PRIMEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUARTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 2018

Entre as medidas inovadoras em discussão na equipe do candidato Jair Bolsonaro (PSC) está a fusão das áreas da Cultura, do Esporte e do Turismo em um único ministério, levando em conta a concepção moderna de viés econômico, que reconhece esses segmentos na formação de 6% a 7% do Produto Interno Bruto (PIB). O novo ministério pode levar os nomes das três áreas, mas podem também ganhar uma nova denominação: Ministério da Indústria do Entretenimento.

A fusão de ministérios agrada a equipe de Bolsonaro, incluindo Stavros Xanthopoylos, professor da FGV responsável pela área de Educação.

Especialistas em Educação ligados ao Exército defendem a fusão das pastas sob o antigo nome do Ministério da Educação e Cultura (MEC).

O Esporte tem o papel da preparação física como valor de cidadania, ideia simpática ao candidato, o que fortalece a opção pelo velho MEC.

Para setores militares, Cultura e Esporte são ligados ou “subordinados” a Educação, mas esse entendimento é considerado superado.

Os deputados que votaram favoráveis à celebrada cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não conseguiram tirar partido, nas urnas, da posição firme contra o parlamentar que se encontra preso há mais de sete meses. Apenas quatro dos 12 “algozes” de Cunha no Conselho de Ética da Câmara foram reeleitos domingo. Entre os aliados de Cunha um perdeu o mandato: Laerte Bessa (PR-DF).

Os petistas Zé Geraldo (PA) e Leo de Brito (AC) se escafederam. Aquele da tatuagem de Temer, Wladimir Costa (SD-PA), dançou.

O governo brasileiro está convencido de que o vereador venezuelano Fernando Albán foi vítima de assassinato pelos meganhas da ditadura loca. Ele “caiu” do prédio da polícia política de Nicolás Maduro.

O senador eleito Major Olímpio (PSL-SP), muito ligado a Bolsonaro, acha “muito difícil” Renan Calheiros se eleger presidente do Senado. Os novos senadores, avalia, não aceitariam isso. Querem mudança.

O deputado Vinicius Poit (Novo-SP), que apoia Bolsonaro no 2º turno, espantou-se com as 300 mil adesões ao seu abaixo-assinado contra o reajuste de 16% para parlamentares. Sua meta era 100 mil assinaturas.

Derrotado nas urnas, outro ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), terá de arrumar outra coisa para fazer. Ele havia retornado ao baixo clero sem ser notado. Era deputado desde 2006.

…a situação de Haddad no 2º turno está tão complicada que até o ex-presidente Lula quer distância dele.

NO DIÁRIO DO PODER
Corregedor recomenda e CNJ afasta desembargadora por favorecer filho traficante 
Ela usou influência para fins ilegais, diz o ministro Humberto Martins 
Da Redação 
Quarta-feira, 10/10/2018 às 00:14 | Atualizado às 00:47
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) afastou preventivamente nesta terça-feira (9) a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, do TJ-MS (Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul) e presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul). Foram encontrados indícios de que Tânia usou sua influência para que seu filho, Breno Fernando Solon Borges, conseguisse habeas corpus para deixar a prisão e cumprir pena em uma clínica psiquiátrica. Corregedor do CNJ, o ministro Humberto Martins entendeu que a remoção de Borges para a clínica psiquiátrica foi feita sem observar os trâmites legais.
Em abril do ano passado, Borges foi preso em flagrante com 129,9 quilos de maconha e munições e, após passar dois meses na prisão, foi transferido para clínica médica de Campo Grande. “O ponto comum a todas as imputações é a utilização do prestígio do cargo e da influência decorrente do exercício de altas funções na hierarquia do Judiciário estadual para obtenção indevida de benefícios ilícitos. Nestas condições, tenho ser inescapável a conclusão de que a permanência da investigada no cargo, especialmente em cargos de direção, representa risco concreto de que ela se utilize de sua posição de poder para obstar a correta coleta de provas que deverá ocorrer no curso do processo administrativo”, disse o ministro Humberto Martins.
Em julho, ele foi beneficiado com três decisões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, e transferido da cadeia para se submeter a um tratamento contra o transtorno de borderline, caracterizado por instabilidade emocional e impulsividade. O órgão vai abrir um processo administrativo disciplinar por indícios de uso da condição de desembargadora para exercer influência sobre juízes, diretor de estabelecimento penal e servidores da administração penitenciária. Tânia fica afastada do cargo até o julgamento final do processo administrativo, que teve uma reclamação disciplinar aberta no ano passado. 
“Para esclarecer a participação da desembargadora Tânia Borges, a Corregedoria Nacional determinou uma série de diligências. Através delas, chegou-se à conclusão de que há indícios de desvio disciplinar consistente no uso de veículo público para fins particulares; na pressão/influência sobre o diretor da Unidade Prisional de Três Lagoas para que fosse cumprida a decisão que autorizava a remoção do filho da investigada; e a promoção do cumprimento pessoal da ordem de liberação do preso, mediante a viabilização administrativa de autorização para realizar diretamente a remoção privada até o local de internação, sem que houvesse determinação para tanto, nas decisões proferidas nos dois habeas corpus impetrado em favor do réu, em um procedimento fora dos trâmites convencionais da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário”, informou o CNJ.
Corregedor do CNJ, Humberto Martins entendeu que a remoção de Borges para a clínica psiquiátrica foi feita sem observar os trâmites legais. Para Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ, existe uma preocupação com o momento eleitoral do País. “Estamos no meio do processo eleitoral”, disse. “Até pela confiabilidade nas eleições é necessário esse afastamento”, armou.

