SEGUNDA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
O rombo da Previdência
Quinta-feira, 28.02.19 10:10
A Previdência terá um rombo de R$ 309,4 bilhões neste ano, informa O Globo.
Esse déficit, que inclui tanto o INSS quanto o regime dos servidores públicos, representa um crescimento de 7% em relação a 2018, acrescenta o jornal.
Eduardo Bolsonaro já mudou de ideia?

Pague para sair
28.02.19 10:00
Por Claudio Dantas
O ex-senador Gim Argello terá de esperar mais um pouco para sair da cadeia.
O juiz de execução Eduardo Bueno Fagundes Júnior concordou em parcelar os R$ 7,35 milhões de indenização pelos 7 anos, 08 meses e 14 dias que ele tem de pena a cumprir.
O MPF, porém, não concorda com a saída e levou o caso ao STJ.

Choque de realidade
28.02.19 09:26
O Globo perguntou a Rodrigo Maia se Paulo Guedes está tendo um choque de realidade.
Ele respondeu:
“O ministro nunca tinha tido a oportunidade no setor público, que tem regras diferentes do setor privado. Se você é dono de uma empresa, você implementa um projeto no tempo que você quiser. Para ganhar ou perder. Ele tem uma agenda liberal, eu tenho uma agenda liberal, mas você não tem 308 deputados que chegaram ao parlamento com uma agenda liberal.”
Fisiologismo agora é choque de realidade.

Os 11 cartões de crédito de Paulo Preto
28.02.19 07:09
E-mails do banco Bordier & Cie, de Genebra, revelam que Paulo Preto encomendou um cartão de crédito para Aloysio Nunes.
“A pedido do ‘cliente’, o cartão, que foi carregado com 10 mil euros, deveria ter sido enviado ao tucano, mas não colocado em seu nome”, diz o Estadão.
A Lava Jato agora tenta descobrir quem são os beneficiários de outros onze cartões de crédito associados à conta do operador tucano.

NO JORNAL POVO
16 candidatas, R$ 2,6 milhões e 7,5 mil votos
Juntas, 16 mulheres que concorreram à vaga de deputada no Ceará receberam investimentos públicos, mas não somaram nem 7,5 mil votos
Quinta-feira, 28/02/2019|01:14:24
Candidatas à Assembleia do Ceará pelo MDB, Professora Leila e Dra. Zuíla tiveram uma das piores relações custo/benefício da disputa na história: mesmo recebendo R$ 772,7 mil dos partidos, elas tiveram, juntas, só 653 votos. Junto com as emedebistas, outras 14 candidatas no Estado acumularam quase R$ 2,6 milhões em recursos públicos e tiraram apenas 7,5 mil votos - cerca de um quarto do quociente para eleger um vereador de Fortaleza.
A informação tem base em levantamento do O POVO em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a Justiça, 16 candidatas de dez partidos receberam mais de R$ 50 mil das siglas - sempre via fundo eleitoral ou partidário - e não tiveram sequer mil votos. Em sete desses casos, repasses foram superiores a R$ 100 mil.
As ocorrências surgem no momento em que o Ministério Público Federal (MPF) investiga a existência de candidatas "laranjas" por todo o Brasil. Como o fenômeno "alto custo/poucos votos" praticamente não existe entre homens, a suspeita é que candidaturas sejam criadas para burlar lei que obriga chapas eleitorais a terem composição no mínimo 30% feminina.
A mesma legislação também prevê cota feminina de 30% para investimentos dos fundos eleitoral e partidário. Nos casos de repercussão nacional, a suspeita da Justiça é de que parte das verbas enviadas para candidatas teria sido destinada para outros fins que não o financiamento das campanhas.
Procuradas pelo O POVO, Professora Leila e Dra. Zuíla não quiseram falar sobre a verba que receberam do MDB. As duas, no entanto, se mostraram bastante surpresas com o valor exibido no portal do TSE. "Eu recebi isso aí? Você tá.. (risos) você tá muito mal informado", diz Zuíla. Já Leila afirma ter recebido R$ 250 mil, e não os R$ 397 mil que ela própria teria declarado à Justiça.
Secretário-geral do MDB do Ceará, João Melo disse que a escolha do partido em priorizar as duas ocorreu com base no "potencial" demonstrado por ambas em eleições anteriores. "Esses nomes (Leila e Zuíla) vêm aparecendo sempre, você pode fazer uma pesquisa regressiva, e esse pessoal tem demonstrado um potencial que a gente acreditaria que tinha tendência de melhorar", diz.
