PRIMEIRA EDIÇÃO DE DOMINGO, 28 DE OUTUBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 28 DE OUTUBRO DE 2018

Carlos Augusto Montenegro (Ibope) não duvida da vitória de Bolsonaro: “A questão não é quem e sim quanto”, disse, referindo-se à diferença.

Se Bolsonaro conquistou os eleitores de Amoêdo (Novo), Cabo Daciolo (Patriota) e Álvaro Dias (Podemos), vencerá com folga.

Para vencer, Haddad precisa de 100% dos votos de Ciro, Alckmin Boulos, Marina e Meirelles. E ainda mais um milhão de votos.

O promotor Luis Milleo adverte que milhares de homens traficantes, alegarão que cuidam dos filhos, para requerer isonomia de tratamento na decisão do STF que mandou para casa 14.750 mulheres traficantes.

O fim do segundo turno não encerra o calendário eleitoral. A Justiça Eleitoral ainda vai julgar recursos e medidas como a proibição de prisões até terça (30). É o tapetão funcionando a todo vapor.

NO DIÁRIO DO PODER
Datafolha afirma que neste domingo Bolsonaro terá 55% dos votos válidos 
Na última pesquisa antes da votação, Haddad aparece 10 pontos atrás 
Por Cláudio Humberto 
Sábado, 27/10/2018 às 21:28 | Atualizado às 21:59
O deputado Jair Bolsonaro (PSL) chegou à véspera do segundo turno da eleição presidencial com 55% das intenções de votos válidos e vantagem de 10 pontos percentuais sobre o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que está com 45%, de acordo com pesquisa concluída pelo Datafolha neste sábado (27). O levantamento sugere que a diferença entre os dois candidatos se estreitou mais um pouco nos últimos dias, com pequenas oscilações nas suas preferências, dentro da margem de erro do estudo, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desde quinta-feira (25), quando foi concluída a sondagem anterior do instituto, Bolsonaro oscilou negativamente, de 56% para 55% das intenções de votos válidos, sem contar eleitores indecisos e dispostos a votar em branco ou nulo. Haddad oscilou positivamente, de 44% para 45%. A diferença entre os dois finalistas da corrida presidencial chegou a 18 pontos percentuais há nove dias. Apesar da perda de apoio desde então, Bolsonaro conservou a maior parte dos seguidores que conquistou com a onda conservadora que lhe deu impulso na primeira fase da campanha. Segundo o Datafolha, 8% dos eleitores estão inclinados a votar em branco ou anular o voto e 5% dizem que ainda não sabem em quem votar. Somados, os eleitores sem candidato representam 13% do eleitorado. O Datafolha fez 18.371 entrevistas em 340 municípios na sexta (26) e neste sábado. A pesquisa foi contratada pela Folha e pela TV Globo, e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-02460/2018. 
O levantamento sugere que a maioria dos eleitores estão decididos e poucos deixaram para definir o voto neste domingo (27). 
Segundo o Datafolha, 94% dos apoiadores de Bolsonaro e 93% dos que votam em Haddad dizem estar totalmente decididos. Entre os eleitores que pretendem votar em branco ou anular o voto, 23% disseram que ainda podem mudar de ideia até a votação. Mesmo que todos optassem por Haddad na última hora, os votos seriam insuficientes para eliminar a diferença que separa Bolsonaro e o petista. Haddad chegou ao fim da campanha despertando maior antipatia no eleitorado do que Bolsonaro. Segundo o Datafolha, 52% dos eleitores dizem que não votariam no petista de jeito nenhum. A taxa de rejeição de Bolsonaro é de 45%. Os números do Datafolha mostram que nas últimas semanas Bolsonaro perdeu mais votos entre os homens do que entre as mulheres, entre os mais velhos e os mais ricos. Ele perdeu terreno em todas as regiões do País, mas conservou o apoio no Sudeste, a mais populosa. Haddad manteve vantagem expressiva sobre o adversário no Nordeste, o mais fiel reduto petista, e ganhou apoio nas últimas semanas em todas as outras regiões. Segundo o Datafolha, ele tem mais votos do que Bolsonaro entre eleitores mais pobres, com renda de até dois salários mínimos, e os menos escolarizados.