NO BLOG DO JOSIAS
PT troca ‘nós contra eles’ por ‘todos contra ele’
Por Josias de Souza
Quarta-feira, 10/10/2018 05:29
O PT chega ao segundo turno da eleição presidencial um pouco como o personagem da anedota, que mata pai e mãe e, no dia do julgamento, pede misericórdia como um pobre órfão. O PT quer a compreensão de todos para formar uma “frente democrática” de combate a Bolsonaro, personagem que o partido mesmo ajudou a criar com suas cleptogestões e seus pendores hegemônicos. A diferença entre o PT e o ''órfão'' da piada é que o PT deseja que o perdoem sem pedir perdão.
Ao receber o apoio de Guilherme Boulos, do PSOL, Haddad insinuou, nesta terça-feira, que deseja atrair para sua caravana gente como Ciro Gomes, Marina Silva e até tucanos como Fernando Henrique Cardoso. Comentou a decisão do PSDB de ficar neutro: ''Sendo uma deliberação partidária, a gente respeita. Mas evidentemente que vai haver pessoas mais ligadas ao Mário Covas que acho que tem outra perspectiva. Existe uma social-democracia ainda” no PSDB.
Para ajudar na articulação política, juntou-se à coordenação do comitê de Haddad o ex-governador baiano, Jaques Wagner, eleito senador. Amigo e ex-ministro do pajé do PT, Wagner disse que o slogan “Haddad é Lula” já deu o que tinha que dar. “…Agora as pessoas querem saber mais da personalidade do próprio candidato. Então, é essa tarefa que a gente tem agora. Mostrar quem é o professor Haddad, o pai de família, o tocador de violão, o faixa preta de taekwondo.”
Para que a “frente democrática” do PT vingasse, o partido teria de levar ao prato da balança meio quilo de autocrítica. Haddad teria que desdizer coisas que acabou de declarar no primeiro turno. Descartou, por exemplo, um mea-culpa pelo Mensalão e o Petrolão. Alegou que os crimes só vieram à tona porque os governos petistas fortaleceram os órgãos de controle, a Procuradoria e o Judiciário. Declarou que a 'petrorroubalheira' nasceu na ditadura.
Para Haddad, a recessão e o desemprego não são obras do governo 'empregocida' de Dilma. O fiasco seria decorrência de sabotagens de tucanos, que se uniram a Eduardo Cunha para implodir a gestão Dilma. De resto, Haddad não considera Lula como um corrupto de segunda instância. Ele o vê como uma inocente criatura, perseguida pela Procuradoria e pelo Judiciário.
Ou Haddad reconhece que o PT assaltou e permitiu que assaltassem os cofres públicos ou ficará entendido que o crime pode se repetir com sua chegada ao Planalto. Ou o candidato admite que Dilma foi um desastre ou a plateia ficará autorizada a suspeitar que haveria um replay num hipotético governo de Haddad.
Sem um mínimo de 'simancol' do PT, a tal “frente democrática” ganhará a aparência instantânea de um pacto contra a lógica econômica e a probidade administrativa. A essa altura, Jair Bolsonaro já deve ter acendido uma vela pelo sucesso do plano do PT de trocar o ‘nós contra eles’ pelo ‘todos contra ele’.

