SEGUNDA EDIÇÃO DE DOMINGO, 27/10/2019

NO O ANTAGONISTA
“Vamos ter que redefinir o modelo de combate à criminalidade”
Domingo, 27.10.19 09:37
O ministro da AGU, André Mendonça, disse à Folha que, se o STF proibir a prisão de condenados em segunda instância, o número de prisões preventivas deve aumentar.
“Vamos ter que redefinir o modelo de combate à criminalidade. Há um risco de haver uma maior tendência de decretação de prisões preventivas em função dessa limitação. Quando você está tratando da criminalidade, você tem que pensar na prevenção de aquele ilícito se repetir.
Quando você trata da prisão a partir da segunda instância, já tem um convencimento sobre o autor e que aquele fato ilícito realmente aconteceu. Então você tem critérios objetivos para permitir a prisão.”

Turquia diz que trocou informações com os EUA antes de ataque
27.10.19 09:05
O Ministério da Defesa da Turquia disse neste domingo que trocou informações com os EUA antes da operação no norte da Síria que teria matado Abou Bakr al-Baghdadi, chefe do Isis.
“Antes da operação dos EUA na província de Idlib, na Síria, na noite passada, houve troca de informações e coordenação entre as autoridades militares dos dois países”, disse o ministério turco no Twitter.
O tweet não traz detalhes ou faz referência direta ao terrorista do Estado Islâmico.

Governo vai lançar programa de empregos
27.10.19 08:53
Jair Bolsonaro quer apresentar até o dia 1º de novembro, quando sua gestão completará 300 dias, um pacote de promoção de emprego composto por 15 ações voltadas para diferentes públicos, diz a Folha.
“Além de medidas para estimular o primeiro emprego, ampliar a concessão de microcrédito e a reabilitação de profissionais, há previsão de proposta que permita que empresas acessem recursos bloqueados em depósitos judiciais desde que apresentem fiança bancária.”

Atos de violência diminuem no Chile
27.10.19 08:34
Segundo o governo chileno, os ataques violentos diminuíram no País entre sexta e sábado.
O número de pessoas detidas passou de 542 para 284 nesse período; já incêndios e tumultos, foram de 61 para 33 episódios.
A partir de segunda-feira, como registramos, o Exército deixará de fazer a patrulha das ruas de Santiago.

Ministro da Educação agradece movimentos de rua
27.10.19 08:19
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, agradeceu os movimentos de rua por terem adiado os atos a favor da prisão em segunda instância que estavam marcados para o próximo domingo, data que coincide com a realização do Enem.
“Obrigado ao Movimento Avança Brasil pela decisão de mudar a data das manifestações. Agradeço aos líderes em nome do MEC pela empatia com os 5 milhões de brasileiros que farão o ENEM”, disse o ministro no Twitter.
Obrigado ao Movimento Avança Brasil pela decisão de mudar a data das manifestações. Agradeço aos líderes em nome do MEC pela empatia com os 5 milhões de brasileiros que farão o ENEM. https://twitter.com/MAvancaBrasil_/status/1188193420856176640 …

Bolsonaro sinaliza ao poste de Cristina
27.10.19 07:42
Em entrevista nos Emirados Árabes, Jair Bolsonaro adotou um tom mais pragmático ao comentar a situação da Argentina, que pode eleger neste domingo Alberto Fernández, o poste de Cristina Kirchner.
“Da nossa parte pretendemos ampliar qualquer comércio com a Argentina, mas, obviamente, como integrante do Mercosul, as cláusulas democráticas têm que se fazer valer”, afirmou.
“Esperamos que aquilo que ele [Fernández] falou há pouco, quando visitou Lula no Brasil, sobre rever a questão do Mercosul, que ele volte atrás.”

E agora, STF?
27.10.19 06:03
O STF quer rasgar os processos de Lula com o argumento de que Deltan Dallagnol e Sergio Moro conversavam sobre o encaminhamento dos casos da Lava Jato.
Neste domingo, a Folha de S. Paulo diz que Rodrigo Janot e Teori Zavascki faziam exatamente a mesma coisa.
Segundo as mensagens roubadas, o Procurador-Geral da República reuniu-se com o ministro do STF para segurar um pedido de habeas corpus de executivos da Andrade Gutierrez, que estavam negociando um acordo com a Lava Jato.
Para acusar Sergio Moro – com um pretexto fraudulento -, o STF terá de acusar o próprio STF.

