SEGUNDA EDIÇÃO DE 14-8-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Alckmin fora da delação da OAS
Brasil Segunda-feira, 14.08.17 15:12
A OAS delatou Lula, Aécio Neves e José Serra, mas não Geraldo Alckmin.
O Antagonista sempre repete que o governador de São Paulo é um péssimo candidato a presidente; dos depoimentos da OAS, porém, ele está livre.
O encontro fora da agenda de Temer com a Lava Jato
Brasil 14.08.17 11:15
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que a Lava Jato foi convidada "a comparecer no Palácio do Jaburu à noite", porém se recusou.
O convite, relata o Estadão, foi feito às vésperas do impeachment de Dilma Rousseff.
Leia o que ele declarou:
“Tenho para mim que encontros fora da agenda não são ideais para nenhuma situação de um funcionário público. Nós mesmos às vésperas, no dia da votação do impeachment, fomos convidados a comparecer ao Palácio do Jaburu, à noite, e nos recusamos. Nós entendíamos que não tínhamos nada que falar com o eventual presidente do Brasil naquele momento”.
A Lava Jato foi convidada ao Jaburu pelo homem da mala
Brasil 14.08.17 14:42
Carlos Fernando dos Santos Lima revelou que quem convidou os procuradores da Lava Jato para o encontro clandestino com Michel Temer, às vésperas do impeachment, foi o homem da mala, Rodrigo Rocha Loures.
A fonte é o Estadão.
"É claro que ela tem que se explicar"
Brasil 14.08.17 12:13
Sobre o encontro entre Raquel Dodge e Michel Temer no Palácio do Jaburu, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima também disse:
"É claro que ela tem que se explicar, ela deu uma explicação, ela que deve, então, ser cobrada das consequências desse ato."
E mais:
"Infelizmente, não há como fugir da responsabilização das pessoas perante a sociedade."
Devolva tudo, Lula
Brasil 14.08.17 14:24
Lula e Cristiano Zanin perderam mais uma.
A Expresso informa que está mantida a decisão do TCU de mandar incorporar ao patrimônio do governo presentes recebidos pelo petista quando ele ocupou a Presidência.
A 'solução de Lula' não deu certo
Brasil 14.08.17 11:15
O Globo registra que uma em cada quatro Unidades de Pronto Atendimento prometidas pelo governo federal nunca abriu.
Lula dizia que as UPAs seriam a solução para desafogar emergências de hospitais públicos no Brasil. O petista queria que as unidades do Rio de Janeiro servissem de exemplo para todo o País.
Vejam a imagem de 2010 resgatada pelo jornal:
Kkkkkkkkkkk!
Só peixe grande
Brasil 14.08.17 09:17
A artilharia de Michel Temer contra Rodrigo Janot teve um efeito positivo: a PGR, segundo a Folha de S. Paulo, “resolveu descartar histórias que julga menos importantes e se concentrar nos casos de maior repercussão”.
Pior para Lula, Aécio Neves, José Serra e o próprio Michel Temer.
Oi, Lula
Brasil 14.08.17 08:46
A Andrade Gutierrez livrou a barra de Lula.
Por isso mesmo, segundo a Folha de S. Paulo, Rodrigo Janot “não quer mais saber da complementação de sua delação”.
A PGR já havia descoberto outras omissões da empreiteira nos casos de Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin.
Sem Lula e sem a Oi, concluiu a PGR, o recall da Andrade Gutierrez não tem o menor valor.
Lula é sempre o número 1
Brasil 14.08.17 08:54
A OAS, contrariamente à Andrade Gutierrez, confessou o pagamento de propinas a Lula.
Seu acordo com a PGR, segundo a Folha de S. Paulo, foi desidratado, passando de 50 delatores para menos de 20, mas deve ser assinado em breve.
Diz a reportagem:
“A Procuradoria resolveu descartar histórias que eles julgaram menos importantes e se concentrar nos casos de maior repercussão.
Com essa mudança, dezenas de funcionários que ocupavam cargos intermediários na hierarquia da empresa, como gerentes de obras, deixaram de ser candidatos a delação e agora dão suporte em episódios contados pelos futuros delatores”.