A justificativa é meia-verdade: as duas já haviam disputado eleições antes, mas ambas tiveram desempenho bem distante da excelência. Professora Leila, por exemplo, só havia disputado cargo de vereadora de Eusébio em 2016, mas teve a candidatura indeferida na Justiça. Já Zuíla concorreu a deputada estadual em 2014, gastou R$ 700 e teve apenas 146 votos.
"Há também uma dificuldade nacional, que é algo que tem em todos os partidos, que é a de compor quadro de mulheres candidatas", diz João Melo. Ele também atribui parte do fracasso das duas à "situação estranha" da política nacional. "Partidos como o PT, MDB, e outros mais que estavam no governo, todos foram olhados com muita reserva", diz.
Os casos são semelhantes ao de Débora Ribeiro dos Santos, que teve investigação aberta pelo MPF após receber R$ 274 mil do fundo eleitoral e obter apenas 47 votos. Conforme série de reportagens do O POVO revelou, a candidata é cunhada do deputado federal Vaidon Oliveira (Pros) e teria contratado cerca de 140 pessoas para campanha com sinais de ser de fachada - algumas delas ex-funcionários de Vaidon.
Outra candidatura alvo do MPF é a de Gislani Maia, que concorreu a deputada estadual pelo PSL. Conforme reportagem do jornal O Globo revelou, ela recebeu R$ 150 mil do partido a dois dias do 1º turno e, no mesmo dia, declarou gastos de R$ 143 mil em três gráficas. Ela nega quaisquer irregularidades.
Bate-pronto com Dra Zuíla, candidata a deputada estadual pelo MDB
Dra. Zuíla (MDB), candidata a deputada estadual

- OP: A senhora foi candidata na última eleição?
- Zuíla: Fui sim.
- OP: Como foi essa decisão, quem te convidou?
- Zuíla: Por que você está fazendo essa pergunta?
- OP: Por que eu sou jornalista do O POVO e estamos apurando essas candidaturas que..
- Zuíla: Aham, e como é que foi?
- OP: A gente está vendo essas candidaturas pequenas que receberam muito dinheiro público, e a senhora foi uma dessas campanhas, que recebeu quase R$ 380 mil do partido...
- Zuíla: Eu recebi isso aí? Eu recebi isso aí? Você tá.. (risos) você tá muito mal informado, viu (risos)
- OP: Então está errado?
- Zuíla: Tá erradíssimo. Você tá muito mal informado..
- OP: Por quê?
- Zuíla: Porque não foi essa quantia, se você quer saber quanto eu recebi... olha, para que essa pergunta relacionada a dinheiro?
- OP: Porque é o valor que aparece no portal do TSE..
- Zuíla: Não, que eu? Que eu ganhei R$ 380 mil? No portal do TSE? Que eu recebi R$ 380 mil? Tá dizendo isso?
- OP: Sim. Está lá, no portal do TSE. Está errado?
- Zuíla: Olha, eu vou passar para a minha assessora jurídica, tá?
- OP: Tudo bem? Como..
- Zuíla: A minha campanha foi óoootima (desliga)
Bate-pronto com professora Leila, candidata a deputada estadual pelo MDB
Professora Leila (MDB), candidata a deputada estadual
- OP: Como foi sua decisão de ser candidata, quem te chamou para o partido?
- Professora Leila: Como assim?
- OP: Como foi sua candidatura, porque a senhora decidiu sair?
- Professora Leila: Eu tinha saído como vereadora pelo Eusébio, e o juiz tinha negado minha candidatura. Então agora eu podia, então fui candidata.
- OP: E como foi sua campanha?
- Professora Leila: Foi muito boa, eu tirei 395 votos, né. E tive votos em 23 municípios do Estado do Ceará.
- OP: Mas como considera, foi pequena, grande a campanha?
- Professora Leila: Eu recebi dinheiro do partido, né, mas mesmo assim para atingir o estado todo foi muito pouco tempo para a gente trabalhar. O TRE só deixa muito pouco tempo, não pode fazer antes, aí fica sem condição para trabalhar todo o estado. Mesmo que você faça três reuniões por dia não tinha condição, muita gente nem manteve a candidatura.
- OP: Com relação ao tamanho, vocês fizeram muitos santinhos, bandeira?
- Professora Leila: Sim, sim, fiz bandeira, fiz santinho, fiz programa de televisão, fiz tudo.
- OP: É que vimos que você recebeu bastante dinheiro do partido...
- Professora Leila: Como é? Não estou te ouvindo bem...
- OP: É que a senhora recebeu quase R$ 400 mil do partido e só teve 395 votos. Por quê a senhora...
