SEGUNDA EDIÇÃO DE 28-5-2018

NO O ANTAGONISTA
PGR fecha acordo com Léo Pinheiro
Brasil Segunda-feira, 28.05.18 07:35  
Léo Pinheiro mandou Lula para a cadeia, apresentando as provas da conta Zeca Pagodinho (praia), com a qual pagou a propina do triplex no Guarujá.
Agora, segundo O Globo, “mais de dois anos após iniciar negociações para sua delação premiada, ex-Presidente da OAS finalmente consegue aval da Procuradoria-Geral da República para fechar sua proposta.
Léo Pinheiro fala em pagamento de propina a políticos de MDB, PSDB, PT, PP e DEM a partir de obras da empreiteira.”

O novo enterro de Lula
Brasil 28.05.18 07:54  
Em seu acordo com a PGR, Léo Pinheiro delata Eduardo Paes, Aécio Neves e José Serra, diz O Globo.
Mas quem ele enterra de uma vez por todas é Lula.
O Brahma vai passar anos e anos na cadeia, a não ser que consiga eleger alguém que lhe garanta um indulto, como Ciro Gomes.

A ordem de Lula “é disparar diariamente contra o Judiciário”
Brasil 28.05.18 08:04  
“Lula andou irritado na cadeia ao longo da última semana”, diz a Veja.
“O ex-Presidente pediu que seus interlocutores transmitissem o recado: a ordem é disparar diariamente contra o Judiciário.”
O acordo da PGR com Léo Pinheiro vai intensificar esses ataques.
Depois de mandá-lo para a cadeia pela propina da conta Zeca Pagodinho (praia), o presidente da OAS vai condená-lo novamente apresentando as provas da conta Zeca Pagodinho (sítio).

Petrobras boa é Petrobras vendida
Brasil 28.05.18 09:40
O Governo sucumbiu aos caminhoneiros e os brasileiros sucumbiram à balela de que “o petróleo é nosso” desde 1953, quando foi criada a Petrobras.
Depois da roubalheira promovida por PT, PMDB e PP, a Petrobras deveria ter sido saneada para ser privatizada, não para continuar escorchando os cidadãos.
Petrobras boa é Petrobras vendida.

“Não tem mais governo”
Brasil 28.05.18 09:23
Um líder partidário disse para a Folha de S. Paulo:
“Não tem mais Governo.”
Na verdade, não tem mais Governo desde o ano passado, quando foram divulgados os grampos de Joesley Batista, mas é preciso dar um jeito de arrastar o Brasil até a disputa eleitoral.

Vamos pagar R$ 9,5 bilhões para os caminhoneiros
Brasil 28.05.18 08:55
O Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse para a TV Globo “que o impacto das medidas para encerrar a greve dos caminhoneiros é de 9,5 bilhões de reais aos cofres públicos”.
A conta para proteger Michel Temer da Lava Jato foi repassada a todos os contribuintes.

O caos vai se alastrar
Brasil 28.05.18 08:38
Sem a reforma das aposentadorias, o caos vai se alastrar.
Diz Fernando Canzian, na Folha de S. Paulo:
“A greve dos caminhoneiros trouxe o caos e tem a ver com o fato de o Brasil estar quebrado.
Se os brasileiros não acordarem para isso, desordens semelhantes serão vivenciadas nos sistemas de Saúde, Educação e Segurança públicos.
É questão de tempo. E não haverá saída sem que o País reforme seu sistema de Previdência”.

