SEGUNDA EDIÇÃO DE 06-01-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7
Ciro “desaparece” para não assinar manifesto em favor de Lula nas eleições
Em 2016, o ex-governador chegou a dizer que não seria candidato contra Lula. Recentemente, mudou de posição. No ano passado, Ciro afirmou não crer que o petista será candidato, mas disse torcer para que ele não seja condenado

Sábado, 06/01/2018  9:29
O presidenciável Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará, não assinou, ainda, o manifesto “Eleição Sem Lula é Fraude”, que circula em todo o País.
Cid aparece nas pesquisas pré-eleitorais como um dos mais beneficiados nas simulações para o cargo de presidente no cenário onde não há a presença do petista.
Ciro foi procurado para falar sobre o assunto, mas não respondeu.
O manifesto foi lançado em 19 de dezembro. A iniciativa tem à frente nomes como o compositor Chico Buarque e o escritor Raduan Nassar. Os ex-presidentes Pepe Mujica, do Uruguai, e Cristina Kirchner, da Argentina, assinam o documento.
Mudou o tom
Pré-candidata a presidente, a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) disse que irá aderir. Cogitado para concorrer, Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), endossou a iniciativa. As adesões passam de 100 mil.
Em 2016, o ex-governador cearense chegou a dizer que não seria candidato contra Lula. Recentemente, mudou de posição. No ano passado, Ciro Gomes afirmou não crer que o petista será candidato, mas disse torcer para que ele não seja condenado.

Ciente de sua condenação, Cid prepara recurso contra multa de R$ 6 milhões do ICMBio
Caso estava parado desde junho de 2017, quando a obra irregular na APA da Serra da Meruoca foi embargada. Pressão popular forçou o avanço do processo
Sexta-feira, 05/01/2018 13:46
Ciente que será condenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), o ex-governador Cid Gomes (PDT) já se prepara para entrar com recurso contra a confirmação da multa de R$ 6 milhões contra ele, aplicada por desmatar mais de 15 mil m² de vegetação da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Meruoca. A informação foi publicada na coluna Vertical, do jornalista Eliomar de Lima
Além de estar em uma APA, o terreno desmatado pelo ex-governador está acima de 800 metros de altitude e é topo de morro, sendo também Área de Preservação Permanente (APP). O caso foi denunciado em junho de 2017, mas até agora estava parado devido a pressões de Cid.
Segundo a coordenadora do ICMbio, Karina Teixeira, a decisão sobre o caso sairá ainda em janeiro de 2018. O órgão, responsável pela preservação da área, ainda deverá decretar a demolição da obra irregular embargada. Cid desmatou a área para construir um condomínio de luxo.
Impunidômetro
O Ceará News 7 iniciou, no dia 1º de janeiro de 2018, uma campanha, através do impunidômetro, para cobrar o andamento de dois processos contra Cid: por crime ambiental, referente ao desmatamento de APA e APP; e por usar o cargo à frente do Abolição, em 2014, para tomar empréstimo irregular de R$ 1,2 milhão junto ao Banco do Nordeste com juros abaixo dos praticados no mercado.

Ciro é flagrado em Paris apreciando o quadro Mona Lisa, na maior cara lisa
Junto com a namorada, o presidenciável desfruta as belezas da Europa. A pergunta que não quer calar: ele pagou a viagem apenas com dinheiro de palestras?

Ciro e a namorada em Paris 

Sexta-feira, 05/01/2018  11:44
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) está de férias na Europa. Ele foi visto no Museu do Louvre, com a namorada, apreciando o quadro Mona Lisa. Segundo ventilou-se, ele volta ao Brasil na próxima quinta (11) para dar uma injeção de ânimo em sua candidatura que anda um tanto minguada.
Ciro só não consegue explicar como leva uma vida de luxo se está desempregado. Seria só com dinheiro das palestras que dá? Ele cobra R$ 20 mil por cada uma. Passagens, hospedagens, passeios e comidas no Velho Continente não são coisas baratas.
Caso seja verdade que Ciro paga tudo isso com as palestras, o Brasil tem em seu território um espécime raro do político “gogó de ouro”.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
(In)Segurança pública

