TERCEIRA EDIÇÃO DE 23-6-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Brasil 23.06.16 10:15
Às vésperas do impeachment, Dilma Rousseff firmou um contrato de 2,1 milhões com o site do "suposto jornalista" Leonardo Attuch, hoje alvo de condução coercitiva da PF...
Brasil 23.06.16 10:20
O Antagonista soube que Dilma Rousseff receberia nesta manhã, no Palácio do Alvorada, Lula e a bancada do jardim de infância no Senado para uma "reunião de estratégia"...
Brasil 23.06.16 10:14
A Globonews relata que agentes da Polícia Federal foram aplaudidos pelos vizinhos do apartamento de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, no bairro Água Verde, em Curitiba...
Brasil 23.06.16 10:12
A Polícia Federal não conseguiu cumprir o mandado de prisão contra Guilherme Gonçalves, advogado da campanha de Gleisi Hoffmann...
Brasil 23.06.16 10:06
Paulo "Land Rover" Ferreira é marido de Tereza Campello, ministra do Combate à Fome de Dilma Rousseff.
Ela sempre defendeu o Bolsa Família.
Brasil 23.06.16 10:04
Além da lista que publicamos em post anterior, O Antagonista confirmou a prisão de Valter Correia, secretário de Gestão de Fernando Haddad e ex-assessor de Paulo Bernardo...
Brasil 23.06.16 10:01
Paulo Ferreira, preso pela PF, foi tesoureiro do PT, sucessor de Delúbio Soares e predecessor de João Vaccari Neto...
Brasil 23.06.16 09:55
O Antagonista sugere que a Polícia Federal, que está na sede do PT em São Paulo, aproveite para checar se há paredes falsas nas garagens do subsolo...
Brasil 23.06.16 09:47
O G1 informa que a PF apreendeu um computador, documentos e material de arquivo na sede do Diretório Nacional do PT...
Brasil 23.06.16 09:43
O Antagonista confirmou com fontes da Polícia Federal que, além de Paulo Bernardo, já foram alvos de mandados de prisão as seguintes pessoas...
Brasil 23.06.16 09:38
Paulo Bernardo no camburão:
Brasil 23.06.16 09:35
Neste momento, quatro dos assuntos mais comentados no Twitter estão relacionados à Operação Custo Brasil, da PF. É um feito do PT...
Brasil 23.06.16 09:27
O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, também é alvo de mandado de prisão da Operação Custo Brasil, informa o Estadão. A operação vai sair mais barata para a PF, pois Vaccari já está preso em Curitiba.
Brasil 23.06.16 09:17
Um secretário de Fernando Haddad também foi preso pela Lava Jato...
Brasil 23.06.16 09:14
O Antagonista apurou que Nelson Freitas, ex-vice presidente de Gestão de Pessoas dos Correios, também foi preso na Operação Custo Brasil.
Brasil 23.06.16 09:03
Dércio Guedes de Souza é outro alvo da Operação Custo Brasil...
Brasil 23.06.16 09:02
O advogado do ex-ministro Paulo Bernardo, Rodrigo Mudrovitsch, disse que não vê razão para a prisão do cliente na Operação Custo Brasil, da PF, informa a Coluna do Estadão. O advogado de José Dirceu também não, o de Vaccari também não, o de Marcelo Odebrecht também não...
Brasil 23.06.16 08:53
O Antagonista confirmou com fontes da Polícia Federal que Carlos Cortegoso, dono da Focal e da CRLS, também é alvo da Operação Custo Brasil...
Brasil 23.06.16 08:37
O Estadão tem outra versão da foto histórica...
Brasil 23.06.16 08:18
Leonardo Attuch foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal...


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
José Nêumanne: A Onça e o Mico
Antes de Olimpíada começar, pódios já estão cheios de micos pagos pelo Brasil para o mundo
Por: Augusto Nunes 
23/06/2016 às 9:00
Publicado no Blog do Nêumanne
O presidente em exercício Michel Temer não fez questão nenhuma de esconder que o déficit de R$ 170 bilhões nas contas públicas tinha embutido um mimo aos vendilhões dos Estados, quando lhes destinou um terço do total. Como bem disse o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, do mesmo partido dele, quem fez o dever de casa pagou a conta e quem esbanjou o dinheiro do contribuinte, inchando folhas de pagamento e gastando a rodo, recebeu o prêmio pela própria desfaçatez.
O que talvez nem ele esperava foi a esperteza de Francisco Dornelles, seu colega vice em exercício do poder provisório, decretando estado de calamidade pública justamente no Estado mais estroina e mais ostensivo espertalhão da Federação: o Rio de Janeiro. Foi a deixa para um dos anspeçadas do chefe federal, o ex-governador fluminense Wellington Moreira Franco, genro do genro (o célebre almirante Alzirão, justa homenagem à consorte, Alzira, filha favorita de Gegê Vargas), sapecar uma frase digna de substituir o lema Ordem e Progresso na bandeira, agora emprestado ao governo provisório por ideia providencial do marqueteiro do chefão, Elsinho Mouco. “O Brasil não pode pagar esse mico”, disse Moreira. O gato angorá (apud Brizola) não teme a esperteza engolir o dono quando demasiada, como alertava Tancredo Neves, com quem o marinheiro Amaral Peixoto convivia muito no “raposário” do PSD.
