TERCEIRA EDIÇÃO DE 30-11-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO G1.GLOBO
Ministra do STJ nega pedido de deputado preso para voltar a trabalhar na Câmara
Maria Thereza de Assis Moura disse que questão merece uma análise mais aprofundada. Preso desde junho no regime semiaberto, parlamentar perdeu o direito ao trabalho externo na semana passada.

Por Renan Ramalho, G1, Brasília
Quinta-feira, 30/11/2017 14h15
A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido do deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) para trabalhar durante o dia na Câmara dos Deputados.
Preso desde junho em Brasília por condenação criminal, ele havia obtido autorização da Justiça para voltar a trabalhar na casa legislativa durante o dia, mas teve o direito cassado na semana passada após um pedido do Ministério Público, que alegou falta de supervisão de suas atividades parlamentares.
Deputado Celso Jacob não pode mais deixar a cadeia para ir à Câmara
Ao negar o pedido de Celso Jacob, Maria Thereza disse que a questão merece uma análise mais aprofundada e, por isso, não poderia conceder a decisão liminar (provisória). A magistrada deverá submeter o pedido à Sexta Turma do STJ, composta por outros quatro ministros.
A defesa recorreu ao STJ alegando não haver incompatibilidade entre exercício do cargo eletivo e a condenação, sob o argumento de que fatos pelos quais foi acusado ocorreram há mais de 14 anos e não têm qualquer relação com o mandato parlamentar.
"Se o Supremo Tribunal Federal, responsável pela condenação, absteve-se de impor a perda do mandato eletivo, afastando, aliás, qualquer suposição de incompatibilidade entre o cumprimento da pena e o desempenho de suas funções, não se pode admitir que o TJDFT – que, por delegação, apenas fiscaliza a execução da pena imposta – busque, de forma oblíqua, alterar a decisão do eg. STF, a qual, aliás, foi atingida pelo trânsito em julgado, fazendo, pois, coisa julgada", argumentou a defesa.
Queijo e biscoitos
No dia 19, Celso Jacob foi flagrado com dois pacotes de biscoitos e um de queijo provolone escondidos dentro da cueca ao retornar para o Centro de Detenção Provisória da Papuda, no Distrito Federal, após saída de final de semana autorizada pela Justiça.
Celso Jacob foi pego com durante a revista e, por isso, foi levado para o setor de isolamento, onde ficaria por sete dias.
A Subsecretaria do Sistema Penitenciário informou que é proibida a entrada de internos com qualquer objeto ou alimento no presídio sem autorização. A entrada de alimentos autorizados só é possível por meio da família, durante o período de visita.
A assessoria de Celso Jacob disse que ele levou os alimentos para atender recomendações médicas de se alimentar a cada três horas.
A decisão do TJ-DF de revogar a autorização para Celso Jacob trabalhar durante o dia na Câmara e retornar para o presídio à noite não tem relação com a apreensão do queijo e dos biscoitos na cueca do parlamentar fluminense.
Deputado presidiário
Celso Jacob foi preso no início de junho, no aeroporto de Brasília, em regime semiaberto, após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condená-lo por falsificação de documento público e dispensa de licitação quando o peemedebista era prefeito de Três Rios, no sul do RJ. Ele governou a cidade em dois mandatos: de 2001 a 2004; e de 2005 a 2008.
No fim de junho, o juiz substituto Valter André Bueno Araújo, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, autorizou o deputado a deixar o presídio durante o dia para trabalhar como parlamentar na Câmara dos Deputados. Ele tinha que retornar diariamente para a unidade prisional à noite.
À época, o juiz de Brasília autorizou Celso Jacob a comparecer à Câmara dos Deputados nos dias úteis, entre 9h e 12h, e das 13h30 às 18h30. Além disso, o magistrado determinou que o deputado do Rio apresentasse uma certidão, emitida pela Câmara, quando as sessões se estendessem para o período noturno, sob pena de falta disciplinar.

