TERCEIRA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 13/4/2020

NA COLUNA DO FERNANDO MAIA
O equilíbrio é o limite
Domingo, 12 de abril 2020
Não há nada mais inoportuno que atividades político-partidárias com candidaturas e brigas ideológicas. Quem assim falou foi Camilo Santana, numa clara alusão aos que priorizam a política neste momento. Mas, política, vive-se com ela a vida inteira, dosando emoções que destacam paixões e o bom ou mau humor das pessoas. Dom Camilo era um cura humilde interpretado no cinema pelo comediante francês Fernandel, que tinha dentes enormes, como o do Firmino, jogador brasileiro do Liverpool. Agradava pela humildade e sabedoria, expressando a simplicidade e a naturalidade do cidadão da bodega da esquina. O nosso Camilo diferencia-se na medida em que evita tornar aguda uma crise que vai mudar a essência e o entendimento dos problemas depois da passagem desse vírus no mundo. Elege o humanismo para blindar a defesa da vida, aprofundando o fosso do setor econômico que ameaça a sobrevivência de tudo aquilo que sobrar da peste contemporânea. Não é possível proteger a natureza humana sem equilíbrio entre receita e despesa com inatividade de fontes produtivas. Insistir nesse caminho é aproximar o caos social, econômico e financeiro, abraçando, sem retorno, a política de beira de abismo. O Governador tem sido incontestável nos seus desejos, mostrando-se, acima de tudo, defensor de vidas por um tempo determinado. Mas, a guerra da sobrevivência tem no equilíbrio o seu limite. Ele sabe disso e vai empurrando com a barriga o inevitável.
Tem alguém se preocupando com gente
Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei de autoria do deputado Roberto Pessoa para que doações à campanha contra o coronavírus passem a ser deduzidas no Imposto de Renda, aliviando o cidadão e batendo no Leão. A proposta destina-se a incentivar doações que, deduzidas, beneficiem a sociedade sem perdas para os doadores. Ou esse deputado é muito sabido, ou os outros são nulidades. Mas, ele faz o que a gente gosta.
Impraticável 
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que em maio assume a presidência do TSE, faz urgente advertência: se o coronavirus não tiver recuado até julho, será impraticável a realização das convenções partidárias e, muito menos, a realização de comícios, prática de ambiente propício a infecções.
Farra do boi 
Por outro lado, adiar o pleito para 2022 é constitucionalmente inadmissível. Seria conceder mais dois anos a prefeitos e vereadores eleitos com mandatos de quatro anos sem passar pelo crivo do eleitor. Será mais uma farra do boi.
Contra exploração 
Crescem as reações à maneira como vêm agindo os bancos na crise enfrentada pelo País. Dessa vez, foi o PDT que deu entrada em ação popular para impedir aumento de juros e pedindo mais créditos a pequenas empresas.
É pouco 
Para o deputado Mauro Filho, R$ 2 bilhões de ajuda para as antas casas de Misericórdia e hospitais filantrópicos é muito pouco para instituições que vivem no vermelho e que, nas atuais circunstâncias, precisam de muito mais para continuar salvando milhões de vidas.
Advertência 
Pela primeira vez, no decorrer da luta contra a covid-19, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se refere à situação de Fortaleza. Para ele, esta cidade é uma das quatro capitais onde é necessário o aumento do rigor na quarentena, dado ao crescimento de infecção confirmadas. Camilo Santana deve pegar ao pé da letra.
Desgoverno 
Reassumindo a sua cadeira na Câmara Alta, o senador Cid Gomes, que havia se empenhado pelo crescimento do PDT e fortalecimento de alianças, anuncia que vai se dedicar à defesa de um projeto nacional que priorize o retorno à normalidade para tirar o País do estado de desgoverno atual.
Disparates
A liberação dos R$ 4 bilhões do Ministério da Saúde para municípios do Ceará tem disparates não compreendidos. As diferenças entre Barbalha, terra do Governador, com 55 mil habitantes recebendo R$ 5,7 milhões, e Ubajara, terra sem padrinho político, com 45 mil habitantes recebendo R$ 170 mil, é uma delas.
No rumo 
O jornalista Élio Gaspari dá uma explicação sobre a maneira como Bolsonaro cisma com o ministro da Saúde. Diz que Mandetta pegou o “vírus dos holofotes”, o que o coloca no rol dos pré-candidatos a presidente com boa aceitação nas pesquisas, causa da ira de Bolsonaro.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
A cardiologista e pesquisadora Ludhmila Hajjar, diretora de Ciência e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, disse ontem no SBT que as medidas de distanciamento social –adotadas para conter a disseminação da pandemia do coronavírus– devem ser afrouxadas de maneira gradual e por cidades ou regiões. Ela afirmou que tudo dependerá do número e da estabilidade dos casos registrados em cada localidade. Ludhmila falou no programa Poder em Foco, produzido pelo site Poder 360. Veja o programa.
Segunda-feira, às 4/13/2020 09:00:00 AM

