COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Impaciente, Dilma pode demitir
ministro Patriota

O ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) escapou de um presente desagradável na sexta (28), dia do seu aniversário de 58 anos. Sua demissão já havia sido definida pela presidente Dilma, que na última hora resolveu colocar o assunto na geladeira. Ela não vê a hora de substituí-lo. Não gosta do jeito dele, discreto, quase medroso, e detestou sua atuação durante a visita dela a Washington, em abril.

Inferno astral de Sergio Cabral
pode chegar à CPI

A base aliada agora tem novo pepino pela frente: barrar a quase inevitável convocação do governador Sérgio Cabral à CPI, após o ex-governador Anthony Garotinho (PR) mostrar sua “porção Cachoeira” com fotos e vídeos da farra com assessores e Fernando Cavendish, seu amigo dono da Delta. Cabral suspeita de “fogo amigo” de contraparentes de Cavendish, que não quer mais conversa com Cabral.

No ventilador

Sergio Cabral arregimenta sua tropa de choque para colocar no ventilador os (muitos) “podres” de Garotinho, seu arqui-inimigo.

Sem jeito

Para Mário Feitoza (PMDB-CE), nem o nascimento de Maria Clara, neta de Ciro Gomes, foi capaz de amansá-lo: “Não sei se ele tem jeito”.

Pensando bem...

...depois da cota racial, os cotistas universitários qualquer dia vão pedir meia entrada na Copa em nome da “cota jogo”.


BLOG DO CORONELEAKS

PMDB quer impedir que Sheik Cabral e a Corte do Rio de Janeiro deponham na CPI.

Nem sheiks, nem ditadores subsaarianos, nem mafiosos, nem magnatas gastaram tanto dinheiro na história do Ritz quanto este governador de província e seu maior empreiteiro...

Líderes do PMDB nacional disseram não ter sido procurados pelo governador nos últimos dias, mas reiteraram que não há motivos para a convocação de Cabral, que não é citado nas investigações da Polícia Federal e não tem nenhuma ligação conhecida com Cachoeira. Um parlamentar peemedebista disse ontem que será até melhor se o requerimento de convocação do governador for apresentado no início dos trabalhos, pois será derrubado 'com mais facilidade'. Todos reconhecem, porém, o enorme desgaste de Cabral com a divulgação das imagens de viagens do governador ao lado de Fernando Cavendish.
Em guerra com Cabral, Garotinho conta com a articulação dos partidos de oposição, já que o PR vetou a indicação de seu nome para a CPI e não dá sinais de que apoiará a convocação do governador. 'Tudo o que já mostrei e o que ainda vou revelar aqui no blog é aperitivo perto do que vou levar para a CPI', avisou Garotinho na última segunda-feira. Garotinho divulgou fotos de Cavendish, Cabral e secretários na saída de uma festa em Paris.
A assessoria de imprensa de Cabral disse que o governador 'arca com suas despesas pessoais' nas programações que não envolvem compromissos oficiais. Segundo a assessoria, o jantar em 2009 aconteceu durante uma viagem particular. Em nota, Cabral confirmou a amizade com Cavendish e disse que não tinha conhecimento da relação da Delta com Cachoeira. (Estadão)
 

PT usa turma do Cachoeira para mexer com grampos.

Escutas feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo indicam que o PT estava preocupado com grampos em sua sede nacional e solicitou uma varredura ao araponga Jairo Martins, ligado ao grupo de Carlinhos Cachoeira. O pedido foi feito em agosto, já com o deputado estadual Rui Falcão (SP) na presidência da sigla. Os diálogos não deixam claro se a varredura foi feita. 
O contato com Martins, que atua com o sargento reformado Idalberto Araújo, o Dadá, foi feito por um integrante da equipe de segurança do PT chamado Robson, que ainda trabalha para o partido. Robson pede uma varredura na sede do PT e pergunta o preço. Jairo diz que daria uma resposta em alguns dias.
O PT, em nota, informou que "a segurança ambiental do PT é feita por empresas contratadas no mercado". E que, "caso tenha ocorrido o que constaria nas escutas, fica claro que se trataria de ação defensiva, jamais de espionagem".(Folha de São Paulo)
 