NO O ANTAGONISTA
A propina do Bobão
Brasil Quinta-feira, 30.11.17 16:08
O codinome de Teotônio Vilela no departamento de propinas da Odebrecht era “Bobão”.
Segundo a PF, que vasculhou sua casa e apreendeu seus computadores, ele embolsou 2 milhões de reais da empreiteira.
Como lembrou o Estadão, Bobão já foi presidente nacional do PSDB.
Governador petista é desafiado a explicar empréstimo de 600 milhões de reais
Brasil 30.11.17 16:04
O governador petista do Piauí, Wellington Dias, foi desafiado por deputados estaduais a ir presencialmente até o Tribunal de Contas e à Caixa Econômica verificar ‘in loco’ se houve ou não fraude na liberação de 600 milhões de reais ao governo estadual pelo banco.
“Eu desafio o governador. Que ele vá conosco e nos mostre se os indícios são maluquice ou corrupção”, disse a O Antagonista o deputado estadual Robert Rios, do PDT, que já foi aliado do atual governador.
Depois que a Assembleia Legislativa aprovou, nesta semana, um requerimento nesse sentido, o Tribunal de Contas abriu oficialmente uma investigação sobre o caso.
A Caixa liberou o dinheiro em junho deste ano, após intermediação do senador piauiense Ciro Nogueira, presidente do PP, mesmo partido do presidente da Caixa, Gilberto Occhi.
Os recursos fazem parte do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA). Deputados estaduais dizem que o governador, que buscará a reeleição em 2018, sacou o dinheiro da primeira parcela e não deu início às obras.
Veja o tamanho da “burrada sem tamanho” de Lula
Brasil 30.11.17 15:59
Como registramos mais cedo, um dirigente do PT disse ao Estadão que a caravana carioca de Lula é “uma burrada sem tamanho”, porque os eleitores vão relembrar a parceria do petista com Sérgio Cabral.
Há um ano, Felipe Moura Brasil editou um vídeo mostrando como Lula glorificava o chefão da organização criminosa que afundou o Rio de Janeiro.
Mas, é claro, o petista não sabia de nada.
Assista no link https://youtu.be/oj9d6vIlAa8
Mais malas
Brasil 30.11.17 13:32
A Operação Ouro Verde, comandada por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas, SP, com apoio da Polícia Militar, acaba de apreender mala e caixas com mais de 1 milhão de reais em dinheiro vivo, informa o Estadão.
A operação investiga desvio de recursos públicos da área de Saúde. Houve buscas na Prefeitura.
O doleiro da CPI
TV 30.11.17 13:14
O doleiro foragido Rodrigo Tacla Duran prestou depoimento à CPI da JBS.
Ele disse que o sistema Drousys foi adulterado pela Lava Jato para incriminar os quadrilheiros que receberam propina da Odebrecht.
Só a imprensa mais porca pode acreditar em suas mentiras.
PICCIANI CONTINUA PRESO
Brasil 30.11.17 11:37
O STF negou os pedidos de soltura de Jorge Picciani e Paulo Melo.
A decisão foi tomada pelo ministro Dias Toffoli.
Mantega indicou nomes para o CARF ligados a esquema de corrupção, diz delator
TV 30.11.17 16:30
Paulo Roberto Cortez, ex-auditor da Receita, disse em delação premiada que Guido Mantega indicou para o Carf, o “tribunal da Receita”, nomes ligados ao esquema de corrupção que visava beneficiar empresas privadas, informam Camila Bomfim e Bernardo Caram, da TV Globo e do G1.
Para o Ministério Público, o sucesso do esquema dependia da indicação de nomes para posições estratégicas no Carf.
O delator reforçou a acusação do MP de que o ministro petista da Fazenda patrocinou direta e indiretamente interesse privado ao respaldar os nomes indicados pela organização criminosa.
Cortez afirmou que o então conselheiro Valmir Sandri, que dizia ser amigo de Mantega, convidava pessoas de quem pudesse obter “decisões favoráveis aos seus interesses”. O delator citou dois nomes: Valmar Menezes e Jorge Celso.
A denúncia do MP acusa Mantega de manipular a composição do Carf para que o conselho anulasse uma multa de R$ 57 milhões à Cimento Penha, que teria pago propina em troca. O ex-ministro nega as acusações.



NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
EXCLUSIVO: Advogado foragido, esperança do PT, diz não ter provas contra Moro
Da Redação
Quinta-feira, 30/11/2017 às 12:51
O advogado Rodrigo Tacla Duran, que o PT contava como ‘arma’ ou como ‘carta na manga’ para desmoralizar o juiz Sérgio Moro, acaba de declarar na CPI da JBS que nunca fez qualquer acusação contra ele e que não tem absolutamente nada contra a conduta do magistrado.
A declaração constitui-se numa enorme frustração para os parlamentares petistas e até para a própria militância, que há muito insinuavam um envolvimento parcial do juiz em delações, apontando justamente Tacla Duran como exemplo, sugerindo que ele iria desmoralizar o juiz Sérgio Moro.
Embora o advogado seja considerado um ‘foragido’, vez que tem a sua prisão preventiva decretada no Brasil, ele foi absolutamente preciso ao se referir a integridade e atuação do juiz Moro.
‘Nada contra, não fiz nenhuma acusação, muito pelo contrário’, esclareceu o advogado.

Lula retorna ao local do crime
Da Redação
Quinta-feira, 30/11/2017 às 07:38
O meliante Lula vai novamente discursar no local das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
Em sua última aparição no local, a prática criminosa estava em pleno desenvolvimento.
O site ‘O Antagonista’ reproduziu algumas passagens interessantes de seu discurso naquela ocasião.
Veja:
1 – “Quero começar cumprimentando o companheiro Sérgio Cabral”.
2 – “Nosso companheiro Pezão”.
3 – “O ministro Edison Lobão”.
4 – “O nosso querido Paulo Roberto Costa, presidente em exercício da Petrobras”.
5 – “Nosso companheiro Sergio Machado, presidente da Transpetro”. Em seguida, ele explicou os motivos daquele evento:
“Eu sei que tem algumas pessoas que estão perguntando ‘por que o Lula já visitou pela terceira vez o Comperj, se ainda a obra não está sendo construída, está na fase da terraplanagem?’ A primeira coisa que tem que compreender é que eu adotei como filosofia de vida aquela de que ‘é o olho do dono que engorda os porcos’. Então, eu tenho que estar presente sempre, para saber se as coisas que nós decidimos estão funcionando”. E, de fato, os porcos engordaram..."

E, como diz o provérbio, ‘o criminoso volta sempre ao local do crime’.















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