BLOG DO EGÍDIO SERPA

Espanha eliminará 2.200 municípios

Publicado em 03/05/2012 - 5:28 por | Comentar

Uma das medidas que o Governo da Espanha vai adotar para enfrentar a grave crise econômica e financeira que a castiga pode servir de modelo para o Brasil.
Os espanhóis reduzirão dos atuais 8.100 para 5.900 o número de seus municípios.
Como acontece aqui, 2.200 municípios espanhóis também não têm receita para se manter.
Por isso mesmo, voltarão ao “status quo”, ou seja, retornarão à condição de distrito.
A Espanha e sua população não dispõem de dinheiro para bancar o déficit dessas prefeituras e de toda a sua cara estrutura administrativa.
Que tal o Estado do Ceará dar exemplo e sair na frente, copiando os espanhois?


COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Livro revela que
ditadura tinha
fornos crematórios

O livro “Memórias de uma guerra suja” (Top Books, Rio), dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, vai mudar versões consolidadas de fatos da História recente, e dará relevância definitiva à Comissão da Verdade, no Congresso. Nele, há revelações bombásticas, como a existência, até hoje desconhecida, de fornos crematórios onde o regime militar dava sumiço a presos políticos mortos sob tortura ou em tiroteio. Um deles funcionava em uma usina de Campos município do norte fluminense.

Fleury executado

O livro revela que o temido delegado Sérgio Fleury não morreu acidentalmente: foi executado por colegas, como queima de arquivo.

Confessionário

O ex-diretor do Dops-ES Cláudio Guerra, 71, que atuou no Rio, hoje evangélico, resolveu contar o que viu aos autores, capixabas como ele.

Sem mágoas

Os autores de “Memórias de uma guerra suja” eram jovens e foram vítimas da repressão. Jornalistas bem sucedidos, não têm mágoas.

Mais um best-seller

A editora carioca Top Books, uma das mais prestigiadas do País, é que vai lançar o livro de 291 páginas, de Rogério Medeiros e Marcelo Netto.

Após pressão do
PMDB, PT tenta
blindar Cabral

Surte efeito a ameaça do PMDB. O partido ameaçava arrolar de ministros do governo Dilma até o ex-presidente Lula, caso o governador do Rio, Sergio Cabral, fosse convocado para depor na CPI mista do Cachoeira. O relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), deve limitar inicialmente as investigações contra a Delta apenas aos negócios no centro-oeste, onde atuava o ex-diretor Claudio Abreu.


Relações perigosas

Sergio Cabral entrou na berlinda após vir à tona sua relação de amizade, que ele não nega, com Fernando Cavendish, dono da Delta.

Noites indormidas

O governador Sérgio Cabral diz que não tem conseguido dormir direito, desde a divulgação de imagens de suas noitadas com Cavendish.

Torniquete virtual

O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) garante ter mais vídeos e fotos que constrangem o inimigo Sérgio Cabral. Vai soltá-los a conta-gotas.

Independência

Contrário ao posicionamento da oposição, o senador tucano Cássio Cunha Lima (PB) defendeu ontem a convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a depor na CPI mista de Cachoeira.

Falta explicar

O senador Fernando Collor (PTB-AL) e os deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Silvio Costa (PTB-PE) querem Roberto Gurgel explicando por que o inquérito dormitou nas gavetas sem providências.

Quem manda

Em meio ao 'samba do crioulo doido' ontem em reunião da CPI mista do Cachoeira, foi preciso o presidente Vital do Rêgo (PMDB-PB) subir o tom para colocar ordem na Casa: “Eu que comando aqui!”, bradou.

Nanofofoqueiro

De megalonanico a fofoqueiro: o ministro Celso Amorim (Defesa) usa as redes sociais para espalhar boatos e maledicências contra a oposição, contra seus críticos e até contra ministros do Supremo Tribunal Federal.

Turismo de pobre

O governador gaúcho Tarso Genro (PT) passou o feriadão em Portugal a pretexto de “aumentar o número turistas portugueses” ao Estado. Se pagar a passagem e a estada e ainda garantir o emprego, eles vêm.


Previsível

Completou seis anos no dia 1º o golpe de R$ 2 bilhões que a Bolívia aplicou no Brasil, surrupiando-nos uma refinaria inteira. A aniversário foi marcado por novo afano, desta vez de investimento espanhóis.


BLOG DO CORONELEAKS

Anota aí, Zé Dirceu! Existem duas formas de pegar a Veja: assinando ou comprando na banca da esquina.

Quem é do bem já sabia que a Turma do Mensalão e a sua gang na esgotosfera não conseguiriam provar nada contra a maior revista do Brasil, com mais de 8 milhões de leitores semanais e várias marcas na coronha por derrubar petistas corruptos. A CPI mal começou e tudo o que foi plantado contra a revista começa a desabar. Nenhuma acusação foi provada, muito antes pelo contrário, como vocês podem ler em mais um post no blog do Reinaldo Azevedo. Então, Zé Dirceu, se você quer pegar a Veja, faça uma assinatura ou compre na banca da esquina. De outro jeito, não dá.
 



