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QUARTA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 18/02/2020

NO GAZETA DO POVO
Bolsonaro pede “perícia independente” da morte do miliciano Adriano da Nóbrega
Terça-feira, 18/02/2020 09:09h
Por Gazeta do Povo
O presidente Jair Bolsonaro revelou na manhã desta terça-feira (18) que vai pedir uma perícia independente sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega. Ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro citou os casos da vereadora Marielle Franco e do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel. —“Primeiro eu estou pedindo – já tomei as providência legais –, que seja feita uma perícia independente, que sem isso você não tem como buscar até, quem sabe, quem matou a Marielle. A quem interessa não desvendar a morte da Marielle? Os mesmos a quem não interessa desvendar o caso Celso Daniel", afirmou. Bolsonaro ainda disse que “pelo que tudo indica, o tiro foi à queima roupa. Então, foi queima de arquivo"."

NO BLOG DO J. R. GUZZO
Raiva do governo? Não dá para fazer oposição assim
Por J.R. Guzzo
[Segunda-feira, 17/02/2020] [16:20]
Uma das questões mais curiosas do chamado “quadro político” do Brasil de hoje é a existência de um dos governos mais intensamente odiados por seus adversários que jamais pôs os pés em Brasília. É o diabo, porque esse governo não está aí pela força: foi eleito democraticamente, em eleições livres e limpas, por quase 58 milhões de cidadãos, a maioria absoluta do eleitorado que foi votar nas eleições presidenciais de 2018.
Fazer o que? Democracia tem mesmo esses problemas; você é obrigado a fazer eleições, e nas eleições o outro lado pode ganhar. Dá para odiar, é claro – mas, além de odiar, o que precisamente pode fazer de útil quem está contra o governo Jair Bolsonaro, seu ministério e seus generais? A resposta clássica é: fazer oposição consistente, de um lado, e apresentar um ou mais nomes realmente viáveis para ganhar as próximas eleições, de outro.
Do contrário, fica essa coisa para lá de esquisita que temos hoje: raiva sem limites do governo e, ao mesmo tempo, na vida real, céu de brigadeiro (ou mar de almirante) para esse governo ir tocando muitíssimo à vontade a sua vida.
Grita-se muito alto, assina-se muito “manifesto” de artista, a mídia vive praticamente em transe contra o que considera o pior governo que o Brasil já teve e as crises, cada vez mais fatais e cada vez mais curtas, não param nunca – só que não acontece nada.
A origem dessa anomalia está na falta, justamente, de uma oposição coerente e de alguma liderança que possa ser levada a sério dentro dela, como mencionado acima. Oposição é algo muito mais fácil de exibir em público do que praticar de verdade.
Para agir com eficácia, qualquer força de oposição tem de fazer nexo – e no Brasil de hoje isso não existe. É preciso ter um programa com propostas alternativas ao que o governo está fazendo; é preciso dizer o que está errado e o que você vai fazer, concretamente, para consertar isso. Você precisa ter condições, em suma, de prometer que fará o contrário do que está sendo feito. Ninguém na oposição clássica – PT e seus ajudantes, mais o que se chama de “esquerda” – está fazendo esse trabalho. Quanto à liderança, tudo que se tem é um grande zero.
É difícil. O que a oposição poderia propor de contrário ao que o governo está fazendo? Juros mais altos? Aumento nos índices de desemprego? Mais inflação? Mais mulheres no ministério? Retomada no número de homicídios, que caíram mais de 20% em um ano? Entregar o País de volta às empreiteiras de obras públicas?
No terreno dos nomes para liderar a oposição a coisa fica ainda mais opaca. Um nome desses, para ter força real, precisa, em primeiro lugar, mostrar que é um candidato com chance de ganhar de Bolsonaro na eleição de 2022. Onde está ele? Um outro problema sério para os adversários do governo em geral, e para a esquerda em particular, é a recusa de enfrentar Bolsonaro no seu campo e em seus termos. Querem ganhar do presidente, estranhamente, acusando-o de agir como os seus eleitores esperam que ele aja; não pode dar certo.
A questão é tirar eleitores de Bolsonaro e trazê-los para o seu lado; ao invés disso, a oposição passa o tempo todo dizendo que esses eleitores são “fascistas”. Fica complicado atrair apoio desse jeito. Situação ruim no governo? Está pior fora dele.