Pelo visto, ninguém avisou ao ex-marido de Celina Vargas do Amaral Peixoto Moreira Franco que os pódios da Olimpíada do Rio, que já foi Cidade Maravilhosa e agora virou o Paraíso do Pó (cocaína ou calcário), ainda nem foram montados, mas já estão invadidos pelos malfeitos dos campeões da má gestão nesta Pátria Incompetenta.
Em agosto de 2015, o velejador sul-coreano Wonwoo Cho, da classe RSX, passou mal num evento-teste na Baía da Guanabara e foi levado ao hospital. Antes do réveillon de Copacabana, foi a vez do holandês, campeão olímpico em Londres 2012, Dorian Rijsselberghe, vencer uma competição e sair maldizendo os riscos das águas da baía cantada por Cole Porter na letra do standard De-Lovely. Ele vaticinou: “Ninguém fez nada. Todos os alarmes tocaram, mas nada mudou.”
Inaugurada em janeiro, a ciclovia Tim Maia, parte do “legado olímpico”, não resistiu a uma ressaca no Vidigal e desabou em março. Todas as evidências de negligência no planejamento e na realização da obra desastrada foram negligenciadas pelo prefeito e seus subordinados. Foi dito até que as ondas violentas, que desde o Gênesis sazonalmente se chocam contra as pedras à margem da Av. Niemeyer, surpreenderam gestores e técnicos. Laudos sérios e isentos deram conta de deficiências estruturais de sustentação da pista. Mas entre as desculpas esfarrapadas dadas por figurões que desprezam a inteligência e o senso comum dos cidadãos só faltou uma: a de que a ciclovia foi feita para voar sobrevoar o mar, como aqueles teco-tecos que arrastam publicidade sobre as praias da Zona Sul nos meses de verão.
Os recordes dos astros olímpicos ainda não assombram o mundo, mas os reis da malandragem têm incorporado novos feitos à crônica policial, além de cenas de violência explícita transmitidas nos noticiários do Planeta perplexo com a irresponsabilidade da escolha da sede pelo Comitê Olímpico Internacional. Os últimos protagonistas foram a paratleta australiana Liesl Tech e a fisioterapeuta Sarah Ross, assaltadas à mão armada no Aterro do Flamengo, domingo (19). Tiveram a sorte de sobreviver para contar. E o Comitê Olímpico Australiano fez o que devia: exigiu segurança dos organizadores brasileiros.
O vigilante Ronaldo Luiz Marriel da Silva não teve a sorte delas. Naquele domingo foi ao hospital citado na propaganda da Olimpíada como modelo de atendimento ao público, o Souza Aguiar, buscar socorro e saiu num ataúde. Baleado na invasão do hospital por cerca de 15 bandidos armados de fuzis e granadas para resgatar o traficante Nicolas Labre Pereira Jesus, vulgo Fat Family, morreu imediatamente. Mais três ficaram feridos. Avisada antecipadamente da ação dos delinquentes, a autoridade (ir)responsável só agiu a posteriori: o comandante da Polícia Militar, coronel Edson Duarte, exonerou dois dias depois o tenente-coronel Wagner Gaurci Nunes, comandante do 5º BPM (Praça da Harmonia), responsável pelo policiamento da área onde fica o hospital. Aí, o mundo ficou sabendo que a única providência que se toma no território minado da sede da Olimpíada é instalar na porta arrombada um ferrolho frouxo.
Assim como a Copa da Fifa em 2014, a Olimpíada do Rio foi anunciada e programada como uma espécie de 'quarup' para cultuar a personalidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disposto a mostrar ao mundo que o Brasil elegeu um operário braçal presidente e que ele próprio estava à altura de repetir Hitler, Mussolini, Stálin, Mao e Pol Pot. Deu no que deu. Respondendo a inquéritos policiais por haver assistido inerme o assalto também programado da organização criminosa à qual entregou chaves e segredos dos cofres públicos, o ex-dirigente sindical não sobreviveu sequer à condição de símbolo da riqueza ostensiva da nova classe dirigente brasileira, que saiu da periferia pobre, frequentou palácios e morre de medo de terminar na prisão. Enquanto aguarda a polícia bater à sua porta, Lula vê evaporar até o status de símbolo dos Jogos que consagram atletas pelo suor e governantes pelo oportunismo. O lugar foi tomado por uma mártir de verdade: depois de acorrentada para ser fotografada cercada de soldados do Exército fardados e com metralhadoras em riste, a onça-pintada Juma, mascote do Centro de Instrução de Guerra na Selva, Centro Coronel Jorge Teixeira, foi abatida por um tiro de pistola para não ferir, machucar e talvez até matar um garboso soldado.
A fotografia, publicada na página 16 do Estadão de hoje, é, ao mesmo tempo, pungente e lastimável: dois sujeitos fantasiados de guerreiros da paz erguem uma tocha olímpica, objeto cênico usado para fingir uma harmonia que o País deixou de viver há muito tempo. O animal à frente, evidentemente irritado, serve de símbolo de uma nação espoliada por um bando de canalhas que, além de roubá-la, ainda sai pelo mundo afora a ostentar o produto de sua rapina. Com a cumplicidade tácita de um bando de exibicionistas que põem a própria vaidade acima de tudo na vida, inclusive a vergonha alheia.
Por enquanto, a Olimpíada do Rio só serviu mesmo para mostrar que os colonizadores de antanho tinham razão quando advertiam que feras selvagens vagueiam pelas ruas de nossas favelas. Enquanto paspalhos exibem seus tacapes com a borda superior em chamas.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 23 de junho de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A politicagem de Brasília amanheceu surpresa com a prisão preventiva de Paulo Bernardo - ex-ministro do Planejamento de Lula e das Comunicações de Dilma, além de importantíssimo ideólogo petista. A esposa dele, senadora Gleisi Hoffmann, ainda não entrou na mesma dança. Mas o casal teve a cobertura no nobre bairro de Água Verde, em Curitiba, vasculhada pela Polícia Federal - que também baixou na sede do PT, em São Paulo. O dia promete enormes e tristes emoções para a petelândia.
A operação "Custo Brasil", desdobramento da "Pixuleco", investiga contratos de R$ 100 milhões no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão entre 2010 e 2015. Paulo e Gleisi sofrem suspeitas de que R$ 1 milhão desviado da Petrobras abasteceu em 2010 a campanha ao Senado da parlamentar. O delator Antonio Carlos Pieruccini informou que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que entregou a quantia para Ernesto Kugler, empresário considerado próximo de Gleisi. O caso corre pela 6a Vara Criminal Federal em São Paulo, e não pela vara do Sérgio Moro...
A Lava Jato segue a todo vapor. Quem está pertinho de se ferrar, a qualquer momento, é outro casal: o deputado Eduardo Cunha e sua mulher Claudia Cruz. O presidente afastado da Câmara é cabra marcado para perder o mandato. Ontem, foi detonado no Supremo Tribunal Federal, que acolheu denúncias sobre as contas milionária de Cunha na Suíça. A torcida, agora, é que o STF também promova o mesmo rigor contra uma outra figura poderosíssima: Renan Calheiros, Presidente do Senado. E também contra outra com mais poder ainda: Luiz Inácio Lula da Silva e família...
Está pegando muito mal aceitar, passivamente, que um processo proposto pela Procuradoria Geral da República contra o Presidente do Senado tramite a mais de 1.200 dias (mais de 3 anos e 4 meses)... Aliás, processos de menor gravidade republicana tramitam com igual ou menor celeridade na corte suprema. Vale lembrar que em 2014, foi parar no STF dois processos de furto de galinhas. Agora a gente entende porque o bate-boca entre Jair Bolsonaro e Maria do Rosário acabou supremamente criminalizado.
Nas sociedades ocidentais e ditas republicanas, é tradição a existência de uma instância do poder moderador (vulgo Poder Judiciário) investido da função ou prerrogativa de supervisionar a guarda dos princípios constitucionais. É nesta instância que repousam as esperanças das sociedades ocidentais de verem preservados e aprimorados os princípios republicanos de democracia - fundamentalmente ligados à igualdade dos direitos entre todos os cidadãos.
A suprema corte brasileira, o STF, encarregado da guarda dos direitos republicanos e democráticos dos cidadãos brasileiros há muito tempo abdicou destas sublimes responsabilidades. Ao permitir que tramitassem naquela instância assuntos relativamente banais, confundindo-se com outros Tribunais, oportunizou que todo e qualquer argumento processual se transformasse em debate de constitucionalidade.
A Constituição, conhecida nos meios técnicos como Carta Magna, estabelece os princípios de toda Nação. Uma pátria se molda a partir de seus princípios constitucionais. A salvaguarda destes princípios, na República, é uma das mais sagradas atribuições do Poder Moderador. Como disse em entrevista coletiva o digníssimo Procurador Geral da República, Doutor Janot, pau que bate em Chico também bate em Francisco.
Ao instaurar inquérito para apurar as responsabilidades penais das falas destemperadas e alopradas do deputado federal Bolsonaro, que reagiu a xingamentos do mesmo baixo nível proferidos pela Maria do Rosário, fica aberta a oportunidade deste mesmo deputado exigir, em juízo, reparações àqueles que o chamam de torturador, assassino e estuprador. Afinal, todos respondam também pelas mesmas falas destemperadas e alopradas.
Enquanto isso, a sociedade brasileira continua refém de uma oligarquia, uma zelite política corrupta, cruel, inescrupulosa e sem a menor noção de princípios republicanos ou democráticos.
Deste cenário os brasileiros estão cansados. Muito cansados. Por isso, o Judiciário não pode se comportar como Judasciário. A barbárie jurídica não pode alimentar a guerra entre os poderes, pois pode acelerar um processo de ruptura institucional com repercussões surpreendentes e inimagináveis.
(...)

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