- Professora Leila: (interrompendo) Não, eu não recebi R$ 400 mil não, eu recebi R$ 250 mil.
- OP: Por que então na divulgação da Justiça aparece quase R$ 400 mil?
- Professora Leila: Na Justiça?
- OP: Sim, na página do TSE mostra que a senhora recebeu mais de R$ 397 mil.
- Professora Leila: Não. Na página do TSE não tem isso não. Para a professora Leila? Você tem certeza que era para a professora Leila? Procure lá que tem R$ 250 mil...
- OP: Mas quem articulou isso? Como foi...
- Professora Leila: Meu filho, eu não sei se você é do jornal O POVO mesmo, obrigado viu (desliga)

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
O “PPP” do Novo Regime Militar Brasileiro
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Regime Militar? 1964 a 1985? Isto é coisa do passado. O Brasil agora tem de cuidar do presente para ter algum futuro. A “surpreendente” eleição do Capitão Jair Messias Bolsonaro e seu vice General Antônio Hamilton Mourão produziu um fenômeno institucional. Os militares “tomaram” o poder no Brasil pelo voto direto e democrático. O País se descobriu de maioria conservadora, depois de tanta incompetência e ladroagem dos falsos progressistas de esquerda.
Dá até para brincar que criamos, nas urnas, uma espécie de jabuticaba. Um regime com proeminência militar que foi escalado pela maioria da população para enfrentar, neutralizar e, se possível, derrotar e exterminar a Ditadura do Crime Institucionalizado que se apossou da impropriamente denominada “Nova República” (1985 até 2018?). Tudo indica que estejamos em uma transição para algo diferente. Inclusive para reformas e, (quem sabe?), mudanças estruturais.
Agora, temos um Governo Federal com quase 70 cargos de alto escalão ocupados por qualificados oficiais das Forças Armadas. A tão falada e temida “Intervenção Militar” aconteceu sem golpe – ou, no máximo, por um golpe de sorte, sem necessidade de uma quartelada. Os arautos do Estado-Ladrão estão apavorados. A “Esquerda” parece uma virgem no bordel. A tal “Direita” ainda tem que provar que tem competência, racionalidade e equilíbrio emocional para liderar o Brasil.
Enquanto os extremos ainda se bicam e se xingam, sobretudo nas redes sociais, Bolsonaro vai cuidando da saúde e tomando pé da real situação de um País dominado pelo Crime (ainda sem castigo). Mourão vai mostrando habilidade para evoluir sua relação pessoal com Bolsonaro, enquanto ocupa espaços de gestão, exercitando o diálogo e emitindo opiniões que fogem ao senso comum, inclusive com toques de bom humor que entristecem os inimigos.
A dupla eleita joga o jogo direitinho, para desespero dos extremistas. O flamenguista Mourão dá um show de diplomacia como método para atingir objetivos. Até os vascaínos gostam dele... Seu chefe Bolsonaro, um palmeirense com tique botafoguense, tem atuado com a máxima discrição e humildade. Agrada até aos corinthianos... O Presidente mais ouve do que fala. Começa a evoluir da fase de uma espécie de “sindicalista” do segmento militar para a postura sábia e hábil de um aprendiz de Estadista. O comportamento equilibrado de Bolsonaro é uma facada mortal, simbólica, na oposição burra e canalha.
Os militares inauguram um novo capítulo na História do Brasil. Atuam como gestores, cumprindo missões, fazendo planos, tocando projetos e entregando resultados objetivos, visíveis ou ainda invisíveis. O foco é a institucionalidade. O objetivo inicial é integrar ministérios que, antes, estavam entregues a diferentes quadrilhas. Cada feudo de um grupo de bandidos agia sem qualquer compromisso de integração – inclusive para roubar...
Assim, forçados a gerir um orçamento apertado, os milicos agora começam a mostrar que é possível uma gestão estratégica do Brasil. Ainda é cedo para falar de resultados maravilhosos. Alguns militares ainda enfrentam a falta de vivência e paciência para lidar com a canalhice do mundo da politicagem. Mas muitos já mostram elevada capacidade de articulação e, sobretudo, muito jogo de cintura para dialogar com opositores, adversários e inimigos.
A qualificação dos militares no poder surpreende. Se obtiverem sucesso na gestão básica de ministério e de empresas estatais (de economia mista), mostrando que é possível fazer Política de Alto Nível no Brasil, sem babaquices e infrutíferas polêmicas ideológicas, será possível vislumbrar uma etapa histórica ideal. Os militares, junto com os segmentos esclarecidos da sociedade, terão a chance, inédita, de formular um Projeto Patriótico de Poder, cuja base será a Democracia – e não a demagogia dos bandidos organizados. 