“É usual e legal”, “é usual e legal”, “é usual e legal”… 
27.10.19 06:20
Rodrigo Janot consultou Teori Zavascki sobre o encaminhamento dos casos da Lava Jato, exatamente como Deltan Dallagnol fez com Sergio Moro.
É o que mostram as mensagens roubadas publicadas pela Folha de S. Paulo.
Sergio Moro teve de repetir pela vigésima vez não há “qualquer ilegalidade” nisso:
“É usual e legal procuradores ou advogados discutirem questões jurídicas com juízes, assim como as conversas entre o procurador-geral da República e o ministro do Supremo Tribunal Federal competente”.
No caso da Lava Jato, além de ser usual e legal, era também necessário, considerando a quantidade de pessoas envolvidas e o fato de que, por causa da excrescência do foro privilegiado, os processos corriam simultaneamente em Curitiba e em Brasília.
Os advogados de Lula usaram as mensagens roubadas para inventar uma proximidade entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro que, na verdade, nunca existiu. Agora, para anular o processo do triplex, o STF terá de acusar o próprio STF, inventando uma proximidade entre Rodrigo Janot e Teori Zavaski, que também nunca existiu.

Movimentos de rua divergem sobre protesto
Sábado, 26.10.19 21:41
O Vem Pra Rua decidiu adiar as manifestações a favor da prisão de condenados em segunda instância.
Como registramos mais cedo, os atos, inicialmente convocados para o dia 3 de novembro, iriam coincidir com a primeira prova do Enem neste ano. As manifestações ocorrerão, agora, no dia 9 de novembro, num sábado. O MBL deve seguir, embora ainda não tenha definido a pauta da manifestação.
Já outros movimentos conservadores, como o Nas Ruas e o Avança Brasil, marcaram protestos para o dia 17. Na pauta, o impeachment de Gilmar Mendes.

“Neste momento, não há registro de óleo em praia do Nordeste”
26.10.19 20:40
O comandante de Operações Navais da Marinha, almirante Leonardo Puntel, disse neste sábado que não há registro de manchas de óleo nas praias do Nordeste.
“Teve um período na semana passada em que houve aumento dessa quantidade na Bahia, Sergipe, Alagoas e sul de Pernambuco. Esse volume começou a decrescer agora. Neste momento não há registro de óleo em praia do Nordeste, há registro em mangues. Existem ainda pelotas de óleo no mar. Não são grandes manchas, como vinha acontecendo, mas sim pequenos pedaços ou pingos de óleo, digamos assim, que na maré alta vão para praia, e na maré baixa a gente recolhe. A gente está sentindo que está diminuindo.”

