BNB E MEC - COFRES ABERTOS, OLHOS FECHADOS
Cofres abertos, olhos fechados
O produtor cultural Henilton Menezes tinha pendentes prestações de contas de dois projetos com incentivo fiscal quando foi nomeado secretário de Fomento e Incentivo do Ministério da Cultura em 2010. Uma situação de potencial conflito de interesses.
Mais ainda quando a prestação de contas de um dos projetos estava atolada de irregularidades. Entre outros problemas, o projeto foi parcialmente financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), onde Henilton trabalhava como gerente de cultura na ocasião. Isso é ilegal.
Um parecer interno do Ministério da Cultura apontando a malandragem sumiu do processo. Coincidentemente, este sumiço deu-se quando Menezes já estava no ministério, em julho de 2011.
Foi providenciado, então, outro parecer, assinado por um servidor nomeado pelo próprio Menezes. A nova análise, claro, avalizou as contas.
Ana de Hollanda e, agora, Marta Suplicy souberam do caso, que já chegou ao Conselho de Ética da Presidência da República e à CGU. Por enquanto, nada foi feito.
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