TERCEIRA EDIÇÃO DE 31-10-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Brasil 31.03.16 16:14
Estão crucificando Sergio Moro no STF, como se ele fosse um juiz parcial.
Não, o Supremo não está acovardado, Lula.
Brasil 31.03.16 16:02
Marco Aurélio Mello disse que a divulgação do grampo da conversa vergonhosa entre Dilma e Lula foi uma ameaça à nacionalidade e à paz social...
Brasil 31.03.16 15:59
O Globo:
"Renan Calheiros diz que o PMDB agiu de forma 'precipitada e não inteligente' ao desembarcar do governo...
Brasil 31.03.16 15:56
Ricardo Lewandowski se pronunciou há pouco sobre o que entende como "multiplos abusos" dos juízes de primeira instância na autorização de interceptações telefônicas, "subtraindo ou se imiscuindo" na competência do Supremo...
Cultura 31.03.16 15:57
Nunca antes na História do País eu vi uma coisa dessas: o PMDB (Partido Me Dei Bem) saiu de um governo! O partido mais governista de todos os tempos desembarcou do governo e deixou a presidanta Zika Rousseff a ver navios. Navios-sonda da PTbras, líder mundial em negociatas profundas, que foram superfaturados para extrair o pré-sal e o dinheiro do contribuinte...
O momento mais emocionante do filme “Titanic 2, a Comissão” é quando um bote salva-vidas com seis ministros do PMDB resolve remar de volta para o navio-catástrofe
Brasil 31.03.16 15:42
Vamos lembrar: Dilma Rousseff foi pega num grampo LEGAL, obstruindo a Justiça com o INVESTIGADO Lula...
Brasil 31.03.16 15:39
Esse julgamento no STF é a demonstração cabal de que o foro privilegiado é uma aberração.
Brasil 31.03.16 15:34
Teori Zavascki fez um alerta preocupante ao defender sua liminar, alegando que ações como a de Sérgio Moro podem ter "resultado contrário"...
Brasil 31.03.16 15:23
José Eduardo Cardozo, o JEC, fez uma breve sustentação oral a favor da liminar de Teori Zavascki...
Brasil 31.03.16 15:19
Teori Zavascki está mostrando como as brechas no sistema legal brasileiro existem para deixar impune a alta bandidagem.
Brasil 31.03.16 15:07
Teori Zavascki aproveitou a leitura de seu voto contra a divulgação dos grampos Lula para criticar também a interceptação do diálogo do ex-presidente com Dilma...
Brasil 31.03.16 14:56
O jornal online Metrópoles traz excelente reportagem sobre a organização da mobilização de petistas hoje em Brasília...
Economia 31.03.16 14:51
O tremendo esforço que o Brasil tem feito para se tornar insignificante nos últimos anos tem se provado um sucesso. Segundo cálculos da Economist Intelligence Unit, da revista britânica The Economist, a participação do Brasil no PIB global minguou de 4,1% em 2011 para 2,2% em 2015. Em 2017, a fatia cairá para 1,6%.
Brasil 31.03.16 14:40
Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo foram indiciados pela PF por receber 1 milhão de reais em propina...
Brasil 31.03.16 13:33
Os senadores José Medeiros e Ricardo Ferraço acabam de protocolar na PGR representação contra Dilma Rousseff e Jaques Wagner por promoverem na Esplanada um mercadão para a compra de apoio parlamentar contra o impeachment...
Brasil 31.03.16 13:00
Lula e Paulo Okamotto recorreram ontem ao STF para tentar uma carona no julgamento do plenário sobre a decisão liminar de Teori Zavascki que determinou o envio à Corte dos áudios das interceptações telefônicas de Lula e demais arrolados na Operação Alethea...
Brasil 31.03.16 12:47
Julio Lopes também ressaltou que Ricardo Lodi não é professor titular de Direito Financeiro da Uerj, como propagandeado pelo PT...
lBrasil 31.03.16 12:34
Para dizer que está na comissão especial de impeachment na condição de "professor", e não como na de advogado de Dilma, Ricardo Lodi afirmou que a defesa jurídica de Dilma Rousseff deve ser feita pela AGU...
Brasil 31.03.16 12:31
Finalmente um deputado teve coragem de se manifestar sobre denúncias de O Antagonista sobre a sociedade de Ricardo Lodi no escritório do sobrinho do ministro Luís Barroso...
Brasil 31.03.16 12:01
Carlos Sampaio deu uma sova jurídica em Paulo Teixeira, que apresentou questão de ordem tentando protelar ainda mais os trabalhos da comissão especial do impeachment...