Para o Ibope, Jair Bolsonaro terá neste domingo 54% dos votos válidos Haddad 46%, diz último Ibope 
Da Redação 
27/10/2018 às 21:20 | Atualizado às 22:06
A última pesquisa realizada pelo Ibope antes da votação no segundo turno das eleições presidenciais, divulgada neste sábado (27), mostra Jair Bolsonaro (PSL) à frente de Fernando Haddad (PT). O deputado aparece com 54% das intenções de votos válidos, sem contar brancos nulos e indecisos, enquanto o petista tem 46%. A distância na corrida presidencial entre os dois candidatos caiu para oito pontos percentuais. Considerando o total de votos, Bolsonaro tem 47%, contra 41% de Haddad. Brancos e nulos somam 10%. Outros 2% estão indecisos. Pesquisa anterior do Ibope, divulgada em 23 de outubro, mostrou Bolsonaro com 57% dos votos válidos e Haddad, com 43%. No primeiro turno, Bolsonaro teve 46% dos votos válidos e Haddad, 29%. O levantamento (BR-02934/2018), feito entre sexta-feira (26) e este sábado (27), foi contratado pela TV Globo e “O Estado de S.Paulo” e ouviu 3.010 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

CNT/MDA: Bolsonaro abre 13,6 pontos: 56,8% dos votos válidos contra 43,2% 
Pesquisa CNT/MDA rearma favoritismo do candidato do PSL 
Da Redação 
27/10/2018 às 19:19 | Atualizado às 22:11
Pesquisa CNT/MDA realizada neste sábado, 27, véspera de eleição, mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 56,8 % dos votos válidos, contra 43,2% de Fernando Haddad (PT). Na pesquisa anterior, divulgada pelo instituto na segunda-feira (22), Bolsonaro aparecia com 57% das intenções de votos válidos, contra 43% de Haddad. Na pesquisa que considera os votos totais, o candidato do PSL tem 48,5%, Haddad tem 37%. Outros 10,3% afirmam votar branco ou nulo e 4,2% estão indecisos. Para 91,3% dos eleitores de Bolsonaro, o voto está definido. Entre os eleitores de Haddad, esse percentual é de 91,4%.
Entre os entrevistados, 41,4% afirmam que Bolsonaro é o único candidato em quem poderiam votar. Entre os eleitores de Haddad, 32,2% afirmam que só votariam no candidato petista. Segundo os números da pesquisa, o índice de rejeição de Haddad é de 51,2%. Já o de Bolsonaro é de 42,7% – os números referem-se aos eleitores que disseram não votar em um dos candidatos em nenhuma hipótese. 
O instituto MDA ouviu 2.002 eleitores entre dos dias 26 e 27 de outubro em 137 municípios de 25 unidades da Federação e tem nível de confiança de 95%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TSE com o número BR-06933/2018.

NO BLOG DO JOSIAS
2018 impõe ao PT desafio de preparar o pós-Lula
Por Josias de Souza
Domingo, 28/10/2018 03:23
Ainda que Fernando Haddad vencesse Jair Bolsonaro neste domingo, hipótese que o Datafolha indica ser menos provável, o Partido dos Trabalhadores não se livraria de um desafio que a campanha de 2018 lhe impôs. A legenda terá de migrar do atual estágio de 'lulodependência' para uma fase que pode ser chamada de pós-Lula. Não se trata de opção, mas de fatalidade.
Preso, Lula festejou neste sábado, pela segunda vez, seu aniversário de 73 anos. Com mais de 12 anos de cadeia nas costas, está na bica de colecionar uma segunda sentença criminal, dessa vez no caso do sítio de Atibaia. Na sucessão de 2022, sua veneranda figura acumulará uma existência de 77 primaveras. E continuará inelegível. Lula tornou-se um líder político com um enorme passado pela frente.
Na hipótese remota de obter uma vitória neste domingo, Haddad teria de reconhecer que foi salvo pelo voto útil. Estaria condenado a compor um governo maior do que o PT. Para isso, teria de parar de arrastar as correntes de Lula. Confirmando-se a derrota, o PT fará o que faz de melhor: oposição. A parte difícil será a fisioterapia política a que a legenda terá de se dedicar para começar a andar sem a sua muleta. Sob pena de ficar para trás.
Ainda marcado pelas escoriações das cotoveladas que recebeu de Lula no primeiro turno, Ciro Gomes lançou neste sábado uma dupla candidatura. Disputará com o petismo a liderança da oposição: “O que precisa para o Brasil a partir de segunda-feira é que a gente construa um grande movimento que proteja a democracia e a sociedade mais pobre”.
De resto, Ciro antecipa 2022, oferecendo-se desde logo como “um caminho em que a população brasileira amanhã possa ter uma referência para enfrentar os dias terríveis que estão se aproximando.” Haddad poderia fazer o mesmo. Mas os votos que receberá não lhe pertencem. Uma parte veio da herança de Lula. Outra, da rejeição a Bolsonaro. De resto, a maioria do petismo quer desligar Haddad da tomada, não convertê-lo em líder de seja lá o que for.
O PT vem perdendo espaço na preferência do eleitorado desde 2010, na eleição de Dilma Rousseff. Lula prevaleceu em 2002 e 2006 com 61% dos votos válidos. Em 2010, Dilma foi enviada ao Planalto com 56%. Em 2014, já com o semblante de ex-gerentona, Dilma passou raspando na trave, com 52%. No Datafolha deste sábado, Haddad somou 45% dos votos válidos. Se sair das urnas desse tamanho, o PT retornará a 1989, quando Lula obteve 47% dos votos válidos, perdendo para Fernando Collor, com 53%.
Está entendido que o eleitorado cobra do PT, em prestações, a fatura dos mensalões, dos petrolões e da gestão empregocida de Dilma. Tudo tem vinculação direta com Lula. Os escândalos têm raízes fincadas nos seus dois mandatos. É de sua autoria a lenda segundo a qual Dilma seria uma supergerente. Vem daí o fato de que o lulismo que empurrou Haddad para o segundo turno tornou-se menor do que o antipetistmo que deve levar Bolsonaro ao Planalto.
Na sua primeira manifestação depois que Sérgio Moro o condenou no caso do Tríplex, Lula declarou: “Se alguém pensa que com essa sentença me tirou do jogo, podem saber que eu estou no jogo. Até agora, eu não tinha reivindicado, mas agora eu reivindico do meu partido o direito de ser candidato a presidente.”
O PT sujeitou-se gostosamente à penitência. Por uma razão muito simples: faltava ao partido uma alternativa. Lula não permitiu que ela surgisse. O socialismo petista é movido por uma fé de inspiração cristã. O ingrediente da dúvida não faz parte do credo do PT. O partido se alimenta da certeza de que seu único líder é uma potência moral, que não deve contas a ninguém.
Em abril, quando teve a prisão decretada, Lula refugiou-se no bunker do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Antes de se entregar à Polícia Federal, fez um comício. Mandou um recado para dentro do partido: “Se alguém quiser ganhar de mim no PT, só tem um jeito: é trabalhar mais do que eu e gostar do povo mais do que eu, porque se não gostar, não vai ganhar”.
Na sequência, Lula falou para a plateia de fora do PT. Disse à multidão que a prisão não iria silenciá-lo: “Eles têm que saber que vocês são até mais inteligentes do que eu. E poderão queimar os pneus que vocês tanto queimam, fazer as passeatas que tanto vocês queiram, fazer ocupações no campo e na cidade…” A revolta social revelou-se uma ficção.
Na prática, o palavreado radioativo teve consequências deletérias no campo jurídico e na seara política. Juridicamente, o timbre de Lula reforçou uma linha de confronto que o transformou num colecionador de derrotas nos tribunais. Politicamente, o veneno condenou o PT a reviver uma realidade da época em que fazia campanhas com o objetivo de converter os convertidos.
As urnas estão prestes a revelar que a multiplicação do amor dos devotos petistas por Lula não trará de volta os votos da classe média. O pedaço conservador do eleitorado, que acreditou na Carta aos Brasileiros — aquele documento em que Lula renegou o receituário radical que o impedia de chegar à Presidência da República — tomou-se de ojeriza pela estrela vermelha.
Aos pouquinhos, o Lula mitológico, fruto de uma construção político-religiosa, vai virando um personagem de carne e osso. Perde a aura de vítima. Vira um político tradicional, suspeito de tudo o que se costuma suspeitar nessa fauna. O PT não tem como se livrar de Lula. Nem seria o caso, pois a legenda perderia sua própria alma. Mas é preciso abrir espaço para que outras palmeiras cresçam no gramado. De novo: não se trata de opção, mas de fatalidade.

Entre Haddad e Bolsonaro, Ciro optou por… Ciro
Por Josias de Souza
Sábado, 27/10/2018 19:05
De volta à ativa, Ciro Gomes pendurou um vídeo nas redes sociais. Não tomou posição em relação ao mata-mata presidencial, como desejava o petismo. Ao contrário. Subiu no caixote eletrônico para lançar suas duas novas candidaturas. Ciro lançou a si mesmo para o posto de líder da oposição a um eventual governo Bolsonaro. E armou o palanque para sua candidatura presidencial em 2022.
Espremendo-se o teor do vídeo, extrai-se o seguinte sumo: Entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, Ciro preferiu apoiar Ciro. Foi o que informou na seguinte frase: ''Claro que todo mundo preferia que eu, com meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha, mas eu não quero fazer isso por uma razão muito prática que eu não quero dizer agora. Porque, se eu não posso ajudar, atrapalhar é que eu não quero.''
Em vez se manter como linha auxiliar do PT, Ciro furou a fila, colocando-se na frente da disputa pelo posto de líder oposicionista. Fez isso ao afirmar: “O que precisa para o Brasil a partir de segunda-feira é que a gente construa um grande movimento que proteja a democracia e a sociedade mais pobre”.
Em seguida, Ciro adiantou seu relógio em quatro anos. Com os olhos voltados para 2022, declarou: “Minha consciência me aponta a necessidade de preservar um caminho em que a população brasileira amanhã possa ter uma referência para enfrentar os dias terríveis que, imagino, estão se aproximando… Estarei na linha de frente com todos vocês.”
No primeiro turno, Lula e o PT fizeram o diabo para puxar o tapete de Ciro. Quando se esboçava uma chapa Ciro-Haddad, Lula desligou a articulação da tomada. No instante em que o PSB ensaiava uma coligação com o PDT de Ciro, Lula desmontou o arranjo com um par de conversas carcerárias.
Ciro parece ter entendido o recado. Após amealhar a terceira colocação no primeiro turno, fez as malas e tomou chá de sumiço. Os apelos de Haddad por uma palavra de apoio lhe chegaram na Europa. Manteve um ensaiado silêncio. Sem dizer nenhuma palavra, gritou: “Vai procurar a tua turma.”
Passada a eleição, Ciro dirá o que pensa do PT. “Não quero dizer agora, porque, se eu não posso ajudar, atrapalhar é que eu não quero.''
Na próxima semana, Ciro deve ecoar o desabafo do irmão Cid Gomes, que declarou há duas semanas: Haddad vai “perder feio” a eleição. E será “bem feito”, porque o PT “fez muita besteira” e se recusa a protagonizar “um mea-culpa”. Não há muito a fazer, pois “o Lula está preso, babaca.”

NO O ANTAGONISTA
“Longo inverno para Lula na cadeia”
Domingo, 28.10.18 06:00
O PT é Lula.
Agora o partido está perdido.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Até os petistas mais otimistas fecharam a semana fazendo projeções sobre o futuro da sigla, diante da perspectiva de derrota para Jair Bolsonaro.
A aposta é a de um longo inverno para Lula na cadeia.
A meta para Haddad é se firmar como líder da oposição, ainda que parte da legenda resista.”

Lula não sabe o que fazer
28.10.18 06:30
“Lula quer que o PT organize caravanas para percorrer o Brasil defendendo as ideias do partido”, diz Elio Gaspari.
Ele explica o que isso significa:
“Sempre que Lula fala em percorrer o País ou em formar caravanas isso que dizer que não sabe o que fazer.”

Bolsonaro em Brasília
28.10.18 06:15
O pacto nacional já está sendo montado.
“Jair Bolsonaro deve viajar na terça-feira a Brasília, para ter encontros com o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, com o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, e com o presidente Michel Temer”, diz a Folha de S. Paulo.

A ameaça do Centrão
28.10.18 06:54
Os caciques do Centrão já começaram a ameaçar a governabilidade de Jair Bolsonaro.
Segundo a Folha, dirigentes do grupo se incomodaram com o aceno do presidenciável ao DEM.
“Disseram que se ele não abrir espaço para as outras siglas do bloco não conseguirá governar”.

Em guerra com Bolsonaro
28.10.18 05:50
A Folha de S. Paulo, em editorial, diz que “não está em guerra com Bolsonaro, ou qualquer candidato; bate-se, sim, pela democracia. Não depende de verbas do governo para sobreviver, mas de seus leitores — seu site recebeu mais de 50 milhões de visitantes apenas em outubro — e de seus anunciantes.
Seguirá na planície do apartidarismo, do jornalismo crítico, dando abrigo a opiniões plurais. Intransigente na defesa de direitos humanos, do combate à desigualdade e da solução pacífica de conflitos”.
Ao contrário do que tentou demonstrar a Folha de S. Paulo, esta foi a disputa presidencial da imprensa, e não das fake news no WhatsApp.
Os números da própria Folha de S. Paulo – e de O Antagonista – provam isso.