 
 
BLOG DO NOBLAT
 

O uso da política para resolver questões técnicas é tática populista

Merval Pereira, O Globo

A presidente Dilma mudou o tom com os bancos privados, levando para um discurso político do Dia do Trabalho a exigência de redução dos juros que vinha fazendo em discussões técnicas entre o Ministério da Fazenda e a Febraban.
Essa mudança, independentemente da discussão de mérito, sinaliza uma perigosa tendência de seu governo de se apoiar nas altas taxas de popularidade para pressionar setores da economia que não se enquadrem nas suas orientações.
Aparentemente, o impasse criado pela reivindicação dos bancos por reduções variadas, do compulsório à carga tributária, levou a presidente a dar um passo a mais no sentido de popularizar o debate para pressioná-los.
É inegável que boa parte da popularidade estratosférica da presidente Dilma deve-se a posições bastante ao gosto da média da população, como o combate aos “malfeitos”, sem que seja necessário que resultados sejam consequência dessas atitudes.
No combate ao que chama de “malfeitos”, num achado marqueteiro que tira a palavra “corrupção” do linguajar político e coloca em contraposição a presidente e seus “benfeitos”, ela teve que demitir nada menos que seis ministros sem que nada além da perda do cargo acontecesse a nenhum deles e a outros burocratas estatais que foram de roldão nesses escândalos.
Que, diga-se de passagem, nunca foram descobertos pelos órgãos de controle governamentais, e sim pelas denúncias dos meios de comunicação.
Mas o que ficou na percepção popular foi sua decidida postura contra esses “malfeitos” cometidos por ministros escolhidas por ela mesma.
Leia a íntegra em No popular
 
 
 BRASIL 247

Elio Gaspari : Cabral quis ser chique, foi brega

Elio Gaspari : Cabral quis ser chique, foi brega Foto: Divulgação

Em artigo na Folha, jornalista faz ácida crítica à documentada viagem do governador do Rio de Janeiro à Paris, ao lado de Fernando Cavendish, da Delta: "Novíssimos ricos do Brasil emergente constrangem a patuleia com sua promíscua vulgaridade"

