DA MÍDIA SEM MORDAÇA

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Dilma proibiu
Brizola Neto de
‘aparelhar’ ministério

Quando convidou Brizola Neto para o cargo de ministro do Trabalho, a presidenta Dilma, ex-PDT, foi gentil, mas direta: “Menino, você vai ter uma autonomia como nenhum outro ministro do meu governo”. De fato, autorizou-o a escolher a equipe, recomendou que honrasse a família (referindo-se a Leonel Brizola e a João Goulart) e ordenou que o ministro resista à pressão dos políticos para “aparelhar” o ministério.

Faltam explicações

O senador Pedro Taques (PDT-MT) quer ver na CPI do Cachoeira os governadores do DF, Goiás, Rio, Tocantins e Mato Grosso.

Loteca Geap

Após encherem a Geap de diretores petistas inexperientes a R$ 42 mil ao mês e chefias e superintendentes faturando de R$ 15 a R$ 25 mil, os conselheiros desse fundo de seguridade do servidor federal querem todos dispensados. Os demitidos receberão um ano de vencimentos.

Não merece

O presidente da Câmara, Marco Maia (RS), recebeu o título de cidadão de Natal (RN), sabe-se lá por que, mas nem se dignou a aprender como se diz. Em discurso, declarou-se “cidadão natalino”. É natalense.

Cara & caras

Com a Europa “derretendo”, o cara que chamou aquele outro de “o cara” mostra que na hora do aperto, os caras correm para aquela nota com a cara de Benjamin Franklin.


BLOG DO CORONELEAKS

Não dá mais pra segurar, explode Mensalão...

Não rola Petistas que integram a CPI do Cachoeira pediram apoio dos peemedebistas para convocar e quebrar o sigilo de jornalistas da revista "Veja", mas o partido aliado disse não topar a ideia. 
(Nota do Painel da Folha)
Sabem por que toda a movimentação desesperada dos protetores de mensaleiros? Porque a Veja vai cobrir com muita atenção este julgamento, levando informações para 9 milhões de leitores, dos mais qualificados do país:
Começaram a desaguar esta semana no STF memoriais do processo do mensalão, encaminhados por advogados dos réus. Como o documento comumente é entregue às vésperas dos julgamentos para, nas palavras de especialistas, "deixar a defesa mais fresca na memória dos juízes'', a movimentação fez crescer entre os ministros a expectativa de que Ricardo Lewandowski, responsável pela revisão do processo, entregue seu relatório até o fim da próxima semana. A ansiedade aumentou depois do presidente Ayres Britto agendar para terça-feira nova sessão administrativa para discutir a logística do julgamento.

Vips Os advogados dos protagonistas do mensalão, no entanto, só pretendem entregar suas peças quando o STF definir a data do julgamento. Assim, esperam que os ministros deem atenção total aos seus argumentos.
Más notícias Prefeitos que foram a Brasília para a marcha aproveitaram para sondar caciques petistas sobre prognósticos do mensalão. Voltaram para a casa desanimados com o potencial de dano do caso nas eleições. 
( Do Painel da Folha) 

CPI é Cachoeira que já deu cacho.

Acordão entre governo e oposição decide deixar de fora a investigação de governadores tucanos, petistas e peemebebistas. Ao que tudo indica, o esquema era maior do se imaginava. E a vontade de investigar menor do que o pobre cidadão pagados de estradas, pontes e estádios superfaturados, além de funcionários públicos e políticos corruptos, supunha. É Cachoeira que já deu cacho.
Governo e oposição fizeram ontem um acordo para não investigar governadores, o comando nacional da empreiteira Delta e parlamentares na CPI do Cachoeira. O pacto tem como objetivo restringir o foco da comissão a personagens secundários do grupo do empresário Carlinhos Cachoeira. O acordo, que deve esvaziar politicamente a CPI, surgiu após PT e PMDB ameaçarem aprovar na sessão de hoje da comissão um requerimento de quebra do sigilo telefônico do governador Marconi Perillo (PSDB-GO), suspeito de ter vendido casa ao empresário -ele nega. 
Mas o líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), mandou avisar ao relator Odair Cunha (PT-MG) que retaliaria, apresentando requerimento de igual teor contra os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF) -também suspeitos de envolvimento com o grupo de Cachoeira- e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que aparece em fotos e vídeos confraternizando com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta. "Se houver deliberação a respeito do Perillo, vamos dar o troco", disse Dias. 
Diante da ameaça, petistas e peemedebistas recuaram e decidiram focar os trabalhos nos auxiliares diretos de Cachoeira, já fartamente investigados pela Polícia Federal. Com o acordo, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) foi convencido a retirar o seu requerimento que pedia a quebra do sigilo do governador de Goiás da pauta da reunião de hoje. "Para não parecer uma proteção aos demais governadores, vou pedir para que o meu não seja votado." Também vão para o arquivo os pedidos de quebra de sigilo das contas da Delta em todo o país e de Cavendish.
Agora, só será pedida a abertura dos dados da Delta no Centro-Oeste, base das operações de Cachoeira.O PSDB, que defendia a quebra do sigilo da empreiteira, concordou em restringir o pedido ao Centro-Oeste em troca de salvar Perillo. Para o governo, não interessa investigar a Delta nacionalmente porque a empresa é a maior recebedora de recursos federais desde 2007. 
Isso apesar de as investigações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo terem levantado suspeitas de que Cavendish sabia das ações conduzidas pelo ex-diretor da empreiteira no Centro-Oeste Claudio Abreu.
A Delta diz que eventuais desvios são responsabilidade de Abreu. Parlamentares como o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), também foram deixados de lado. Não serão votados requerimentos de convocação hoje.(Folha de São Paulo)

Dilma: vaia, dedinho, só faltou o "querido".

Um dia depois de ser repreendido em público pela presidente Dilma Rousseff, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, disse ontem que evitou reagir para não prolongar a cena constrangedora. "Tive que me acalmar, porque senão seria pior", disse. A cena ocorreu depois que Dilma foi vaiada ao discursar durante encontro com prefeitos do país inteiro num hotel de Brasília, na terça-feira. Havia 2.500 prefeitos no hotel. 
Instada pela plateia a se pronunciar sobre a divisão das receitas de royalties do petróleo, que os municípios desejam mudar, a presidente afirmou que eles deveriam desistir de mexer nos campos de petróleo que já estão em exploração e restringir o debate apenas aos que serão explorados daqui para frente.
A declaração de Dilma foi recebida com vaias pelos prefeitos e ela irritou-se. Encerrada a solenidade, ela se levantou e dirigiu-se com o dedo em riste a Ziulkoski, que estava a seu lado no palco. Segundo Ziulkoski, a presidente lhe disse nesse momento que os municípios vão perder se insistirem em alterar as regras dos campos de petróleo mais antigos. "As imagens que estão lá falam mais do que as minhas palavras", afirmou Ziulkoski. 
"[A divisão dos royalties] é um assunto polêmico que suscita muitas paixões", disse a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "A presidente foi muito corajosa e clara com os prefeitos." Ziulkoski esteve ontem com dezenas de prefeitos na Câmara dos Deputados. Eles ocuparam o Salão Verde da Câmara com camisetas que faziam referência à discussão da véspera: "O Brasil quer royalties para todos".(Folha de São Paulo)







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