SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Apesar da “guerra” à esquerda, o governo de Jair Bolsonaro mantém em postos importantes, de segundo e terceiro escalões, figuras nomeadas nos governos do PT de Dilma e até de Lula, além dos que se fingem de mortos em seus cargos desde o governo de FHC e até Michel Temer. Regina Duarte revelou esta semana que encontrou na sua secretaria de Cultura assessores ocupando os mesmos cargos desde Ernesto Geisel.

Há um levantamento da Secretaria de Governo indicando dezenas de cargos nas mãos de partidos de oposição, como o PT, PDT e PSDB.

Na hora de fechar acordo envolvendo cargos no governo Bolsonaro, o “centrão” vai descobrir que já ocupa muitos deles e nem sabia.

Líderes admitem que vários dos egressos dos governos de Dilma, Lula e Temer colaboram com o atual governo, mas muitos o sabotam.

O problema é que o governo assumiu sem quadros qualificados para tocar a gestão e foi mantendo os que ocupavam cargos de confiança.

Levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para o site Diário do Poder e para esta coluna mostra que os brasileiros estão rigorosamente divididos sobre os efeitos da crise da covid-19 em sua qualidade de vida. Tudo continua igual para 47,5% e piorou para 47,6%. Apenas 1,8% dos entrevistados disse que a vida “melhorou”. Outros 3,1% não souberam ou não quiseram opinar. A pesquisa foi realizada entre 4 e 5 deste mês.

O instituto Paraná Pesquisa ouviu 2.267 brasileiros em 180 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal.

O governador João Doria tucanou o “e daí?” do presidente Jair Bolsonaro. Quando questionado sobre as falhas no isolamento social em comunidades pobres, ele deu de ombros: “lamento, mas é impossível”.

O Congresso mostrou que não guarda rancor da Polícia Federal, que visitou muitos deles ao amanhecer: simplesmente excluiu a categoria daquelas que terão salários congelados, mas o presidente deve vetar.

Entre os países com mais casos, os EUA levaram 16 dias para pular de mil para 100 mil casos confirmados, Espanha 23 dias, Alemanha 28, Itália 30, França 31, Reino Unido e Rússia 33. No Brasil, foram 43 dias.

O PSB gostou de o STF barrar a medida provisória autorizando o compartilhamento de dados de operadoras de telefonia com o IBGE, durante a pandemia. Como São Paulo faz para monitorar o isolamento.

Em vez de agir para combater a propagação e ajudar a quem sofre com doenças raras, o Congresso decidiu se iluminar de roxo para “conscientizar as pessoas sobre a existência” das doenças. É o fim.

O Comitê de Política Econômica (Copom) reduziu a taxa básica de juros ao menor patamar da série histórica. Desde o início do governo, a Selic foi reduzida sete vezes; de 6,5% no início de 2019 para 3% agora.

Dos 33% de transportadores que já demitiram em razão do vírus, 72,7% perderam até 49 empregados, segundo a Pesquisa de Impacto no Transporte da CNT. Só 11,1% dispensaram cem pessoas ou mais.

Com o fim do prazo de regularização de títulos, o TSE recebeu 1,04 milhão de requerimentos de eleitores para esse e outros serviços. Em meio à pandemia e o isolamento, todos foram feitos pela internet.

...depois da crise é quando começa o isolamento dos políticos.

O general-presidente Arthur da Costa e Silva tinha fama de carrancudo, até pela paternidade do Ato Institucional nº (AI-5), que instaurou a ditadura no Brasil, mas ele também tinha seus momentos de bom humor. Ao final do expediente, vez por outra, chamava os auxiliares mais próximos para uma rodada de uísque em seu gabinete, no Planalto, e sempre perguntava: “Qual a última piada a respeito da minha burrice?” Os assessores, claro, desconversavam, então ele próprio tratava de contar uma delas. Depois, batia sua mão enorme sobre a mesa para sublinhar, dando uma gargalhada: “Eles são gênios, mas quem está sentado aqui sou eu, o burro!”

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA