DA MÍDIA SEM MORDAÇA - MATINAIS

BLOG DO CORONELEAKS

Dia de Agnelo na CPI das Mansões.

Nunca um governador de estado esteve envolvido em tantas denúncias de corrupção como Agnelo Queiroz, do PT, que comanda o Distrito Federal. Desvio de dinheiro público por intermédio de ONGS, que lhe rendem o apelido de Ongnelo, uma profusão de empresas abertas em nome de familiares e, finalmente, uma casa comprada por R$ 400 mil que ele não tinha, que na verdade custou R$ 1.400 mil, mas que, verdade verdadeira, vale R$ 3 milhões, pois é uma espetacular mansão no Lago Paranoá. Hoje Agnelo depõe na CPI. Vamos ver até que ponto o relator Odair Cunha, do PT, vai proteger o companheiro enrolado. Ou se vai pedir a quebra do seu sigilo, como pediu ontem a Marconi Perillo. Ou, pelo menos, que ele apresente os comprovantes bancários que atestem a lisura da compra da sua mansão, que pode ser vista na foto acima. Começa às 10:15 horas, pela TV Senado.
Assista aqui a reportagem de ontem, no Jornal Nacional, que explica, didaticamente, como Agnelo comprou o que não podia com o dinheiro que não tinha. 

Perillo desmonta o PT na CPI.

Comentário: Além de ter explicações para todas as questões, o governador tucano Marconi Perillo(GO) ainda escancarou a falta de preparo do PT para conduzir o seu depoimento.O relator Odair Cunha (PT-MG) foi simplesmente moído pelo depoente. Paulo Teixeira(PT-SP), vice-presidente da CPI, assistiu a tudo inerte, como se tivesse sorvido alguma substância. Mas o ápice foi a participação de Luiz Sérgio(PT-RJ), aquele ministro da Pesca que comprou lanchas superfaturadas para doar dinheiro para a sua substituta, Ideli Salvatti (PT-SC), que também levou um cala-boca de Perillo. O PT saiu desmontado da CPI. Abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
Morna das 10h30m às 16h, a temperatura da CPI subiu após intervenção de emissários do ex-presidente Lula e do Palácio do Planalto. Após pressão de petistas -que lhe enviavam mensagens via celular- o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), passou a levantar a voz durante o depoimento de Perillo. Na véspera, Odair havia sido orientado por interlocutores ligados ao Planalto a fazer perguntas que levassem o tucano a deixar a comissão "menor do que entrou". A estratégia foi referendada numa reunião convocada pelo presidente do PT, Rui Falcão, na noite de segunda-feira. Ao longo da sessão, Odair e assessores foram bombardeados por petistas que reclamavam até do fato de ele ler um questionário sem contestar o governador.
De São Paulo, lulistas enviavam suas queixas a aliados de Odair por celular. Pouco antes das 16h, Odair prometeu a petistas uma "virada de mesa". Foi então que, contrariando seu estilo pessoal, o relator, que já tinha feito 89 perguntas, provocou tumulto ao sugerir que Perillo abrisse mão do sigilo telefônico. "Que vergonha!", reagiu o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), da tropa de choque de Perillo.
"Ele está aqui como investigado", disse Odair, causando gritaria da oposição. Depois reconheceu que o governador falava como "testemunha". "Não vejo na condição de ex-deputado, ex-senador, de governador, justificativa fundamentada para a quebra do meu sigilo", reagiu Perillo. Odair disse que questionará em igual intensidade o governador Agnelo Queiroz (PT-DF), que será ouvido hoje. O deputado negou que Lula ou emissários tenham conversado com ele e disse que sua mudança de comportamento ocorreu devido à sensação de que havia um falso entendimento de que Perillo já havia explicado tudo.

O que Perillo jogou na cara do ex-ministro petista, Luiz Sérgio, aquele das lanchas super faturadas:

Peço a essa CPI que tem um trabalho sério a fazer daqui para a frente, que não corrobore com a opinião de alguns de que possa servir de cabo de chicote para combater a Imprensa, o procurador geral da república, o governador de Goiás e alguns desafetos. A gente sabe que se dependesse de algumas pessoas isso aconteceria. Nunca imaginei que por causa de dar um aviso (sobre a existência do Mensalão, diretamente para Lula)  isso poderia resultar em tanto ódio e perseguição na minha vida.

Collor mostra sua índole: quer processar o mocinho, em vez do bandido.