NA COLUNA DA ELIANE CANTANHÊDE
Joesley na Mira
PF, MP do DF, CVM e até a mulher de Joesley ameaçam acordo da JBS
Por Eliane Cantanhêde no Estadão
Domingo, 13 de ago 2017, 07h16
A toda hora surge um dado novo ameaçando as benesses mais do que camaradas do acordo de delação premiada entre a PGR e os irmãos Joesley e Wesley Batista, da J&F. A opinião pública ficou perplexa com a facilidade com que eles corromperam todo mundo, prepararam uma cilada para o presidente da República e se mandaram para os EUA, com passaportes, avião, lancha e luxo. Agora, é a própria Lava Jato que se insubordina contra isso.
O primeiro recado foi do plenário do Supremo, que abriu uma porta para a revisão do acordo dos Batistas. Em seguida, a PF divulgou relatório atestando a inutilidade da delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, contra os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e o ex-presidente José Sarney. Foi considerado a primeira de uma série de contestações aos acordos, inclusive dos irmãos da J&F. E foi mesmo.
Logo depois, veio à tona outro parecer da PF afirmando que três delatores-chave da Lava Jato apontaram “visões conflitantes” e “em nada auxiliaram” o inquérito contra o ex-ministro Antonio Palocci: o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa e o operador de propinas, Fernando Baiano. Foi mais um sinal de alerta para Joesley e Wesley Batista.
Agora, uma bomba, ou uma briga em família. A própria mulher de Joesley, jornalista Ticiana Villas Boas, desmente a versão do lobista da JBS, Ricardo Saud de que, num jantar no apartamento do casal, houve acertos de propina para o deputado Fábio Faria (PSD-RN), casado com Patrícia Abravanel, do SBT. Em telefonema gravado, Ticiana diz a Patrícia que é “um absurdo” e se oferece para testemunhar a favor do casal.
Para piorar, o procurador Ivan Cláudio Marx, do DF, diz que Joesley falou só por falar de uma conta ilícita de US$ 150 milhões para os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, porque não há nenhuma prova disso. Na sua delação, Joesley não apenas citou os dois e os valores da propina como especificou que seriam contrapartida para aportes bilionários do BNDES para o Grupo J&F. Mas não provou.
A conclusão do procurador Marx, designado para cuidar do caso na primeira instância, pode ser muito boa para Lula e Dilma, mas é muito ruim para os até agora impunes Joesley e Wesley. Primeiro, porque mentiras podem gerar a anulação dos benefícios do acordo de delação. Segundo, porque uma das principais críticas é que eles focaram em Temer e deixaram de fora Lula.
A J&F só virou uma potência mundial no governo Lula, que abriu os cofres do BNDES para os “campeões nacionais” e foi de uma generosidade ímpar com os irmãos goianos. Mas, na delação, Joesley só gravou e prejudicou Temer, que pouco conhecia e cujo governo havia negado um salto importante do grupo: a transferência oficial da sede para a Irlanda.
É legítimo supor que Joesley citou as contas de Lula e Dilma porque tinha de falar qualquer coisa contra eles, mas sabendo que não haveria consequências. Uma conta sem nomes? Espertamente, teria fingido delatar os dois, criando uma história que daria “carne aos leões” da Lava Jato e viraria pó na Justiça. Teria sido deliberadamente algoz de Temer, protegendo seus reais parceiros. Esse é um dos nós do acordo de delação, lembrando que, com uma eventual revisão, as benesses caem, mas o efeito das delações continua.
Há, ainda, a CVM contra operações de câmbio e de ações da JBS justamente quando explodiu a delação. A defesa diz que foi “coincidência”, mas é difícil derrubar a suspeita de “informação privilegiada”, que também pode atingir o acordo de delação. A velha ganância ameaça as espetaculares vantagens que Joesley e Wesley receberam ao tentar derrubar Temer. O presidente escapou da guilhotina, mas os irmãos podem estar a caminho dela.



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