PRIMEIRA EDIÇÃO DE 15-5-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
15 DE MAIO DE 2016
Escolhas de Michel Temer para o ministério foram recebidas com reserva em razão do histórico de algumas delas em denúncias, até na Lava Jato. Esses ministros, velhos companheiros de PMDB do presidente, garantiram-lhe que não temem investigações. Michel Temer decidiu conceder-lhes crédito de confiança, mas todos estão cientes de que nada será feito para protegê-los, diante eventuais investigações.
Henrique Alves (Turismo) é um dos novos ministros citados na Lava Jato: teria recebido propina de Léo Pinheiro, o ex-presidente da OAS.
Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) é citado em mensagens no celular de Leo Pinheiro, suspeito de receber propina do empreiteiro.
Tanto Henrique Alves quanto Geddel Vieira Lima não têm mandato e, portanto, não tinham foro privilegiado até serem nomeados ministros.
Sinalizando que nada fará contra a Lava Jato, Michel Temer decidiu manter o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
Senadores do PT se dizem pressionados por prefeitos do partido, às vésperas da eleição, a serem comedidos na apresentação de recursos contra o impeachment de Dilma, atrasando o andamento do processo no Senado. A ideia é “virar a página” antes do início da campanha. O impeachment preocupa especialmente o PT-SP. O prefeito Fernando Haddad, por exemplo, teme perder aliados como o PR de Tiririca.
Partidos próximos ao antigo governo federal tentam se afastar da imagem tóxica de Dilma e do PT pois querem “ocupar o vácuo”.
Apesar do empenho de partidos como o PR, PP, PTB e até Rede e PCdoB, descolando-se do PT, a vinculação a Dilma os prejudicaria.
Pesquisa nacional do Instituto Paraná, em abril, mostrou que 62,2% dos eleitores não votarão em candidato pró-Dilma, no impeachment.
O ex-chefe da Casa Civil de Dilma afirmou em conversa reservada que várias vezes aconselhou a presidente afastada a renunciar. Mas, segundo Jaques Wagner, ela dizia ser necessário “motivar a tropa”.
O Ministério Público Federal prorrogou pela quinta vez o inquérito da Operação Lava Jato. Desta vez, por 150 dias. Com a decisão, o processo pode ser concluído já em meados de julho deste ano.
Faz a delícia de rodas em Brasília a história de um lobista que todos os dias acorda antes do amanhecer, toma banho, veste paletó e gravata, senta e aguarda a PF bater à porta. Fica assim até sair para o trabalho. Sua explicação aos amigos: “Vestindo pijamas, eles não me pegam!”
O PT está preocupado com o estrago que o impeachment e a crise moral causam nas prefeituras. Mais de 70 prefeitos eleitos pelo PT em 2012 não estão mais no partido; redução de 12% dos 619 eleitos.
Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) tem um truque para um ministro novato que não conhece ninguém na repartição: fazer amizade, primeiro, com a mulher do cafezinho.
Se não extinguir, Michel Temer poderia ao menos simplificar uma típica boquinha petista: “Coordenação de Palácios da Coordenação-Geral de Administração Geral da Diretoria de Recursos Logísticos da Secretaria de Administração da Secretaria-Executiva da Secretaria de Governo”.
Teve festa com a saída de Dilma até no bairro do Che Guevara, em Belém, no Colégio Carlos Marighella, inaugurado por Jaques Wagner em Salvador, e no colégio Carlos Lamarca, em Itaeté (BA).
Pegou mal a declaração de Fernando Henrique Cardoso de que “se o governo [Temer] não funcionar, [o PSDB] cai fora”, disse o ex-presidente. Para a cúpula do PMDB, muito ajuda quem não atrapalha.
Como os 23 mil petistas que ocupavam boquinhas no governo Dilma vão sobreviver longe dos cofres públicos?