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Alô, PT, o que exatamente aconteceu com Adriano da Nóbrega?
Por Alexandre Garcia
[Segunda-feira, 17/02/2020] [22:15]
O boletim Focus deu uma pequena reduzida na expectativa de crescimento do PIB para este ano, para 2,23%. O do ano passado foi para 1,11%, ou seja, em termos percentuais, o crescimento seria o dobro do ano passado.
Houve uma redução na inflação deste ano também, a expectativa ficou em 3,22%. Já o Risco Brasil – a confiança que o País desfruta para os credores e investidores –, está no índice mais baixo dos últimos 12 anos: 93,8%.
Só para lembrar, quando Lula ganhou a primeira eleição estava em 2.446%. Quanto mais alto esse índice, mais desconfiança os investidores têm para com o País. O resultado foi bom.
Queima de arquivo?
O que o governo da Bahia e a família vão fazer com o cadáver, ainda insepulto, do ex-capitão do Bope e miliciano Adriano da Nóbrega? Ele foi morto com dois tiros de fuzil à queima roupa enquanto estava cercado por 72 policiais militares.
Obviamente, Nóbrega não trocou tiros com nenhum PM, já que estava sozinho. Imagina-se que foi se entregar e que tenham insistido para que fizesse delações ou algo parecido e ele se recusou.
Queriam cremar logo o corpo, por esse motivo há desconfiança de que tenha havido algum tipo de tortura. No entanto, a cremação foi impedida, inclusive a pedido do senador Flávio Bolsonaro. O filho do presidente, quando era deputado estadual do Rio de Janeiro, condecorou o miliciano pelos serviços que ele prestou à PM em outra época.
Talvez pelo fato de tentar envolver um senador no caso, o corpo vá para um médico legista da PF. A viúva está querendo que o corpo vá para o serviço de legistas da Polícia Civil do Rio de Janeiro para não deixar tudo nas mãos do governo da Bahia.
Não tem como dizer que a morte de Nóbrega foi queima de arquivo. O governador é um dos fundadores do PT. Não tem como dizer que o partido quer queimar arquivo, exceto se houve tortura. Há uma grande expectativa acerca do resultado da Medicina Forense para saber exatamente o que aconteceu.
Adélio e outro atentado
Qual foi o motivo do atentado do deputado federal Loester Trutis na estrada entre Campo Grande e Sidrolândia (MS)? Esse foi o deputado que ofereceu R$ 100 mil em recompensa para quem desse informações sobre o atentado que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG).
O Ministério Público Federal está pedindo a remoção de Adélio Bispo do presídio federal de Campo Grande, dizendo que é incompatível a presença dele com o diagnóstico de transtorno mental delirante persistente.
Segundo o MPF, o presídio não tem condições para tratar dele, sendo assim, seria melhor que Adélio Bispo estivesse em um hospital de custódia ou em uma instituição adequada. A PF de Campo Grande assumiu as investigações desse atentado já que se trata de um deputado federal. É necessário mais esclarecimentos.

NO JORNAL DA CIDADE
Vaza depoimento de Hans River ao MPF em 2018 e não deixa dúvidas de que ele fala a verdade (veja o vídeo)
Terça-feira, 18/02/2020 às 07:49
Hans River em depoimento ao Ministério Público Federal

O cidadão Hans River Rio do Nascimento já havia prestado depoimento ao Ministério Público Federal em 12 de dezembro de 2018.
Na oportunidade, o depoente externou a sua revolta com a atitude da jornalista Patrícia Campos Mello.
O curioso é que, já em 2018, Hans River sustentava a mesma retórica do depoimento que prestou na semana passada na malfadada CPMI das Fake News.
Parece óbvio e ululante que o rapaz fala a verdade.
Naquela oportunidade, diante do Ministério Público, mais à vontade e sem a pressão de parlamentares petistas ensandecidos, o testemunho foi ainda mais explícito e convincente.
Veja o vídeo:
Da Redação

A intrigante amizade entre Glenn e Patrícia e o ponto em comum entre as duas figuras
18/02/2020 às 06:32
Glenn Greenwald e Patrícia Toledo de Campos Mello

O americano Glenn Greenwald, do site The Intercept e a brasileira Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, são detentores de uma grande amizade e não escondem essa ‘aproximação’ medonha.
Quando juntos, fazem questão de demonstrar ‘felicidade’ e admiração recíproca.
Também pudera, o método de atuação da dupla é extremamente semelhante.
O procedimento utilizado para a obtenção de “furos” jornalísticos segue o mesmo critério.
Da mesma forma, ambos também não escondem suas preferências ideológicas e partidárias.
Glenn e Patrícia são de esquerda. Ela, inclusive, já se confessou eleitora do PT. Ele é do Psol e vive maritalmente com um deputado do partido.
Em rigor, ambos são “jornalistas” militantes.
Por Otto Dantas
Articulista

Resposta a Dom Odilo Scherer (veja o vídeo)
18/02/2020 às 08:17
Dom Odilo e sua publicação nas redes sociais
O sentido figurado de franco-atirador é o “indivíduo que age por conta própria nem sempre respeitando as normas de procedimento e a disciplina do grupo ou da organização a que pertence”.
Já oportunista é “aquele que se aproveita das circunstâncias, acomodando-se a elas, geralmente tirando proveito de modo menos ético”.
Já desonestidade intelectual é usar um cargo e uma postura de melindre, para inverter, dissimular, ocultar ou maquiar fatos para desqualificar ou omitir a verdade visível a olho nú!
Identifique Vossa Eminência, Dom Odilo, quem de fato foi quem neste episódio triste do pontificado do Papa Francisco ao dar palanque político para Lula.
Hierarquia, sim! Incoerência omissa e submissa a um equívoco histórico? Nunca!
É um ato cristão indicar com generosidade a falibilidade eclesiástica papal (não a pastoral ou apostólica, mas política de Chefe de Estado) diante de um ato que nega, contraria o sentido e a direção dos cânones da Igreja Católica.
A Igreja somos nós. Então são nossos, também, o direito e o dever de expor com lealdade o desconforto das ações nocivas à doutrina da fé. Ou seja: um erro!
A crítica não é ofensa. Nem consigo, Cardeal, nem com o Papa! A soberba e a falta de humildade em aceitar o erro, sim! É pecado venal!
Bendita seja a verdade libertadora, ainda que parcial e momentaneamente rebelde! Sim, as mentiras e as calúnias têm vida curta. A hipocrisia e a falta de desafetação, também! Mas o bom disso tudo é que os “franco atiradores” acertaram o alvo. E na mosca! E a prova disso é esse texto de Vossa Eminência reverendíssima. Eu, hein? Respeitosamente...
Assista ao vídeo:
Por Luiz Carlos Nemetz
Advogado. Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia.


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