PRIMEIRA EDIÇÃO DE 1º-6-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
01 DE JUNHO DE 2016
O Congresso vive a expectativa da prisão de políticos protegidos por foro privilegiado, a ser decretada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal. A informação de que a Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a prisão de investigados fez prosperar a suspeita de que um dos principais alvos seria Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados.
Além de refletir sobre a prisão de protegidos por foro privilegiado, Teori Zavascki estaria buscando apoio dos colegas do STF à sua decisão.
Fontes ligadas à PGR garantem que “há muito a ser revelado” e de teor “ainda mais grave” contra Eduardo Cunha.
Gravações supostamente “encomendadas” pela PGR ao ex-senador Sérgio Machado mostram quais os alvos prioritários na investigação.
Sérgio Machado gravou e entregou os ex-amigos Renan Calheiros, José Sarney, Romero Jucá e Edison Lobão. Todos do PMDB.
Principal “laranja” de políticos corruptos do PMDB, o operador financeiro Expedito Machado Neto, o “Did”, ofereceu aos investigadores da Operação Lava Jato o caminho do dinheiro roubado da estatal Transpetro, subsidiária da Petrobras que foi presidida por mais de onze anos pelo seu pai, Sergio Machado. O acordo de delação premiada de “Did” deu certeza à cúpula do PMDB de que não escaparão da cadeia.
“Did” Machado deu o “caminho das pedras” de todo o dinheiro desviado de obras, serviços e contratos da Transpetro.
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no STF, foi o responsável por homologar a delação de Expedito e de seu pai.
Faz parte da delação premiada a devolução dos recursos desviados por Expedito e seu pai Sérgio. Fala-se em centenas de milhões.
A delação de Marcelo Odebrecht e o acordo de leniência da Odebrecht colocaram de molho as barbas do PT. Lula será um dos mais afetados: além da Lava Jato, é alvo nas operações Lava Jato, Zelotes e Janus.
O PMDB passou a terça (31) articulando a presidência da CPI que vai investigar a União Nacional dos Estudantes (UNE). A entidade, de honradas tradições, levou R$ 45 milhões dos governos do PT, e permaneceu em silêncio diante de todos os escândalos de corrupção.
De experiente servidor da Presidência: “O amadorismo de Dilma faz falta. Ela gritava de lá, nós gritávamos de cá. Mas Michel é profissional. Não lidávamos com profissionais, ainda por cima educados.”
Dilma disse na UnB que Michel Temer quer impedir a Lava Jato, como se não fosse ela a denunciada pela Procuradoria Geral da República por atentar contra a operação e obstruir a Justiça, ao nomear ministro do STJ sob o compromisso de soltar ladrões presos por Sérgio Moro.
O PMDB melou a intenção de Michel Temer de nomear um técnico no Ministério do Planejamento. A medida era para contornar o desgaste da saída de Romero Jucá, mas o partido quer manter o domínio na pasta.
A era PT no poder consagrou a ideologia de que não basta mamar na teta, é preciso ser dono da teta. Na Universidade de Brasília, servidores tomaram a Colina, blocos de apartamentos reservado a alunos pobres de pós-graduação, agora instalados no alojamento do centro olímpico.
O PT vibra com as gravações envolvendo políticos do PMDB, ainda que entre eles estejam aliados como Renan Calheiros. E o PMDB suspeita que virou alvo porque Michel Temer assumiu a presidência.
Balança a candidatura de Celso Russomanno (PRB) a prefeito de São Paulo. Aliados ameaçam pular do barco com medo de o STF barrar a candidatura, já que Russomano foi condenado por peculato em 2015.
José Eduardo Cardozo merece vênia: além de defender Dilma, ainda é obrigado a conviver com ela e seus gritos que ecoam no Alvorada.