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Sábado, outubro 26, 2019
O CHILE E A MALDIÇÃO DA SINA COMUNISTA
Fidel Castro e Salvador Allende nos anos 70 do século passado: época em que os chilenos estavam submetidos ao relho comunista.
O conteúdo desta postagem é uma matéria publicada pelo site Panam Post, empresa jornalística sediada em Miami (EUA), e de autoria da jornalista Mamella Fiallo Flor. 
Fiz uma tradução livre do original em Espanhol para o Português. Esta matéria revela o que de fato está acontecendo no Chile, ou seja, os recentes eventos de violência desatados pelo terrorismo esquerdista e que culminou numa mega manifestação ontem, dia 25  de outubro. O ato foi alardeado como "pacífico", mas a realidade é outra, antevendo-se que o Chile pode regredir para os anos 70 do século passado, quando Fidel Castro era hóspede frequente do Palácio La Moneda, onde reinava o comunista Salvador Allende, decidido a transformar o Chile em mais um lixão cubano.
Graças à revolução liderada pelo General Augusto Pinochet, os chilenos foram salvos da cubanização do país e o Chile acabou figurando entre as economias mais bem sucedidas do continente sul-americano.
Agora, mais uma vez, o povo chileno se vê assediado pela maldição comunista, enquanto a reação do governo de Sebastián Piñera é no mínimo misteriosa, quando se sabe que o Foro de São Paulo continua agindo em todo o território sul-americano. Portanto, vale a pena ler o texto que segue para entender melhor o que está acontecendo no Chile e nos demais países latino-americanos. Leiam:
VOLTANDO PARA O INFERNO
Acordar cedo para fazer fila no supermercado costumava ser um panorama familiar de Caracas, agora também ocorre em Santiago do Chile. Como resultado dos incêndios que tiraram vidas durante os saques de fábricas e supermercados, em meio aos protestos contra o governo, a oferta foi limitada, bem como os horários de atendimento.
Sob o clima de instabilidade, "A maior manifestação do Chile" foi realizada na sexta-feira, 25 de outubro. Foi enorme. Começou na Plaza Italia, um local central onde as pessoas se reúnem para grandes celebrações (esportes) e protestos e expandiu-se por diversas quadras com vários slogans de paz e cessação de protestos violentos à guilhotina do presidente Piñera e uma nova Constituição.
O presidente e vários setores da centro-direita ficaram satisfeitos com a manifestação, tendo se desenvolvido em paz, destacando que há uma reivindicação legítima da necessidade de reduzir a burocracia para diminuir o custo de vida.
No entanto, houve violência. Por exemplo, manifestantes queimaram a estação de metrô Baquedano. Eles ecoaram o que a voz dominante pede, a "brisita bolivariana” que alertou o número dois do regime de Nicolás Maduro, Diosdado Cabello e que que atinge toda a região.
Segundo a OEA, os protestos são orquestrados por Cuba e Venezuela. Eles exigem o fim de uma economia livre no Chile e o princípio de "direitos sociais" que mascaram o socialismo do século XXI.
E já está em marcha, pois desde 1973, durante o governo do socialista Salvador Allende, que os chilenos não faziam fila em horário regulamentado para entrar no supermercado. Javier Silva Salas, co-fundador do Centro de Estudos Chileno Ciudadano Austral, fez um alerta ao PanAm Post:
Qual foi a mensagem central da manifestação em massa no Chile?
Embora todos os setores políticos tenham indicado que a manifestação foi por sua causa deles, como, por exemplo a mensagem do presidente Sebastián Piñera no twitter, que disse que a marcha na sexta-feira 25 "abre caminhos para o futuro e a esperança”. A verdade é que foi uma manifestação que reuniu todos esses pontos que prejudicam as instituições chilenas, desde a eliminação dos direitos de propriedade sobre nossos fundos de pensão e o fim do sistema de capitalização individual até a solicitação de uma nova Constituição. Passando inclusive pelo fim das sociedades anônimas de futebol profissional, aborto e atos de porno-terrorismo que pediram o fim da "ditadura sexual".
Dessa forma, não se pode falar uma única grande mensagem, mas muitas das micro mensagens articuladas com um objetivo insurrecional manifestado no desejo de encerrar o modelo socioeconômico que o Chile teve nos últimos 45 anos e que o deixou como o país com a melhor qualidade de vida da América Latina.
Qual é o saldo de danos até agora?
Conforme relatado pela Câmara de Comércio de Santiago, por meio do portal de notícias chileno emol.com, pertencente a um dos grandes grupos jornalísticos do Chile, as perdas decorrentes de fechamentos antecipados - porque o comércio não funcionou durante o horário comercial - saques e incêndios - o número sobe para 1.400 milhões de dólares (apenas na capital)
Que implicações as manifestações têm para a política e a economia do Chile?
A classe política disse que ouviu a voz dos manifestantes, uma chamada agenda social foi anunciada pelo Executivo, que nada mais é do que um conjunto de políticas keynesianas focadas em financiar a paz social, o que significa que o Chile está se movendo abruptamente, deixando de ser um país com uma economia moderadamente liberal para outro onde a norma contemplará mais intervencionismo, o que nos levará a médio prazo a ser um país latino-americano típico envolvido em populismo, keynesianismo, capturado pelos chamados "Movimentos sociais", que estão sempre sob o controle da esquerda radical.
Que mensagem você daria aos manifestantes?
Os manifestantes são pessoas irresponsáveis, denunciando que os políticos não os ouvem há trinta anos e, por isso, estão pedindo mais Estado. Eles não perceberam que os problemas que tivemos como chilenos não eram por causa do mercado, mas por causa da falta dele, que ainda tínhamos muitos aspectos nos quais nosso sistema econômico poderia ser aperfeiçoado, mas que poderia ser resolvido com mais liberdade e não com mais. Estado.
O Chile que se tornou a sétima economia mais livre do mundo na década de 1990, que passou de 50% de pobreza para apenas 7,8%, que era o país com a melhor qualidade de vida, que o Chile deixou de existir há uma semana, hoje vemos apenas as miragens que restam. Hoje voltamos à nossa realidade, para ser um país medíocre como havíamos sido durante grande parte dos séculos XX e XIX. O sonho de ser um país desenvolvido, estando tão perto de ser, era apenas isso, um sonho.
As pessoas que protestam não percebem que estão matando a possibilidade de que seus filhos e netos possam viver em um país livre, próspero e pacífico. O futuro do Chile começa a ser escrito em um caminho de servidão. Do site Panam Post - Haga clic aquí para leer en espanhol


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