PRIMEIRA EDIÇÃO DE SÁBADO, 10 DE NOVEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 10 DE NOVEMBRO DE 2018

Animados com a eleição de João Dória ao governo de São Paulo, tucanos mais jovens, os “cabeças pretas”, não se impressionam com a advertência da “velha guarda” do PSDB, que promete se desfiliar caso o partido apoie o governo Jair Bolsonaro. Esses tucanos mais jovens acham que os veteranos merecem todas as homenagens, mas devem passar o bastão: disso depende até mesmo a sobrevivência PSDB.

O Tribunal de Contas da União (TCU) julgou procedente a denúncia envolvendo irregularidades gritantes no contrato entre a Telebras e a Viasat, empresa americana encarregada de compartilhar a utilização (e toda a receita) do primeiro satélite brasileiro, o Satélite Geoestacionário de Defesa e de Comunicações Estratégicas (SGDC), que custou R$2,8 bilhões ao Brasil. O equipamento estratégico, usado também pelas Forças Armadas, será controlado por empresa americana. Humm….

Especialista em comércio exterior e rara unanimidade no Itamaraty, o embaixador José Alfredo Graça Lima foi atacado de forma injusta.

Para o TCU, o acordo contém “possível afronta” a dois artigos da Constituição Federal e à Lei 13.303/2016.

A ministra Cármen Lúcia (STF) derrubou em junho liminar da Justiça Federal do Amazonas que suspendeu o suspeitíssimo contrato.

A ministra Rosa Weber, do STF, mandou arquivar o inquérito por não haver provas contra o deputado Fábio Faria (PRB-RN), nas acusações de Ricardo Saud, o pilantra da JBS que aproveitou o acordo de delação para tentar prejudicar a quem ele detestava por qualquer motivo.

Na nova linguagem do poder que desembarca em Brasília, chamam o presidente eleito de “Jair” os que insinuam intimidade. Quem se refere a ele como “Bolsonaro”, aí não está com nada, nem merece confiança.

Neste sábado (10) a Mega Sena da Caixa vai sortear R$ 27 milhões no “Caminhão da Sorte”, que está em Manhumirim, Minas. Novamente, de forma sempre suspeita, a identidade do novo milionário será omitida.

Em apenas 48h, atingiu 2,2 milhões de assinaturas a petição do partido Novo em favor do veto do presidente Temer ao aumento salarial dos ministros do STF. No fechamento da edição eram 2,3 milhões.

A versão alagoana do sniper pretendido para o Rio mandou desta para melhor, de uma vez, onze bandidos da gangue que atormentava pequenas cidades assaltando bancos e usando moradores como reféns.

NO DIÁRIO DO PODER
Polícia Federal diz que Lúcio Vieira e Geddel desviaram salário de assessores 
O relatório final foi anexado ao inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal 
Da Redação 
Sexta-feira, 09/11/2018 às 19:51 | Atualizado às 19:53
Em relatório final sobre as investigações, a Polícia Federal concluiu que o ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima e seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), cometeram o crime de peculato ao contratar empregados pessoais, entre eles motoristas e domésticas, como assessores e secretários parlamentares. O documento foi anexado ao inquérito sobre o caso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. 
A investigação foi aberta a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em um desdobramento da ação penal sobre os R$ 51 milhões em espécie encontrados em um apartamento de Salvador ligado à família Vieira Lima. 
Em setembro deste ano, Raquel Dodge já havia expressado ao Supremo ter encontrado indícios, na investigação sobre o apartamento, de que os irmãos Vieira Lima lotavam em seus gabinetes funcionários fantasmas e que os dois se apropriavam dos salários de supostos assessores e secretários, na verdade empregados pessoais, o que configuraria o crime de peculato.
O delegado Bruno Benassuly Maués Pereira, que recomendou a apresentação de denúncia, disse que “concorda integralmente com o convencimento já expressado” pela procuradora-geral da República”. 
No relatório que chegou ontem (8) ao STF, ele escreveu que “nas mais de 30 inquirições realizadas, confirmou-se que Lúcio Vieira Lima e família se utilizavam de indicações de secretários/assessores parlamentares para contratar pessoas para exercer funções de cunho pessoal, sem qualquer ligação com a atividade parlamentar”. Entre os exemplos, o delegado citou empregados domésticos e motoristas que dirigiam para esposas e filhos dos dois parlamentares. “Também se confirmou que muitos nomeados sequer têm contato com os deputados, sendo incapazes de demonstrar, concretamente, qualquer trabalho realizado em prol da atividade parlamentar ou documento que possa sugerir um ato administrativo”, acrescentou o delegado. 
Também constam como investigados no processo outro irmão, Afrísio Vieira Lima Filho, e a matriarca da família, Marluce Vieira Lima. 
No andamento mais recente, Alexandre de Moraes deu vista do processo à PGR para que volte a se manifestar. 
A reportagem tentou contato telefônico e enviou mensagens à defesa da família Vieira Lima, mas não obteve retorno. (ABr)

Advogado preso jogou dinheiro na privada após chegada da Polícia Federal 
Mateus Gomes é um dos alvos da Operação Capitu, que investiga esquema de corrupção no Ministério da Agricultura Da Redação 
09/11/2018 às 18:09 | Atualizado às 18:09
Preso nesta sexta-feira, 9, na Operação Capitu, o advogado Mateus de Moura Lima Gomes, jogou dinheiro na privada quando a Polícia Federal chegou em sua casa no condomínio Vale do Sereno, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a PF, ele tentou se desfazer de cerca de R$ 3 mil. Gomes foi diretor vice-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Além dele, foram presos na operação o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), o empresário Joesley Batista, dono da JBS, Ricardo Saud, ex-executivo da J&F, Neri Geller, deputado federal eleito pelo PP de MT e ministro da Agricultura, de março de 2014 a dezembro de 2015, e mais 12 pessoas.
Desdobramento da Lava Jato, a Operação Capitu investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff. 
A operação é baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

Supremo mantém pena de senador Acir Gurgacz, preso em regime semiaberto 
A defesa havia recorrido para que a condenação fosse suspensa devido a uma inconsistência no cálculo da pena 
Da Redação
09/11/2018 às 16:42 | Atualizado às 16:42
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (9), por oito votos a um, manter a pena de quatro anos e seis meses, em regime semiaberto, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), condenado em fevereiro pela Primeira Turma da Corte por crime contra o sistema financeiro nacional. 
A defesa do senador havia recorrido ao plenário para que a condenação fosse suspensa devido a uma inconsistência no cálculo da pena. Atualmente, Gurgacz segue trabalhando no Senado durante o dia e dorme no Complexo Penitenciário da Papuda à noite. Ontem (7), por exemplo, o congressista votou a favor do aumento de salário de ministros do Supremo. 
O advogado Cléber Lopes argumentou que a fraude pela qual Gurgacz foi condenado foi reparada pela empresa do senador após ter sido identificada pelo banco, o que implicaria numa redução de pena que, na prática, resultaria na prescrição do crime. “Não houve vantagem indevida e também não houve prejuízo para o banco. Foi reparado muito antes de sequer haver inquérito policial”, disse o defensor. 
Para o relator do pedido da defesa, ministro Edson Fachin, a pena imposta permanece válida por ter sido adequadamente embasada no julgamento que levou à condenação, não se devendo discutir com critérios matemáticos a dosimetria da punição. “Compreendo que não restou demonstrado o agravante e incontestável desacerto na decisão, nomeadamente, da fixação da pena privativa de liberdade”, armou Fachin. Ele foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Dias Toffoli. Barroso destacou que, para ele, a defesa buscava alongar indefinidamente o processo, “que um dia acaba”.
Somente o ministro Ricardo Lewandowski votou a favor do parlamentar. “É um senador da República que, ao que consta, tem prestado serviços relevantes à Nação com suas atividades de parlamentar”, disse ele, que considerou plausíveis os argumentos da defesa. 
Entenda o caso
Gurgacz foi considerado culpado por desviar a aplicação de um financiamento obtido junto ao Banco da Amazônia, entre os anos de 2003 e 2004, quando o senador era diretor da empresa de viação Eucatur. Ele foi condenado pelo Artigo 20 da Lei 7.492, que versa sobre a aplicação de recursos obtidos junto a instituição financeira social “em finalidade diversa da prevista em lei ou contrato”. 
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), Gurgacz obteve, mediante fraude de documentos e dispensa indevida de garantias a quantia de R$ 1,5 milhão para a renovação da frota de ônibus da empresa. O dinheiro, porém, não foi utilizado para a aquisição de veículos novos, conforme previsto no contrato, mas somente em parte para compra de veículos velhos reformados, com mais de 11 anos de uso, diz a denúncia. A própria denúncia atesta, entretanto, que uma vez alertada da fraude pelo banco, a Eucatur encaminhou documentos demonstrando ter se equivocado e procedido a compra de veículos novos. Cerca de R$ 510 mil teriam sido embolsados pelo próprio senador, sendo apresentadas notas fiscais falsas para acobertar o desvio, segundo a denúncia. 
A Primeira Turma, no entanto, absolveu Gurgacz de ter recebido qualquer vantagem ilícita ou de ter cometido fraude, mantendo a condenação somente relativa aos desvio de finalidade na aplicação dos recursos. Inconformada com a condenação, a defesa do senador entrou com um recurso de revisão criminal no STF, que ainda não tem data para ser julgada. (ABr)

