PRIMEIRA EDIÇÃO DE 11-02-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 11 DE FEVEREIRO DE 2018
Tem sido frequente, sobretudo em Brasília, a realização de convescotes bancados pelo governo federal... para falar mal do governo federal. Em dezembro, por exemplo, o governo se viu obrigado a bancar a 11ª Conferência Nacional de Assistência Social, sem saber que o dinheiro público seria usado para pagar passagens, hospedagem e alimentação para a maioria dos presentes, quase todos “oposição”.

Por delegação de Lula, Frei Beto tomou o comando do evento custeado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, aos gritos de “Fora, Temer”.

O “aparelhamento” de eventos de conselhos de saúde, de educação etc faz parte da estratégia do PT de tentar intimidar a Justiça.

Eventos como a 11ª Conferência não citam os roubos nos governos do PT, que provocaram a diminuição de verbas para assistência social.

O PT tem “aparelhado” reuniões nacionais de conselhos de saúde, de educação e de assistência social para convertê-los em atos eleitorais.

As eleições de outubro podem ser devastadoras para o PT, não apenas com a inelegibilidade do ex-presidente ficha suja Lula. Sua bancada no Senado, por exemplo, pode ser dizimada. O partido vai à luta, em outubro, para tentar renovar os mandatos de sete dos seus nove senadores, e nada indica que haverá chances de êxito. Somente dois têm mandato garantido até 2022 e não precisam disputar as eleições.

Gleisi Hoffmann (PR) e Lindbergh Farias (RJ) estão entre os enrolados na Justiça. Ela é alvo da Lava Jato e ele já foi condenado por improbidade.

Além deles, terão de enfrentar as urnas Humberto Costa (PE), Regina Sousa (PI), José Pimentel (CE), Jorge Viana (AC) e Paulo Paim (RS).

Senadores Paulo Rocha (PA) e Fátima Bezerra (RN), eleitos em 2014, têm mais quatro anos e só disputam nova eleição em 2022.

Até Michel Temer caiu na armadilha de justificar preço da gasolina com “preços internacionais”. Ele não percebe que essa política criminosa é atribuída a ele e não ao tecnocrata Pedro Parente, que a concebeu.

Os políticos estão mesmo mais sujos do que pau de galinheiro? Pelo sim, pelo não, só tradicionais – como Lula, Alckmin, Bolsonaro e Marina – ultrapassam, aqui e acolá, 15% das preferências para presidente.

É crescente no governo a crítica ao “protagonismo político” da Justiça. O ministro Moreira Franco, por exemplo, lembra que o presidente Michel Temer é vítima de usurpação de competência de juízo de 1º grau, que anulou um ato de sua exclusiva atribuição: nomear ministro.

Relator do projeto sobre o teto salarial do setor público, Rubens Bueno (PPS-PR) ainda admite o auxílio-moradia “para alguns casos”. Sai dessa, deputado. Os setores ainda beneficiados já ganham muito bem.

Nos primeiros 40 dias de 2018, o Ministério da Educação já repassou R$ 579,26 milhões a instituições federais de ensino. Seria o suficiente para manter 1.812 alunos em Harvard, uma das mais caras do mundo.

Para o leitor Álvaro Araújo, o processo contra os senadores petistas Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR) no modorrento Conselho de Ética “vai dar em nada”, disse. “Ali, todos se protegem”, concluiu.

...com tanta propaganda da Petrobras, quem precisa de gasolina barata?

