclusivamente partidário, faz o quê? Quando mobiliza para tanto a máquina que garante o seu deslocamento, faz o quê?
Respondo: privatiza recursos públicos em favor de um candidato! Isso, minhas caras, meus caros, é só o espírito do mensalão se manifestando por outros meios. E o julgamento no Supremo ainda nem acabou. Não tem jeito. São quem são e têm uma natureza. E é da natureza dessa gente não aprender nada nem esquecer nada.

Auditoria vê fraude em contrato do MEC durante gestão de Fernando Haddad


E lá vem o Ibope… Depois do que se viu no primeiro turno

Professor Luizinho pode tocar a sua vida de neoagricultor… Dois outros réus são inocentados; Rocha, Magno e Adauto ainda estão em situação incerta


COLUNA DA MÔNICA BERGAMO

Diplomatas negros são barrados pela segurança do STF

Suspeita de racismo no STF (Supremo Tribunal Federal): dois diplomatas negros, amigos do ministro Joaquim Barbosa, foram barrados pela segurança da corte na quarta (10), dia em que o magistrado foi eleito presidente do tribunal. Uma semana antes, ao comparecer a outra sessão, eles já tinham sido seguidos por policiais ao deixarem o prédio do Supremo.
NO FIM DA FILA
Carlos Frederico Bastos da Silva, 45, e Fabrício Prado, 31, são da Divisão de Assuntos Sociais do Itamaraty. Ao chegarem ao STF, apresentaram documentos. Enquanto dezenas de convidados entravam no plenário, eles ficaram na porta. Os seguranças diziam que o sistema de identificação estava "travado". Só conseguiram entrar autorizados por um superior.
FICHA
Desconfiados de racismo, os diplomatas pediram explicações ao secretário de segurança institucional do STF, José Fernando Martinez. Ele disse que, ao comparecerem ao STF uma semana antes, os dois tinham tido comportamento "suspeito". E acabaram fichados nos computadores da corte. Martinez só não explicou que atitude deles teria gerado suspeita.
CORRENTE
À coluna Martinez afirma que um dos dois diplomatas tinha nome idêntico ao de um cidadão com passagem pela polícia. Por isso, a segurança teria ficado "mais atenta". "Foi uma sucessão de mal-entendidos. Não houve racismo." Ele diz que abrirá procedimento interno para esclarecer os fatos.
FAMÍLIA
José Dirceu assistiu à sessão do STF em que foi condenado ao lado de Clara Becker, sua primeira mulher, e do filho deles, Zeca Dirceu.
*
Os dois vieram do Paraná, onde moram, para estar com ele nesse dia.
MILHO COZIDO
O ator Roney Facchini, que está na montagem de "Hamlet", diz que todo o elenco está encantado com a disciplina e o bom humor de Thiago Lacerda, que vive o papel-título. O ator ensaia das dez da manhã às dez da noite sem se queixar de nada. E, na hora do almoço, corre até um carrinho na frente do teatro Tuca, come um milho cozido e volta ao trabalho. O espetáculo estreia no dia 19.
BB, O REI
O músico americano BB King, conhecido como rei do blues, se apresentou em SP no fim de semana. A dançarina Deise Alves foi ao Bourbon Street ver a apresentação.

BB King faz show em SP

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Greg Salibian/Folhapress
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O músico americano, conhecido como o rei do blues, tocou no Bourbon Street
BIG BEN BRASIL
O Brasil será o tema do baile de gala anual da Cruz Vermelha Britânica, em Londres, no dia 6 de novembro. A escolha se deve ao crescimento do comércio entre o Reino Unido e o país, às Olimpíadas de 2016 no Rio e à recente visita do príncipe Harry. A festa para arrecadar fundos para a instituição terá shows, leilão e um desfile da grife Issa, da brasileira Daniella Helayel, uma das preferidas da princesa Kate Middleton.
A MODELO DUDA BÜNDCHEN, 6, DIZ: 'NÃO!'
A modelo entra na passarela e o público começa a bater palmas de imediato. Ela nem olha, focada em caminhar até o fim do tablado, com os cabelos loiros balançando na altura da cintura.
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O pessoal da piscina do parque aquático de Itupeva (SP), que abrigou o evento, no sábado, grita: "Linda! Gatona!". Mas essa representante da família mal passa de um metro de altura. É Duda, 6, filha da técnica de informática Raquel Bündchen, 37, irmã mais velha de Gisele que mora em Porto Alegre.
O dia de moda teve outros desfiles, como o da cantora evangélica Aline Barros, que diz fazer roupas para "crianças felizes que se vestem que nem crianças". Mas a estrela foi mesmo a sobrinha da top.
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Tanto que a menina contava com camarim próprio, onde se recolheu com a família depois de desfilar duas vezes. Um homem fantasiado de Sid, o mamífero pré-histórico do filme "A Era do Gelo", entra na sala. Duda dispara em direção a ele. Faz que vai abraçar o ator de pelúcia, mas o recebe com socos.
"Filha, para de espancar o Sid", apela o pai, Paulo Borges. "Não!", responde Duda, rindo, enquanto agarra a cauda do bicho extinto, da espécie Megalonyx.
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O ânimo vem do amor de Duda por bichos, diz o pai. O cachorro na camiseta laranja que ela desfilou, por exemplo, é Yanni, o yorkshire que está com a família há 13 anos e toma remédio contra convulsão. Vida, o mascote de Gisele que morreu nesta semana, aos 14 anos, era da mesma raça. Duda ainda não sabia do óbito.
"Filha, vamos botar a roupa azul?", pergunta a mãe. "Não!", diz Duda. E sai correndo. Ela para na frente dos fotógrafos e faz pose, com um pedaço de marshmallow na mão. "Ela adora a câmera. E também gosta de pensar nas roupas", diz a mãe.
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A coleção de oito "looks" desfilada leva o nome da menina. Para fazê-la, os estilistas da grife se reúnem com Duda e ouvem o que ela acha que será tendência na estação. Os temas vêm em uma só palavra, como "borboleta" e "cachorros".
Depois da reunião, a equipe faz oito modelos que passam pela aprovação final de Duda. "Felizmente, ela nunca disse não para uma roupa minha", diz a estilista Alessandra Schmidt.
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As três coleções da pequena Bündchen tiveram "faturamento 80% acima do previsto", afirma a Brandili, que quer renovar a parceria.
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"A partir do ano que vem, ela fará mais trabalhos", diz Eduardo Santos, empresário da garota. "Duda vai crescer."

Duda Bündchen desfila

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Greg Salibian/Folhapress
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A sobrinha de seis anos de Gisele Bündchen foi a estrela do evento Kids Fashion Show, no sábado, 6
OS AMIGOS DE DUDA
O Kids Fashion Show apresentou desfiles de moda no parque Wet'n'Wild no sábado. Estiveram no evento, em Itupeva (SP), a apresentadora Barbara Nalu, os atores Bruna Griphao, Suzy Rego e Nicollas Paixão, além da modelo Duda Bündchen e sua mãe, Raquel.
CURTO-CIRCUITO
O tenor Jean William realiza "show-concerto" no Tom Jazz, até domingo. Nesta sexta (12), o maestro João Carlos Martins faz participação especial.
A Caixa Cultural promove desta sexta a domingo a Semana da Criança, com oficina de marionetes.
Otto se apresenta nesta sexta, às 18h, na praça Victor Civita.


BLOG ALERTA TOTAL

Cúpula petralha enxerga conspiração de Dilma no STF para condenação de Dirceu e Genoíno no Mensalão





                    







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