NO BLOG DO JOSIAS
Deltan: Moro mudará ‘engrenagens do sistema’
Por Josias de Souza
Sábado, 10/11/2018 03:27
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, disse que Sérgio Moro será mais importante em Brasília do que na capital paranaense. Em Curitiba, disse Deltan, Moro lutou contra as “engrenagens” de um sistema ajustado “para não funcionar contra corruptos poderosos.” Acredita que, em Brasília, o juiz irá “mudar as engrenagens desse sistema.”
O chefe da Lava Jato fez uma analogia entre a investigação e o tratamento de uma enfermidade. “Nós nos sentimos como um médico, que identificou uma doença grave e importante no paciente e recomendou tratamento. Mas o tratamento nunca foi aplicado. Ano após ano, a gente refaz o diagnóstico e a recomendação de tratamento. E o tratamento nunca veio.”
Deltan recordou as dez medidas anticorrupção enviadas ao Congresso como projeto de iniciativa popular. Lembrou o pacote com 70 novas medidas elaboradas sob a coordenação da Fundação Getúlio Vargas e da Transparência Internacional. ''Nada disso jamais foi convertido em lei”, lamentou. Moro já informou que planeja retirar desse embrulho a matéria-prima para a elaboração dos projetos que enviará ao Congresso no início de 2019.
As declarações de Deltan foram veiculadas no mesmo dia em que o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, requisitou explicações a Sérgio Moro. O juiz terá 15 dias para se defender da acusação feita por deputados petistas de que sua transferência para a equipe ministerial de Jair Bolsonaro seria uma decorrência direta de sua atuação nos processos contra Lula.
Moro já tratou do tema em sua primeira entrevista coletiva como ministro indicado. Disse que Lula foi condenado porque ''cometeu crime.'' Recordou que sua sentença foi ratificada por três desembargadores do TRF-4. Realçou que o Supremo negou habeas corpus a Lula. “Não posso pautar a minha vida num álibi falso de perseguição política”, acrescentou.

Eunício trata verba pública como dinheiro grátis
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 09/11/2018 21:01
O senador Eunício Oliveira virou um personagem perigoso. Candidato à reeleição, sofreu um acidente. Os eleitores o atropelaram. Teve traumatismo eleitoral. Deveria estar no pronto-socorro reservado a velhos oligarcas da política. Mas seu mandato atual só termina em fevereiro. Por uma trapaça do destino, Eunício está sentado no trono de presidente do Senado. E transformou a pauta de votações numa xepa de feira.
Alheio à ruína fiscal que envenena o Orçamento da União e anestesia a economia brasileira, Eunício levou a voto um projeto que cria gastos e outro que reduz receitas. Aprovados, adicionaram ao déficit público um buraco extra de pelo menos R$ 6 bilhões por ano. Jair Bolsonaro torceu o nariz. Mas Eunício, numa entrevista ao Estadão, revelou que não aprendeu nada com o tranco dos eleitores. “Não estou preocupado se Bolsonaro vai gostar ou não”, disse Eunício, sem se dar conta de que a vítima de sua irresponsabilidade não é Bolsonaro, mas o Brasil.
Empresário, Eunício fez fortuna encostando seus negócios em cofres públicos. Numa conjuntura de crise, não concederia aos seus empregados o reajuste salarial que o Senado deu aos ministros do Supremo. E jamais privaria a caixa registradora de suas firmas das receitas que ajudou a tirar dos cofres da União na xepa em que os senadores serviram isenção tributária a fabricantes de automóveis. Eunício e outros zumbis que vivem seus últimos dias no Senado não notaram. Mas foi essa mania de tratar dinheiro público como se fosse dinheiro grátis que revoltou o eleitorado.