NO DIÁRIO DO PODER
PRÉ-JULGAMENTO?
BARROSO NÃO GOSTA DE SUPOSTA DECLARAÇÃO DE DIRETOR DA PF INOCENTANDO TEMER
ALIADOS DO GOVERNO VÊEM PREVENÇÃO DO MINISTRO CONTRA TEMER
Publicado sábado, 10 de fevereiro de 2018 às 14:44 - Atualizado às 23:00
Da Redação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso determinou, em pleno sábado (10) de Carnaval, que o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, seja intimado a prestar esclarecimentos. À agência de notícias Reuters, Segóvia teria afirmado que a tendência é que o inquérito contra o presidente Michel Temer sobre os Portos seja arquivado.
"Tendo em vista que tal conduta, se confirmada, é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal, determino a intimação do Senhor Diretor da Polícia Federal, delegado Fernando Segóvia, para que confirme as declarações que foram publicadas, preste os esclarecimentos que lhe pareçam próprios e se abstenha de novas manifestações a respeito", diz o despacho de Barroso.
Se Barroso vê nas declarações de Segóvia uma possível antecipação da conclusão do inquérito em andamento, aliados de Temer acusam o ministro de "pré-julgamento" ou de revelar, com sua reação, uma certa prevenção contra o presidente da República.
O ministro também pede que o Ministério Público Federal, como órgão de controle externo das atividades policiais, também tome as providências "que entender cabíveis".
No despacho, Barroso lembra que o inquérito contra Temer ainda não foi concluído, que Segóvia sinaliza para a possibilidade de punição ao delegado Cleyber Malta Lopes (que conduz o inquérito), que diligências ainda estão em curso "razão pela qual não devem ser objeto de comentários públicos" e que Segóvia ainda não recebeu o relatório do delegado responsável, parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou qualquer manifestação oficial dele, que é o relator do caso na Corte.
Em entrevista, o chefe da PF teria afirmado que não foram encontradas, até o momento, provas sobre o pagamento de propina por parte da empresa Rodrimar para Temer.

NO BLOG DO JOSIAS
Chefão da PF deseja que o país se finja de bobo
Por Josias de Souza
Domingo, 11/02/2018 03:48
O chefão da Polícia Federal, Fernando Segóvia, sinalizou que o inquérito contra Michel Temer no caso dos portos deve ser arquivado, porque “se houve corrupção não se tem notícia ainda de dinheiro de corrupção”. Ele declarou também que o delegado que interrogou o presidente por escrito ''pode ser repreendido”. Ou pior: “Pode até ser suspenso.” Dizer que essas declarações são impróprias é pouco. Segóvia perdeu o recato. À frente da Operação Abafa a Jato, ele esqueceu de maneirar. É como se pedisse ao País para se fingir de bobo pelo bem de Temer.
No afã de socorrer o presidente, Segóvia tornou-se um personagem desconexo. Quando há mala de dinheiro no lance, ele diz que não há corrupção. E lamenta que a investigação tenha sido tisnada pela pressa. Quando ainda não se chegou à grana, ele recomenda o arquivamento apressado — embora não descarte o roubo: “Se houve corrupção…” Nos dois casos, fica-se com a sensação de que a PF é comandada por um detetive que considera inconveniente arriscar a estabilidade do governo por algo tão supérfluo e relativo como a verdade. Melhor combinar que nada aconteceu. E não se fala mais nisso.
Segóvia chegou ao topo com o apoio do suspeito José Sarney e o aval do denunciado Eliseu Padilha. Sua posse na direção da PF foi ornamentada com a presença de Temer, o primeiro presidente da História denunciado criminalmente no exercício do mandato. Na sua primeira entrevista, o delegado rasgou, por assim dizer, relatório em que a PF informara ter reunido evidências que apontam, “com vigor”, para a participação de Temer nos malfeitos que levaram à filmagem do seu ex-assessor, Rodrigo Rocha Loures, recebendo propina de R$ 500 mil da JBS.
''Uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção'', disse Segóvia na ocasião. Criticou a pressa de procuradores e agentes federais. Com razão, sustentou que uma apuração mais lenta e criteriosa levaria aos destinatários finais da mala.
Segovia esqueceu apenas de mencionar um par de detalhes: 1) O interlocutor de Joesley Batista no grampo do Jaburu é Temer; 2) Na conversa, o presidente indicou Rocha Loures como preposto, pessoa de sua mais estrita confiança. De resto, o delegado esquivou-se de anunciar uma providência. Poderia ter dito algo assim: “Farei o que estiver ao meu alcance para que as lacunas da investigação sejam preenchidas.”
De repente, o doutor invade novamente o palco para desqualificar o inquérito que pode resultar na terceira denúncia contra Temer. Como se fosse pouco, Segóvia achou conveniente ameaçar o delegado responsável pelo inquérito dos portos, Cleyber Malta Lopes. O presidente ficou uma arara com o teor do interrogatório que lhe chegou por escrito. E Segóvia tomou-lhe as dores, dispensando ao subordinado um tratamento de criminoso, passível de repreensão ou suspensão.
De fato, o delegado Cleyber precisa se explicar. Cometeu vários crimes. O primeiro foi o de existir. Este poderia ser classificado como um crime menor, uma contravenção tolerável. A coisa tornou-se grave quando, além de existir, o doutor acionou o olfato. Foi ainda mais longe: abriu os olhos. Finalmente, percebeu-se que o investigador da PF, num claro desafio à ordem estabelecida, cometeu um crime imperdoável: investigou.
Para desassossego de Segóvia, o delegado Cleyber e sua equipe não estão sozinhos no seu esforço para subverter as regras do jogo. Ganharam a companhia do ministro Luis Roberto Barroso. Relator do inquérito dos Portos no Supremo Tribunal Federal, Barroso intimou o falastrão a prestar esclarecimentos. Em seu despacho, realçou que não considera apropriado que um diretor da PF se manifeste sobre o mérito de um inquérito com diligências por realizar e sem manifestações conclusivas do delegado, da Procuradoria e do próprio ministro-relator.
Barroso determinou a Segóvia que leve sua língua na coleira. Novas declarações sobre o caso não serão admitidas, pois o que já foi dito é suficiente para sujeitar o tagarela a processo administrativo ou até penal. Receoso, o mandachuva da PF inaugurou um número novo no palco: em pleno sábado de Carnaval, dançou a coreografia da enganação. Disse que suas declarações foram mal interpretadas. Skindô… E espera que o ministro do Supremo acredite que a culpa é da imprensa. Skindô-skindô…
Segóvia e seus padrinhos políticos ainda não notaram. Mas a Lava Jato estreitou-lhes a margem de manobra. Sabe-se que o Planalto se esforça para levar as investigações apenas até o limite do conveniente. Quem já foi recompensado com o congelamento de duas denúncias na Câmara fica tentado a minimizar os problemas: mais uma pantomima, menos uma pantomina… Mas o sentimento de invulnerabilidade não autoriza a suposição de que o Brasil se tornou uma nação de bobos coniventes. Depois da Lava Jato, ficou mais difícil fazer conclamações ao sacrifício patriótico da inteligência.

