SEGUNDA EDIÇÃO DE 20-7-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 20 de julho de 2016
Antes da jogatina livre, $talinácio faz seu joguinho: 7 = 13?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Em agosto, após a 'Olim-piada' e depois da decisão final sobre o destino de Dilma Rousseff, o Senado tem tudo pronto para votar o projeto que autoriza a legalização dos jogos de azar no Brasil. Se valer o que estiver escrito na proposta que os senadores votarão, tornam-se legais a exploração do jogo do bicho, do bingo, dos jogos eletrônicos como o caça-níquel e o funcionamento de cassinos em complexos hoteleiros (a parte mais lucrativa dos negócios). Muitos políticos, que têm dinheiro sujo escondido aqui ou guardado no exterior, desejam entrar de sócios nos futuros investimentos bilionários.
A Igreja Católica e vários segmentos evangélicos e pentecostais são contra a liberação do jogo. No entanto, o assunto exige um amplo debate muito além do mero moralismo religioso. É preciso avaliar se a medida não favorece organizações criminosas interessadas em explorar o negócio "legalmente" (pois já fazem isso, abertamente, fora da lei). Membros do Ministério Público advertem que a legalização poderá deixar as "portas escancaradas" (mais ainda) para os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
O projeto que legaliza os jogos no Brasil foi apresentado em 2014 pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) — apenas por mera coincidência investigado na Operação Lava-Jato. No entanto, o relatório que deve ser apreciado no plenário do Senado tem como autor o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi. O governo Michel Temer não tem posição fechada sobre o assunto polêmico.
O Ministério Público, Receita Federal, COAF, Ministérios da Fazenda e do Turismo, além de representantes do Judiciário, deveriam discutir o assunto de maneira mais aprofundada. No entanto, o debate pode não acontecer, diante do discurso oficial de que o Brasil precisa de novos "investimentos".
Brasil sem obediência à lei
O Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) garante o direito “à inviolabilidade e ao segredo de sua comunicação”.
No entanto, O Globo revela que uma perícia feita no telefone do ex-presidente do grupo Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo mostra que o executivo, na condição de controlador da telefônica Oi, usava sua influência para obter informações confidenciais de clientes da empresa e checar se aparelhos eram alvos de interceptação autorizada pela Justiça.
Para obter esse tipo de informação, Azevedo acionava o então diretor de Operações da Oi, James Meaney.
Por essas e outras, vale a pena uma leitura completa da decisão da juíza Daniela Assumpção de Souza, bloqueando o Whatsapp, que acabou revogada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski: A decisão completa que bloqueou o Whatsapp
O retorno do Mainardi
Mensagem de retorno ao Brasil do Ênio Mainardi, no Facebook:
"Se ninguém notou, faço esclarecer que estive de viagem por 4 (quatro) meses. Cheguei esbodegado de NY, vindo de classe cachorral. Fui ver meus filhos em Berlim (Zeno) e Veneza (Diogo) - eles não estão tão mal assim. Queria só contar uma coisinha: no aeroporto, aqui, fui tomar um café. Como eu falo com as mãos, logo deixei cair a xícara inteira no balcão, uma sujeirada. Pedi desculpas à moça que me serviu, ela veio com um pano e limpou tudo, para meu constrangimento. E me contentei com um pão de queijo, não tinha mais reais no bolso. Estava ali mastigando quando a moça veio de volta trazendo outra xícara com um café quentinho. De graça, na pura gentileza. Com que satisfação tomei aquele cafezinho! E depois, no impulso, tirei a moça de trás do balcão e lhe dei um abraço bem apertado, rosto com rosto, e um beijinho carinhoso dizendo como eu estava feliz de voltar para o Brasil. É isso: ir embora é bom mas voltar é melhor ainda. Coisa de brasileiro masoquista".
Substituto ideal em família