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
FEIRA LIVRE  15/5/20168:02




NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
15/05/2016 03:39

“Eu vou pra casa”, limitou-se a declarar Lula aos repórteres que tentaram arrancar dele uma reação qualquer ao afastamento de Dilma da poltrona de presidente da República. Habituado a ouvir o personagem durante vários anos, o país ficou sabendo que Lula, a caminho do automóvel após testemunhar a saída de sua criatura do Palácio do Planalto, não tinha nada a dizer. Por um instante, nada foi uma palavra que ultrapassou tudo.
Lula poderia ter dito muitas coisas. Por exemplo: “Escolher Dilma como candidata em 2010 foi um grande erro. Renovar a escolha em 2014 foi uma temeridade.'' Ou: “Jamais deveríamos ter permitido a conversão da rotina em escândalo.” Ou ainda: “Onde estávamos com a cabeça quando trocamos a responsabilidade fiscal pelo malabarismo econômico?”
Lula poderia ter feito um mea-culpa. Algo assim: “Depois de tudo o que ocorreu no caso do mensalão, eu não poderia ter avalizado a nomeação de petrogatunos para a diretoria da Petrobras. Pagamos agora a conta da longevidade de um poder promíscuo.”
Lula poderia ter despejado dados sobre os gravadores e os microfones dos repórteres: “Na era petista, todos os estratos sociais prosperaram. A renda dos 10% mais pobres subiu 129% acima da inflação. A dos 10% mais ricos aumentou 32%. Mas a ruína econômica mastiga esses ganhos.”
Lula poderia ter recorrido às lamúrias: “O Brasil usufruiu como poucos do chamado ciclo das commodities. Mas lamento não ter feito as reformas estruturais. Lamento também não ter impedido a manobra das pedaladas fiscais, que maquiaram a realidade em meio a uma gastança que, se reelegeu a Dilma, criou o pretexto para derrubá-la.”
Lula poderia ter constatado que, em 13 anos, ajudou o PT a protagonizar o caso mais dramático de flexibilização das fronteiras ideológicas. Dormiu de um lado e acordou do outro lado, de mãos dadas com Sarney, Renan, Cunha, Collor e o imenso etcétera que cavou a sepultura do impeachment.
Lula poderia ter dito como se sente na pele de alvo da PF, do STF e do juiz Sérgio Moro. Antes de entrar no carro, Lula poderia ter gritado para os repórteres: “Eu amei profundamente o desastre. E fui correspondido.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sábado, maio 14, 2016
Nunca me esqueço quando Henrique Meirelles era ministro do Lula e integrou aquela comitiva que foi defender o Brasil como sede daquela desastrada Copa do Mundo. Enquanto estava nos Estados Unidos prestando seus serviços ao Bank Boston, tendo sido inclusive presidente desse tradicional banco norte-americano, Meirelles jamais fez xixi fora do urinol. De volta ao Brasil endoidou se tornando lulista de primeira hora.
Quando se aposentou voltou ao Brasil e passou a lamber os pés do Lula e de seus sequazes, de quem foi ministro da Fazenda. Meirelles já fez rodízio por vários partidos. Já rendeu salamaleques à ratazana petista, ao PSDB e não sei mais quantos partidos. Meirelles gostava de realizar festas temáticas quando vivia nos Estados Unidos, usar máscaras. Faz sentido. Meirelles pode ser muito competente na área econômica, sobretudo no que se refere ao mercado financeiro, mas sofre da síndrome de cara de pau. Serve a qualquer senhor de acordo com as suas conveniências.
Além de ser cara de pau Meirelles é um cínico e mentiroso. Meirelles agora quer tapar o buraco em que o seu amiguinho Lula enterrou o Brasil. Meirelles quer ressuscitar a CPMF. Meirelles quer que o povo brasileiro que trabalha, estuda, rala todos os dias para sobreviver pague com o seu suor as sacanagens e roubalheiras levadas a efeito por Lula e seus sequazes.
Henrique Meirelles é um picareta, um cínico, um impostor. Henrique Meirelles sabe que se instituir mais impostos, principalmente a deletéria CPMF, será escorraçado pelos brasileiros. Jamais poderá botar o nariz fora da porta de sua casa.
Meirelles vai ter que andar por aí vestido com uma daquelas fantasias de suas festas temáticas para que ninguém o reconheça.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 15 de maio de 2016
Fátima Nancy Andrighi: recado dado
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
(clique no título para ler a matéria completa)

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