NO O ANTAGONISTA
Exclusivo: chefe de comunicação de Segóvia é casado com a jornalista que entrevistou o diretor da PF
Brasil Domingo, 11.02.18 07:59
A entrevista de Fernando Segóvia publicada pela Reuters, na qual o diretor-geral da Polícia Federal disse não haver indícios de crimes cometidos por Michel Temer no caso do Decreto dos Portos e sugere a punição do delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo inquérito, foi feita por dois jornalistas sérios e competentes: Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito.
O Antagonista apurou que Lisandra Paraguassu é casada com o agente da PF, Bruno Ramos Craesmeyer.
O agente da PF, Bruno Ramos Craesmeyer, formado em jornalismo pela Universidade de Brasília, atua na área de comunicação social da PF e, em 2008, chegou a ser requisitado para exercer função semelhante na Agência Brasileira de Inteligência.
No último dia 22 de janeiro, dezoito dias antes da publicação da entrevista pela Reuters, Bruno Ramos Craesmeyer foi nomeado Chefe da Divisão de Comunicação Social do Gabinete de Fernando Segóvia.
Não se está, aqui, insinuando nada. São fatos que ganham contornos no mínimo curiosos, porque o diretor-geral da PF disse a O Antagonista que a sua entrevista foi “distorcida”. Em seguida, intimado a dar explicações a Luís Roberto Barroso, relator do inquérito no STF, Segovia afirmou que foi “mal-interpretado” e levará a transcrição da entrevista ao ministro, no encontro agendado para o próximo dia 19. Diante da repercussão negativa das declarações que extrapolam a sua função, o diretor-geral da PF ainda divulgou uma carta aos servidores da corporação, renovando a versão de que não disse o que disse aos jornalistas Ricardo Brito e Lisandra Paraguassu — casada com o Chefe da Divisão de Comunicação Social do Gabinete de Segóvia, informação omitida por todos os envolvidos.
Em geral, são os responsáveis pela comunicação social de autoridades que marcam as entrevistas dos seus chefes com jornalistas. Em geral, os responsáveis pela comunicação social de autoridades procuram inteirar-se previamente do teor da entrevista a ser feita por jornalistas com o seus chefes. Em geral, os responsáveis pela comunicação social de autoridades assistem às entrevistas concedidas por seus chefes.
Bruno Ramos Craesmeyer talvez possa ajudar Segóvia a esclarecer alguns pontos da entrevista que o seu chefe deu a Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito. Entrevista na qual Segóvia, depois de um encontro fora da agenda com Michel Temer, parece ter-se dedicado a fritar o delegado Cleyber Malta Lopes, que vem irritando o presidente da República por causa do seu afinco em investigá-lo no inquérito sobre a lambança do Decreto dos Portos.
Reafirme-se que Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito são profissionais sérios, competentes — e fizeram um ótimo trabalho jornalístico ao entrevistar o diretor-geral da PF.

Imaginem o condenado Lula com um diretor da PF para chamar de seu
Brasil 11.02.18 09:20
Michel Temer, investigado pela PF, teve dois encontros com Fernando Segóvia recentemente, um deles fora da agenda.
O diretor-geral da PF, estranhamente, está informado além do devido, no inquérito sobre a lambança no Decreto dos Portos que investiga Temer. E, estranhamente, depois dos encontros com Temer, dá uma entrevista sobre o assunto na qual tenta fritar o delegado que conduz o inquérito.
Imaginem o que faria o condenado Lula na Presidência da República, com um diretor-geral da PF para chamar de seu.

O encontro dos “atrapalhados”
Brasil 11.02.18 08:40
Ontem, diante da repercussão da entrevista de Fernando Segóvia, divulgou-se que o Planalto achou tudo uma trapalhada do diretor-geral da PF..
Foi, de fato, uma “trapalhada”. Faltou dizer que ela foi precedida por outra “trapalhada”, agora de Michel Temer, que recebeu Segóvia em encontro fora da agenda.

Segóvia liga para Barroso e marca encontro para o dia 19
Brasil Sábado, 10.02.18 20:00
Fernando Segóvia telefonou neste sábado para Luís Roberto Barroso para dar as primeiras explicações pedidas pelo ministro do STF sobre a entrevista à agência Reuters.
Segundo o G1, o diretor-geral da PF agendou um encontro com Barroso para o próximo dia 19 – mais cedo, a assessoria de Segóvia dissera que ele responderia à intimação na Quarta-Feira de Cinzas, dia 14.
O chefe da PF, que alega ter sido mal interpretado, prometeu levar a transcrição da entrevista ao ministro do STF.

Temer está louco para se livrar do delegado Cleyber Malta
Brasil 10.02.18 19:30
No G1, Andréia Sadi conta que, desde a posse de Fernando Segóvia na PF, Michel Temer discute com ministros e o amigo-advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira como trocar o delegado Cleyber Malta Lopes.
Cleyber é quem conduz, na Polícia Federal, o inquérito em que o presidente é investigado sob a acusação de beneficiar a Rodrimar com o Decreto dos Portos.
A repórter destaca dois “grandes focos de irritação” de Temer com o delegado. Um, são as novas intimações de Ricardo Saud, Joesley Batista e João Baptista de Lima Filho — o coronel Lima, assessor e amigão do presidente.
O outro foi o pedido de Cleyber a Marco Aurélio Mello para que compartilhasse material de inquérito arquivado em 2011, que já investigava Temer (e Marcelo Azeredo, ex-presidente da Companhia Docas) por suposta propina no setor portuário.