NO DIÁRIO DO PODER
DECISÃO UNÂNIME
CONSELHO DO MP NEGA PEDIDO DE LULA DE AFASTAR PROCURADOR DA LAVA JATO
ELE QUERIA AFASTAR E ATÉ IMPOR MORDAÇA EM QUEM O INVESTIGA
Publicado: 31 de maio de 2016 às 19:43 - Atualizado às 00:06
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) negou nesta terça-feira, 31, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que um dos principais integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, fosse afastado das investigações que envolvem o petista. Os advogados de Lula também queriam que o Conselho proibisse o procurador de dar declarações públicas sobre o caso.
Relator do pedido, o conselheiro Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho considerou improcedentes os pedidos de Lula e foi seguido pelos demais integrantes do CNMP. Também ficou decidido que os autos serão encaminhados à Corregedoria Nacional do Ministério Público Federal, que deverá analisar se houve excesso nas entrevistas concedidas por Carlos Fernando à imprensa.
Para o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, o procurador não poderia ter dado entrevistas porque os inquéritos contra o ex-presidente estão sob os cuidados do Supremo Tribunal Federal (STF) e correm sob segredo de Justiça. Para a defesa, ao fazer isso, Carlos Fernando antecipou "juízo de valor negativo" contra Lula. "Julgamento justo exige presunção de inocência como tratamento no processo", afirmou.
Durante a sessão, os conselheiros defenderam que não cabe ao CNMP impedir membros do Ministério Público de dar entrevista. Walter de Agra Júnior disse que isso seria como aplicar "a lei da mordaça". Alguns integrantes do colegiado, porém, se manifestaram a favor da necessidade de se disciplinar melhor a questão, através de uma resolução, para garantir que um procurador, ao dar uma entrevista, não emita juízos de valor.
Em entrevistas concedidas no mês passado, Carlos Fernando afirmou que havia uma linha de investigação da Lava Jato que apontava Lula como o chefe do esquema de desvios da Petrobras.
O novo subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil do governo Michel Temer, Gustavo do Vale Rocha, estava presente na reunião do conselho e votou contra Lula. Ele foi indicado para o CNMP pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Presidente do conselho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não participou da sessão. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
FEIRA LIVRE
1º/6/2016 ÀS 7:47