NO ESTADÃO
Peritos acham 2 mil codinomes em sistema de propina da Odebrecht
Material do setor de Operações Estruturadas da construtora assusta profissionais experientes da PF pela sofisticação
Por Fabio Serapião 
O Estado de S.Paulo
Segunda-feira, 28 Maio 2018 | 05h03
Os peritos criminais da Polícia Federal em Curitiba identificaram dois mil codinomes em meio a 100 milhões de itens encontrados nos sistemas Drousys e Mywebday, utilizados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – chamado por investigadores de “departamento da propina”. As informações estão em HDs com a cópia dos 54 terabytes encontrados em endereços virtuais hospedados em data centers na Suíça e Suécia.
O material contém e-mails de executivos com solicitação de pagamento a políticos e a membros da administração pública identificados pelos codinomes, planilhas com detalhes dos repasses, recibos de depósitos e mensagens entre funcionários da empresa e os operadores de propina responsáveis pelas entregas de valores, entre outros milhares de informações. O material é relacionado a mais de 100 obras em 10 países.
Os sistemas da empreiteira estão sendo analisados por 10 peritos de duas especialidades distintas, informática e contabilidade. O Estado entrevistou dois desses peritos, o especialista em informática, Rodrigo Lange, e Ricardo Hurtado, que atua na área contábil-financeira.
Eles trabalham na sala cofre com cerca de 25 metros quadrados, feita em concreto, com janelas bloqueadas por grades de ferro e porta blindada. O acesso é liberado mediante a confirmação de identidade por biometria e os registros de entrada são auditáveis. A área é monitorada por câmeras e não há qualquer tipo de conexão com redes externas.
Para Hurtado, se fosse criado no Brasil um museu da corrupção os sistemas do departamento de propina da Odebrecht seriam itens em exposição. Atuando em grandes investigações da PF há 11 anos, Lange afirma nunca ter se deparado com uma tecnologia como a utilizada pela empreiteira baiana. “E duvido que algum investigador no Brasil tenha tido contato com algo desse nível de sofisticação.”
Os peritos especializados em informática encontram, desbloqueiam e organizam as informações. O trabalho com a enorme quantidade de dados só é possível com a utilização do Iped, ferramenta desenvolvida pelo perito Luis Nassif para uso na Lava Jato. O programa indexa dados e permite a busca com filtros aos milhões de arquivos.
Os financeiros-contábeis interpretam esses dados catalogados e produzem os laudos para responder às perguntas do juiz, dos investigadores e das defesas. “Nunca tinha visto um sistema de pagamentos indevidos assim, geralmente são caminhos mais simples. Talvez no caso Banestado, mas em sofisticação e profissionalização de um departamento eu nunca havia visto algo dessa forma”, diz Hurtado.
Até o momento, os peritos produziram dois laudos a pedido do Juiz Sérgio Moro e outros quatro solicitados por investigadores que conduzem inquéritos cujos alvos são políticos e, portanto, tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).
Um dos laudos indicou o caminho do dinheiro utilizado na reforma do sítio de Atibaia, pivô de denúncia contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O laudo 808/18 mapeia por meio dos itens encontrados nos sistemas o dinheiro saindo de contratos da Odebrecht no exterior e no Brasil para abastecer um “caixa único”. Foi desse caixa que o engenheiro da empresa responsável pela obra recebeu R$ 700 mil que, segundo o MPF, pagou parte das obras.
O Drousys é um aplicativo utilizado na comunicação entre os funcionários do departamento, executivos da empresa e operadores. O Mywebday era o sistema de contabilidade em si, onde ficavam armazenadas todas as informações sobre os pagamentos – desde o e-mail enviado pelo executivo para liberar o repasse, passando pelas planilhas produzidas com base nos pagamentos até os recibos das transações.
Os peritos ainda não conseguiram acessar os arquivos do Mywebday. A PF ainda não conseguiu quebrar o sistema de segurança. Entretanto, os especialistas em informática encontraram dentro dos arquivos um backup que começou a ser analisado. 
Desde que assinou acordo de leniência, a Odebrecht afirma que colabora com a Justiça.

