PRIMEIRA EDIÇÃO DE 05-12-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 05 DE DEZEMBRO DE 2016
Fontes ligadas às investigações observam que o ex-presidente Lula insiste em atacar a Lava Jato, mas deveria se preocupar mais com a rebordosa de outras duas outras operações, Janus e Zelotes, que não são do juiz Sérgio Moro, que o apavora tanto. A Operação Janus investiga Lula e pessoas ligadas a ele em contratos da Odebrecht na África. Já a Zelotes cuida da corrupção no Carf e a compra e venda de medidas provisórias, com a participação do filho dele, Luiz Cláudio.
"Essas duas operações complicam muito mais o Lula", admitiu um investigador da força-tarefa da Lava Jato à coluna.
Procuradores afirmam ter elementos sobre a participação de Lula tentando neutralizar, no Carf, multas aplicadas em grandes empresas.
O juiz da 10ª Vara Federal do DF, Vallisney de Souza Oliveira, 51, é o responsável pela Zelotes. É temido por ser técnico e preparado.
Não por acaso, políticos enrolados tentam desqualificar o juiz Vallisney. Mas o magistrado tem sido implacável no combate à corrupção.
O desembargador federal Fábio Prieto, que presidiu o maior tribunal do País (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), em São Paulo, critica a sindicalização da magistratura, com a profusão de entidades que afastam juízes da jurisdição, e defende o fim do excesso de conselhos (CNJ, CJF, CNMP etc), que enfraquecem o Judiciário, e a extinção de privilégios como a aposentadoria compulsória, com salários integrais, como punição máxima de juízes e procuradores que são condenados.
Fábio Prieto defende o fim de escolas de magistratura: “custam uma fortuna e criaram um tipo de juiz que não trabalha e nem estuda”.
O Supremo Tribunal Federal deveria assumir o Conselho Nacional de Justiça e extinguir todos os outros conselhos, segundo Fábio Prieto.
Prieto acha que associações e sindicatos de juízes “fazem mal ao País”. E observa que o Judiciário é fraco em países onde há sindicato de juízes.
Após concluir sua presidência no Senado, em 1º de fevereiro, Renan Calheiros não será mais julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal: os 12 processos serão julgados, sem TV, na 2ª Turma do STF.
O deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que está se lixando para o Nordeste, promoveu protesto contra a vaquejada na Avenida Paulista. Mas não contra os maus tratos aos animais nos rodeios milionários.
Os Estados Unidos pagam salários a 4,1 milhões de servidores nos níveis federal, estadual e municipal dos Três Poderes, incluindo militares. No Brasil, que deve ser mais rico, só no Executivo são mais de 2 milhões, incluindo aposentados, ao custo anual de R$200 bilhões.
Discípulo do pastor Silas Malafaia, Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) definiu como “absurdo” o feriado do Dia do Evangélico, em Brasília. “Se toda a religião tiver feriado, não vamos mais trabalhar”, diz.
Relator do projeto de combate à corrupção, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) saiu chamuscado da votação. Ao tentar combater a bandalheira, seus pares ficaram irritados com o seu protagonismo.
O PMDB promete ser o último partido a se posicionar sobre a eleição para presidente da Câmara, para evitar atrito dos aliados com o Palácio do Planalto. Mas a tendência é apoio ao atual presidente Rodrigo Maia.
O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que votou contra as emendas que desfiguraram o pacote anticorrupção, afirma que o momento é de cautela. “Está na hora de alguém com juízo pensar no Brasil”, diz.
Policiais civis do DF, os mais bem pagos do País, querem ganhar o mesmo que a PF. Aceitam parcelar a equiparação (37% de reajuste), antes descartada pelos sindicalistas. Mas o governo não quer mais.
Comprando 460 joias avaliadas em R$ 5,7 milhões, o ex-governador Sérgio Cabral pretendia abrir uma joalheria?

NO DIÁRIO DO PODER
DILMA E LULA IGNORAM TRAGÉDIA PARA NÃO PERDER O FUNERAL DE FIDEL CASTRO
BRASIL CHORAVA COM CHAPECOENSES; DILMA E LULA PREFERIAM CUBA
Publicado: 
Domingo, 04 de dezembro de 2016 às 20:00 - Atualizado às 01:02
Redação
LULA E DILMA AGITAM BANDEIRAS DE CUBA, AO LADO DO DITADOR RAÚL CASTRO, PARA HOMENAGEAR FIDEL CASTRO, ENQUANTO OS BRASILEIROS SE EMOCIONAVAM COM OS MORTOS DA TRAGÉDIA. (FOTO: RICARDO STUCKERT)

Os ex-presidente Lula e Dilma Rousseff ignoraram completamente a tragédia que vitimou todo o time e comissão técnica do Chapecoense, na semana passada, assim como as cerimônias de chegada dos corpos e de sepultamento, porque preferiram estar presentes ao funeral do ex-ditador cubano Fidel Castro.
Lula e Dilma foram a Santiago de Cuba para participar do evento que marcou a chegada das cinzas do ex-ditador no cemitério Santa Ifigênia. A urna de cedro coberta com uma bandeira cubana saiu de Havana quarta-feira (30) e percorreu quase mil quilômetros até chegar ao destino.
O cemitério, considerado o "berço da revolução", ficou fechado, não sendo permitida a aproximação da população nem o registro de imagens até a chegada das autoridades e seus convidados.
O trajeto das cinzas pela ilha incluiu os municípios de Matanzas, Cienfuegos e Sancti Spiritus, por exemplo, que foram visitados por Fidel e seu exército rebelde em janeiro de 1959, enquanto eles iam para Havana na famosa "Caravana da Liberdade", percurso feito pelo ex-presidente depois de ter ganho a guerra contra Fulgêncio Batista. O cortejo da urna de Fidel refaz, após 57 anos, os passos dessa caravana.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
As ruas revogaram as emendas da meia-noite
O coro dos representados traídos demitiu os representantes dos próprios interesses
Por: Augusto Nunes 
Domingo, 04/12/2016 às 19:44
As ruas amplificaram mais uma vez, neste 4 de dezembro, a voz do Brasil decente. Espalhados por dezenas de cidades, muitos milhares de manifestantes cantaram o Hino Nacional, aplaudiram o juiz Sérgio Moro, louvaram a Operação Lava Jato, pediram a prisão de Lula, rasgaram as fantasias do PT e exigiram a remoção das pedras forjadas para obstruir os avanços do combate à corrupção, simbolizadas por duas criaturas das trevas: Renan Calheiros e Rodrigo Maia.
Alvos de vaias sucessivas e indignadas palavras de ordem, os ainda presidentes do Senado e da Câmara viram e ouviram o que pensam os brasileiros que prestam das manobras urdidas nas catacumbas do Congresso por larápios em pânico com a delação da Odebrecht. O senador alagoano e o deputado fluminense descobriram que os integrantes da bancada dos prontuários atingiram os próprios pés e testas com as balas disparadas na madrugada da sordidez.
Por determinação de milhões de representados traídos, os supostos representantes do povo terão de recuar. As emendas da meia-noite foram revogadas pela volta da resistência democrática às ruas do País.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Movimentos não caem na cilada do “Fora Temer”; governo não foi alvo dos protestos
O presidente saudou nas redes sociais o comportamento civilizado dos manifestantes. Sim, também desta feita, embora com uma pauta substancialmente diferente daquela que levou milhões às ruas, eram pessoas de boa-fé a protestar, enfaradas, e com razão, do que se vê em Brasília e em toda parte
Por: Reinaldo Azevedo 
Segunda-feira,  05/12/2016 às 1:46
Em muitas áreas, houve, sim, certa frustração com os protestos desde domingo, 04. A expectativa de muitos, especialmente na imprensa, era de que “a classe média que derrubou Dilma” voltasse, agora, suas baterias contra o presidente Michel Temer. O objetivo de muitos é que esse fosse um primeiro ato a indicar uma fratura na base social que apoiou a transição segundo o que estabelece a Constituição.
Felizmente, os principais movimentos que organizaram o protesto não caíram na cilada. Essa era a torcida da esquerda, que, se apareceu, esteve camuflada. Preferiu não se meter no evento dos “coxinhas”. Afinal, dispõe de seus próprios meios e métodos para se fazer ouvir. De todo modo, é evidente que não vê com maus olhos um protesto de rua que têm como alvos os políticos.
E por que não?
Porque o governo Temer só pode entregar um país substancialmente diferente daquele que herdou se conseguir fazer a reforma da Previdência, cuja emenda será apresentada ao Congresso ainda neste ano. É evidente que, com a crispação em curso e com os políticos acuados, não encontraremos muitos deputados e senadores dispostos a aderir às reformas. Em política, milagres não acontecem. Já os desastres…
O presidente saudou nas redes sociais o comportamento civilizado dos manifestantes. Sim, também desta feita, embora com uma pauta substancialmente diferente daquela que levou milhões às ruas, eram pessoas de boa-fé a protestar, enfaradas, e com razão, do que se vê em Brasília e em toda parte.
Em muitas áreas, inclusive da imprensa, o que se queria era ouvir o eco “Fora, Temer”. Analistas e colunistas os mais variados tentaram e tentam ainda jogar no colo do governo federal tanto a anistia que nunca houve como o que se chama de desfiguração das tais “Dez Medidas”.
Não há a menor evidência desse comprometimento. Antes Executivo e Legislativo trabalhassem assim de forma tão coordenada. Fosse assim, essa parceria também poderia valer para as medidas virtuosas. A verdade é que não é assim. O Congresso, o que não é anormal nas democracias, tem a sua própria agenda.
Nos dias que correm, o Congresso sente-se acuado pelo Ministério Público Federal. E está mesmo. E não apenas por bons motivos, diga-se. Quando um ente do Estado elege o Poder Legislativo como a fonte original de todos os desatinos da República e passa a se mover como se dispusesse de um mandato divino para dizer quem vive e quem morre, é claro que a reação é esperada, vira parte do jogo.
Essa guerra precisa acabar. E a única maneira de isso acontecer é cada uma dos entes voltar a seu leito, atendo-se a suas funções institucionais. Ou caminharemos para o pior dos mundos.
Voltarei, é certo, a esse assunto. Ainda que discorde da pauta que foi às ruas — e discordo, sim, porque a Lava-Jato não corre risco nenhum —, louve-se a sensibilidade dos movimentos de rua que não cederam à pressão mais do que indiscreta por associar a repulsa a eventuais manobras do Congresso ao “Fora, Temer”.
Não se tratou, em suma, como queriam alguns, de um ato contra o governo.
Tanto melhor.

NO BLOG DO JOSIAS
Grupo tenta tirar abuso de autoridade da pauta
Josias de Souza
Segunda-feira, 05/12/2016 04:52
Vitaminado pelos protestos deste domingo (04), um grupo de senadores decidiu tomar distância das prioridades do presidente do Senado, Renan Calheiros. Em articulação suprapartidária, esses senadores tentarão retirar da pauta o projeto sobre abuso de autoridades, cuja votação foi marcada para esta terça-feira (6).
''A população está com os nervos à flor da pele”, disse o líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO). “Não vejo a menor condição de votarmos esse projeto na terça-feira. Apresentarei um requerimento de retirada de pauta. Esse tema será discutido depois, em momento que seja mais oportuno.”
Vice-líder do PSDB, Ricardo Ferraço (ES) ecoou Caiado: “As manifestações deste domingo acordarão pessoas que, insensíveis, dimensionavam mal o tamanho do estrago. Não creio que o Renan dê meia-volta. Mas os senadores ficarão balançados. É no mínimo imprudente fazer um debate como esse agora.”
Para não se indispor com Renan, Michel Temer e seus operadores políticos evitam envolver-se diretamente na encrenca. Mas sinalizam nos subterrâneos que apreciariam se o debate sobre abuso de poder de magistrados e membros do Ministério Público fosse desligado da tomada.
Depois que a Câmara fez hora extra de madrugada para desfigurar o pacote anticorrupção, os procuradores da Lava Jato e o juiz Sergio Moro levaram os lábios ao trombone. A reação deu à proposta sobre abuso de autoridade uma aparência de vingança dos investigados. E as ruas tomaram as dores da turma de Curitiba.
Na semana passada, Renan tentou votar no Senado, a toque de caixa, o pacote que a Câmara desossou. Foi derrotado. O requerimento para que a matéria recebesse o selo de urgente foi rejeitado por 44 votos a 14. O Planalto torce por um novo revés caso Renan insista em votar o abuso de autoridade.
“Não podemos estimular ainda mais uma ruptura entre os poderes, comprometendo a governabilidade de um governo que já é frágil”, disse Caiado, que esteve ao lado dos manifestantes neste domingo, na Avenida Paulista. O tucano Ferraço se diz “impressionado” com a despreocupação do PMDB, partido coabitado por Temer e Renan.
“Esse debate desagrega o Parlamento no momento em que precisamos de unidade para enfrentar desafios econômicos grandiosos. E não há a menor preocupação em preservar o Temer. O próprio PMDB trabalha para colocar o abacaxi no colo do presidente, forçando-o a vetar ou sancionar o projeto. É o fim da picada.”
Relator da proposta sobre abuso de autoridade, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) veiculou na internet o texto do seu relatório. Pode ser lido aqui. Ricardo Ferraço já havia protocolado no Senado emenda sugerida por Sergio Moro, para evitar a ressurreição do chamado “crime de hermenêutica”. Consiste na punição de juízes e procuradores por eventuais divergências na interpretação das leis.
A introdução de emendas no relatório de Requião é uma espécie de Plano B dos senadores que tentam se aproximar da vontade do asfalto. Será acionado se fracassarem os esforços pró-adiamento.

NA VEJA.COM
Noiva que seguia para casamento morre em queda de helicóptero
Irmão da noiva, a fotógrafa da celebração e o piloto da aeronave também morreram no acidente aéreo
Por Da redação
Domingo, 044 dez 2016, 21h18 - Atualizado em 4 dez 2016, 21h59
Destroços do helicóptero são vistos em meio a mata, em São Lourenço da Serra (Corpo de Bombeiro/Divulgação)

O helicóptero que caiu na tarde deste domingo em São Lourenço da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, levava uma noiva ao seu casamento. Ela acabou morrendo no acidente junto com o irmão, uma fotógrafa que estava grávida e o piloto da aeronave, segundo informações publicados pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O helicóptero seguia para o Sítio Recanto Beija-Flor, em São Lourenço, onde ocorreria o casamento, e caiu por volta das 16h, horário em que estava agendado o início da celebração.
De acordo com Carlos Eduardo Baptista, dono do sítio, a noiva pretendia fazer uma surpresa para o noivo ao chegar de helicóptero. “Ela e o irmão estavam muito animados, queriam que fosse uma surpresa para todos.” Ainda segundo Baptista, a festa de casamento tinha cerca de 300 convidados e todos já esperavam pela noiva para o início da cerimônia.
“Trabalho com festas há mais de 30 anos e, quando as noivas decidem vir de helicóptero, são comuns alguns imprevistos como atrasos ou cancelamentos por causa do tempo. Mas, dessa vez, como atrasaram e ninguém da empresa me avisou, eu fiquei desesperado e liguei para a polícia, para os bombeiros”, contou.
O acidente ocorreu a cerca de 2 quilômetros do local do casamento, disse o dono do sítio. “A família está sem chão. Todos esperavam um dia de alegria e se transformou numa tragédia”, disse.

NO O ANTAGONISTA
Temer defende Meirelles
Economia Segunda-feira, 05.12.16 06:25
Michel Temer rejeitou os pedidos para demitir Henrique Meirelles.
Ele disse a O Globo:
"Falar em troca de ministro da Fazenda agora não é um desserviço apenas ao governo, mas ao País. Por isso, quero desfazer de forma contundente, categórica, todas as iniciativas danosas nesse sentido".
Renan e Maia fritam Meirelles
Economia 05.12.16 06:14
Rodrigo Maia e Renan Calheiros conspiram contra Sergio Moro.
Eles conspiram também contra Henrique Meirelles.
Segundo O Globo, "os mais veementes defensores da saída de Meirelles são os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros".
A fritura do ministro da Fazenda é feita igualmente por Romero Jucá, Eunício Oliveira, Aécio Neves e Tasso Jereissati.
O próprio Michel Temer confirmou esse fato a Jorge Bastos Moreno, de O Globo:
"Realmente recebi no meu gabinete os senadores Tasso Jereissati, José Aníbal, Armando Monteiro e Ricardo Ferraço. Eles pediram medidas que possam impulsionar o crescimento, alegando que não dá mais para esperar até o segundo semestre".
Renan rejeita apelo de Temer e Cármen Lúcia
Brasil 05.12.16 06:06
Cármen Lúcia telefonou a Michel Temer e fez um “apelo institucional” para que ele tentasse barrar a Lei do Terror.
Michel Temer disse a O Globo:
“Ela me ligou nestes termos: ‘Olha, temos que salvar o País, evitando essas crises’. Respondi-lhe: ‘Concordo inteiramente’”.
Em seguida, Michel Temer levou a Renan Calheiros o apelo institucional de Cármen Lúcia.
O resultado, segundo o próprio Michel Temer, foi péssimo:
“Renan Calheiros e alguns parlamentares, aos quais transmiti esse apelo, apresentaram fortes argumentos para que a matéria não fosse retirada da pauta. Eu tinha dito a eles que endossava totalmente Cármen Lúcia”.
Michel Temer só não contou quais foram os “fortes argumentos” de Renan Calheiros.
O milagre do Santo
Brasil  Domingo, 04.12.16 19:01
O Movimento Brasil Livre estimou em 200 mil os manifestantes presentes na avenida Paulista.
Milagrosamente, a PM do "Santo" reduziu o número para 15 mil.

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