31/05/2016 ÀS 22:41

31/05/2016 ÀS 18:02

31/05/2016 ÀS 15:37


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
1º/6/2016 ÀS 5:30

5:11

4:57

31/05/2016 ÀS 23:47

31/05/2016 ÀS 22:05

31/05/2016 ÀS 21:57

31/05/2016 ÀS 21:34


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
01/06/2016 05:44
O grande problema dos economistas do governo não é fazer planos. Isso Henrique Meirelles e sua equipe fazem em cima do joelho. A questão é convencer o Congresso e a máquina do Estado da importância do equilíbrio entre receita e despesa. O conceito de que não é possível gastar mais do que se ganha é difícil para pessoas que tratam a verba pública como dinheiro grátis.
Agora mesmo, informa o repórter Leonel Rocha, o Congresso se equipa para aprovar, até agosto, um pacote de reajustes salariais para os servidores do Legislativo, do Executivo e do Judiciário. Os percentuais vão variar no elástico intervalo entre 10,7% e 55%.
Considerando-se que o governo acaba de aprovar no Congresso uma meta fiscal que consiste numa cratera de R$ 170,5 bilhões, a concessão de reajustes generalizados é uma temeridade. Vai ser difícil para Meirelles usar a analogia que equipara o governo a uma família.
Há na praça 11,4 milhões de desempregados. Tem família ameaçada de perder a casa e o carro. Sem dinheiro para encher a geladeira, muitas famílias recorrem ao agiota. Ou ao cheque especial, que é a mesma coisa. Ou ao rotativo do cartão de crédito, que é ainda pior.
O conselho dos economistas para essas famílias é não gastar mais do que ganham. E retirar as crianças da sala na hora que os parlamentares forem votar os reajustes de até 55% para o funcionalismo. Seria uma crueldade permitir que as crianças descobrissem tão cedo que o Brasil continuará endividado até a raiz dos cabelos delas.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 1º de junho de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Cresceu a venda de remédio para dor de barriga em Brasília e adjacências com a confirmação de que a Odebrecht e a OAS firmaram termos de compromisso com a Força Tarefa da Lava Jato para que seus executivos realizem as tão aguardadas delações premiadas. A grande dúvida é qual será o tratamento dado ao poderoso Luiz Inácio Lula da Silva. As duas empreiteiras baianas vão poupá-lo ou detoná-lo? Eis a grande dúvida em casos que correm em confidencialidade e segredo judicial. O habitual "rigor seletivo" vai imperar novamente, ou todos os peixes grandes "dançarão"?
Quem também está preocupado é o Presidento interino Michel Temer. A Procuradoria Geral da República já tinha vazado o conteúdo de uma escuta telefônica na qual o deputado federal Eduardo Cunha, presidente "afastado" da Câmara, reclama com o dirigente Léo Pinheiro pelo fato de a OAS ter "doado" R$ 5 milhões ao candidato a vice na chapa petista, Michel Temer, enquanto adiou "um compromisso com a turma". Dificilmente, qualquer decisão será tomada antes de agosto, até a definição final sobre o impedimento definitivo (ou não) de Dilma Rousseff.
O termo de confidencialidade assinado pela Odebrecht prevê que as informações nele contidas devem ser mantidas em sigilo e só poderão ser usadas nas investigações caso o acordo seja homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Na primeira instância, o juiz Sérgio Moro já decretou sigilo sobre o processo ao qual foi juntada a famosa planilha com 300 nomes, e R$ 55 milhões em "doações", apreendida na 26ª fase da Lava-Jato. Os políticos citados tremem de medo. Já estaria em falta, em Brasília, o estoque da famosa cachaça japonesa "Okuta Piskano"...
O fator tragicômico são os apelidos usados nas planilhas para fazer referência aos supostos beneficiários de pagamentos feitos pela empreiteira. Tudo já vazou e se tornou público, até que Moro botou sob sigilo. Nos documentos, o ex-Presidente José Sarney seria chamado de “Escritor”. Renan Calheiros, de “Atleta”. Eduardo Paes, prefeito do Rio, de “Nervosinho”. Eduardo Cunha é o “Caranguejo”. O senador Humberto Costa é o “Drácula”. Lindbergh Farias aparece como “Lindinho”. Manuela d’Ávila, bela deputada federal pelo PCdoB, seria o “Avião”.
Quem elaborou e cuidava das planilhas (que agora pode se transformar naquela "metralhadora ponto 100 citada pelo poeta José Sarney) era o presidente da Odebrecht Infraestrutura. Benedicto Barbosa Silva Júnior, conhecido como “BJ”, um dos principais interlocutores de Marcelo Odebrecht na alocação de recursos a campanhas políticas. Benedicto Júnior já teria revelado ao MPF que Marcelo Odebrecht aprovava os “valores globais” que seriam doados pela empresa.
Marcelo Odebrecht e seus advogados têm a missão de detalhar, nos próximos dias, os temas que serão revelados à força-tarefa e listar os documentos que serão entregues. Se tudo der certo, Marcelo deseja ser solto. O pai de Marcelo, Emilio Odebrecht, também prestará depoimentos - indicando que pode cumprir a ameaça-promessa, feita na primeira prisão do filho, de abrir todo o jogo. A partir do termo de confidencialidade, Marcelo deve entregar todas as informações sobre contribuições feitas às campanhas eleitorais majoritárias.
Lula tem duas broncas que podem atingi-lo. A OAS deverá ajudar os investigadores a elucidar quem era o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá que a Lava-Jato alega pertencer a Lula, embora esteja registrado em nome da OAS. Já a Odebrecht deverá relatar tudo sobre o famoso sítio em Atibaia que a família da Silva frequentava. A empreiteira financiou parte da reforma do imóvel e promete detalhes da negociação para realizar as obras.
$talinácio sofreu uma dura derrota jurídica contra o que chama de "República de Curitiba". O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) negou ontem o pedido da defesa de Lula para que um dos principais integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, fosse afastado das investigações envolvendo o ex-Presidente. Os advogados de Lula também queriam que o conselho proibisse o procurador de dar declarações púbicas sobre o caso.
Enquanto nada se resolve em relação a Lula, é a cúpula do PMDB quem fica na mira imediata da Lava Jato. O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado teria revelado em delação premiada que repassou propina, via doações legais de campanha e até em dinheiro vivo, à cúpula do PMDB. Machado atingiu, nominalmente, Renan Calheiros, José Sarney, Romero Jucá, Jader Barbalho e Edison Lobão. Todos são muito próximos de Michel Temer.
Com um olho no Planalto e outro na Lava Jato, o Presidento Temer reafirmará seu compromisso com o combate à corrupção e a retomada do crescimento econômico. Temer pode anunciar ainda nesta quarta-feira, 1º, o nome do novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle. Ele aproveitará as posses dos novos dirigentes das "estatais" para fazer os discursos "a favor" da Lava Jato. Os holofotes da mídia e do mercado estarão em Pedro Parente (Petrobras), Maria Silvia Bastos (BNDES), Paulo Caffarelli (Banco do Brasil), Gilberto Occhi (Caixa Econômica Federal), além de Ernesto Lozardo, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Bancos em polvorosa
O Bradesco garante que não preocupa o indiciamento pela Polícia Federal de seu presidente Luiz Trabucco Cappi e de outros executivos nas tramóias investigadas pela Operação Zelotes na negociação de dívidas bilionárias no Conselho Administrativo de Recursos Financeiros do Ministério da Fazenda.
No mercado, já se especula que os próximos alvos da PF na Zelotes seriam os bancos Brascan e BankBoston.
O Brascan teria negociado uma dívida fiscal de R$ 229,8 milhões, enquanto a bronca contra o BankBoston chega a R$ 106 milhões. 
(...)