Por Merval Pereira
Sábado, 06/01/2018 06:30
A constante utilização das Forças Armadas para a garantia da segurança pública em diversos Estados vem provocando grande debate interno, e a tendência é que, a exemplo do que vai acontecer no programa do Rio de Janeiro, uma atenção especial seja dada à modernização e treinamento das forças de segurança locais para evitar que as Forças Armadas tenham que intervir com tanta constância nos Estados.
Recentemente, o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, usou sua conta no Twitter para reclamar do constante emprego de militares em operações de Garantia da Lei e da Ordem(GLO). Usou como exemplo a mobilização do Exército para atuar na segurança pública no Rio Grande do Norte, onde as Forças Armadas foram usadas três vezes num espaço de 18 meses.
Também o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que está envolvido no planejamento da atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro, prorrogada até o final deste ano, considera que, para reduzir a frequência com que as Forças Armadas são requisitadas para ajudar a manter a ordem nos Estados, “(...) é necessário que corpos profissionais de segurança sejam melhorados para preservação da ordem pública, da segurança das pessoas e do patrimônio público, atuando também em situações de emergência e calamidades públicas”.
Jungmann, em recente artigo sobre o tema, sugeriu que uma saída seria “a ampliação da Força Nacional de Segurança Pública com mais e melhores recursos”. Sugeriu também “(...) outras medidas que garantam a presença do Estado em todas as comunidades, sobretudo na área social, a fim de apoiar o contínuo trabalho das forças de segurança e o pleno exercício da cidadania”.
Esse parece ser o objetivo de longo prazo, aperfeiçoar as forças de seguranças locais para que não necessitem o apoio das Forças Armadas. O manifesto público dos governadores pedindo a atuação do governo federal num plano nacional de segurança é exemplar da urgência que o tema ganhou nos anos recentes, quando a questão da segurança pública passou a ser uma questão de segurança nacional, já não é uma questão isolada dos Estados.
Em todos os Estados há quadrilhas organizadas que se intercomunicam e dominam os presídios, com características muito semelhantes. São quadrilhas de traficantes, e não mais bandidos individuais, que estão tomando conta dos territórios. Um plano nacional de segurança é fundamental para fazer um combate organizado, com funções específicas para as Forças Armadas, como controle de entrada de armamentos e drogas.
O plano de segurança integrado das Forças Armadas com as administrações estaduais, como o que está sendo planejado para o Rio de Janeiro, deveria ser nacional e levado a outros Estados. A atuação das Forças Armadas no Rio será feita com um programa mais estruturante, envolvendo a reorganização dos esquemas de segurança pública como os que são responsáveis pelos presídios, a modernização e treinamento das polícias civil e militar, o aperfeiçoamento das corregedorias, para fiscalizar e punir os agentes públicos cooptados pelo crime organizado, e patrulhamento das fronteiras.
Outros Estados deveriam participar também desta tentativa de integrar as Forças Armadas com as de segurança, num projeto nacional. Nos últimos anos, a criação de um posto de comando hierárquico elevado na estrutura do governo para tratar do assunto foi sempre um tema presente, e em 1997 o então presidente Fernando Henrique Cardoso criou a Secretaria Nacional de Segurança Pública, mas ligada ao Ministério da Justiça.
No governo petista que começou em 2003, houve a sugestão de que esse secretário ficasse ligado diretamente à Presidência da República, e foi escolhido o antropólogo Luiz Eduardo Soares. Mas questões políticas impediram essa mudança de hierarquia do cargo. O ministro da Justiça à época, Márcio Thomaz Bastos, não queria perder o controle dessa função crítica, e o ministro-chefe da Casa Civil na época, José Dirceu, tinha discordâncias políticas com Soares e convenceu Lula de que não deveria ligar sua figura presidencial a tema tão delicado politicamente.
O fato é que o combate ao crime organizado não pode ser responsabilidade exclusiva dos Estados, como teimam os que interpretam restritivamente a Constituição. Narcotráfico e tráfico de armas são crimes federais, transnacionais. Nada impede que o governo federal assuma a responsabilidade de coordenar as ações para a defesa da Segurança Pública, muito menos restringe a ação do governo federal no combate aos crimes transnacionais.
Até que um grande programa nacional esteja implantado, com a reorganização das forças de seguranças estaduais, com o controle dos presídios pelas autoridades locais uma Força Nacional de Segurança Pública permanente e bem treinada esteja em ação, e as Forças Armadas atuando nas fronteiras de maneira eficiente para coibir o tráfico de armas e drogas como questão de segurança nacional, teremos que conviver com a frequente requisição das Forças Armadas para ajudar na segurança pública dos Estados. Leva tempo e custa dinheiro, muito dinheiro.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Vaquinha do PT para financiar algazarra em Porto Alegra é um fracasso
Sábado, 06/01/2018 às 08:42 
Da Redação
O PT resolveu organizar uma ‘vaquinha virtual’ com o objetivo de obter recursos para financiar a ida de baderneiros a Porto Alegre nos próximos dias 23 e 24 de janeiro.
Para tanto organizou um site onde expõe suas razões com os seguintes dizeres:
"A democracia brasileira está sob ataque. A tentativa de impedir a candidatura de Lula é um golpe contra o estado de direito e o povo brasileiro.
O PT está organizando, junto com outros partidos de esquerda e movimentos sociais, um grande encontro nos dias 23 e 24 de janeiro em Porto Alegre.
Uma verdadeira jornada pela democracia.
Participe. Compartilhe. Ajude a arrecadar.
Vamos mobilizar nossa militância."
Não deu não. A adesão foi irrisória. Ninguém quer meter a mão no bolso por Lula.
Apenas 50 pessoas colaboraram e o montante arrecadado ainda não chegou a R$ 1.500.
‘Que decepção’, disse Gleisi.





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