PF remexe cinzas do circo que eleitor incendiou
Por Josias de Souza
09/11/2018 15:30
Acionada pela Procuradoria e pelo Judiciário, a Polícia Federal voltou às ruas nesta sexta-feira para revirar as cinzas do circo no qual o eleitor tocou fogo nas eleições de 2018. Foi em cana novamente Joesley Batista. Junto com o sócio da JBS, foram passados na tranca executivos do grupo, parlamentares e dois ex-ministros da Agricultura — um deles é o atual vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade.
Há nas ruínas revolvidas pelos agentes federais um pouco de tudo o que o eleitorado carbonizou nas urnas de outubro: a JBS de Joesley, “campeã nacional” do BNDES na era Lula, comprou favores na Agricultura da gestão Dilma, pasta controlada pelo MDB de Michel Temer. Tudo isso delatado por Lúcio Funaro, operador financeiro de Eduardo Cunha, cujas digitais estão impressas também neste velho novo esquema.
Suprema ironia: juntaram-se num mesmo escândalo o caixa dois da turma de Cunha, o artífice do impeachment, e as arcas da campanha de Dilma, a defenestrada. Entre as ordens judiciais que a PF executou nesta sexta-feira incluiu-se uma batida de busca e apreensão na casa do petista Edinho Silva, atual prefeito de Araraquara e ex-gestor da caixa registradora da campanha de Dilma à reeleição, em 2014.
Num atentado contra Machado de Assis, a PF batizou a operação de Capitu. O pedaço do saque que os investigadores conseguiram esquadrinhar foi orçado em R$ 25 milhões. Noutros esquemas, a lavagem da propina envolvia sistemas sofisticados, com escalas no exterior. Neste, parte da verba fez baldeação em supermercados, que acondicionaram as cédulas repassadas aos políticos até em caixas de sabão. Decerto imaginou-se que lavariam mais branco. Engano.
A nova incursão policial ocorre um dia depois da expedição dos mandados de prisão contra dez deputados estaduais do Rio de Janeiro, membros da quadrilha do ex-governador Sergio Cabral. Mais do mesmo: propinas em dinheiro vivo e ocupação predatória de cargos pendurados na folha do Estado — dessa até em cabides de empresas terceirizadas.
As encrencas parecem diferentes — uma federal, outra estadual. Mas ambas são decorrências da Lava Jato, cinzas de um mesmo incêndio. Ao transformar voto em chamas, o eleitor de 2018 quis deixar claro que já não tem vocação para palhaço. As labaredas consumiram justamente parte do elenco que reagia à operação anticorrupção com malabarismo verbal, trapezismo ideológico e ilusionismo.
Será necessário esperar pelo início do governo de Jair Bolsonaro e pela posse do “novo” Congresso para saber como se comportarão sob a lona os sobreviventes e os personagens que foram colocados no lugar dos carbonizados. Mas quem tiver dois neurônios perceberá que as duas grandes novidades do cenário político são as seguintes: 1) Roubar tornou-se um verbo arriscado, pois hoje há delatores que iluminam o caminho da verba; 2) A impunidade eterna deixou de existir, pois o eleitor reaprendeu a utilizar o palito de fósforo.

NO O ANTAGONISTA
A bomba fiscal de R$ 259 bilhões para Bolsonaro
Sábado, 10.11.18 07:57
Deputados e senadores armaram uma bomba fiscal de ao menos R$ 259 bilhões para Jair Bolsonaro, relata a Folha.
Esse é o valor do impacto nas contas públicas, nos próximos quatro anos, causado por dez projetos aprovados ou que avançaram no Congresso neste ano.
A aprovação do reajuste dos salários dos ministros do STF, por exemplo, terá um impacto anual de R$ 5,3 bilhões ao ano. Ao final de quatro anos, essa conta somará R$ 21,2 bilhões.
Outra bomba é a medida provisória do Rota 2030, aprovada nesta semana. O custo anual do projeto será de R$ 2,1 bilhões.