NO O ANTAGONISTA
Brasil 01.06.16 08:40
Ninguém ainda tentou desvendar o esquema da publicidade estatal.
O Estadão, hoje, publicou que Bené entregou Marcio Fortes, ministro das Cidades de Lula...
Brasil 01.06.16 08:12
A repórter chapa branca da Folha de S. Paulo reproduziu aquilo que O Antagonista publicou no domingo, 29, só que com menos detalhes:
- “A Odebrecht se comprometeu a dar informações sobre conversas que teve com o governo de Dilma Rousseff para que ele a ajudasse na Justiça”...
Brasil 01.06.16 08:04
Lula é inocente?
A coluna do Estadão informa que Luís Cláudio Lula da Silva, conhecido como Luleco, destinou para o patrocínio do futebol americano “apenas um porcentual mínimo dos quase R$ 10 milhões que recebeu”...
Brasil 01.06.16 07:58
O discurso de Michel Temer na posse dos presidentes do BNDES e da Petrobras, Maria Silvia e Pedro Parente, pode mudar o rumo do governo.
Ontem ele tomou mais uma decisão acertada: nomeou Paulo Rabello de Castro para o IBGE.
Brasil 01.06.16 07:27
Se há uma estratégia para beneficiar um acordo com a Odebrecht em detrimento da OAS, tudo fica muito evidente nas manchetes da Folha de S. Paulo.
A primeira:
Brasil 01.06.16 07:26
O Globo, ontem, disse que Léo Pinheiro, da OAS, havia fechado um acordo com a Lava Jato.
Falso...
Brasil 01.06.16 07:08
A Folha de S. Paulo diz que os procuradores não querem fechar um acordo com Léo Pinheiro, da OAS, porque ele insiste em inocentar Lula.
Mentira...
Brasil 01.06.16 07:01
Michel Temer promete mostrar a que veio.
Nesta quarta-feira, 1º, às 9 horas, na posse dos presidentes da Petrobras e do BNDES, no Palácio do Planalto, ele quer apresentar as diretrizes de seu governo...
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Os petistas juravam ter 200 votos contra o impeachment na Câmara.
Deu no que deu.
Agora eles espalham que houve uma reviravolta no Senado...

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