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
O intrigante adiamento do "pico" da pandemia
Segunda-feira, 13/04/2020 às 08:54
Na linguagem da criminalidade esquerdista, "pico da pandemia" significa "quando conseguirmos quebrar o País e derrubar Bolsonaro".
É por isso que as criminalidades estaduais e municipais ficam sempre jogando para a próxima quinzena esse tal "pico".
Resumidamente, as reuniões de governadores e prefeitos com suas equipes têm esse tom: "O governo federal ainda está muito forte. Bolsonaro precisa sangrar mais. Anuncie que o pico da pandemia só será daqui a um mês".
Por Marco Frenette 
Jornalista e escritor.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, abril 13, 2020

Da dita grande mídia brasileira pode-se contar nos dedos os jornalistas que não fazem parte da camorra esquerdista cevada nos cursos de jornalismo das universidades que hoje em dia dominam todas as reações dos ditos veículos midiáticos. Posso falar sobre isso porque tenho quase meio século de profissão como jornalista. Dentre esses poucos profissionais está o jornalista Guilherme Fiuza. E também são poucos profissionais que, como Fiuza, que também é escritor, fazem uso intensivo da tecnologia, sobretudo das redes sociais.
Guilherme Fiuza tem um canal no Youtube onde apresenta seus comentários, como este do vídeo que ilustra esta postagem. E, como não poderia deixar de ser, o assunto é o impacto do vírus chinês que, como apontei em análise aqui no blog tem viés essencialmente político sendo invocado de forma bestial por um punhado de autoridades, sobretudo governadores e prefeitos, que se utilizam politicamente da peste chinesa na tentativa de fustigar o Governo do Presidente Jair Bolsonaro, sendo que o caso mais bizarro desse insólito procedimento acontece em São Paulo por conta do ditadorzinho de araque que desgoverna aquele Estado.
Tudo a ver com o título deste vídeo do jornalista Guilherme Fiuza: "Os sócios da paralisia". Sim, governadores e prefeitos decretaram a prisão domiciliar de toda a população, sob o pretexto de salvá-los da peste chinesa, quando se sabe que se trata de um projeto político do establishment em nível global. Em nível nacional o objetivo é derrubar o Governo do Pesidente Jair Bolsonaro. 
Portanto vale a pena ouvir a análise formulada pelo jornalista Guilherme Fiuza. Sem retoques.

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Editorial do Estadão contesta editorial do Estadão
O Brasil deve ou não sentir-se protegido pelo Supremo?
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Segunda-feira, 13/04/2020 - 07h01
Baseado numa decisão do ministro Alexandre de Moraes, que impede o presidente Jair Bolsonaro de suspender unilateralmente as medidas de isolamento tomadas por Estados e Municípios para enfrentar a pandemia de covid-19, o principal editorial do Estadão deste sábado suspirou aliviado: “Se algo inspira algum otimismo neste momento, é a certeza de que as instituições, como o Supremo (...), são capazes de proteger o País das investidas irresponsáveis do presidente”, caprichou o fecho glorioso do texto.
Quer dizer que o Supremo Tribunal Federal esta balizando e guarnecendo a rota que levará o Brasil a porto seguro? Talvez esteja fazendo o contrário, sugere outro editorial na mesma edição. Neste, o jornal criticou duramente o ministro Ricardo Lewandowski por ter condicionado à aprovação dos sindicatos acordos individuais entre empresa e empregado sobre redução de salário e suspensão de contrato de trabalho. Esse tipo de acerto foi incluído numa Medida Provisória concebida para reduzir os estragos econômicos causados pelo coronavírus. “A pandemia não espera sindicato”, brada o título do editorial.
Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski integram o mesmíssimo Supremo Tribunal Federal. Ambas as decisões, tomadas liminarmente, ainda serão submetidas à apreciação do plenário. Nenhum ministro representa a totalidade do Tribunal. É possível que a maioria dos ministros rejeite a decisão de Alexandre e aprove a de Lewandowski. Se isso acontecer, o Estadão continuará achando que o Brasil pode sentir-se protegido pelo time da toga?
Boa pergunta. Qualquer resposta será melhor ainda.


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