Delegados de SP divulgam nota conjunta contra Segóvia
Brasil 10.02.18 17:10
Os sindicatos dos delegados de Polícia e da PF de São Paulo e a associação dos delegados de Polícia do Estado também não gostaram nada da entrevista de Fernando Segóvia.
As entidades divulgaram nota conjunta defendendo o delegado que preside o inquérito dos portos, em que Michel Temer é investigado. O comunicado inclui os seguintes trechos:
“Qualquer espécie de ameaça às prerrogativas de um Delegado de Polícia, previstas na Constituição Federal, deve ser rechaçada imediatamente a fim de que se preserve a função fundamental desse agente público, que é a de buscar a verdade de forma incansável e legalista para que sua decisão seja a mais justa possível não só para o investigado como para toda a sociedade.”
E mais este:
“Nenhum dirigente de instituição policial deve tecer comentários públicos sobre uma investigação em andamento que não preside e, menos ainda, fazer ilações sem qualquer embasamento probatório para antever desfechos. É sem cabimento que, no momento em que vive este País, com um anseio cada vez mais profundo da população pela ética e transparência dos que comandam a Nação, haja um posicionamento desse tipo do Diretor Geral da Polícia Federal.”
Ficou feio mesmo para o diretor-geral da PF.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 11 de fevereiro de 2018
O golpe do câncer e a metástase da canalhice
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Sinceramente, é dificilíssimo supor que o renomado cardiologista Roberto Kalil Filho, um Professor Doutor da USP, emitiria um laudo falso, de um suposto agravamento de câncer ou algum outro gravíssimo problema de saúde, para livrar seu paciente Luiz Inácio Lula da Silva da prisão muito temida pelo ex-Presidente (sempre “Presimente”, não mais Presidenciável e presentemente “presidiável”). A jornalista Joyce Hasselmann fez tal denúncia sem citar o nome do famoso médico do Hospital Sírio-Libanês – onde Lula se trata.
O golpe do câncer é possível? Provavelmente, não. Seria inaceitável e imperdoável. No entanto, sempre se pode esperar tudo e um pouco mais da cúpula do Partido dos Trabalhadores. A liderança nazicomunopetralha tem mente doentia. A petelândia enlouquecida é craque em promover a mais pura metástase da canalhice. A motomania (doença da mentira) é um vício persistente dos partidários da traição e – conforme comprovou a Lava Jato – principalmente da corrupção. Resumindo: o PT é um câncer incurável.
O comando petralha merecia 100 anos de tratamento – ou prisão perpétua – no Presídio de Arkham, o lendário manicômio judiciário dos filmes do Batman. O único problema é que a psicótica loucura dos petistas é infinitamente inferior aos geniais vilões de Gotham City. A petelândia é ideologicamente psicopata, pois insiste no projeto de aprofundamento do Capimunismo no Brasil.
O petista é tão covarde que nem consegue defender, com um mínimo de competência, o indefensável comunismo. Até agora, sempre que infestou e aparelhou os poderes, o PT apenas demonstrou que é bom de demagogia, muito ruim de governança, porém tem “excelência” em roubalheira. Tudo em nome da suposta “revolução”. Discurso de Filho da PT...
Pior que o PT é quem age a favor dele. Foi imperdoável a recente decisão do supremo magistrado Edson Fachin – relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Reconhecido como socialista/comunista, na advocacia ou no maravilhoso mundo da academia universitária, Fachin concedeu um questionável benefício à abusiva tática embromatória da defesa do hepta-réu Lula. Fachin jogou para a galera e errou ao enviar ao plenário do STF o pedido de habeas corpus para que Lula não seja preso. Tal decisão não poderia ser tomada antes da análise de recursos no TRF-4 e no Superior Tribunal de Justiça.
Fala sério... A defesa de Lula – agora também coordenada pelo ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence – teve a coragem de alegar que a decisão de Fachin “dará ao plenário do Supremo a oportunidade de aplicar a Constituição Federal, especialmente no que se refere à garantia da presunção de inocência até decisão final da qual não caiba mais recurso”. Certa ou errada, a tradição jurídica brasileira é pela “presunção da inocência” até que se encerram todas as possibilidades de recursos (que parecem infindáveis)...