02 de Maio de 2012 às 03:56
247 – Em um artigo publicado nesta quarta-feira na Folha de S. Paulo, Elio Gaspari usou a documentada viagem do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, à Paris, ao lado de Fernando Cavendish, da Delta, para criticar o que chama de promíscua vulgaridade dos novíssimos ricos do Brasil emergente. As imagens da passagem exuberante do grupo à França foram divulgadas no blog de Anthony Garotinho, no final de semana.
Leia o texto na íntegra:
VERGONHA, ESSA é a sensação que resulta dos vídeos das villegiaturas parisienses do governador Sérgio Cabral em 2009, acompanhado por alguns secretários e pelo empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta.
Uma cena pode ser vista com o olhar do casal que está numa mesa ao fundo do salão do restaurante Louis 15, no Hotel de France, em Mônaco. ("Este é o melhor Alain Ducasse do mundo", diz Cabral, referindo-se ao chef.)
Ela é uma senhora loura e veste um pretinho básico. A certa altura, ouve uma cantoria na mesa redonda onde há oito pessoas. Admita-se que ela entende português.
O grupo comemora o aniversário de Adriana Ancelmo, a mulher de Cabral, e festeja o próximo casamento de Fernando Cavendish.
Até aí, tudo bem, é vulgar puxar celulares no Louis 15 e chega a ser brega filmar a cena, mas, afinal, é noite de festa. A certa altura, marcado o dia do casamento, Cabral decide dirigir a cena: "Então, dá um beijo na boca, vocês dois."
Cavendish vai para seu momento Clark Gable, e o governador diz à mulher do empreiteiro: "Abre essa boca aí". As cenas foram filmadas por dois celulares. Um deles era o do dono da Delta.
Na mesma viagem, Cavendish, o empresário George Sadala, seu vizinho de avenida Vieira Souto e concessionário do Poupatempo no Rio e em Minas, mais os secretários de Saúde e de Governo do Rio, (Sérgio Côrtes e Wilson Carlos), estão no restaurante do Hotel Ritz de Paris.
Até aí, tudo bem, pois o empreiteiro tinha bala para segurar a conta. Pelas expressões, estão embriagados. Fora do expediente, nada demais. Inexplicáveis, nessa cena, são os guardanapos que todos amarraram na cabeça. Ganha uma viagem a Dubai quem tiver uma explicação para o adereço.
O álbum fecha com a fotografia de quatro senhoras gargalhantes, no meio da rua, mostrando as solas de seus stilettos (duas vermelhas). Exibem como troféus os calçados de Christian Louboutin. Nos pés de Victoria Beckham (38 anos) ou de Lady Gaga (26 anos), eles têm a sua graça, mas tornaram-se adereços que, por manjados, tangenciam a vulgaridade.
Não é a toa que Louboutin desenhou os modelos das dançarinas (topless) do cabaret Crazy Horse.
As cenas constrangem quem as vê pela breguice. Até hoje, o ex-presidente José Sarney é obrigado a explicar a limusine branca de noiva tailandesa com que se locomoveu numa de suas viagens a Nova York. (Não foi ele quem mandou alugar o modelo.)
A doutora Dilma explicou que não foi ela quem mandou fechar o Taj Mahal. No caso das vileggiaturas de Cabral, a breguice não partiu dos organizadores da viagem, mas da conduta dele, de seus secretários e do amigo empreiteiro.
Esse tipo de deslumbramento teve no governador um exemplo documentado, mas faz parte do primarismo dos novíssimos ricos do Brasil emergente.
Noutra ponta dessa classe está o senador Demóstenes Torres, comprando cinco garrafas de vinho Cheval Blanc, safra de 1947: "Mete o pau aí. Para muitos é o melhor vinho do mundo, de todos os tempos (...) Passa o cartão do nosso amigo aí, depois a gente vê". O amigo do cartão era Carlinhos Cachoeira que, por sua vez também era amigo da empreiteira Delta, de Cavendish.


BLOG DO ALUÍZIO AMORIM

GRANDE MÍDIA INTERNACIONAL ESCAMOTEIA O FATO DE QUE A VENEZUELA JÁ VIVE UMA PERIGOSA CRISE POLÍTICA DE POTENCIAL EXPLOSIVO

Ritual indígena em Caracas pela saúde de Chávez. O fotógrafo de El País se esqueceu de dar uma passada nos necrotérios da capital venezuelana.
El País, o jornal esquerdista espanhol que pega leve e escamoteia a informação como fazem seus congêneres da grande imprensa internacional, traz uma matéria sobre a crise política que se abate sobre a Venezuela em decorrência da situação caótica gerada pelo desgoverno do tiranete Hugo Chávez, agravada pelo câncer que o acomete. E a situação se agrava na mesma medida em que se agrava o estado de saúde de Chávez. 
Só para se ter uma idéia, pela primeira vez na sua história a Venezuela está importando frango segundo informa o jornalista Nelson Bocaranda, em sua coluna Runrunes que já se tornou um referencial obrigatório para quem deseja saber o que se passa realmente nesse país petroleiro.
Bocaranda revela que os armazéns para estocar as importações de alimentos já entraram em colapso. Tanto é que em 2010 milhares de toneladas de alimentos apodreceram dentro de conteineres.
Todavia El País, que pretenciosamente se apresenta como um "diário global", produz uma matéria fracote, cuidadosa em não prejudicar os comunistas malucos que estão esculhambando a Venezuela, um país que poderia ser um oásis mas, depois de mais de uma década de maluquice bolivariana, transformou-se num caldeirão de violência. Aliás, violência que toma conta de todo o continente latino-americano submerso na aventura comunista liderada por gente da estirpe de Lula, Dilma, Chávez, Kirchner, índio cocaleiro boliviano e bispo paraguaio. 
Esses tiranetes praticam uma suicida luta de classes que invoca os direitos humanos para os bandidos. Assassinos ferozes, bestas em forma humana, são tratados com luvas de pelica pela bandalha comunista e considerados excluídos sociais.
Quem lê El País e seus congêneres como New York Times, Washington Post e The Guardian e os jornalões brasileiros, não pode fazer a mínima idéia do que ocorre na Venezuela e em todo continente latino-americano.
A única coisa que o El País não pode ignorar, como de fato não ignora - transcrevo os parágrafos iniciais da reportagem a que faço alusão nestas linhas - é que Chávez está com o pé na cova e não há ninguém nas hostes chavistas com estofo político para vencer o pleito de outubro deste ano. A reportagem de El Pais é tão pusilânime que mostra a preocupação com esse fato. Não pela desgraça que ele pode gerar para o povo venezuelano, mas pelo que poderia resultar no fim do chavismo.
Mas o pretencioso El País, acaba sempre falseando os fatos quando ouve os ditos sociólogos e cientistas políticos que, como sempre, tergiversam sobre o essencial.
Nessa matéria o periódico espanhol não inclui o fato de que depois do testemunho do juiz Eladio Aponte Aponte perante a DEA, a poderosa agência americana anti-drogas, veio a público uma denúncia que circulava antes na forma rumores, mas que agora se transformou num fato explosivo. Afinal, é a primeira vez que um ex-íntimo de Chávez o acusa diretamente de envolvimento com o narcotráfico. Dada a proporção dessas revelações de Aponte, que agora pesam sobre Chávez e seu governo, tem-se claro que a Venezuela é um narco-Estado.
É possível, então, intuir que a Venezuela está à beira de sofrer um golpe de Estado ou, na pior das hipóteses, uma guerra civil, porque os comunistas insuflados pelo decrépito ditador cubano, desperado pela possibiliade de se ver privado do petróleo que permite a vida em Cuba, já estaría montando um esquema para suspender a eleição de outubro deste ano e instalar qualquer coisa parecida com uma "Junta Governativa de Salvação Nacional", ou melhor, de salvação de um narco-Estado mergulhado num lodaçal de corrupção que permite a boa vida dos áulicos do tiranete canceroso.
Com a grande mídia internacional controlada pelos esbirros do movimento comunista internacional o mundo continuará a fazer uma leitura enviesada do que realmente ocorre na Venezuela e na América Latina, sob a domínio do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula, Chávez et caterva, que fornece as diretrizes e estratégias de ação política em todo o continente latino-americano.
Transcrevo os parágrafos iniciais da reportagem de El País, com link para leitura completa en español, para que os leitores possam fazer o seu próprio juízo:
“El presidente tiene cáncer. No es cualquier cosa y cualquier conflicto se puede desatar”. Lo obvio, dicho el martes por uno de los coordinadores del comando de campaña para la reelección de Hugo Chávez, el gobernador Wilmar Castro, ha marcado un punto de inflexión en el discurso oficial del chavismo respecto a la enfermedad de su líder. Por primera vez desde que le fue diagnosticado a Chávez un tumor maligno en junio de 2011, su partido ha comenzado a admitir la posibilidad de que el comandante-presidente no esté en condiciones de competir en las elecciones del 7 de octubre por un tercer mandato consecutivo. Para sobrevivir a su líder, la revolución venezolana necesita un relevo, pero ninguno de los nombres que se ha asomado hasta ahora son garantía de triunfo.
El pronóstico de vida de Hugo Chávez es, desde hace 10 meses, un secreto de Estado, incluso para la mayoría de los miembros del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV). Pero incluso lo poco que se conoce, a través de los canales oficiales, no es nada alentador. Se sabe que entre junio del año pasado y febrero de este año, Chávez ha sido operado en tres ocasiones de dos tumores malignos alojados en el mismo lugar de su abdomen, de los que el paciente se niega a hablar. Que la quimioterapia que se le aplicó entre la segunda y la tercera cirugía no detuvo el avance de la enfermedad. Que sus ausencias de Venezuela y de la vida pública, para recibir atención médica en Cuba, son cada vez más prolongadas. Y que su partido se ha visto obligado a comenzar sin candidato la campaña por la reelección." Clique AQUI para ler a reportagem completa en español



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