Circula, nas redes sociais, uma lista de militares no governo. A tendência é que o número aumente. Depois de perderem a guerra ideológica de comunicação para a “esquerda”, que teve competência na demonização dos governos dos Presidentes-Generais, os militares na ativa, na reserva ou reformados dão sinais de que estão prontos para mudar o Brasil para melhor, agindo como servidores profissionais de um Estado que precisa ser reinventado.
Quem duvida que confira a lista abaixo, com nomes de militares de reconhecida qualidade e formação intelectual. “Ditadores” são os bandidos... Os milicos estão prontos para atacá-los abertamente, dentro das regras do jogo democrático, em meio a uma guerra de todos contra todos os poderes.
Que não demore a acontecer o PPP - "Projeto Patriótico de Poder"...
ELEITOS
01 – Presidente da República – Capitão Jair Bolsonaro,
02 – Vice-presidente da República – General Hamilton Mourão.
ABAIXO OS NOMEADOS
03 – Ministro da Secretaria Geral da Presidência – General Floriano Peixoto
04 – Secretário Executivo da Secretaria-geral – ?
05 – Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Secretaria-geral – General Maynard Marques de Santa Rosa,
06 – Secretário-Executivo Adjunto da Secretaria-geral – General de Divisão Lauro Luis Pires da Silva
07 – Assessor Especial da Secretaria-geral – Coronel Walter Félix Cardoso Júnior
08 – Secretário de Administração – Coronel Gilberto Barbosa Moreira
09 – Ministro do GSI (antiga Casa Militar) – General Augusto Heleno
10 – Secretário-Executivo do GSI – General de Divisão Valério Stumpf Trindade
11 – Secretário de Coordenação de Sistemas do GSI – Contra-Almirante Antonio Capistrano de Freitas Filho
12 – Secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional do GSI – Major Brigadeiro do Ar Dilton José Schuck
13 – Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI – General de Brigada Luiz Fernando Estorilho Baganha
14 – Secretário-Executivo Adjunto do GSI – Brigadeiro do Ar Osmar Lootens Machado
15 – Assessor do GSI – General Eduardo Villas-Bôas
16 – Ministro da Defesa – General Fernando Azevedo e Silva,
17 – Secretário-Geral da Defesa – Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos
18 – Chefe de Gabinete da Defesa – General Edson Diehl Ripoli
19 – Secretaria de Produtos de Defesa – General de Divisão Decílio de Medeiros Sales
20 – Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto – Tenente Brigadeiro do Ar Ricardo Machado Vieira
21 – Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – Tenente-coronel da Força Aérea Brasileira Marcos Pontes
22 – Chefe de Gabinete do MCTIC – Brigadeiro do Ar Celestino Todesco
23 – Assessor Especial do Ministro – Tenente Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira
24 – Secretário de Políticas Digitais – Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Franciscângelis Neto
25 – Secretário de Radiodifusão – Coronel Elifas Chaves Gurgel do Amaral
26 – Diretor do Departamento de Serviços de Telecomunicações – Coronel Aviador Rogério Troidl Bonato
27 – Secretário-Executivo Adjunto – Coronel-Intendente Carlos Alberto Flora Baptistucci
28 – Ministro de Minas e Energia – Almirante Bento Costa
29 – Chefe de Gabinete de Minas e Energia – Contra-almirante José Roberto Bueno Júnior
30 – Ministro da Infraestrutura – Capitão Tarcísio Gomes,
31 – Secretário de Transportes Terrestre e Aquaviário – General Jamil Megid Júnior
32 – Ministro da Secretaria de Governo – General Carlos Alberto dos Santos Cruz
33 – Secretário Nacional de Segurança Pública – General Guilherme Theophilo
34 – Coordenador-Geral de Estratégia da Senasp – Coronel Freibergue do Nascimento
35 – Coordenador-Geral de Políticas da Senasp – Coronel José Arnon dos Santos Guerra
36 – Assessor técnico do Gabinete do Ministro da Justiça – Sub-Oficial da Aeronáutica Alexandre Oliveira Fernandes
37 – Secretário de Esportes – General Marco Aurélio Vieira
38 – Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) – Capitão Wagner Rosário
39 – Presidente da Funai – General Franklimberg de Freitas
40 – Presidente do Incra – General Jesus Corrêa
41 – Presidente dos Correios – General Juarez Aparecido de Paula Cunha
42 – Assessor Especial do Presidente dos Correios – Coronel André Luis Vieira
43 – Diretor da Anvisa – General Paulo Sérgio Sadauskas,
44 – Diretor de operações do Serpro – General Antonino Santos Guerra