Cirilo Reis informa no seu Facebook:
"Tiago Abravanel deverá ser o substituto de Silvio Santos no SBT. O ator, que atualmente é contratado da Rede Globo, deverá ganhar um programa na emissora do seu avó, já que os diretores do SBT chegaram à conclusão de que ele é o único na família de Silvio Santos que poderia dar certo à frente de um programa aos sábados ou mesmo aos domingos".
(...)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
É preciso anexar às más lembranças do passado a Presidente que tentou dinamitar o caminho do futuro
Dilma assassina a História, tortura os fatos e inventa uma ditadura controlada por parlamentares eleitos pelo povo
Por: Augusto Nunes 
Quarta-feira, 20/07/2016 às 7:01
A perda do poder, a deserção dos aliados, a diáspora dos áulicos, o sumiço dos convites e das cerimônias oficiais, a interrupção da farra aérea, os buracos na agenda agora sem serventia, a falta do que fazer no palácio assombrado — esse clima de velório que precede a queda de um governante costuma abalar o mais equilibrado dos estadistas. Era inevitável que a mente nada brilhante de Dilma Rousseff sofresse danos consideráveis, mas ninguém imaginou que o estrago chegaria às dimensões que alcançou.
Só uma cabeça severamente avariada poderia parir o falatório que atribuiu a decretação do impeachment pelo Congresso a uma conspiração urdida por deputados e senadores para submeter o Brasil a uma ditadura parlamentarista — um singularíssimo regime totalitário controlado por parlamentares eleitos diretamente pelo povo. Parece mentira? Pois releiam a sopa de letras que custou a Dilma mais uma internação no Sanatório Geral:
“Por trás desse golpe, tem uma ambição muito forte pelo parlamentarismo. No Brasil, todas as transformações ocorreram pelo voto majoritário para presidente. No voto proporcional, há uma imensa quantidade de filtros, oligarquias regionais, filtros de segmentos que fazem com que, na maioria das vezes, o Parlamento no Brasil seja mais conservador que o Executivo”.
Como constatou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, o palavrório reafirma que Dilma deveria ter sido demitida já no primeiro dia do primeiro mandato, no momento em que abriu a boca para tentar juntar sujeito e predicado. Não pode ser Presidente da República quem não sabe falar a Língua oficial do País. Tampouco se pode entregar o Brasil a uma incapaz capaz de tudo. Assassinar a História, por exemplo. Ou torturar os fatos com perturbadora selvageria.
Se, como informa um trecho do pronunciamento de hospício, existe “uma ambição muito forte pelo parlamentarismo” por trás dos procedimentos constitucionais que Dilma insiste em chamar de golpe, a declarante está obrigada a identificar os ambiciosos fantasiados de representantes do povo. Eduardo Cunha é carta fora do baralho. Renan Calheiros é um bom companheiro da Assombração do Alvorada. Rodrigo Maia foi apoiado pelo PT no segundo turno da eleição na Câmara. Como FHC foi senador há muito tempo, Dilma acabou de inventar o complô sem comandantes.
Desde a Proclamação da República, o Executivo só não controlou o Legislativo durante os períodos de crise que precipitaram o fim de governos sem sustentação no Congresso. Foi assim com Getúlio em 1954, com Jânio Quadros em 1961, com Fernando Collor em 1982 e com Dilma Rousseff desde o início do segundo mandato. Abstraídas tais exceções — além do Estado Novo e da Ditadura Militar —, quem sempre deu as cartas no Brasil republicano foi o inquilino do gabinete presidencial.
O presidencialismo imperial vigorou até mesmo entre setembro de 1961, quando o Congresso aprovou a instauração do regime parlamentarista para remover o veto dos chefes militares à posse do Vice-Presidente João Goulart, e janeiro de 1963, quando um plebiscito devolveu a Jango os poderes desmaiados. Formalmente, o País teve três primeiros-ministros em 17 meses. É até possível que Dilma lembre que um deles foi Tancredo Neves. Perderá dinheiro quem apostar que o neurônio solitário guarda na memória os nomes de Brochado da Rocha e Hermes Lima.
O tedioso velório da mulher condenada pelo povo à morte política é o derradeiro tapa na cara do País que ela quase destruiu. As delinquências que amparam juridicamente o impeachment são quase irrelevantes se confrontadas com as anotações em tons de cinza na alentada folha de desserviços à Nação. A pior Chefe de Governo desde o Descobrimento conseguiu o aparentemente impossível: expandir a herança maldita que Lula legou.
O legado ampliado por Dilma inclui, entre incontáveis abjeções, o aparelhamento da máquina administrativa por liberticidas gatunos, a infestação de ladrões e ineptos disfarçados de ministros, a transformação de amigas quadrilheiras em servidoras da Pátria, a entrega da chave do cofre a parceiros fora-da-lei, a inflação sem controle, o mundaréu de obras abandonadas, os 12 milhões de desempregados, a política externa da canalhice, o sistema de saúde em frangalhos, o sistema de ensino reduzido a usina de idiotas com diploma, a economia putrefata, a roubalheira institucionalizada e a agonia da Petrobras devastada pelo maior esquema corrupto de todos os tempos, fora o resto.
Dilma fez o que pôde para desonrar o cargo que ocupou e dinamitar os caminhos do futuro. É preciso abreviar os gemidos da alma penada, e anexá-la o quanto antes às más lembranças do passado.


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(A Tribuna, de Santos)

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