PRIMEIRA EDIÇÃO DE 15-7-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
15 DE JULHO DE 2016
O presidente Michel Temer ordenou que sua equipe realize uma revisão de todos os atos que Dilma tomou nas últimas semanas de governo. A ideia é passar pente fino em tudo que envolve orçamento, nomeações e contratos. Desde maio, os assessores mais próximos de Temer avaliam a “ocupação” do governo por aliados do PT, mas a intenção é apenas fazer mudanças mais profundas e permanentes após a aprovação do processo de impeachment no Senado Federal.
A expectativa do governo é de que o impeachment seja aprovado ainda em agosto, poucos dias após o fim do recesso parlamentar.
Aliados de Temer no Congresso reclamam do travamento de cargos e nomeações na estrutura federal. Querem a liberação das boquinhas.
A equipe de Temer vai rever os decretos de Dilma desde quando Eduardo Cunha deflagrou o processo de impeachment contra a petista.
Temer quer a Casa Civil encarregada apenas de governança e gestão. A articulação política fica com o ministro Geddel Vieira Lima (Governo).
A eleição do deputado Rodrigo Maia (RJ) para presidente da Câmara levou o Democratas para o rol de protagonistas políticos pela primeira vez no século 21. Relegado a coadjuvante na oposição aos governos do PT, o DEM ficou órfão de líderes desde a morte do senador Antônio Carlos Magalhães (BA), em 2007; o último político da legenda a ocupar posição de destaque nacional, como presidente do Senado Federal.
O DEM ainda era PFL quando ACM assumiu o Senado. Desde que virou DEM não emplacou presidentes e só elegeu três governadores.
Índio da Costa (RJ) era do DEM quando foi candidato a vice-presidente na chapa derrotada do tucano José Serra, em 2006. Hoje está no PSD.
Prefeito mais bem avaliado neste ano, ACM Neto (Salvador) era, até a eleição de Maia, o maior protagonista do DEM no cenário nacional.
A eleição de Rodrigo Maia para presidente da Câmara assanhou o PSDB, que já quer repetir o acordo para eleger, em 2017, um deputado próprio para comandar a Casa. O PT já avisou que não apoia tucano.
Participou ontem do relançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Federal a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), aquela que elogiou o marido prefeito durante o voto a favor do impeachment e ele, horas depois, foi preso pela... PF. O constrangimento foi generalizado.
O portal Diário do Poder, especializado em poder, política e bastidores completou nesta semana três anos desde a inauguração. É o primeiro do gênero na internet exclusivamente sobre o poder no Brasil.
A maior preocupação do Planalto com a eleição na Câmara era garantir que o próximo presidente não atrapalhasse importantes projetos para Temer. O governo pode não ter ajudado, mas soube atrapalhar.
“O governo ainda está tomado de petistas”, acusa o deputado Paulinho da Força (SP), do Solidariedade, que apoiou a candidatura de Rogério Rosso (PSD-DF) à Presidência da Câmara dos Deputados.
Se a “onda” de obedecer a lei continuar, os mensaleiros petistas José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha, além do delator, Roberto Jefferson, e Valdemar da Costa Neto, “dono” do PR, devem perder em breve a Ordem do Mérito Aeronáutico, que ainda ostentam no peito.
O senador Álvaro Dias (PV-PR) apresentou proposta de emenda constitucional que prevê a revogação dos mandatos do presidente, dos governadores e prefeitos. É instrumento conhecido como recall político.
Betinho Gomes (PSDB-PE) criticou manobra da CCJ que adiou o recurso de Eduardo Cunha. “A Comissão de Constituição e Justiça virou o quintal de Cunha”, disse. Não adiantou, Cunha foi derrotado.
...quase um ano depois ainda há indefinição: quem cai primeiro, Cunha ou Dilma?

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
14/07/2016 ÀS 21:52

14/07/2016 ÀS 21:24


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
15-7-2016 ÀS 4:44

15-7-2016 ÀS 4:08

15-7-2016 ÀS 4:00

15-7-2016 ÀS 3:02


NO BLOG DO JOSIAS
Cunha escalará o cadafalso juntinho com Dilma
Josias de Souza
14/07/2016 ÀS 14:15
Durante nove meses, Eduardo Cunha reivindicou dos seus pares a imunidade que a política concedia no passado aos que roubavam mas faziam. Para Cunha, seu protagonismo no processo de impeachment de Dilma Rousseff justificava seus pecados. O fato de ter atuado para livrar o Planalto de um desastre ético-gerencial o credenciava como herói da sua própria ficção.
Nesta quinta-feira, 14, a Comissão de Constituição e Justiça concluiu que já é hora de a Câmara parar de fazer o papel de boba pelo bem de Cunha. Num dia em que os deputados costumam voar para os seus Estados, 60 dos 66 membros do colegiado deram as caras. Observada pelo próprio Cunha, que estava acomodado na mesa defronte do plenário, a maioria rejeitou o derradeiro recurso do deputado. O resultado foi acachapante: 48 votos a 12. Finalmente, o pedido de cassação do mandato de Cunha seguirá para o plenário.
Pelo tempo de uma gestação, a Câmara viveu uma situação surreal: um cadáver político transitava pelos corredores e gabinetes da Casa. E a maioria fingia não enxergar. Convencionou-se que o defunto não estava ali. A decisão do STF de privar o morto do exercício do mandato e, em consequência, da presidência da Câmara transformou os colegas de Cunha numa legião de bobos convenientes. Alguns distraídos defendiam os direitos políticos do cadáver enquanto seguravam a alça do caixão.
Há dois meses, em resposta a estocadas que recebera de Dilma, Cunha ironizou a presidente afastada. Anotou no Twitter: “Tchau, querida”. Caprichoso, o destino manobrou para que o zumbi da Câmara e a alma penada do Alvorada chegassem ao cadafalso juntinhos, no agourento mês de agosto.
Para desassossego de Cunha, o Brasil é outro. A impaciência nacional com a corrupção já não admite o convício com a cleptocracia, regime político em que poucos assaltam os recursos da maioria. Empresários corruptores e políticos que se habituaram a entesourar dinheiro sujo na Suíça estão aprendendo uma lição singela: não há obra ou feito capaz de redimir aqueles que forem flagrados plantando bananeira dentro dos cofres públicos.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 15.07.16 06:52
A propósito de delatores, Lauro Jardim informa que Fabio Cleto, o operador de Eduardo Cunha no FI-FGTS, entregou André Luiz de Souza, o operador do PT no mesmo FI-FGTS.
Andrezinho é um velho conhecido de O Antagonista...
Mundo 15.07.16 06:37
A polícia faz uma operação na casa do terrorista, em Nice, em busca de informaçōes sobre suas ligaçōes com o Estado Islâmico.
Brasil 15.07.16 06:34
Renato Duque voltou à carga.
Segundo Lauro Jardim, ele escreveu uma carta aos procuradores da Lava Jato “expondo seu desejo de fazer uma delação”...
Mundo 15.07.16 06:20
O nome do terrorista que massacrou 84 pessoas em Nice, segundo um jornal local, é Mohamed Lahouaiej Bouhlel...
Mundo 15.07.16 06:10
A incompetência do governo francês continua a espantar...
Mundo 15.07.16 05:06
O motorista do caminhão, antes de ser abatido, atirou com uma pistola contra os policiais.
O seu modus operandi, com o uso de um caminhão para massacrar pessoas, é típico do Estado Islâmico, que o "recomenda" nas redes sociais
Mundo 15.07.16 04:57
Christian Estrosi, presidente da região de Nice, responsabilizou o politicamente correto pelo atentado em Nice...
Brasil 15.07.16 04:51
O Guardian fez as contas:
“Desde julho de 2012, houve 12 atentados terroristas na União Europeia. Sete deles na França, que mataram 244 pessoas – cinco vezes mais do que a soma de todos os outros”...
Mundo 15.07.16 04:50
A pergunta na França é como um caminhão de 35 toneladas pôde entrar numa avenida fechada ao tráfego por causa da festa de 14 de julho...
Mundo 15.07.16 04:45
Além da carteira do motorista do franco-tunisiano de 31 anos, a polícia encontrou um telefone e um cartão de banco.
Até onde se sabe, o terrorista não tinha nenhuma ficha criminal ou traço de radicalização
Mundo 15.07.16 04:42
Doze crianças, entre 2 e 15 anos, estão internadas no hospital pediátrico de Nice.
Quatro delas com traumatismo craniano gravíssimo.
Ainda não se sabe quantas crianças morreram.
Mundo 15.07.16 04:00
Até agora, 84 mortos no atentado terrorista de Nice. E 18 feridos gravíssimos.


NA VEJA.COM
Moro defende no STF legalidade dos grampos de Lula
Em resposta a questionamentos de Ricardo Lewandowski, juiz também defendeu continuidade das investigações contra o ex-presidente pela 1ª Instância
Por Da redação
access_time14 jul 2016, 18h23 - Atualizado em 14 jul 2016, 18h49
O juiz federal Sergio Moro (Vagner Rosário/VEJA.com/VEJA.com)
Em manifestação enviada nesta quinta-feira, 14, ao Supremo Tribunal Federal, o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba, defendeu a validade dos grampos que flagraram conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e políticos com foro privilegiado. O magistrado também afirmou que uma decisão do ministro do STF Teori Zavascki autorizou a continuidade das investigações contra Lula na 13ª Vara Federal, chefiada por Moro. A manifestação foi motivada por um pedido de informações feito pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que analisa liminar solicitada pela defesa de Lula.
Os advogados do petista pedem que toda a investigação contra o ex-presidente volte a tramitar no STF porque os parlamentares citados em diálogos com Lula têm foro privilegiado e, por isso, só podem ser julgados pela Corte. Alvo da Lava Jato, Lula teve os telefones grampeados por ordem de Moro. Na manifestação, o juiz explicou que está cumprindo determinação de Teori e que o áudio envolvendo Lula e a presidente afastada Dilma Rousseff foi retirado do processo, conforme decisão do ministro. Para o juiz, o restante da investigação continua rígida, e não há motivos para remeter os processos novamente para o Supremo, conforme quer a defesa.
“Com a devolução do processo de interceptação e de todos os demais nos quais figurava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve autorização do eminente ministro Teori Zavascki para a continuidade das investigações em relação a ele e de outras pessoas destituídas de foro por prerrogativa de função”, disse Moro. “Quanto aos diálogos interceptados do ex-presidente com autoridades com prerrogativa de função, é evidente que somente serão utilizados se tiverem relevância probatória na investigação ou na eventual imputação em relação ao ex-presidente, mas é evidente que, nesse caso, somente em relação ao ex-presidente e associados sem foro por prerrogativa de função”, acrescentou.
(Com Agência Brasil)

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