NO BLOG DO LAURO JARDIM
A morte e a morte do Governo Temer
POR LAURO JARDIM
Segunda-feira, 28/05/2018 06:00
O que o Brasil está vivendo desde a semana passada é a segunda morte do Governo Temer.
A primeira deu-se pelo que Michel Temer fez às escuras, quando recebeu Joesley Batista no porão do Jaburu na noite de 7 de março de 2017.
A segunda morte ocorre agora, pelo que Michel Temer não fez às claras, ou seja, pela incapacidade de negociar com os líderes da greve dos caminheiros ou de impor um mínimo de autoridade.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Uma volta ao começo
POR MERVAL PEREIRA
Domingo, 27/05/2018 06:30
Exemplo básico da falência de nosso sistema partidário é a posição atual do PT e do PSDB, os dois partidos que predominavam na política brasileira nos últimos 25 anos e hoje correm o risco de não estarem nem no segundo turno. Curiosamente, tanto um quanto o outro estão revendo posições que os colocaram na liderança política do País.
O PSDB, embora envergonhado, volta a cobiçar como parceiro o velho MDB, com todos os seus vícios históricos. E o PT une-se ao PSOL, que nasceu da sua costela em 2005 por divergências programáticas e devido às acusações de corrupção.
O partido que havia procurado ampliar seu eleitorado indo da esquerda para o centro, e com isso elegendo Lula Presidente em 2002, hoje volta às suas raízes radicais ao ter como uma possibilidade de aliança política o candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
De quebra, a aliança demonstra também que o PSOL, que se manteve em posição de independência durante os governos Lula e Dilma, não resiste à possibilidade de chegar ao poder central com Lula na cadeia, fora do páreo.
As denúncias de corrupção, que levaram vários de seus fundadores a sair do PT, são muito mais graves hoje, com o escândalo da Petrobras sendo desvendado pela Operação Lava Jato, do que na época do Mensalão, que provocaram lágrimas de dissidentes petistas que saíram para entrar no PSOL.
O Governo de Michel Temer em substituição ao da petista Dilma, impedida pelo Congresso, foi o detonador das alianças políticas que hoje marcam os dois antigos protagonistas da luta partidária no País.
O PSDB nasceu do PMDB por divergências políticas graves de grupos dissidentes, que não concordavam com a direção fisiológica do partido, liderado então pelo governador de São Paulo, Orestes Quércia. Criado em 1988, chegaria ao poder em 1994 a bordo do Plano Real, com Fernando Henrique à frente do Ministério da Fazenda do Governo Itamar Franco.
Já o PT, fundado em 1980, começou a ganhar corpo em prefeituras pelo País, chegou ao segundo turno da eleição de 1989 com Lula e ao poder em 2002, substituindo o PSDB.
O impeachment da então Presidente Dilma fez com que os tucanos assegurassem a estabilidade política de Michel Temer, que assumiu o Governo legitimamente. Mas a vida no poder, de onde estava afastado há 13 anos pelas vitórias sucessivas do PT, não deixou que os tucanos reagissem com firmeza à divulgação do áudio nada republicano da conversa do presidente Temer com o empresário Joesley Batista.
Até hoje está no Governo, representado pelo Senador Aluizio Nunes Ferreira no Ministério das Relações Exteriores, e o Senador Aécio Neves, ex-Presidente do partido, acusado de corrupção e obstrução à Justiça no Supremo Tribunal Federal, é interlocutor direto do Presidente.
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, busca a todo custo o apoio do MDB à sua candidatura, que não decola. Um apoio envergonhado, é verdade, que não quer se expor à luz do Sol, mas é considerado imprescindível.
Já o PT, atordoado pela prisão de Lula e sua inviabilização como candidato à Presidência da República pela Lei da Ficha Limpa, devido à condenação em Segunda Instância, busca apoios na esquerda extremista, que sempre foi sua caudatária. Em vez de impor o equilíbrio centrista que o levou ao poder, volta a ser o partido radical que nunca chegou ao poder, embora tivesse o apoio de cerca de 30% do eleitorado, o mesmo índice que hoje tem Lula nas pesquisas.
O PSOL é uma dissidência do PT. Nasceu quando grupos internos se opuseram à reforma da Previdência proposta pelo Governo Lula em 2003. Fundado em julho de 2004, obteve registro no dia 15 de setembro de 2005, mesmo ano em que foi reforçado por outra leva de dissidentes petistas, que saíram do partido, em meio a choros e ranger de dentes, devido às denuncias de corrupção contra o governo Lula, que se transformaram no processo do Mensalão.
O impeachment de Dilma aproximou os dois partidos por uma razão contrária à que aproximou novamente PSDB e MDB. Guilherme Boulos é um dos que tenta abocanhar parte da votação de Lula, mostrando-se um de seus mais fervorosos defensores. E Geraldo Alckmin, também à busca de votos do MDB, quer ser o representante do centro político.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Segunda-feira, 28/05/2018 às 08:16
PGR fecha delação com Léo Pinheiro, que detona Aécio, Serra, Paes, Dilma e Lula, entre outros
Dois anos após o início das negociações de sua delação premiada, finalmente o empresário Léo Pinheiro obteve o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Agora vai...
A delação é bastante extensa, com cerca de 60 anexos e implica políticos de pelo menos 11 Estados do País.
Demorou, mas o ex-Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, caiu. Há quem aposte que terá o mesmo destino de seu dileto amigo e ‘sócio’ Sérgio Cabral Filho.
A delação de Pinheiro é multipartidária e envolve gravemente os tucanos Aécio Neves e José Serra.
Dilma Rousseff também é implicada. Aliás, foi a primeira a desmentir, jurando ser uma ‘mulher honesta e honrada’ e afirmando que ‘Léo Pinheiro mente’.
Porém, as maiores negociatas e falcatruas na distribuição de propina apontadas pelo ex-Presidente da OAS, como não poderia deixar de ser, recaem sobre o meliante Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma fonte garante que Lula não sai mais da prisão antes de 2030.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA