PRIMEIRA EDIÇÃO DE 25-4-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
25 DE ABRIL DE 2016
Se aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT) entrará para a História do Brasil como maior case de estelionato eleitoral. Vendida como competente gerente, Dilma não conseguiu fazer deslanchar as principais obras do governo, seja como ministra ou como presidente da República. São incontáveis obras que tiveram aumento de preço no decorrer de sua execução.
Somando o Trem-Bala, a Ferrovia Norte-Sul e a Transposição do São Francisco, estão previstos gastos na ordem de R$ 49,3 bilhões.
Inacabada, a transposição passou de R$ 4,58 bilhões para R$ 8,2 bilhões. A previsão de conclusão da obra: 2017.
O Trem-Bala saltou de R$ 12 bilhões para R$ 38 bilhões. O PT criou empresa para cuidar do leilão, que receberá R$ 45,9 milhões em 2016.
Na Norte-Sul, trecho de Palmas a Anápolis foi inaugurado em maio de 2014. Desde então, serviu para apenas duas viagens de carga.
Investigadores ligados à Lava Jato ainda decifram os apelidos encontrados na espantosa lista de duas centenas de políticos que estavam na folha de pagamentos da empreiteira Odebrecht. Concluíram, por exemplo, que “Bovino Religioso” tem tudo para ser o fazendeiro José Carlos Bumlai, primeiro-amigo de Lula, enquanto “Descobridor” apontaria para Sergio Cabral, ex-governador do Rio.
Seguindo essa lógica, “JVN” seriam de Jorge Viana (PT-AC), cujo último sobrenome é Neves. O senador não aparece nas denúncias.
Rui Falcão, irascível presidente do PT, foi identificado como o provável “Nazista”, citado na contabilidade criativa da Odebrecht.
O “Alemão” seria do ex-governador da Bahia Jaques Wagner, mas há controvérsia: a ele é atribuído também o apelido de “Passivo”.
Os ministros Celso Pansera (Ciência) e Marcelo Castro (Saúde) podem perder os mandatos de deputados: o PMDB pretende expulsar quem não seguiu a orientação de apoiar o impeachment e deixar o governo.
Moreira Franco e Eliseu Padilha, do “núcleo duro”, podem ser o que quiserem, no eventual governo de Michel Temer. Mas Moreira não tem ambição nem mesmo para presidir a Petrobras, como já se especulou.
Servidores da Advocacia Geral da União conhecem o novo chefe apenas pela TV. José Eduardo Cardozo não teve tempo de fazer outra coisa na AGU exceto atuar como “advogado geral da Dilma”.
Michel Temer fez um apelo a aliados para não entrarem em rota de colisão com peemedebistas ligados ao governo. Experiente, Temer acha que o Senado vai se convencer naturalmente do impeachment.
A ONG Operação Política Supervisionada (OPS) aponta que o senador João Capiberibe (PSB-AP) foi o que mais gastou, em 2015, com a cota parlamentar, na categoria “geral”. Nada menos que R$ 1.028.271,76.
Romero Jucá (PMDB-RR) defende que o Senado mantenha o frenético ritmo do processo de impeachment de Dilma adotado pela Câmara. Ele queria, por exemplo, sessões nos finais de semana. O primeiro já foi.
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) estava em Washington, e não deu as caras na ONU, como outros oposicionistas. Mas não escapou de ser xingado de golpista por manifestantes pró-Dilma, na capital dos EUA.
As facções aecistas e alckmistas querem que José Serra (SP) desista da disputa pela Presidência da República para fechar apoio ao nome do senador como indicado do PSDB no governo de Michel Temer.
...PT e Dilma acusam “golpe”, fazem atos “em defesa da democracia”, mas apoiam ditaduras na Coreia do Norte, Irã, Cuba, Gabão etc.

NO DIÁRIO DO PODER
DILMA, A HONESTA
MINISTROS DE DILMA, MANTEGA E PALOCCI ORIENTAVAM CAIXA 2, DIZ MÔNICA MOURA
PALOCCI É O 'ITALIANO' CITADO EM PLANILHA DA ODEBRECHT, DIZ ELA
Publicado: 24 de abril de 2016 às 17:32
Além do então ministro da Fazenda Guido Mantega, também o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto intermediaram pagamento de caixa dois para campanhas presidenciais do partido, segundo revelou Monica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, em depoimento a procuradores federais de Brasília com vistas a um acordo de delação premiada. Mantega e Palocci indicaram-lhe empresas fornecedoras do governo para receber “doações” em dinheiro que jamais foram declarados à Receita Federal ou à Justiça Eleitoral.
Mônica Moura disse também que era Antonio Palocci o “italiano” citado como referência para os pagamentos listados na planilha “posição-italiano”, apreendida na caixa de e-mail do então diretor da Odebrecht Fernando Migliaccio. O documento é considerado um prova contundente sobre o pagamento de propina a agentes políticos pela empreiteira. Migliaccio era do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que operacionaliza pagamentos ilegais no Brasil e no exterior.
O casal Santana trabalhou nas campanhas à reeleição de Lula, em 2006, e de Dilma Rousseff, em 2010 e 2014. Nas três eleições, eles receberam, em contas oficiais, cerca de R$ 110 milhões. Monica diz ter registrado numa agenda, não apreendida pela PF, detalhes de encontros em hotéis e restaurantes para receber recursos adicionais, entregues em malas de dinheiro.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 25-4-2016 ÀS 4:35

GERAL4:00


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 25/04/2016 04:16
“A conversa do Michel Temer com o PSDB não pode ser na base da cooptação individual, o partido não aceitará”, disse o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima. “Não admitimos que o pessoal do PMDB faça conosco o que o PT fez com eles. Estamos há quase 14 anos na oposição. E não chegamos até aqui para fazer esse papel. Esse tipo de coalizão fisiológica está falido. Se repetir o modelo, Temer começa muito mal.”
Cássio conversou com o blog na noite deste domingo, 24. Disse que o PSDB discute internamente os termos de um documento que expõe as pré-condições do partido para integrar uma coalizão em torno de um eventual governo Temer. “Admitimos construir um relacionamento institucional, respeitoso e programático. Isso independe de cargos”, disse o senador. A crise abre espaço para uma mudança de procedimentos. Fora disso, estaremos trocando seis por meia dúzia.”
A minuta do documento do PSDB está pronta. Contém, por ora, 11 tópicos. Abre justamente com a exigência de mudanças na forma de construir a coalizão política que dará suporte congressual ao governo. Passa pela defesa da continuidade da Operação Lava Jato. Menciona a preservação dos programas sociais. E reafirma a necessidade de reformas como a da Previdência e a Política. O texto será submetido à Executiva da legenda, em reunião marcada para 3 de maio.
“As conversas conosco precisam ter esse caráter programático, com valores e ideias”, afirmou Cássio. “Ou construímos relações institucionais sadias ou as mudanças serão cosméticas, sinalizando para o país que haverá mais do mesmo. Isso não tem como dar certo.”
Integrante do grupo mais próximo de Aécio Neves, presidente do PSDB, o senador Cássio falou ao blog nas pegadas de observações divulgadas na véspera por outros dois senadores tucanos. José Serra e Aloysio Nunes Ferreira defenderam a participação do tucanato no cada vez menos hipotético governo Temer. “Seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o país”, chegou a dizer Serra.
Também na noite deste domingo, alheio aos esforços da ala do PSDB que leva o pé atrás em relação a Temer, Serra esteve com o substituto constitucional de Dilma Rousseff. Temer recebeu o senador tucano no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente. Amigo de Temer, Serra é visto como um futuro ministro esperando na fila. Gostaria de comandar a Economia. Mas Temer prefere acomodá-lo noutra pasta. Discute-se, por exemplo, a hipótese de confiar a Serra o Ministério da Educação.
Abstendo-se de mencionar o nome do companheiro de partido, o tucano Cássio voou noutra direção. “Se for construir a coalizão política entregando um quinhão para o PSDB, outro quinhão para o PP, outro para o PTB e assim sucessivamente, Temer começará muito mal. O momento que o Brasil atravessa pede mudança, não a manutenção de velhos hábitos. Ou Temer inova ou a crise não lhe dará sossego.”

NO O ANTAGONISTA
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