Dilma e a Turma do PAC querem afastar a Delta e repassar os contratos para outras construtoras amigas. Sem novas licitações.

Um verdadeiro assalto aos cofres públicos está sendo preparado. O governo quer afastar a Delta de 400 obras do PAC, repassando-as para outras construtoras. Mas não quer pará-las. A Delta é a acusada de propinas e outras falcatruas e, por isso, perderia os contratos. Ou seja: dentro destes contratos supostamente existem sobrepreços e outras irregularidades. Ou quem pagaria aquelas festas memoráveis em Paris? Assim sendo, só existe um camimho: parar as obras e realizar novas licitações. Ou o governo estará apenas trocando a corrupção de lugar. do bolso da Turma do Cabral para o bolso de outra turma. Este governo perdeu completamente a vergonha na cara. Com a palavra o Tribunal de Contas da União e o que ainda resta de Imprensa e Legislativo.
 
 

Fux foi nomeado para o STF para votar contra o Mensalão, segundo gravação de Demóstenes com Cachoeira.

O senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) disse ao empresário Carlinhos Cachoeira que o governo federal condicionou a nomeação de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) à absolvição de réus no processo do mensalão. A conversa, obtida pela Folha, foi gravada com autorização judicial pela Polícia Federal, na operação que prendeu Cachoeira em fevereiro. Demóstenes disse a Cachoeira que "um amigo" que havia recusado a vaga no Supremo dissera a ele que as condições do Planalto para aceitá-la eram votar contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa na eleição de 2010 e absolver os denunciados pela Procuradoria da acusação de participar do mensalão. 
A Ficha Limpa determina a inelegibilidade de político condenado criminalmente em segunda instância, cassados ou que tenha renunciado para evitar a cassação. Candidatos recorreram ao STF contra a aplicação da lei já em 2010. "O Fux [ministro Luiz Fux] votou a favor da ficha limpa? Vai valer já a partir de 2012?", perguntou Cachoeira a Demóstenes. O senador então respondeu: "Exatamente. Já estava cantada a pedra. Eu te contei, o amigo meu recusou lá e as condições eram aquelas. Vai votar assim e vai votar pela absolvição da turma do mensalão". A conversa entre Demóstenes e Cachoeira ocorreu em 23 de março de 2011. Naquela tarde, o ministro Fux, nomeado por Dilma Rousseff dois meses antes, havia votado contra a aplicação da Ficha Limpa nas eleições de 2010. 
O voto de Fux foi decisivo porque duas análises anteriores de recursos contra a lei haviam terminado empatadas. Na ocasião seguinte, o STF anulou por 6 votos a 5 os efeitos da lei nas eleições de 2010, para que ela começasse a valer a partir de 2012. À Folha Fux negou que tenha recebido qualquer tipo de condição para assumir a vaga, que ficou indefinida por seis meses, desde a aposentadoria de Eros Grau, em agosto de 2010, ainda no governo Lula. "Tem muita bravata nisso tudo", disse. Com a saída de Grau, vários nomes foram cotados para assumir a cadeira que acabou ficando com Fux. Entre eles estavam o do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) César Asfor Rocha e o advogado Arnaldo Malheiros.(Folha de São Paulo)
 

Cabral e Cavendish preparam festa em Paris para comemorar blindagem na CPI. Agnelo do PT será homenageado por ONGs e fará ampliação na mansão do Paranoá.

Com a ameaça de convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), PMDB e PT deram início ontem a um pacto de proteção mútua de seus governadores na CPI do Cachoeira. Pelo acordo, o PMDB evitaria exposição do governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, em troca da blindagem de Cabral. À frente da CPI, PMDB e PT deram um primeiro passo ontem ao deixar a investigação dos governos estaduais fora da pauta de investigação nos próximos 40 dias.
Emissários de Cabral foram informados que, segundo o plano de trabalho do relator Odair Cunha (PT-MG), o eventual envolvimento de governadores com esquema do empresário Carlinhos Cachoeira só será objeto da CPI a partir de 12 de junho. Os governadores não foram citados na apresentação do plano e há a possibilidade de os casos serem remetidos às Assembleias Legislativas. O nome de Cabral veio à tona após o blog do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) exibir fotos do governador numa confraternização com o presidente licenciado da Delta, Fernando Cavindish, durante viagem a Paris. 
Para o sucesso desse acordo, petistas e peemedebistas contam com a adesão do PSDB, que tenta poupar o governador goiano Marconi Perillo. O líder do PT da Câmara Legislativa do DF, Chico Vigilante, e o vice-governador, Tadeu Fillippeli (PMDB), têm conversado todos os dias sobre a CPI. "Não vão convocar o Cabral nem o Agnelo", afirma Vigilante. "Para convocar o Cabral, tem que convocar o Alckmin, o Kassab, porque a Delta também prestava serviço para esses governos", acrescentou. Peemedebistas não são tão otimistas. Para deter a investigação, líderes do partido estariam trabalhando até por um acordo para preservar o mandato do senador Demóstenes Torres, mas temem que as disputas internas no PMDB e PT inviabilizem a operação.(Folha de São Paulo)
 

Desculpa esfarrapada do Procurador Geral da República.

