PRIMEIRA EDIÇÃO DE 23-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUARTA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 2016
A defesa de Lula adotou a estratégia de tentar desestabilizar o juiz Sérgio Moro, nos depoimentos de testemunhas do processo em que o ex-presidente é acusado de corrupção passiva, pela propina de R$3,7 milhões da empreiteira OAS. Deputados do PT apostavam na Câmara, nesta terça (22), que o juiz, cedo ou tarde, perderá a paciência. O suficiente para que os advogados de Lula requeiram sua “suspeição”.
A defesa de Lula repete um velho truque de assembleias estudantis, atrapalhando os depoentes, o MPF e até o juiz, retirando-os do foco.
O processo por corrupção passiva contra Lula tramita na Justiça e não numa assembleia, mas ele acha que sua defesa deve ser só “política”.
Os advogados de Lula não conseguiram desestabilizar o juiz Sérgio Moro, que tem conduzido os depoimentos com firmeza e tranquilidade.
Lula anda desesperado porque, apesar das tentativas, não consegue tirar seus processos das mãos de Sérgio Moro. E acha que será preso.
Governadores angustiados com a pindaíba generalizada tentam articular com seus colegas um pacote de austeridade unificado, a ser adotado em todas as Unidades da Federação, para que todos “dividam o desgaste” a ser provocado pelas medidas, “muito duras”. Entre as medidas estudadas está a extinção de órgãos, redução de jornada e de salários, incentivo a aposentadoria, plano de demissão voluntária etc.
Tem sido difícil encontrar consenso na pindaíba: a gravidade varia de Estado para Estado, e alguns governadores resistem a medidas duras.
Estuda-se aumentar o desconto para aposentadoria dos servidores, e a equiparação do tempo de serviço de trabalhadores da iniciativa privada.
Para dar exemplo, governadores e secretários poderão reduzir salários e cortar privilégios como carros oficiais, auxílio-moradia etc.
A força-tarefa responsável pela Operação Lava Jato faz bolão sobre o destino do ex-presidente Lula. Se há um consenso na Polícia Federal é que o petista será preso. Abril é o mês preferido dos agentes.
O empresário Roberto Justus, que virou celebridade após o programa O Aprendiz, na TV, não quis apontar um ministro a ser demitido. “Eu não faria essa indelicadeza com o presidente Michel Temer”, disse.
Roberto Requião (PMDB-PR) fez um DVD sobre o impeachment, com foto dele na capa, e o distribuiu aos senadores. Não agradou: dezenas foram encontrados no lixo. A dúvida é se foi usado dinheiro público.
A montadora Volkswagen, uma das maiores do País, chegou a vender 2.000 caminhões por mês, no Brasil. Mas neste mês de novembro, até o dia 15, segundo um dos seus concessionários, vendeu apenas 60.
O gremista Teori Zavascki fará pausa nesta quarta (23), em sua rotina extenuante do Supremo Tribunal Federal, para ver na TV, em casa de amigos, Grêmio x Atlético-MG, primeiro jogo da final da Copa do Brasil.
Deltan Dallagnol, procurador da Lava Jato, foi a estrela da comissão que trata das medidas contra a corrupção. Enfrentou inúmeros pedidos de selfies e ouviu muitos elogios. Revelou-se educado e muito tímido.
O líder do Solidariedade, Genecias Noronha (CE), retirou Fernando Francischini (PR) da comissão que discute medidas contra corrupção. Noronha apoia a anistia ao Caixa Dois. O delegado federal é contra.
...a maioria dos “índios” levados em ônibus alugados para protestar no Planalto, ontem, nunca viu uma oca de perto. Só por vídeos no celular.

NO DIÁRIO DO PODER
CONTINUA PRESO
SUPREMO MANTÉM PRISÃO PREVENTIVA DE MARCELO ODEBRECHT
A DECISÃO FOI TOMADA NA SEGUNDA TURMA DO STF POR UNANIMIDADE
Publicado: quarta-feira, 23 de novembro de 2016 às 07:34
Redação
Às vésperas do acordo de delação de executivos da Odebrecht ser fechado com a Procuradoria-Geral da República, o Supremo Tribunal Federal manteve a prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, nesta terça-feira, 22, ao rejeitar os embargos de declaração apresentados pela defesa do presidente da empreiteira contra uma decisão do próprio STF datada de 26 de abril.
A decisão desta terça-feira foi tomada na segunda Turma do STF por unanimidade, seguindo o entendimento de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte. Apenas o ministro Gilmar Mendes não estava presente.
Há duas semanas, Teori já havia rejeitado, em um despacho, um pedido da Odebrecht para suspender por 60 dias a análise do habeas corpus porque o Grupo Odebrecht e o Ministério Público Federal estão negociando um "possível acordo de leniência com consequente acordo de colaboração" de executivos, incluindo Marcelo.
Na última negativa de habeas corpus à Odebrecht, de 26 de abril, Teori justificava que "os elementos apresentados pelo juiz permitem constatar a presença de indícios de que o acusado estaria agindo no sentido de perturbar a investigação e a instrução probatória". A votação na Segunda Turma à época foi de 3 votos a 2 a favor.
Odebrecht foi preso em 19 de junho de 2015 na 14.ª fase da Lava Jato, batizada de "Erga Omnes". Nos últimos meses, o empreiteiro tem se dedicado na elaboração do acordo de delação entre o Grupo Odebrecht e a Lava Jato. As negociações avançam e podem terminar com o maior acordo de delação já feito pela operação, com até 53 executivos e outros 32 depondo como lenientes, ou seja, colaboradores a quem não são imputados crimes. Depois de finalizado, o acordo será enviado para o Supremo, onde precisará ser homologado pelo ministro Teori.
Procurada para comentar o caso em ocasiões anteriores, a empresa informou que não se manifestaria. (AE)

PACOTE ANTICORRUPÇÃO
RELATOR DE PACOTE ANTICORRUPÇÃO RETIROU CINCO MEDIDAS DA PENÚLTIMA VERSÃO
CRIME DE RESPONSABILIDADE PARA JUÍZES E MP CONTINUA FORA
Publicado: terça-feira, 22 de novembro de 2016 às 23:19
Redação
O relator Onyx Lorenzoni (DEM-RS) informou nesta noite aos membros da comissão das medidas de combate à corrupção que reduziu de 17 para 12 as propostas que integrarão o pacote. As cinco medidas que haviam sido incluídas no parecer preliminar foram suprimidas. 
Lorenzoni também fez mudanças na realização do chamado teste de integridade. O teste não poderá ser a única prova para condenação, servindo apenas para efeito administrativo.
O crime de responsabilidade para magistrados e membros do Ministério Público continuou fora do relatório. Lorenzoni afirmou que a intenção é tratar o projeto fora do pacote. Ele sugeriu que o assunto seja tratado na Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 291 em trâmite na Câmara. Ele informou que vai pedir sugestões à Procuradoria Geral da República e ao Conselho Nacional de Justiça para projetos que regulem as questões disciplinares de juízes e promotores e que vai propor à Casa que acelere a votação do projeto que acaba com o fim do foro privilegiado.
O relator retirou o item sobre a ação popular e o ponto que regulamentava os acordos de cooperação internacional devido a conflitos entre o Ministério Público Federal e a Polícia Federal sobre as equipes de coordenação das cooperações. Ele também suprimiu o ponto que versava sobre o Sistema Nacional de Combate à Corrupção, a criação de uma comissão mista do Congresso para tratar do assunto e o Fundo de Combate à Corrupção. 
Lorenzoni manteve o veto à inclusão da prova ilícita e à prisão preventiva com objetivo de recuperar recursos, assim como manteve o ponto sobre o enriquecimento ilícito, a criminalização do eleitor que vende seu voto, a proposta de acordo de leniência e o “reportante do bem” (fonte que denuncia o crime, mas não tem envolvimento com o ilícito).
O deputado disse que as medidas que não couberam em seu relatório serão encaminhadas à comissão especial que analisa o novo Código de Processo Penal.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
José Casado: Segredos de Nelma
Foi a pessoa mais influente no governo do Rio nos últimos anos. No Palácio Guanabara nunca houve uma mulher clandestina e poderosa como ela
Por: Augusto Nunes 
Terça-feira, 22/11/2016 às 23:38
Publicado no O Globo
Atendia no 21-9972-33315. Raríssimos sabiam quem era. Atravessou a última década no circuito Leblon-Laranjeiras, Zona Sul do Rio. Criou uma rotina de clandestinidade no Palácio Guanabara e uma rota de fuga para o Galeão, que usava para escapadas privadas a Paris, na companhia de amigos-patrocinadores.
Nelma, Nelma de Sá Saraca — era a identidade por trás daquele número telefônico. Foi a pessoa mais influente no Rio nos últimos anos, com poder real sobre as decisões do governo estadual. Usou e abusou da capacidade de influir na política e nos negócios, desde janeiro de 2007, quando o governador Sérgio Cabral assinou seus primeiros decretos.
No fim de tarde de uma quarta-feira excepcionalmente seca da primavera de 2007, por exemplo, recebeu no Guanabara os executivos Rogério Nora e Alberto Quintaes, da construtura Andrade Gutierrez.
Era quarta-feira, 4 de outubro. Estava em jogo um bilionário pacote de obras. Acertaram “compromissos” — expressão usada na reunião para definir dinheiro, propina, gratificação pelo favorecimento à empresa nas contratações.
O executivo Nora designou o adjunto Quintaes para “operacionalizar” os pagamentos. Nelma, com o poder da intimidade com o governador, indicou Wilson Carlos Carvalho, secretário de governo, como representante de Cabral. Mais tarde, ele introduziu o subsecretário de Obras, Hudson Braga, que exigiu adicional de 1% a mais, sua “taxa de oxigênio”.
Os negócios fluíram. O secretário Carvalho transferiu a cobrança a Carlos Emanuel Miranda, dono de sólidos laços com o governador: era seu mais antigo sócio, contador dele e da família, e casado com uma prima de Cabral. Em sete anos de governo, amealhou pequena fortuna, R$ 13 milhões, na coleta de propina em apenas duas empreiteiras, Andrade e Carioca.
No começo deste ano, quando aprofundaram a análise da súbita e suspeita riqueza do ex-governador, procuradores acionaram o Sistema de Investigação de Registros Telefônicos e Telemáticos, instalado na procuradoria-geral, em Brasília. Conhecido como Sittel, esse mecanismo permite aos investigadores receber, processar e cruzar registros telefônicos e telemáticos extraídos, via WebService, diretamente dos computadores das empresas de telecomunicações de todo o País.
Logo perceberam o mistério do telefone 21-9972-33315. Em amostragem, identificaram 507 chamadas dos secretários, do coletor de propinas e de executivos das duas empreiteiras para aquele número. Notaram, também, intenso fluxo de mensagens eletrônicas criptografadas por programas (Telegram, Wickr, Confide e Wire) que permitem a destruição programada do conteúdo.
O enigma começou a ser desvendado numa consulta à concessionária. O telefone estava cadastrado em nome de Nelma de Sá Saraca. Porém, os diálogos gravados liquidaram as dúvidas: a linha era usada exclusivamente pelo governador. Foi a forma que ele escolheu para ocultar a identidade nas comunicações sobre pagamentos dos “compromissos”. Nelma, na vida real, era Cabral na clandestinidade. Nunca houve no Palácio Guanabara uma mulher clandestina e poderosa como Nelma. Estão morando juntos em Bangu 8.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
MAIS VERGONHA – Governo Temer vira refém dos negócios imobiliários de Geddel
Primo e sobrinho de ministro são representantes legais de empreiteira junto ao Iphan. Aliado “geddelino” de Comissão de Ética da Presidência e advogado de associação de empreiteiras contra o... Iphan!!!
Por: Reinaldo Azevedo 
Quarta-feira, 23/11/2016 às 5:06
Pois é… Ficou feio para os líderes da base governista que assinaram o que chamei de “Carta da Vergonha” em apoio a Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo. O Planalto foi fazendo bobagens em pencas desde sábado (20). Em vez de chamar Geddel e obrigá-lo a se desculpar por ter feito lobby indevido pensando apenas no próprio interesse, resolveu minimizar a coisa. Ah, seria assunto de somenos, nada muito grave. Não sei se está consolidado um padrão: até determinado valor, ética não conta.
Horas depois daquela carta vergonhosa, novas revelações vêm a público. A intimidade de Geddel com o tal prédio La Vue, que ele queria que fosse erguido fora dos padrões aceitos pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), vai muito além do compromisso de compra de um imóvel.
Segundo informa a Folha, um primo e um sobrinho de Geddel atuam junto ao Iphan como representantes da… construtora.
Informa a Folha:
“Em um documento anexado no processo administrativo que tramitou junto ao Iphan, a Porto Ladeira da Barra Empreendimento, empresa responsável pelo La Vue, nomeou como procuradores os advogados Igor Andrade Costa, Jayme Vieira Lima Filho e o estagiário Afrísio Vieira Lima Neto. Jayme é primo de Geddel e sócio dele no restaurante Al Mare, em Salvador. Afrísio é filho do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel. A procuração foi assinada em 17 de maio de 2016, cinco dias depois de Geddel tomar posse como ministro. Ela não tem prazo de validade. Semanas antes, ainda na gestão Dilma Rousseff (PT), o Iphan havia embargado a obra por considera que o prédio afetaria monumentos tombados da região como o Forte de São Diogo e a Igreja de Santo Antônio da Barra.
Só para lembrar: Lúcio Vieira Lima é o presidente da Comissão Especial da Reforma Política.
Nesse caso, o que nem era tão grande começou a ficar enorme. Estamos diante de uma evidência escancarada de moral seletiva.
Está patente que a ligação do ministro com o prédio é maior do que a que ele revelou também para aqueles que assinaram o documento se solidarizando com ele.
Ironia
Como ironia pouca é bobagem, o advogado José Leite Saraiva Filho, amigo de Geddel e que integra a Comissão de Ética da Presidência da República, é nada menos do que advogado da Ademi (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário). Uma das associadas da entidade é a construtora Cosbat, dona do empreendimento “La Vue”, o pivô da confusão.
Ah, sim: em Salvador, Saraiva representa a Ademi justamente numa ação contra o Iphan.
Pergunta: este senhor, que havia decidido pedir vista do caso e depois voltou atrás, a pedido do próprio Geddel, vai ter a “ética” de se declarar impedido de votar no caso? À Folha, ele já disse que não.
Encerro
Caso pequeno? O governo se encarregou de torná-lo grande. E é evidente que Michel Temer está cometendo um erro clamoroso!
E isso tem um custo. O povo foi às ruas contra a alta moral que justifica essa lambança.

NO O ANTAGONISTA
Só a cadeia pode deter os membros da ORCRIM
Brasil Quarta-feira, 23.11.16 08:23
Os procuradores da Lava Jato que analisaram o relatório de Onyx Lorenzoni “não identificaram ações para prejudicar o combate à corrupção”, diz O Globo.
As ações estão sendo armadas no Senado, com a aprovação da lei do abuso de autoridade, em regime de urgência, e no plenário da Câmara, com um destaque estabelecendo a anistia para o Caixa Dois.
Só a cadeia pode deter os membros da ORCRIM no Congresso Nacional.
O gueto moralista
Brasil 23.11.16 08:16
Ciro Gomes continua a pisotear o cadáver de Lula.
Sobre a candidatura lulista em 2018, ele disse:
“Lula é muito forte, muito popular. Mas acho que ele prestará um desserviço ao País e a ele próprio. Na melhor hipótese, ele ganha. Porém, ganharia confrontando de uma forma odienta essa radicalização que se instalou no Brasil a ponto de firmar um golpe de estado em que tem ele como eixo. Ele deve por a sua liderança e o peso de sua história para dar passagem a um projeto novo, que experimente outros dizeres, outras relações, outra psicologia coletiva e não ficar se defendendo em um gueto moralista da delegacia de polícia que se transformou a política brasileira”.
Na verdade, Ciro Gomes quer que o gueto moralista prenda Lula e que o rebotalho da esquerda caia em seu colo.
Três anos de recessão
Economia 23.11.16 08:13
O Valor destrincha hoje um cenário desolador da retomada da economia.
Por favor, leiam este trecho:
"Perto de completar três anos em recessão, a economia brasileira está demorando mais para se recuperar da atual crise. Os consumidores estão endividados e a taxa de desemprego chegou a 11,8%, com 12 milhões de pessoas desocupadas. As empresas estão em situação financeira delicada, o que dificulta os investimentos. A indústria apresenta quadro de grande ociosidade, o que também a desestimula a investir.
A crise fiscal, que afeta todo o setor público, é a mais grave desde os anos 80, deixando claro que não virá daí o impulso à atividade. As exportações têm participação relativamente pequena no PIB e, além disso, a demanda externa também está fraca. As concessões de infraestrutura, que poderiam movimentar o setor de construção, caminham lentamente e os juros seguem muito altos, embora o Banco Central já tenha começado a reduzi-los."
Os delatores do "Amigo"
Brasil 23.11.16 08:04
A planilha “Amigo”, com os pagamentos a Lula do departamento de propinas da Odebrecht, será essencial para condená-lo na Lava Jato.
Emilio Odebrecht e Marcelo Odebrecht delataram Lula.
Mas o encarregado de controlar a planilha também o delatou.
Nas próximas horas
Brasil 23.11.16 07:12
O acordo do MPF com a Odebrecht estava pronto para ser fechado na segunda-feira.
Mas foi adiado por alguns dias.
A coluna do Estadão informa que a expectativa é que seja assinado "nas próximas horas".
A caravela de Cabral
Brasil 23.11.16 07:08
Sérgio Cabral é o proprietário do iate Manhattan, de 75 pés.
Apesar de estar registrado em nome de um de seus operadores, o iate de 5 milhões de reais era usado apenas por Sérgio Cabral e seus familiares, segundo o depoimento de seu marinheiro, reproduzido por O Globo.
Moro é agente da CIA
Brasil 23.11.16 06:45
A maior palermice da defesa de Lula é a tentativa de associar a Lava Jato à CIA.
Na segunda-feira (21), o advogado Cristiano Zanin Martins, genro do operador de Lula, perguntou ao delator Augusto Mendonça:
“O senhor é colaborador apenas no Brasil, ou também no exterior?”
O advogado José Roberto Batochio completou:
“O senhor, quando foi ao Estados Unidos, foi a Nova Iorque, foi a Virgínia, em Langley, especificamente?”
O juiz Sergio Moro debochou da pergunta:
“Mas qual a relevância dessa questão para o processo doutor? Ele é um agente dos Estados Unidos aqui? Treinado na CIA, no FBI?”
Batochio respondeu:
“Consta que há ações nos Estados Unidos que objetivam vários bilhões de indenização”.
Moro:
“Mas isso é fato conhecido, não precisa indagar a testemunha. Está indeferido”.
Batochio:
“Mas eu faço essa pergunta em nome da soberania do meu País”.
A CIA fez a Lava Jato para tomar o pré-sal.
Só os blogueiros pagos pelo PT podem repercutir essa estupidez. E a Folha de S. Paulo.
29 embates com Moro
Brasil 23.11.16 06:22
Na primeira série de depoimentos sobre Lula, na segunda-feira (21), seus advogados discutiram 29 vezes com o juiz Sergio Moro.
Foi o Estadão que contou.
Hoje será ainda pior. Os quatro delatores disseram que Lula sabia do esquema de propinas na Petrobras e que agiu para manter os criminosos nos cargos.
Lula X Moro
Brasil 23.11.16 06:11
É dia de Lula.
Nesta quarta-feira, às duas da tarde, quatro delatores prestam depoimentos contra ele: Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró, Pedro Barusco e Pedro Corrêa.
Os advogados do comandante máximo vão insistir na estratégia do tumulto processual?
O Antagonista aposta que sim.
Mais de R$ 57 milhões em propinas
Brasil Terça-feira, 22.11.16 19:48
Os relatos feitos até agora por Benedito de Oliveira, o Bené, em sua delação premiada, dão conta de que o operador de Fernando Pimentel embolsou R$ 57,2 milhões em propinas.
Dinheiro da Caoa, da Odebrecht e da OAS, etc, que ajudou a eleger o petista. Não é possível que ele permaneça governador.

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