SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Terça-feira, 19/05/2020
Enquanto se repete a ladainha de que a ciência ainda não aprovou o uso da cloroquina contra a covid-19, políticos que acusavam o presidente Jair Bolsonaro de “irresponsabilidade” pela discussão pública do assunto, já adotam o uso do medicamento. Alguns admitem isso publicamente, como os governadores do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de Alagoas, Renan Filho (MDB), do Tocantins, Mauro Carlesse (DEM) e do Amapá, Waldez Goes (PDT), que introduziram a cloroquina no protocolo de tratamento da doença, mas a maioria, embora use, não admite isso.

Em São Paulo, Roberto Kalil e David Uip, médicos famosos, foram salvos pela cloroquina. Mas só Kalil o admitiu, sem medo de irritar João Dória.

Prefeituras no Pará, de Helder Barbalho (MDB), crítico do presidente, já distribuem o “Kit covid-19” com cloroquina e outros medicamentos.

Presidente dos EUA, Donald Trump contou que usa preventivamente a cloroquina, “como fazem os médicos e enfermeiros na ponta”.

O uso crescente da cloroquina parece confirmar que o objetivo continua sendo o de salvar vidas, mas sem esquecer o interesse político-eleitoral.

País 3,5 vezes menor que o Brasil, a Itália registra o dobro dos óbitos provocados pelo novo coronavírus: nesta segunda-feira, 18, aproximavam-se dos 32.200 os italianos que morreram da doença, contra os 16.370 brasileiros informados pelo Ministério da Saúde. A covid-19 apareceu na Itália em 21 de fevereiro e no Brasil quatro dias depois, mostrando que o vírus se espalhou mais rápido e fez muito mais vítimas do que no Brasil.

País 4,5 menos populoso do que o Brasil, a Espanha também registrou número de mortos bem maior, a exemplo do que ocorreu na Itália.

Traduzido em números, os infectados que foram a óbito na Espanha totalizaram cerca de 28 mil pessoas, quase o dobro de brasileiros.

Com 3 vezes menos habitantes do que o Brasil, o Reino Unido já registra 34.796 mortos. O número de óbitos no Brasil equivale a 48%.

Depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, haver autorizado acesso por link ao vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, seu vazamento deve ocorrer em questão de horas.

O mineiro Romeu Zema (Novo) deveria dar u'a mão ao Estado de São Paulo, mostrando como se faz. Apenas 6% dos leitos hospitalares de Minas estão ocupados com pacientes de covid-19. Além disso, morreram 31 vezes menos mineiros do que paulistas, até agora.

Bolsonaro gostou de ver o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, gastando seu Inglês na assembleia da Organização Mundial da Saúde, nesta segunda (18). A interinidade será mais longa do que se imagina.

Apesar de estarem todos os parlamentares casa, de quarentena, Câmara e Senado já gastaram R$42,8 milhões em indenização de gastos “para exercício da atividade parlamentar”, atesta a ONG Operação Política Supervisionada.

Coleguinhas militantes inventaram que o Brasil não terá “prioridade” na vacinação contra coronavírus por estar “isolado” na Organização Mundial da Saúde. É dupla mentira: não há esse “isolamento” e, país-membro, paga caro para ajudar a manter a entidade e garantir idênticos direitos.

Usando máscara de proteção contra a covid-19, o governador João Dória se parece ainda mais com “João Glória”, sua caricatura marqueteira criada pelo genial Tom Cavalcante em seu canal no Youtube.

A prefeitura de Teresópolis (RJ) criou o rodízio de CPF e as pessoas só podem circular em dia par ou ímpar, de acordo com o registro. Ficou a dúvida sobre onde quem perdeu o documento cumprirá prisão domiciliar.

Há mais de 30 anos atuando nos EUA, o economista Carlo Barbieri vê boas chances de o Brasil aproveitar o espaço que deve se abrir com a pandemia para acordos bilaterais em detrimento de blocos comerciais.

... o recesso foi cancelado porque os parlamentares não têm como viajar de férias.

O juiz de Monte Aprazível (SP) era Plínio Gomes Barbosa, quando chegou à comarca um jovem promotor, formado havia pouco tempo. “Doutor juiz, devo requerer de pé ou sentado?”, perguntou-lhe o jovem, cheio de cerimônia, logo na primeira audiência. O juiz se mostrou cordial: “Você se formou onde, meu filho?” O rapaz contou: "O MEC fechou a minha faculdade, doutor...” E o juiz sentenciou: “Então requeira de cócoras.”

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