DA MÍDIA SEM MORDAÇA
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
PT: prioridade é
Filiação ao
Sentença de Morte
PT: prioridade é
atacar governador
tucano na CPI
A bancada do PT na CPI mista do Cachoeira se
reuniu para definir o alvo principal, nos próximos dias: o governador de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Orientados pelo ex-presidente Lula, os
petistas vão apresentar requerimento para convocar Leonardo Almeida
Ramos, sobrinho do bicheiro, que teria emitido três cheques, no valor
total de R$ 1,4 milhão, para a compra de um imóvel que pertencia a
Perillo.
Filiação ao
PMDB virou opção
para Demóstenes
Sem partido desde que se desligou do DEM, o
senador Demóstenes Torres (GO) dá sinais de que estaria interessado em
atender ao convite que chegou a esnobar, antes da denúncia de seu
envolvimento com o bicheiro Carlos Cachoeira: filiar-se ao PMDB. O
objetivo seria escapar da cassação em troca de uma punição mais branda,
como a suspensão temporária do mandato, por exemplo, durante o período
de seis meses.
Olhos bem abertos
O ministro Brizola Neto (Trabalho) tem apenas
32 anos, mas sofre de glaucoma. Enxerga muito pouco. Isso não o impede
de ficar de olho no antecessor Carlos Lupi, que fez de tudo para impedir
sua nomeação.
Confronto
O senador Jorge Viana (PT-AC) lamentou o que
chama de “confronto” entre Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da
República. Ele acha que a CPI precisa agir para impedir o desgaste das
duas instituições.
Pizza a bordo
O senador Mário Couto (PSDB-PA) bradou contra
decisão da Comissão de Ética da Presidência de arquivar denúncia contra
ministra Ideli Salvatti: “Ela comprou 38 lanchas, a preço
superfaturado, sem licitação. E a empresa beneficiada bancou 80% da
campanha dela”.
Papel em branco aceita tudo. Em Varjota (CE), o candidato a prefeito
Gentil Pires (PSB) convenceu um adversário a ser seu vice prometendo
renunciar dois anos depois. E entregou a ele um papel em branco com sua
assinatura. Eleito, Gentil não cumpriu o trato. E a vingança foi cruel: a
Câmara Municipal recebeu uma carta-renúncia, onde ele confessava bater
na mulher, beber muito e não se sentir “em condições morais” para o
cargo. Destituído, ele reconheceu a sua assinatura, mas não a carta.
Moral da história: assinar em branco é a sentença de morte amanhã.
Moral da história: assinar em branco é a sentença de morte amanhã.
BLOG DO CORONELEAKS
Uma Comissão da Verdade para fazer "desaparecer" um lado da História?
Uma das coisas mais insanas que vem ocorrendo no mundo é o surgimento de
"historiadores" que querem revisar o Holocausto, reduzindo a
importância daqueles crimes hediondos e até mesmo negando que havia um
plano de extinção em massa contra os judeus. Hitler não teria feito nada
mais do que implementar um plano de imigração dos judeus para o Leste
Europeu e a "escala" de milhões assassinados em campos de concentração
teria sido um episódio menor.
Aqui no Brasil, a Comissão da Verdade, que surge para dar ao povo o
direito à sua História, não quer investigar os assassinatos, os atos de
terrorismos, os assaltos a bancos, as mais de 100 mortes cometidas por
gente que, hoje, está no poder. Na verdade, quer revisar a História e
apagar estes crimes. Dilma, por exemplo, estava lutando para implantar
uma ditadura comunista no país, no modelo de Cuba, de quem recebeu
treinamento militar. Sua organização assaltou, matou, torturou,
justiçou. Dilma foi presa, condenada, cumpriu pena por suas atividades
terroristas. Não deve nada. Mas muitos, como José Dirceu, o chefe da
sofisticada organização criminosa do Mensalão, fugiu do país. O mesmo
ocorreu com Franklin Martins, que lidera um movimento para acabar com a
liberdade de imprensa. Ou com Aloysio Nunes, amigo dileto de FHC, que é
contra investigar os seus amigos.
Qual o problema destes senhores deporem na Comissão da Verdade e pedirem
perdão pelos seus crimes contra pessoas, gente, jovens, sem considerar
que havia um Estado ou não envolvido? A Comissão da Verdade assumirá
feições neonazistas se quiser fazer "desaparecer" uma parte da História.
Justamente a História suja e criminosa da esquerda brasileira que,
depois de tentar pelas armas e pelo crime, chegou ao poder pelo voto.
Que submetam-se à Comissão da Verdade para contar a História completa,
inteira, pacificando o país.
Depos do processo por racismo, o criador do "PIG" é condenado a pagar R$ 350 mil para Daniel Dantas.
Em dois dias, o apresentador Paulo Henrique Amorim foi condenado a
indenizar em R$ 350 mil o banqueiro Daniel Dantas por publicar acusações
em seu blog. Três casos foram julgados, sendo dois (na primeira
instância) na última segunda-feira (14/5) e um (na segunda instância)
nesta terça-feira (15/5). Nos três, Amorim foi condenado por conduta
ilícita, ao utilizar termos e imagens ofensivas para se referir a
Dantas. A condenação em segunda instância responsabiliza o apresentador
do dominical televisivo Domingo Espetacular também por comentários anônimos publicados em seu blog.
A
decisão mais recente é também a mais cara. O Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro condenou Amorim a pagar R$ 250 mil ao banqueiro e a
publicar, em dez dias, a íntegra da decisão em seu blog. O apresentador é
responsabilizado por comentários anônimos de leitores que, segundo os
desembargadores da 1ª Câmara Civil da corte, são publicados com o aval
do jornalista. Alguns dos comentários, segundo a defesa de Dantas,
incitavam inclusive à violência física contra o banqueiro. Leia mais aqui.
BLOG DO NOBLAT
Até então, o inchaço das pálpebras, o olhar sonolento e a voz entediada identificavam uma presidente que não havia dormido direito. A algaravia desafiadora substituiu a mulher cansada pela chefe intolerante, autoritária desde criancinha, incapaz de ser contrariada sem retaliar com a repreensão humilhante, o pito grosseiro, o cala-boca que não admite tréplicas. O vídeo registra a reação rosnada em dilmês vulgar.
“Petróleo… petróleo… Ocês não vão gostá do que vô dizê… Tá?”, começou Dilma, contendo na garganta o som da fúria. “Petróleo… ocês não vão gostá. Então eu vô dizê uma coisa pra vocês. Num tem… não acreditem que vocês conseguirão res… resolvê a distribuição de hoje pra trás. Então, lutem pela distribuição de hoje pra frente”. O ponto final na frase sem pé nem cabeça encerrou também o discurso. Capturou a papelada que esperava por leitura, levantou-se abruptamente e saiu de cena.
Como previra, os prefeitos não gostaram mesmo do que ouviram. E revidaram com uma vaia que, além de mais algumas noites insones, garantiu uma vaga perpétua na memória na presidente. Ela logo saberá o que Lula sabe desde aquela tarde no Maracanã: a primeira vaia ninguém esquece.
BLOG DO NOBLAT
Delta Construções abandona sua maior obra no PAC
Paulo Celso Pereira, O Globo
Depois de abandonar as obras do Maracanã e da Transcarioca, a construtora Delta começa a deixar também obras do governo federal.
Sem
qualquer alarde, a empresa decidiu na semana passada sair do consórcio
para a construção de um trecho da Ferrovia Oeste-Leste, principal
contrato que mantinha no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no
valor de R$ 574 milhões.
No último dia 8, a SPA Engenharia, sócia
da Delta no consórcio ao lado da construtora Convap, enviou uma
correspondência à Valec, estatal responsável pelas ferrovias, informando
que assumirá os 28,5% que a empresa que era de Fernando Cavendish tinha
no contrato.
Com a saída da construtora, a Valec decidiu não
tomar qualquer medida administrativa em relação ao lote. Quando
concluída, a Ferrovia Oeste-Leste terá 1.527km de extensão e fará uma
conexão com a Ferrovia Norte-Sul.
As notícias ruins para a Delta
não param por aí. O governo já começou a agir também sobre o segundo
maior contrato da empresa no PAC, a construção de um trecho de 39
quilômetros da obra de transposição do Rio São Francisco, no valor de R$
265 milhões.
Nesse caso, a Delta integra um consórcio com as
construtoras EIT e Getel. O Ministério da Integração Nacional solicitou à
Controladoria Geral da União (CGU) que seja feita uma auditoria
minuciosa sobre o contrato.
Leia mais em Delta Construções abandona sua maior obra no PAC
COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A plateia de prefeitos resolveu ensinar a Dilma que a primeira vaia ninguém esquece
Habituada aos aplausos das plateias amestradas e aos sorrisos aprovadores dos áulicos, a presidente Dilma Rousseff foi surpreendida nesta terça-feira por sons especialmente agressivos a tímpanos condicionados pelo coro dos contentes. Ao ouvir os primeiros gritos vindos do auditório lotado por participantes da XV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a oradora interrompeu a discurseira com expressão confusa. Demorou cinco segundos para captar a cobrança formulada aos berros: centenas de prefeitos exigiam que revelasse, sem rodeios nem evasivas, qual é a posição do governo sobre a distribuição dos royalties do petróleo.
Até então, o inchaço das pálpebras, o olhar sonolento e a voz entediada identificavam uma presidente que não havia dormido direito. A algaravia desafiadora substituiu a mulher cansada pela chefe intolerante, autoritária desde criancinha, incapaz de ser contrariada sem retaliar com a repreensão humilhante, o pito grosseiro, o cala-boca que não admite tréplicas. O vídeo registra a reação rosnada em dilmês vulgar.
“Petróleo… petróleo… Ocês não vão gostá do que vô dizê… Tá?”, começou Dilma, contendo na garganta o som da fúria. “Petróleo… ocês não vão gostá. Então eu vô dizê uma coisa pra vocês. Num tem… não acreditem que vocês conseguirão res… resolvê a distribuição de hoje pra trás. Então, lutem pela distribuição de hoje pra frente”. O ponto final na frase sem pé nem cabeça encerrou também o discurso. Capturou a papelada que esperava por leitura, levantou-se abruptamente e saiu de cena.
Como previra, os prefeitos não gostaram mesmo do que ouviram. E revidaram com uma vaia que, além de mais algumas noites insones, garantiu uma vaga perpétua na memória na presidente. Ela logo saberá o que Lula sabe desde aquela tarde no Maracanã: a primeira vaia ninguém esquece.
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