O senador Fernando Collor (PTB-AL) entrou ontem com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público pedindo investigação contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. No documento, Collor aponta "inércia" de Gurgel no caso da Operação Vegas, que investigou em 2009 o grupo de Carlinhos Cachoeira e flagrou conversas do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). O procurador, ao receber o inquérito da PF na época, optou por não dar prosseguimento às investigações.
Collor pede ainda que seja apurada a iniciativa de Gurgel de repassar o caso Vegas para a mulher dele, a subprocuradora Cláudia Sampaio. A representação foi distribuída para o conselheiro Almino Afonso, que abrirá agora prazo para manifestação de Gurgel sobre o caso. O conselho é o órgão de controle externo das ações dos integrantes do Ministério Público. O procurador-geral tem defendido sua postura no caso da Operação Vegas. Gurgel alega que optou por "sobrestar" a investigação, o que ajudou, segundo ele, na deflagração da Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira e revelou centenas de gravações envolvendo Demóstenes.(Folha de São Paulo)

Justiça pode soltar Cachoeira e CPI ir por água abaixo.

Um voto anunciado ontem pelo desembargador Tourinho Neto, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, abriu caminho para a anulação das gravações telefônicas da Operação Monte Carlo e a soltura do principal alvo da ação policial, Carlinhos Cachoeira. Relator do habeas corpus, Neto acatou o pedido da defesa, capitaneada pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, e votou pela anulação das escutas e pela liberdade de Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro. O julgamento no TRF foi interrompido por um pedido de vista do desembargador Cândido Ribeiro. A expectativa é que Ribeiro apresente seu voto na próxima terça-feira. As turmas do TRF são compostas por três magistrados. Basta mais um voto, portanto, para que as escutas da Monte Carlo sejam anuladas. 
A posição de Tourinho preocupa investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público Federal porque, se confirmada pelos demais desembargadores, compromete toda a operação, muito baseada em escutas.Uma anulação põe em risco ainda o inquérito contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) no STF (Supremo Tribunal Federal) e até mesmo a continuação da CPI do Cachoeira. Sem a Monte Carlo, sobraria outra operação contra Cachoeira, a Vegas, que durou só três meses e não virou processo no campo jurídico. Além disso, a Vegas teve peso secundário no pedido de inquérito contra Demóstenes feito pela Procuradoria-Geral da República no STF.
Tourinho Neto entendeu que os argumentos do juiz da primeira instância para autorizar os grampos telefônicos foram insuficientes. "Quem corrompeu? Quem foi corrompido? Qual foi a sonegação tributária? Essa interceptação telefônica não pode ser autorizada com base em meros indícios", disse. Para Neto, grampos só podem ser autorizados em situação excepcional, o que não teria acontecido na Monte Carlo. Segundo ele, as interceptações foram requisitadas pela PF com base apenas em denúncia anônima, o que considerou insuficiente. 
"Não pode haver a banalização da interceptação telefônica para combater o crime", disse Neto. O mesmo argumento já levou o STJ (Superior Tribunal de Justiça) a anular provas de outras operações da PF, como a Castelo de Areia, que investigou a construtora Camargo Corrêa. No dia 30 de maio, Neto já havia decidido a favor de Cachoeira ao suspender audiências que ocorreriam na 11ª Vara Federal contra ele e seu grupo.
Mesmo que perca no placar final do TRF, Bastos usará o voto de Neto como argumento num recurso ao STJ. Se o TRF anular a operação, caberá ao Ministério Público Federal recorrer ao STJ.(Folha de São Paulo)
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Sponholz

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Agnelo é cobrado
por contratos
com filhos do vice

Em seu depoimento desta quarta-feira na CPI mista do Cachoeira, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), deverá ser confrontado com o fato de seu governo haver feito pagamentos de R$ 653 mil, por serviços de publicidade, à empresa Aerochanel, que tem como sócios Bruno e Roberto Filippelli, filhos do vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Opositores sustentam que o caso seria de improbidade.

Empresa veterana

Tadeu Filippelli informou que a Aerochanel atua há muitos anos no DF e que no atual governo registrou uma queda acentuada de faturamento.

Surfando na marola

O tucano Aécio Neves (MG) esperou Marconi Perillo se sair bem para dar as caras na CPI. Só apareceu cinco horas após o início da sessão.

Pesquisa: Brasil
é mais violento
que o Paraguai

O Paraguai, que não é conhecido exatamente como o império da lei,  ganhou do Brasil no Índice de Paz Global de 2011, do Instituto para a Economia e a Paz, em Washington, Estados Unidos. Os critérios do índice incluem segurança, índice de homicídios, população carcerária e percepção de segurança etc. O Brasil ficou em 83º em 159 países, e perde para Argentina, Uruguai e Peru. O Chile é o mais pacífico da AL.

Pegou leve

O senador Pedro Taques (PDT-MT) ironizou o relator Odair Cunha (PT-SP): “mais parecia do PSDB” no depoimento de Marconi Perillo”.

Chumbo trocado

A orientação de Lula para “ir em cima” do tucano Marconi Perillo não vingou, mas o PSDB promete não refrescar com Agnelo Queiroz (PT).