Bolsonaro e Haddad redescobrem a Constituição
Por Josias de Souza
Terça-feira, 09/10/2018 23:18
Nas suas primeiras manifestações públicas como rivais no segundo turno da corrida presidencial, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad se esforçaram para retirar o que há de mais tóxico nas suas respectivas candidaturas. Ambos se comprometeram a respeitar a Constituição. Bolsonaro chegou mesmo a dizer que será “escravo” do texto constitucional.
A notícia é alvissareira por um lado e desalentadora por outro. Anima porque é sempre bom saber que o próximo presidente da República, seja quem for, não rasgará a Constituição. Desanima porque isso deveria ser uma obviedade. Deixou de ser porque o vice de Bolsonaro, general Mourão, defendeu o autogolpe e a feitura de uma nova Constituição por uma comissão de notáveis. E o programa do PT incluiu a convocação de uma nova Constituinte.
Bolsonaro desautorizou o vice, tachando sua manifestação de “canelada”. Disse que falta “tato e vivência política” ao general. Cabe perguntar: e quanto à falta de tato de alguém que escolhe um personagem tão precário para vice?
Haddad disse que reviu sua posição sobre a Constituinte. Ótimo. Mas o programa do PT foi feito agora, sob a coordenação do próprio Haddad. Mudou por convicção ou por conveniência?
Nesse mano a mano do segundo turno, o eleitor deve se ligar nos detalhes se não quiser confundir um certo candidato com o candidato certo.

França nega apoio ao PT e vice apoia Bolsonaro
Por Josias de Souza
09/10/2018 22:20
Candidato à reeleição ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB) desenvolveu uma vacina para imunizar-se contra a tática do rival João Dória, que tenta tatuar a estrela vermelha do PT na sua candidatura.
“Não vamos apoiar o PT”, escreveu França nas redes sociais (...). Simultaneamente, França liberou sua vice, a coronel da Polícia Militar, Eliane Nikoluk, para divulgar à corporação um vídeo apoiando Jair Bolsonaro (...).
A movimentação de França ocorre no mesmo dia em que a Executiva Nacional do seu partido, o PSB, decidiu apoiar o presidenciável petista, Fernando Haddad. A legenda liberou três diretórios estaduais, entre eles o de São Paulo, para “se posicionar de forma independente, de acordo com a conjuntura local”.
Liberado, França anotou no Facebook: “Honrei a minha palavra e o PSB de São Paulo vai ficar neutro na eleição presidencial. Não aceitamos o ‘Nós contra Eles’. São Paulo vai conduzir a união do Brasil…”
Nesta quarta-feira, Paulo Skaf, candidato derrotado do MDB ao Palácio dos Bandeirantes, deve declarar apoio a França. Será o apoio do presidente da Fiesp, a poderosa Federação das Indústrias de São Paulo, ao candidato que Dória chama de “comunista”.

Filho de Bolsonaro chama Haddad de ‘vagabundo’ e candidato repassa post
Por Josias de Souza
09/10/2018 17:06
Jair Bolsonaro repassou aos seus seguidores nas redes sociais um post veiculado pelo filho, Carlos Bolsonaro. Lê-se no texto o seguinte: 
“Aí surge o pau mandado do cachaceiro corrupto preso dizendo que quer combater fake news! Isso é um vagabundo!”
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 9 de outubro de 2018
Carlos respondia a uma postagem veiculada nesta terça-feira por Fernando Haddad. Nela, o presidenciável petista trombeteia um quadro comparando suas posições com as de Bolsonaro em relação a dez itens — do 13º salário à tributação de ricos. Os Bolsonaro sustentam que se trata de notícia falsa.
Na véspera, Haddad havia proposto ao adversário a celebração de um pacto contra a difusão de inverdades na internet. Bolsonaro reagira assim: ''O pau mandado de corrupto me propôs assinar 'carta de compromisso contra mentiras na internet'. O mesmo que está inventando que vou aumentar imposto de renda para pobre. É um canalha! Desde o início propomos isenção a quem ganha até R$ 5.000. O PT quer roubar até essa proposta''.