O choro de Paulinho
10.11.18 08:09
Movimentos sindicais, como era de se esperar, prometem dificultar o governo de Jair Bolsonaro.
Para Paulinho da Força, o fim do Ministério do Trabalho e a transferência do Incra para a Agricultura bloquearam canais de diálogo com os setores, relata o Estadão.
“Quando houver greves e manifestações, ele não vai ter ninguém para intermediar”, disse Paulinho.

Rodrigo Maia quer acelerar projeto de autonomia do BC
10.11.18 07:10
Nesta semana, Rodrigo Maia procurou o apoio de parlamentares para acelerar a votação do projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, relata a Folha.
Se houver apoio suficiente dos partidos, a expectativa é que a votação ocorra ainda neste ano.

Lula no espeto
10.11.18 06:31
A reforma da cozinha do sítio de Lula foi pedida à OAS durante um churrasco.
O diretor da empreiteira, Paulo Gordilho, disse à juíza Gabriela Hardt:
“O Fábio e o Fernando Bittar mandaram comprar carne e eles fizeram um churrasco. Sentamos numa mesa eu, o doutor Léo, o ex-presidente, o Fábio, o Bittar”.
A cozinha da Kitchens custou 170 mil reais, pagos em espécie. Em seguida, como disse Léo Pinheiro, o valor foi descontado da propina destinada ao PT pelos contratos na Petrobras.

Lula queria no sítio de Atibaia mesma equipe que reformou triplex
Sexta-feira, 09.11.18 22:07
Em depoimento à juíza Gabriela Hardt, o empresário Léo Pinheiro também comentou que Lula queria que a equipe usada na reforma do triplex do Guarujá também atuasse no sítio de Atibaia.
A ideia não vingou, segundo ele, por causa da distância entre as duas cidades.
“O presidente até tinha me sugerido pegar o mesmo pessoal que estava fazendo o triplex. Eu na época expliquei a ele que era muito distante, e que era uma empresa subcontratada nossa, a Talento, que fez o triplex do Guarujá. Esse serviço, como era muito menor, seria feito por pessoas nossas mesmo que ficariam morando no sítio.”

PGR recua e pede arquivamento de investigação sobre Padilha
09.11.18 22:01
Raquel Dodge recuou e pediu arquivamento de uma investigação sobre suposta interferência de Eliseu Padilha no Incra.
Ele era acusado de agir para beneficiar o proprietário de uma fazenda em Goiás – que teve a área declarada de interesse para a reforma agrária.
Padilha completou 70 anos, reduzindo pela metade o prazo de prescrição do crime. Em outubro, a PGR tinha avalizado a investigação.

CNMP cobra explicações de número 2 da PGR sobre conversas com Rocha Loures
09.11.18 21:54
A corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público cobrou explicações do secretário-geral da PGR, Alexandre Camanho, sobre a troca de mensagens com Rodrigo Rocha Loures, o ex-assessor de Michel Temer flagrado com uma mala com meio milhão de reais da JBS.
Os diálogos foram obtidos pela Polícia Federal no âmbito das investigações do inquérito dos portos:
– Em 16 de abril de 2017, Camanho diz a Rocha Loures que tinha “coisas importantes para dizer”.
– Em 11 de maio, Camanho sugeriu intermediar conversa entre Temer e os “meninos da Lava Jato”.
– E no dia 25 do mesmo mês, o procurador pediu audiência com Temer, pois teria “muitas coisas” para “levar ao conhecimento do presidente”.
O CNMP já instaurou um procedimento preliminar e, dependendo das explicações, pode abrir um processo disciplinar contra o braço direito de Dodge.

Léo Pinheiro diz que Lula se comportava como dono do sítio de Atibaia
09.11.18 20:02
No depoimento à juíza Gabriela Hardt, o ex-diretor da OAS Léo Pinheiro disse que Lula se comportava como dono do sítio de Atibaia.
Ele respondeu da seguinte forma ao questionamento da defesa de Lula:
Defesa: “Em algum momento, o ex-presidente Lula te questionou acerca de valores dessas obras realizadas no sítio, em algum momento ele perguntou como deveria ser ressarcidas essas despesas gastas?”
Pinheiro: “Não, nunca.”
Defesa: “As atitudes que o ex-presidente Lula tomou frente ao sítio, me refiro às obras especificamente que a OAS fez no sítio, deixaram dúvida ao sr. de que ele era o real proprietário do sítio?”
Pinheiro: “Nenhuma dúvida.”
Defesa: “Deixaram dúvida de que ele seria o real beneficiário dessas obras?”
Pinheiro: “Nenhuma dúvida.”