Segundo Roberto Gurgel, ele sentou em cima das denúncias contra Cachoeira, Demóstenes, Agnelo e Perillo até às vésperas do julgamento do Mensalão porque, até dois meses atrás, não havia necessidade de remeter ao STF, pois não havia o envvolvimento de políticos com "foro privilegiado". Para contrapor a desculpa esfarrapada do PGR, basta olhar as datas das gravações...
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rebateu ontem críticas sobre sua atuação na investigação do suposto esquema do empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira e recusou convite para depor na CPI que investiga o caso no Congresso. Gurgel informou, por meio de sua assessoria, que o Ministério Público investiga "quem quer que seja" e que só pediu providências ao STF (Supremo Tribunal Federal) ao receber indicações do envolvimento de pessoas com direito a foro privilegiado. 
Isso teria ocorrido no dia 9 de março, com a entrega de material da Operação Monte Carlo pela Justiça Federal de Goiás. A operação prendeu o empresário e apontou envolvimento de pessoas com foro privilegiado, como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Segundo o procurador-geral, as relações de Cachoeira são investigadas desde 2009, pela Operação Vegas, mas há dois meses ainda não havia necessidade de investigar pessoas com foro. 
"[Gurgel] Optou por sobrestar o caso, como estratégia para evitar que fossem reveladas outras investigações relativas a pessoas não detentoras de prerrogativa de foro, inviabilizando seu prosseguimento, que viria a ser formalizado na Operação Monte Carlo", disse nota divulgada pela assessoria da Procuradoria-Geral da República. Alguns parlamentares acusam Gurgel de ter sido negligente com o caso e apresentaram requerimento à CPI do Cachoeira para que ele seja ouvido.(Folha de São Paulo)
 

Maioria governista impede que Cavendish, o chefão da Delta, deponha na CPI.

A CPI do Cachoeira aprovou nesta quarta-feira (2) o plano de trabalhos da comissão elaborado pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). Na primeira etapa, Cunha limita as investigações da empresa Delta Construções ao seu ex-diretor da regional Centro-Oeste Claudio Dias de Abreu, sem propor a convocação do presidente licenciado Fernando Cavendish. A Delta é a empresa que mais recebeu verbas do Orçamento do Executivo federal desde 2007. Apesar da blindagem, Cunha negou que as investigações vão se restringir à diretoria do Centro-Oeste ao longo dos trabalhos da CPI.  "Queremos investigar a Delta, qual o seu papel na organização criminosa, especialmente no Centro-Oeste. Vamos inclusive investigar o Centro-Oeste, mas não exclusivamente." Com maioria folgada na comissão, deputados e senadores governistas aprovaram o texto de Cunha. 
A CPI também aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Cachoeira. "A quebra dos sigilos é essencial para termos uma noção melhor de tudo o que ele fez nos últimos dez anos", afirmou o relator. A CPI vai começar os trabalhos na semana que vem ouvindo os delegados e procuradores responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal --que desmontaram um suposto esquema de contravenção no país que teria em seu comando o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Por maioria, os integrantes da CPI decidiram que a sessão para ouvir os procuradores e delegados será secreta. Cachoeira é apontado pela Polícia Federal como chefe da suposta organização criminosa de exploração de jogos ilegais e tráfico de influência com agentes públicos e privados. A CPI também aprovou a requisição de técnicos e servidores do TCU (Tribunal de Contas da União), Banco Central, Receita Federal, CGU (Controladoria-Geral da União), Polícia Federal, Coaf e AGU (Advocacia-Geral da União) para auxiliar nos trabalhos da comissão.(Folha Poder)
Senadora Kátia Abreu exige explicações do Procurador Geral da República e quer investigação da Delta em todo o território nacional. E, principalmente, diz que não quer acreditar que a CPI seja usada para jogar fumaça no julgamento do Mensalão, "pois o STFe a Imprensa não permitiriam".
 

Convoquem Garotinho para a CPI.

Em vez de tentar convocar Cabral, que a Oposição chame Garotinho. Ninguém pode proibir um deputado de falar como testemunha ou como acusador em CPI. As denúncias do ex-governador são explosivas e fartamente documentadas. Aqui mais uma.
 
 
 
 
 
 
 












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