NO O ANTAGONISTA
Eleitores chutaram 31 investigados da Lava Jato
Quarta-feira, 10.10.18 06:54
A BBC Brasil encontrou 31 investigados da Lava Jato que foram chutados pelos eleitores e perderam o foro privilegiado, de Dilma Rousseff a Romero Jucá.
Veja aqui:
Alfredo Nascimento (PR-AM)
Aníbal Gomes (MDB-CE)
Benedito de Lira (PP-AL)
Beto Richa (PSDB-PR)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Delcídio do Amaral (PTC-MS)
Dilma Rousseff (PT-MG)
Edison Lobão (MDB-MA)
Eunício Oliveira (MDB-CE)
Fernando Pimentel (PT-MG)
Garibaldi Filho (MDB-RN)
Geraldo Alckmin (PSDB-SP)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Jorge Viana (PT-AC)
José Agripino Maia (DEM-RN)
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Lúcio Vieira Lima (MDB-BA)
Luiz Sérgio (PT-RJ)
Marco Maia (PT-RS)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Milton Monti (PR-SP)
Missionário José Olímpio (DEM-SP)
Raimundo Colombo (PSD-SC)
Robinson Faria (PSD-RN)
Romero Jucá (MDB-RR)
Sandes Júnior (PP-GO)
Valdir Raupp (MDB-RO)
Yeda Crusius (PSDB-RS).

PT quer unir Ciro, Marina e FHC contra Bolsonaro
10.10.18 06:42
Jaques Wagner quer unir Ciro Gomes, Marina Silva e Fernando Henrique Cardoso numa “frente democrática” contra Jair Bolsonaro.
Entrevistado por O Globo, ele elogiou FHC:
“A construção do País é tijolo por tijolo, ninguém faz nada sozinho. O Fernando deu uma bela contribuição ao Brasil. Nós aprendemos a responsabilidade fiscal com ele”.
É espantoso o descaramento do PT, que fala em responsabilidade fiscal apesar de ter quebrado o Brasil com suas pedaladas.
Só FHC pode acreditar nisso.

Haddad troca o vermelho do PT pelo verde e amarelo
10.10.18 06:10
Fernando Haddad vai esconder o vermelho do PT no segundo turno, apropriando-se do verde e amarelo.
Jaques Wagner disse para O Globo: 
“A bandeira do Brasil é de todos nós. A gente não pode entregar graciosamente para eles o que é um símbolo do País”.

A autocrítica de Jaques Wagner
10.10.18 06:26
Jaques Wagner, coordenador da campanha de Fernando Haddad, disse que o PT deve fazer uma autocrítica.
Considerando o que os delatores da Odebrecht e da OAS falaram a respeito do próprio Jaques Wagner, codinome Polo, sua autocrítica talvez rendesse uns 30 anos de cana.

A verdade de Haddad
10.10.18 06:02
Fernando Haddad negou o plano de soltar os criminosos da cadeia.
Um criminoso, ao menos, ele vai soltar.

Vaias e xingamentos
10.10.18 05:50
O roqueiro septuagenário, Roger Waters, durante seu espetáculo no estádio do Palmeiras, chamou Jair Bolsonaro de neofascista.
Segundo a Folha de S. Paulo, “o pandemônio foi tamanho, com vaias e xingamentos a Waters, que o músico permaneceu no palco sem dizer nada por quase cinco minutos”.

Moro autoriza compartilhar provas com o TCU
Terça-feira, 09.10.18 21:30
Sérgio Moro autorizou o compartilhamento de provas com o TCU para uso contra delatores premiados ou empresas que fizeram acordos de leniência, informa a agência Reuters.
A decisão do juiz da Lava Jato em Curitiba citou o fato de que os acordos de colaboração e leniência não eximem empresas e delatores da “obrigação de reparar o dano decorrente de suas atividades ilícitas por completo”.
Com isso, Moro alterou parcialmente decisão sua de abril, contrária à permissão para que órgãos de controle do governo federal usassem provas da Lava Jato contra delatores e empresas.

