SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 07-7-2018

NA VEJA.COM
Zeloso, mas seletivo: a incoerência do ministro Dias Toffoli
Duas decisões do magistrado mostram quanto a Justiça pode ser dadivosa para com a liberdade de alguns e rigorosa para com a de outros
Por Da Redação
Sábado, 07 jul 2018, 06h00
Sem que ninguém lhe tenha solicitado, ao menos oficialmente, o ministro Antonio Dias Toffoli propôs em 26 de junho a seus colegas de turma no Supremo Tribunal Federal (STF) que concedessem um habeas-corpus a José Dirceu, condenado a trinta anos e nove meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A preocupação do magistrado era garantir que o petista pudesse aguardar em liberdade o julgamento de um recurso de sua defesa.
Já com o mineiro Evanildo José Fernandes de Souza, ao que se sabe, o magistrado não cultiva relações. Analfabeto, alcoólatra e morador de rua, Souza foi preso em flagrante em 2011 por furtar uma bermuda no valor de 10 reais e condenado a um ano e sete meses em regime fechado. A Defensoria Pública recorreu ao Tribunal de Justiça alegando o princípio de insignificância, mas a Corte não aceitou a tese do defensor. Quando o processo subiu ao STF, Toffoli chancelou a decisão do tribunal.

NO JORNAL DA CIDADE
Após traição de pastor, áudio vaza e cresce movimento por impeachment de Crivella (Veja o Vídeo)
Que coisa feia! Pegaram o bispo no flagrante...
Da Redação
Sábado, 07/07/2018 às 06:07
Num momento em que o Rio de Janeiro enfrenta tantas dificuldades, parece ser realmente inaceitável que o prefeito da cidade faça uma gestão direcionada para um determinado grupo religioso.
É o que se conclui com o vazamento da gravação de uma reunião de Marcelo Crivella oferecendo inúmeros benefícios a pastores evangélicos, num evento fechado e 'secreto' no Palácio da Cidade.
O prefeito disponibiliza aos tais pastores a isenção de impostos e a indicação de beneficiários para cirurgias de cataratas, vasectomia e varizes.
O que Crivella não contava é que mesmo diante da proibição no sentido de que os convidados adentrassem ao local com celular, um dos 250 pastores presentes 'furaria' a determinação e, na sequência, tornaria público a ação nefasta do prefeito. Ouça o áudio acessando este link:

https://www.facebook.com/PadreMiguelNews/videos/1119372758201260/?t=0

Diante de tais fatos, a vereadora Maria Tereza Bergher (PSDB) já colheu a assinatura de 15 vereadores no abaixo-assinado para pedir o impeachment do prefeito.
Nesta segunda-feira (9), ela vai requerer à Mesa da Câmara Municipal a convocação extraordinária dos vereadores para tratar durante o recesso de indícios de "corrupção ativa, improbidade administrativa, crime eleitoral, entre outras ilegalidades".
O prefeito rompeu com os princípios da moralidade e da imparcialidade. Ele foi eleito para governar a cidade, não para determinado grupo religioso. E a presença do pré-candidato, Rubens Teixeira, mostra que ele está fazendo campanha pública - sustenta Teresa Bergher.


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