“O presidente me orientou que não fizesse nada em nome da OAS”, diz Léo Pinheiro sobre Atibaia
09.11.18 20:01
Léo Pinheiro confirmou hoje à juíza Gabriela Hardt que Lula lhe pediu pessoalmente para reformar o sítio de Atibaia.
“Ele me explicou que queria fazer uma reforma grande no Sítio de Atibaia, na sala e na cozinha, e também no lago. E se poderia mandar uma equipe. Eu disse que gostaria de ir pessoalmente”, afirmou.
Pinheiro comentou ainda que Lula lhe pediu discrição, pois não queria que os operários fossem identificados como funcionários da OAS.
O executivo contou que levou o arquiteto Paulo Gordilho, pois ele já estava por dentro da obra do triplex do Guarujá.

Escritórios de advocacia & lavagem de dinheiro
09.11.18 19:33
Por Claudio Dantas
Na Operação Capitu, a Polícia Federal descobriu que os R$ 30 milhões em propina da JBS para o MDB nacional e mineiro foram pagos por meio de escritórios de advocacia e consultorias – mesmo modus operandi usado no Petrolão.
No caso de hoje, os escritórios usados para lavagem de dinheiro, segundo a PF, são: Moura e Lima Siqueira Advogados Associados, Mauro Araújo Advogados Associados, Franco Oliveira Advogados Associados, Soares Donato Advogados Associados, Cunha Pereira & Advogados Associados, além da consultoria FGA Assessoria e Negócios.

“Vocês do meio ambiente não sabem o que é produzir”
09.11.18 18:46
Jair Bolsonaro comentou que a indicação de Tereza Cristina para a Agricultura partiu da bancada do agronegócio, mas que o nome para o Meio Ambiente será uma escolha pessoal.
“Quem vai indicar o ministro do Meio Ambiente? O Jair Messias Bolsonaro. Vocês do meio ambiente não sabem o que é produzir, o quanto é difícil ser produtor rural no Brasil. Ouvi que 40% das multas aplicadas ao produtor rural vão para ONGs. Não sei se é verdade. Se for, já sabem o que vou fazer.”
Ele comentou que, em 2012, foi multado por pesca irregular na baía de Angra, foi processado, mas provou que estava na Câmara. “Eu não estava lá (em Angra). Mandaram para o Supremo, respondi por crime ambiental. Se eu fui massacrado por um crime, imagine o produtor rural.”

Bolsonaro: “Sérgio Moro vai pegar vocês”
09.11.18 18:40
Em sua live, Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a nomeação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça. “Moro como juiz pescava de varinha. Como ministro, irá pescar com rede de arrastão.”
Bolsonaro enfatizou que deu “carta branca” para Moro montar seu ministério, com objetivo de combater a corrupção e o crime organizado. “O Sérgio Moro vai pegar vocês.”

“Não vai ter mais esse tipo de questão no Enem”, diz Bolsonaro
09.11.18 18:35
Jair Bolsonaro, em sua live, disse que está escolhendo com calma o ministro da Educação, pois quer alguém alinhado.
Ele comentou que o Enem do próximo ano não terá questões sobre “ideologia de gênero” ou gírias de transexuais.
“Não vai ter questão desse tipo no Enem. Vamos ver a prova antes”, diz. Segundo Bolsonaro, escola não é para ensinar “ideologia de gênero”.
“Que importância tem isso? Se você quer sair com homem, vá ser feliz. Quer liberar o dele, libere o dele. Mas não fique obrigando os alunos na escola. Somos um país conservador.”

“Não sou o presidente da República”, diz Bolsonaro
09.11.18 18:08
Jair Bolsonaro presta contas da primeira semana em Brasília. Começou falando de nióbio e enveredou pelo aumento do salário dos ministros do Supremo.
“Querem colocar na minha conta o aumento do aumento. Não sou o presidente. Isso está nas mãos do Michel Temer.”

O novo partido de Manuela D’Ávila
09.11.18 17:40
Igor Gadelha, na Crusoé, informa que vem aí o Partido Comunista do Brasil — Pátria Livre.
É de morrer pelo Brasil.
 


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