Maioria no DEM fará campanha para Bolsonaro
09.10.18 21:20
O DEM deve liberar seus filiados no segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, não adotando posição em favor de nenhum dos dois candidatos, registra O Globo.
O anúncio oficial da sigla, que deu apoio formal à fracassada campanha do tucano Geraldo Alckmin, será feito amanhã.
A maior parte dos integrantes do partido, no entanto, deve fazer campanha para Bolsonaro. Deputados como Onyx Lorenzoni (RS) e Alberto Fraga (DF) já apoiam o candidato do PSL desde o primeiro turno.

Bolsonaro defende redução da maioridade penal para 17 anos
09.10.18 20:45
Jair Bolsonaro voltou a defender, em entrevista à Band, uma redução progressiva da maioridade penal e a fixação da idade mínima em 17 anos.
A proposta é diferente da que está em seu plano de governo, que prevê redução de 18 para 16 anos. Mas já havia sido aventada por Bolsonaro em outras ocasiões – por exemplo, durante a negociação para atrair Janaina Paschoal para sua chapa.
O presidenciável do PSL argumentou que a reformulação da medida tem caráter pragmático e serviria para facilitar a sua aprovação no Congresso. Caberia ao governo seguinte, a partir de 2023, a redução da maioridade penal para 16 anos.

Bolsonaro: reforma da Previdência de Temer não passa
09.10.18 19:53
Jair Bolsonaro referendou as declarações de seu coordenador político, Onyx Lorenzoni, e disse que, do jeito que está, a reforma da Previdência do governo Michel Temer não será aprovada na Câmara.
“Eu acredito que a proposta do Temer como está, se bem que ela mudou dia após dia, dificilmente ela será aprovada”, disse o presidenciável.
Sem dar detalhes, Bolsonaro prometeu apresentar um projeto de reforma mais consensual. “Não adianta uma proposta que aos olhos apenas de economistas e de alguns políticos é maravilhosa, mas que não passa no Parlamento.”

A volta dos derrotados ao Senado
09.10.18 19:38
O Globo descreveu com a expressão “clima de velório” a primeira sessão do Senado depois da eleição de domingo, em que 87% dos senadores que buscaram a reeleição foram derrotados.
Romero Jucá, que perdeu a vaga, não compareceu. Vanessa Grazziotin, por sua vez, esbravejou contra um adversário não identificado, que teria alardeado que a senadora do PC do B amazonense só queria se eleger para não ser presa.
“Isso não vai ficar assim! Isso não vai ficar assim! Essa pessoa que fez isso vai responder pelos atos e palavras, acusações levianas que fez durante a campanha inteira”, discursou.
Outro dos derrotados, Eunício Oliveira, chegou ao Senado brincando com repórteres e cinegrafistas.
Mas ficou com a voz embargada, escreve O Globo, “ao agradecer [pelos] votos recebidos e ao repetir, duas vezes, que perdeu por muito pouco, apenas 0,16% em um universo de 16 milhões de votantes”.

MPF pede bloqueio de R$ 6 bi do quadrilhão do MDB
09.10.18 18:37
A força-tarefa da Operação Greenfield, do MPF-DF, pediu ao TCU o bloqueio de R$ 6 bilhões em bens de investigados pela Operação Greenfield no chamado “quadrilhão do MDB”.
Os procuradores também querem que a Corte de fiscalização bloqueie, além dos bens de pessoas físicas, dinheiro e patrimônio do próprio MDB, destaca o G1.
Deflagrada em 2016, a Operação Greenfield apura irregularidades nos quatro maiores fundos de pensão do País: Funcef, da Caixa, Petros, da Petrobras, Previ, do Banco do Brasil, e Postalis, dos Correios.
Balanços desses fundos apontam um rombo de R$ 50 bilhões. Desse total, R$ 8 bilhões teriam sido desviados por gestão fraudulenta.
 



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