O probleminha é que, desde 2016, o Supremo resolveu que a prisão pode ser cumprida após decisão colegiada em segunda instância. O alcance do tal “transito em julgado” não está claro. Há confusão no ritual jurídico. Em Bruzundanga, parece que o ato carnavalesco de rasgar a fantasia é tão fácil quanto rasgar uma imprecisa Constituição Vilã que permite conflitantes e diferentes “interpretações”... Resumindo: está em plena força e vigor Insegurança do Direito – base de qualquer ilegítima ditadura.
Assim se entende o discurso de “resistência” feito pelo ideólogo José Dirceu – livre da silva para falar e pregar o que bem entender, mesmo sendo réu na Lava Jato e “anistiado” no Mensalão. Em suposta “prisão domiciliar” (benefício raramente estendido a presos pé-de-chinelo), Dirceu continua liderando a “luta bolivariana”. No mais recente vídeo no “Nocaute”, Zé Dirceu segue agindo como um stalinista-leninista.
O ideólogo Zé indaga: “Sem o povo, sem organizar o povo, podemos até vencer a eleição. Mas como vamos governar? Com este Congresso? Com este Judiciário? Sem uma reforma política, uma reforma do Estado? Sem uma profunda reforma tributária? Sem atingir os rentistas, a propriedade e a riqueza, a renda do 1% que concentra a maior parte da renda do País? Sem democratizar o Estado? Os meios de comunicação? Sem por fim a este estado de exceção que o aparelho judicial e policial impôs ao País dando cobertura aos golpistas?”
Zé Dirceu prossegue: “Só a força do povo organizado pode nos garantir a vitória em 2018 e o governo. Seremos sempre a força determinante do País, porque estamos com a consciência nacional, com o fio da História. Estamos com a maioria dos brasileiros e brasileiras que querem uma ampla e radical mudança na vida social, política e econômica deste País. Por isso, vamos à luta com Lula, pela democracia, mas antes de mais nada por uma mudança radical do Brasil”.
Parece que nem um tratamento de choque em um hospício presidiário resolve a doença de Zé Dirceu pelo poder. Ele vai morrer jurando que tudo que fez no Mensalão e no Petrolão foi em nome do projeto revolucionário do PT. Se não tivesse brigado com Roberto Jefferson – em guerra que trucidou ambos os lados -, Dirceu teria sido o sucessor de Lula, em vez da mulher de dois neurônios que não se falam... Dirceu no Palácio do Planalto faria Hugo Chávez ou Nicolás Maduro parecerem inocentes bebês de colo...
O PT não está morto. A mente de grande parte do povo brasileiro foi contaminada pela “canhotice” ideológica. O discurso esquerdista é sempre mais sedutor e ilusório. Mas quem pensa não pode se iludir: o mesmo ordenamento jurídico que o PT critica cinicamente tende a salvar seus partidários...
Sorte nossa – e azar da petelândia – é que o “sistema” deseja Lula fora do páreo. Do contrário, ele se salvaria, concorreria e venceria a próxima eleição. O câncer petralha parece incurável. Afinal, o eleitor brasileiro parece facilmente seduzível pelo cultivo da doença que cultua o estatismo populista através de algum salvador da Pátria – seja ele ou ela tachado de “esquerda”, “centro” ou “direita”.
Justamente por tal fragilidade política, viabilizada por um modelo de Estado-Ladrão, não podemos cair na esparrela da pretensa “solução” eleitoreira. O foco é pensar um projeto estratégico de Nação para o Brasil. A prioridade é a Intervenção Institucional que implantará o Federalismo pleno, através do pacto que definirá uma Nova Constituição enxuta, autoregulável, que garanta a Democracia e a Liberdade. O resto é Golpe baixo.
O inimigo não é só o PT. O Partido da Traição é apenas um grande protagonista. O “sistema” é o vilão-mor. Já passou da hora de contermos e impedirmos a metástase da canalhice que deseja manter o Brasil sempre do mesmo “jeitinho”. 
(...)





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA