BLOG DO EGÍDIO SERPA
Livro revela que
O livro “Memórias de uma guerra suja” (Top
Books, Rio), dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, vai mudar
versões consolidadas de fatos da História recente, e dará relevância
definitiva à Comissão da Verdade, no Congresso. Nele, há revelações
bombásticas, como a existência, até hoje desconhecida, de fornos
crematórios onde o regime militar dava sumiço a presos políticos mortos
sob tortura ou em tiroteio. Um deles funcionava em uma usina de Campos
município do norte fluminense.
O livro revela que o temido delegado Sérgio Fleury não morreu acidentalmente: foi executado por colegas, como queima de arquivo.
O ex-diretor do Dops-ES Cláudio Guerra, 71,
que atuou no Rio, hoje evangélico, resolveu contar o que viu aos
autores, capixabas como ele.
Os autores de “Memórias de uma guerra suja” eram jovens e foram vítimas da repressão. Jornalistas bem sucedidos, não têm mágoas.
A editora carioca Top Books, uma das mais
prestigiadas do País, é que vai lançar o livro de 291 páginas, de
Rogério Medeiros e Marcelo Netto.
Após pressão do
Surte efeito a ameaça do PMDB. O partido
ameaçava arrolar de ministros do governo Dilma até o ex-presidente Lula,
caso o governador do Rio, Sergio Cabral, fosse convocado para depor na
CPI mista do Cachoeira. O relator da comissão, deputado Odair Cunha
(PT-MG), deve limitar inicialmente as investigações contra a Delta
apenas aos negócios no centro-oeste, onde atuava o ex-diretor Claudio
Abreu.
Sergio Cabral entrou na berlinda após vir à
tona sua relação de amizade, que ele não nega, com Fernando Cavendish,
dono da Delta.
O governador Sérgio Cabral diz que não tem
conseguido dormir direito, desde a divulgação de imagens de suas
noitadas com Cavendish.
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) garante
ter mais vídeos e fotos que constrangem o inimigo Sérgio Cabral. Vai
soltá-los a conta-gotas.
Contrário ao posicionamento da oposição, o
senador tucano Cássio Cunha Lima (PB) defendeu ontem a convocação do
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a depor na CPI mista de
Cachoeira.
O senador Fernando Collor (PTB-AL) e os
deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Silvio Costa (PTB-PE) querem
Roberto Gurgel explicando por que o inquérito dormitou nas gavetas sem
providências.
Em meio ao 'samba do crioulo doido' ontem em
reunião da CPI mista do Cachoeira, foi preciso o presidente Vital do
Rêgo (PMDB-PB) subir o tom para colocar ordem na Casa: “Eu que comando
aqui!”, bradou.
De megalonanico a fofoqueiro: o ministro
Celso Amorim (Defesa) usa as redes sociais para espalhar boatos e
maledicências contra a oposição, contra seus críticos e até contra
ministros do Supremo Tribunal Federal.
O governador gaúcho Tarso Genro (PT) passou o
feriadão em Portugal a pretexto de “aumentar o número turistas
portugueses” ao Estado. Se pagar a passagem e a estada e ainda garantir
o emprego, eles vêm.
Completou seis anos no dia 1º o golpe de R$ 2
bilhões que a Bolívia aplicou no Brasil, surrupiando-nos uma refinaria
inteira. A aniversário foi marcado por novo afano, desta vez de
investimento espanhóis.
BLOG DO CORONELEAKS
Espanha eliminará 2.200 municípios
Uma das medidas que o Governo da Espanha vai adotar para
enfrentar a grave crise econômica e financeira que a castiga pode servir
de modelo para o Brasil.
Os espanhóis reduzirão dos atuais 8.100 para 5.900 o número de seus municípios.
Como acontece aqui, 2.200 municípios espanhóis também não têm receita para se manter.
Por isso mesmo, voltarão ao “status quo”, ou seja, retornarão à condição de distrito.
A Espanha e sua população não dispõem de dinheiro para bancar o déficit dessas prefeituras e de toda a sua cara estrutura administrativa.
Que tal o Estado do Ceará dar exemplo e sair na frente, copiando os espanhois?
Os espanhóis reduzirão dos atuais 8.100 para 5.900 o número de seus municípios.
Como acontece aqui, 2.200 municípios espanhóis também não têm receita para se manter.
Por isso mesmo, voltarão ao “status quo”, ou seja, retornarão à condição de distrito.
A Espanha e sua população não dispõem de dinheiro para bancar o déficit dessas prefeituras e de toda a sua cara estrutura administrativa.
Que tal o Estado do Ceará dar exemplo e sair na frente, copiando os espanhois?
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Livro revela que
ditadura tinha
fornos crematórios
Fleury executado
Confessionário
Sem mágoas
Mais um best-seller
Após pressão do
PMDB, PT tenta
blindar Cabral
Relações perigosas
Noites indormidas
Torniquete virtual
Independência
Falta explicar
Quem manda
Nanofofoqueiro
Turismo de pobre
Previsível
BLOG DO CORONELEAKS
Anota aí, Zé Dirceu! Existem duas formas de pegar a Veja: assinando ou comprando na banca da esquina.
Quem é do bem já sabia que a Turma do Mensalão e a sua gang na
esgotosfera não conseguiriam provar nada contra a maior revista do
Brasil, com mais de 8 milhões de leitores semanais e várias marcas na
coronha por derrubar petistas corruptos. A CPI mal começou e tudo o que
foi plantado contra a revista começa a desabar. Nenhuma acusação foi
provada, muito antes pelo contrário, como vocês podem ler em mais um post
no blog do Reinaldo Azevedo. Então, Zé Dirceu, se você quer pegar a
Veja, faça uma assinatura ou compre na banca da esquina. De outro jeito,
não dá.
Dilma e a Turma do PAC querem afastar a Delta e repassar os contratos para outras construtoras amigas. Sem novas licitações.
Um verdadeiro assalto aos cofres públicos está sendo preparado. O
governo quer afastar a Delta de 400 obras do PAC, repassando-as para
outras construtoras. Mas não quer pará-las. A Delta é a acusada de
propinas e outras falcatruas e, por isso, perderia os contratos. Ou
seja: dentro destes contratos supostamente existem sobrepreços e outras
irregularidades. Ou quem pagaria aquelas festas memoráveis em Paris?
Assim sendo, só existe um camimho: parar as obras e realizar novas
licitações. Ou o governo estará apenas trocando a corrupção de lugar. do
bolso da Turma do Cabral para o bolso de outra turma. Este governo
perdeu completamente a vergonha na cara. Com a palavra o Tribunal de
Contas da União e o que ainda resta de Imprensa e Legislativo.
Fux foi nomeado para o STF para votar contra o Mensalão, segundo gravação de Demóstenes com Cachoeira.
O senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) disse ao empresário Carlinhos
Cachoeira que o governo federal condicionou a nomeação de um ministro do
STF (Supremo Tribunal Federal) à absolvição de réus no processo do
mensalão. A conversa, obtida pela Folha, foi gravada com
autorização judicial pela Polícia Federal, na operação que prendeu
Cachoeira em fevereiro. Demóstenes disse a Cachoeira que "um amigo" que
havia recusado a vaga no
Supremo dissera a ele que as condições do Planalto para aceitá-la eram
votar contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa na eleição de 2010 e
absolver os denunciados pela Procuradoria da acusação de participar do
mensalão.
A Ficha Limpa determina a inelegibilidade de político condenado
criminalmente em segunda instância, cassados ou que tenha renunciado
para evitar a cassação. Candidatos recorreram ao STF contra a aplicação
da lei já em 2010. "O Fux [ministro Luiz Fux] votou a favor da ficha
limpa? Vai valer já a partir de 2012?", perguntou Cachoeira a
Demóstenes. O senador então respondeu: "Exatamente. Já estava cantada a pedra. Eu te
contei, o amigo meu recusou lá e as condições eram aquelas. Vai votar
assim e vai votar pela absolvição da turma do mensalão". A conversa entre Demóstenes e Cachoeira ocorreu em 23 de março de 2011.
Naquela tarde, o ministro Fux, nomeado por Dilma Rousseff dois meses
antes, havia votado contra a aplicação da Ficha Limpa nas eleições de
2010.
O voto de Fux foi decisivo porque duas análises anteriores de recursos
contra a lei haviam terminado empatadas. Na ocasião seguinte, o STF
anulou por 6 votos a 5 os efeitos da lei nas eleições de 2010, para que
ela começasse a valer a partir de 2012. À Folha Fux negou que tenha recebido qualquer tipo de condição
para assumir a vaga, que ficou indefinida por seis meses, desde a
aposentadoria de Eros Grau, em agosto de 2010, ainda no governo Lula.
"Tem muita bravata nisso tudo", disse. Com a saída de Grau, vários nomes foram cotados para assumir a cadeira
que acabou ficando com Fux. Entre eles estavam o do ministro do STJ
(Superior Tribunal de Justiça) César Asfor Rocha e o advogado Arnaldo
Malheiros.(Folha de São Paulo)
Cabral e Cavendish preparam festa em Paris para comemorar blindagem na CPI. Agnelo do PT será homenageado por ONGs e fará ampliação na mansão do Paranoá.
Com a ameaça de convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho
(PMDB), PMDB e PT deram início ontem a um pacto de proteção mútua de
seus governadores na CPI do Cachoeira. Pelo acordo, o PMDB evitaria
exposição do governador do Distrito
Federal, o petista Agnelo Queiroz, em troca da blindagem de Cabral. À
frente da CPI, PMDB e PT deram um primeiro passo ontem ao deixar a
investigação dos governos estaduais fora da pauta de investigação nos
próximos 40 dias.
Emissários de Cabral foram informados que, segundo o plano de trabalho
do relator Odair Cunha (PT-MG), o eventual envolvimento de governadores
com esquema do empresário Carlinhos Cachoeira só será objeto da CPI a
partir de 12 de junho. Os governadores não foram citados na apresentação
do plano e há a
possibilidade de os casos serem remetidos às Assembleias Legislativas. O
nome de Cabral veio à tona após o blog do deputado Anthony Garotinho
(PR-RJ) exibir fotos do governador numa confraternização com o
presidente licenciado da Delta, Fernando Cavindish, durante viagem a
Paris.
Para o sucesso desse acordo, petistas e peemedebistas contam com a
adesão do PSDB, que tenta poupar o governador goiano Marconi Perillo. O
líder do PT da Câmara Legislativa do DF, Chico Vigilante, e o
vice-governador, Tadeu Fillippeli (PMDB), têm conversado todos os dias
sobre a CPI. "Não vão convocar o Cabral nem o Agnelo", afirma Vigilante. "Para convocar o Cabral, tem que convocar o Alckmin, o Kassab, porque a
Delta também prestava serviço para esses governos", acrescentou. Peemedebistas não são tão otimistas. Para deter a investigação, líderes
do partido estariam trabalhando até por um acordo para preservar o
mandato do senador Demóstenes Torres, mas temem que as disputas internas
no PMDB e PT inviabilizem a operação.(Folha de São Paulo)
Desculpa esfarrapada do Procurador Geral da República.
Segundo Roberto Gurgel, ele sentou em cima das denúncias contra
Cachoeira, Demóstenes, Agnelo e Perillo até às vésperas do julgamento do
Mensalão porque, até dois meses atrás, não havia necessidade de remeter
ao STF, pois não havia o envvolvimento de políticos com "foro
privilegiado". Para contrapor a desculpa esfarrapada do PGR, basta olhar
as datas das gravações...
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rebateu ontem críticas
sobre sua atuação na investigação do suposto esquema do empresário de
jogos ilegais Carlos Cachoeira e recusou convite para depor na CPI que
investiga o caso no Congresso. Gurgel informou, por meio de sua assessoria, que o Ministério Público
investiga "quem quer que seja" e que só pediu providências ao STF
(Supremo Tribunal Federal) ao receber indicações do envolvimento de
pessoas com direito a foro privilegiado.
Isso teria ocorrido no dia 9 de março, com a entrega de material da
Operação Monte Carlo pela Justiça Federal de Goiás. A operação prendeu o
empresário e apontou envolvimento de pessoas com foro privilegiado,
como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Segundo o procurador-geral, as relações de Cachoeira são investigadas
desde 2009, pela Operação Vegas, mas há dois meses ainda não havia
necessidade de investigar pessoas com foro.
"[Gurgel] Optou por sobrestar o caso, como estratégia para evitar que
fossem reveladas outras investigações relativas a pessoas não detentoras
de prerrogativa de foro, inviabilizando seu prosseguimento, que viria a
ser formalizado na Operação Monte Carlo", disse nota divulgada pela
assessoria da Procuradoria-Geral da República. Alguns parlamentares acusam Gurgel de ter sido negligente com o caso e
apresentaram requerimento à CPI do Cachoeira para que ele seja ouvido.(Folha de São Paulo)
Maioria governista impede que Cavendish, o chefão da Delta, deponha na CPI.
A CPI do Cachoeira aprovou nesta quarta-feira (2) o plano de trabalhos
da comissão elaborado pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). Na
primeira etapa, Cunha limita as investigações da empresa Delta
Construções ao seu ex-diretor da regional Centro-Oeste Claudio Dias de
Abreu, sem propor a convocação do presidente licenciado Fernando
Cavendish. A Delta é a empresa que mais recebeu verbas do Orçamento do Executivo
federal desde 2007. Apesar da blindagem, Cunha negou que as
investigações vão se restringir à diretoria do Centro-Oeste ao longo dos
trabalhos da CPI. "Queremos investigar a Delta, qual o seu papel na organização criminosa,
especialmente no Centro-Oeste. Vamos inclusive investigar o
Centro-Oeste, mas não exclusivamente." Com maioria folgada na comissão, deputados e senadores governistas
aprovaram o texto de Cunha.
A CPI também aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico
de Cachoeira. "A quebra dos sigilos é essencial para termos uma noção
melhor de tudo o que ele fez nos últimos dez anos", afirmou o relator. A
CPI vai começar os trabalhos na semana que vem ouvindo os delegados e
procuradores responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo, da
Polícia Federal --que desmontaram um suposto esquema de contravenção no
país que teria em seu comando o empresário Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira. Por maioria, os integrantes da CPI decidiram que a
sessão para ouvir os
procuradores e delegados será secreta. Cachoeira é apontado pela Polícia
Federal como chefe da suposta organização criminosa de exploração de
jogos ilegais e tráfico de influência com agentes públicos e privados. A
CPI também aprovou a requisição de técnicos e servidores do TCU
(Tribunal de Contas da União), Banco Central, Receita Federal, CGU
(Controladoria-Geral da União), Polícia Federal, Coaf e AGU
(Advocacia-Geral da União) para auxiliar nos trabalhos da comissão.(Folha Poder)
Senadora Kátia Abreu exige explicações do Procurador Geral da
República e quer investigação da Delta em todo o território nacional. E,
principalmente, diz que não quer acreditar que a CPI seja usada para
jogar fumaça no julgamento do Mensalão, "pois o STFe a Imprensa não permitiriam".
Convoquem Garotinho para a CPI.
Em vez de tentar convocar Cabral, que a Oposição chame Garotinho.
Ninguém pode proibir um deputado de falar como testemunha ou como
acusador em CPI. As denúncias do ex-governador são explosivas e
fartamente documentadas. Aqui mais uma.
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