CPI do Perillo

Chamando Perillo de “investigado” e não de testemunha, o relator Odair Cunha deixou claro que na CPI do Cachoeira o bicheiro é só um detalhe. A prioridade do PT é pegar o governador de Goiás.

Tropa tucana

A tropa de choque do PSDB, em defesa de Marconi Perillo, tomou conta da lista de inscritos, na CPI do Cachoeira, e surpreendeu com uma agressividade que lembrou os tempos em que o PT era oposição.

Inversão

Ex-secretário nacional de Justiça do governo Lula, Romeu Tuma Jr está impressionado. “Lula tem tanto ódio do governador Perillo que fez dele o único político do mundo a ter que explicar por que vendeu um bem e não por que o comprou!”, disse ele ontem em São Paulo.

Soltando a voz

Perillo lembrou ontem que senadores de vários partidos soltaram a voz em festas na residência de Demóstenes Torres: “Teve senador que até cantou música do Bob Dylan”, o favorito de Eduardo Suplicy (PT-SP).

Assim é fácil

Para não perder a isenção do IPTU, a UNE terá que construir sua nova sede no Rio até agosto de 2016, com os R$ 30 milhões doados pelo governo Lula, no valorizadíssimo terreno da praia do Flamengo.

Acidente de Gurgel ameaça julgamento do mensalão previsto para 1º de agosto

Foto
SE GURGEL FICAR IMPEDIDO POR MOTIVO DE SAÚDE, RAQUEL DODGE PODERÁ SUBSTITUÍ-LO NA ACUSAÇÃO AOS MENSALEIROS.
Um acidente doméstico que vitimou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pode ameaçar o início do julgamento do mensalão, marcado pelo Supremo Tribunal Federal  para começar em 1º de agosto. O procurador-geral terá a incumbência de atuar como acusador dos réus do processo do mensalão, durante cinco horas. Ele levou um tombo no banheiro, fraturando o braço, e o diagnóstico médico recomendaria intervenção cirúrgica. O diabetes do procurador-geral obrigaria os médicos a procedimentos pré-operatórios que talvez determinem o adiamento do julgamento. Isso é o que se discute no STF e na PGR. Avalia-se agora se Gurgel pode ser substituído por Raquel Dodge, considerada mais rígida do que ele, no papel constitucional da acusação. Mestre em Direito por Harvard (EUA), ela é a subprocuradora-geral da República, com atuação em matéria criminal e coordenadora da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Atuou na equipe que obteve a condenação dos membros da quadrilha liderada por Hildebrando Pascoal, no Acre, e na Operação Caixa de Pandora, que levou à prisão e à destituição o ex-governador do DF José Robeto Arruda, no mensalão do DEM.

Oposição pode ter testemunha-bomba contra Agnelo na CPI do Cachoeira

Um coronel PM recém-demitido das funções de piloto do helicóptero oficial do governo do DF, poderá ser apresentado como uma "testemunha-bomba" contra o governador Agnelo Queiroz (PT), durante seu depoimento na CPI mista do Cachoeira, nesta quarta-feira. Ele teria procurado próceres de oposição para relatar detalhes de uma suposta visita de Agnelo, em meados de 2011, a uma empresa localizada em Anápolis (GO), ligada ao bicheiro Carlos Cachoeira.

Aeroporto de Brasília tem w.c. imundo

Danilo Palermo
Foto
BANHEIRO MASCULINO NO AEROPORTO DE BRASÍLIA: IMUNDÍCIE.
Além de puxadinhos de lona encardida, goteiras, falta de carrinhos para bagagem e escadas rolantes sempre quebradas, o aeroporto de Brasília tem banheiros imundos e mal-cheirosos. A foto, desta terça-feira, é do leitor Danilo Palermo. Ele sugere, com ironia, que a direção da estatal Infraero, presidida por Gustavo Vale, "devia fazer um curso com o gestor da rodoviária de Planaltina pra ver se melhora um pouco o standard."


BLOG DO REINALDO AZEVEDO

LEIAM ABAIXO

Fux acha aceitável o STF se deixar influenciar pela marcha da maconha, mas não pelos que querem os mensaleiros condenados. É um juízo torto. Então “fiat lux, Fux”. Ou: Mensaleiros já pautam setores da imprensa;
Um ato de desespero de José Dirceu;
FHC: “Isso é bazófia do Lula; é do estilo dele”;
Crise deve durar mais dois anos, diz presidente do BC;
Comissão aprova apresentação de relatório da MP do Código Florestal só em julho;
Caso Matsunaga - Assim, não, procuradora Eluf! Retire aquele texto, retire…;
Para desembargador do TRF, escutas da Operação Monte Carlo são ilegais;
Campos lança candidatura própria em Recife. Movimento combinado com direção do PT busca ameaçar atual prefeito com a solidão e a cristianização; 














 

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