45 – Superintendente da Suframa – Coronel Alfredo Menezes
46 – Chefe de Gabinete Adjunto do Ministério da Educação – Coronel Ayrton Pereira Rippel
47 – Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – General Oswaldo de Jesus Ferreira
48 – Diretor de Programas da Secretaria-Executiva do MEC – Coronel Aviador Ricardo Roquetti
49 – Chefe de Gabinete do Inep – General Francisco Mamede Brito Filho
50 – Presidente do Conselho de Administração da Petrobras – Almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Ferreira
51 – Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras – Capitão-Tenente da Marinha Carlos Victor Guerra Naguem
52 – Diretor Administrativo-Financeiro da Telebras – General José Orlando Ribeiro Cardoso
53 – Presidente da Itaipu – General Joaquim Silva e Luna
54 – Diretor Geral do Dnit – General Antônio Leite dos Santos Filho
55 – Diretor Executivo do Dnit – Coronel André Kuhn
56 – Porta-voz do governo – General Otávio Santana do Rêgo Barros
57 – Assessor da Caixa Econômica Federal – Capitão de Mar e Guerra Marcos Perdigão Bernardes
58 – Assessor da Caixa Econômica Federal – Capitão de Mar e Guerra Almir Alves Júnior
59 – Assessor da Caixa Econômica Federal – Brigadeiro Mozart de Oliveira Farias
60 – Secretário de Orçamento, Finanças e Gestão do Ministério do Meio Ambiente – General Nader Motta
61  – Novos superintendentes do Ibama – (?)
62 - Diretor financeiro executivo de Itaipu - vice-almirante Anatalício Risden Júnior.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
A poderosa mulher que faz depósitos mensais na conta de um ministro do STF
Por Otto Dantas - articulista e repórter
Quarta-feira, 27/02/2019 às 16:34
A história é fantástica. A mulher é a proprietária de um poderoso escritório de advocacia em Brasília. Sua ascensão foi meteórica e hoje seu escritório tem certamente em seu portfólio clientes fortes, grandes construtoras, algumas com envolvimento no Petrolão, casos da Queiroz Galvão e da Andrade Gutierrez.
Roberta Maria Rangel, a poderosa causídica, é, desde 2013, esposa do Ministro José Antonio Dias Toffoli, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
A relação conjugal do casal tonou-se tão afinada quanto à relação financeira.
Todos os meses, transferências de altas somas em dinheiro são feitas da conta da esposa para o marido.
Roberta faz mensalmente depósitos na conta do marido José. Valores altíssimos.
A ajuda certamente advém do fato de o ministro ter despesas que superam em muito o seu salário na mais alta corte do País.
Só a pensão que Tofolli paga para a sua ex-mulher, Mônica Ortega, com quem se casou pela primeira vez, atinge a bagatela de R$ 50 mil reais, valor que, por si só, já é maior que o seu próprio salário.
Todavia, o que realmente causa calafrios, é o fato de que em 2015 a área técnica do banco constatou indícios de lavagem de dinheiro nas transações bancárias envolvendo o ministro e a advogada.
A orientação em casos como esse é imediata comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, o órgão de inteligência do Ministério da Fazenda que registra as operações num banco de dados e, a depender do caso, encaminha os indícios para as autoridades competentes, como a polícia ou o Ministério Público.
O caso de Toffoli foi esquecido em alguma gaveta de algum diretor da instituição financeira.
Presentemente, Roberta Rangel passou a ser alvo de investigação da Receita Federal, por suspeitas de irregularidades tributárias. A mesma operação também atingiu o Ministro Gilmar Mendes e sua esposa Guiomar, outra advogada poderosa.
Paralelamente, o Presidente do STF tenta firmar um pacto com parlamentares no sentido de impedir que a Receita Federal promova investigação de ministros do STF e de parlamentares, conforme denúncia feita pelo jurista Modesto Carvalhosa:
“Causa profundo espanto e revolta na cidadania brasileira a conduta do Ministro Dias Toffoli, Presidente do STF, que tem procurado deputados para a aprovação de uma lei que coíba atividades de investigação promovidas pela Receita Federal, com respeito às fraudes que tem sido cometidas por contribuintes.
Tudo em decorrência do vazamento de informações relativas a um outro Ministro da mesma Casa, Gilmar Mendes.
Esse cerceamento das atividades da Receita é um escândalo, mostra a que ponto chegou a falta de decoro e não pode, em definitivo, ser permitido.”

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