Bolsonaro e o ‘plano-camaleão’ do PT
Sábado, 27.10.18 19:48
Em “live” transmitida nas redes sociais, Jair Bolsonaro disse na noite deste sábado que é “grato” à Constituição e que não vai ceder ao “toma lá, dá cá” de cargos.
“Qualquer presidente que, por ventura, distribua ministérios, estatais ou diretoria de bancos para conseguir apoio no Parlamento está infringindo o artigo 85 inciso 2 da Constituição.”
Bolsonaro voltou a afirmar que “jamais” disse que queria uma nova Constituinte e que é o PT que voltou atrás na proposta de uma nova Assembleia Constituinte.
“Para tentar ganhar, o PT muda todo dia seu plano de governo, chamo de plano-camaleão.”

Cármen e o pensamento único
27.10.18 18:42
Ao barrar, liminarmente, ações policiais em universidades, Cármen Lúcia afirmou:
“Pensamento único é para ditadores. Verdade absoluta é para tiranos.”
É uma descrição perfeita para o que ocorre nas universidades brasileiras sob o PT.
Nelas, o cala boca não morreu para quem discorda do ideário petista.

Campanha de Bolsonaro entra com ação contra Folha e pede cassação de Haddad e Manuela
Por Felipe Moura Brasil 
27.10.18 18:01
A equipe jurídica da campanha de Jair Bolsonaro protocolou hoje no TSE uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que tem como alvo a Folha de S. Paulo, além de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila, dos quais pede a inelegibilidade por 8 anos.
O objetivo é “a apuração de abuso de poder econômico e uso indevido dos veículos de comunicação social em favor da candidatura” do PT, em razão de alegado “conluio” entre a Folha, Manuela e Haddad, “no intuito de publicar falsa matéria jornalística” segundo a qual Bolsonaro teria se utilizado de disparos impulsionados no WhatsApp para desfavorecer a campanha petista.
“A Folha de S. Paulo utilizou seus recursos empresariais para interferir diretamente no pleito eleitoral”, afirmam os advogados.
“A acusação sem lastro, posto que até o momento não foram apresentadas as provas, destinou-se nitidamente a criar um fato político para justificar o ingresso de uma AIJE” pela campanha de Haddad contra a de Bolsonaro.
Segundo a defesa, a Folha “denuncia contratações de impulsionamento na ordem de R$ 12 milhões, sem apontar onde, como e com quem teriam sido firmados tais contratos. Considerando a alta cifra envolvida, era de se esperar que a acusação apontasse provas. No entanto, não há nenhum outro jornal que corrobore a assertiva, nem testemunhos, recibos, mensagens, e-mails, bilhetes, cartas, telas printadas, gravações, vídeos, contratos, nada que possa embasar tão grave acusação”. [Os grifos são do original.].
Os advogados apontam uma “tipificação clara do crime de denunciação caluniosa” e ainda “prática de crimes eleitorais”, como divulgar fatos que sabe inverídicos, caluniar e difamar alguém.
Para justificar a inclusão de Haddad e Manuela como alvos, os advogados alegam que o TSE já firmou entendimento de que “não há necessidade da participação direta dos candidatos no ato ilícito que os beneficia, nos casos em que estamos tratando de abuso do poder econômico e dos meios de comunicação social”.
Como uma das “provas”, porém, de que a denúncia da Folha “foi elaborada especialmente para descontruir a imagem” de Bolsonaro “e instalar o caos no processo eleitoral 2018”, a defesa cita a entrevista de 25 de setembro em que Manuela falou de financiamento de mensagens.
Para os advogados, “verifica-se” que a vice de Haddad “sabia antecipadamente dos eventos”, “tendo descrito com exatidão o modus operandi” e em “detalhes aquilo que a Folha veio a transformar em notícia somente em 18/10/2018”.
A defesa acusa o jornal de ter assentido em “criar fato político para embasar o plano descrito por Manuela D’Ávila 23 dias antes”.

Dez mortos em sinagoga de Pittsburgh
27.10.18 16:40
Um atirador matou ao menos dez pessoas numa sinagoga de Pittsburgh, nos Estados Unidos.

Bolsonaro comenta apoio de Joaquim Barbosa a Haddad
27.10.18 14:14
Jair Bolsonaro foi ao Twitter se manifestar sobre o posicionamento de Joaquim Barbosa, que declarou voto em Fernando Haddad.
“Em suas redes sociais, Joaquim Barbosa divulga voto em Haddad, mas já está na História que ele mesmo disse que só Bolsonaro não foi comprado pelo PT no esquema de corrupção conhecido como Mensalão, que feria gravemente a democracia do nosso País anulando o Poder Legislativo”.

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