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
ATENÇÃO! SUPREMO NÃO DECIDIU QUE LULA TEM FORO ESPECIAL. NÃO VAMOS CONFUNDIR
Até agora, a Corte definiu que, de acordo com a jurisprudência, é ela quem vai tomar tal decisão. SE A INVESTIGAÇÃO SOBRE LULA FOR MANTIDA NA CORTE, SERÁ, SIM, UMA DECISÃO DE EXCEÇÃO EM FAVOR DO EX-PRESIDENTE
Por: Reinaldo Azevedo 31/03/2016 às 16:56
Vamos botar um pouco de ordem na bagunça e na gritaria. O que o Supremo Tribunal Federal definiu nesta quinta, ao endossar, por maioria, o voto do ministro Teori Zavascki? Que caberá ao Supremo bater o martelo se a investigação sobre Lula ficará no Supremo ou será enviada à 13ª Vara de Curitiba — ou seja, para Sérgio Moro. Endossaram essa posição os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Divergiram Marco Aurélio Mello e Luiz Fucs: para esses dois, só os casos com direito a foro especial devem ficar no Supremo.
Atenção! Isso não significa que a investigação sobre Lula ficará no tribunal. Isso ainda será objeto de deliberação.
ATENÇÃO! Por enquanto, não se pode dizer que o Supremo esteja tomando uma decisão de exceção em favor de Lula. O que os ministros estão dizendo é que, tão logo percebeu que as escutas captaram conversas com a presidente da República, que tem prerrogativa de foro, o juiz Sérgio Moro deveria ter enviado o caso ao tribunal. É o que está na jurisprudência. Aliás, até os dois que divergiram reconhecem isso. Ainda voltarei ao assunto. A coisa é enrolada mesmo;
ATENÇÃO DE NOVO: se, ao analisar o mérito da questão, o Supremo determinar que Lula deve continuar a ser processado pelo tribunal, AÍ, SIM, SE ESTARÁ TOMANDO UMA DECISÃO DE EXCEÇÃO.
Por quê? Até agora, invariavelmente, o Supremo tem fatiado os processos. Ficam na Casa os que se referem a pessoas com foro especial e migram para a primeira instância os das pessoas que não têm. É por isso que a filha e a mulher de Eduardo Cunha, por exemplo, são processadas na 13ª Vara Federal de Curitiba.
Também está mantida, por decisão dos ministros, o sigilo das conversas telefônicas que digam respeito à presidente.
Entenda-se: a decisão não deixa de ser um puxão de orelha no juiz Sérgio Moro. Mas ainda não está definido que Lula vá ter foro especial — a menos que vire ministro. Aí não haverá saída.
Mas isso será objeto de outra deliberação.

GERAL 17:08

GERAL 31-3-2016 ÀS 16:28

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
31/03/2016 às 15:38 \ Opinião
Publicado no Globo
Tem uma conversa esquisita rolando em meios empresariais e políticos. Envolve figuras conhecidas do mundo econômico — alguns diretamente apanhados na Lava Jato, outros com medo e outros assustados com a paralisia do negócios. Conversam com lideranças políticas tradicionais.
O que querem?
Não sabem exatamente. Quer dizer, muitos sabem perfeitamente: dar um jeito de brecar ou pelo menos diminuir a velocidade e o alcance da Lava Jato. O que não sabem é como articular isso parecendo que estão querendo outra coisa.
Assim, fala-se em um grande acordo nacional, um governo de união para superar a crise. Até algum tempo atrás, meses, muitos empresários e políticos achavam que tudo poderia começar com uma boa conversa entre FHC e Lula. Diziam que a crise era uma ameaça para “todo mundo”, de modo que era melhor que “todos” se entendessem antes.
Não podia dar certo. Não é “todo mundo” que está sob ameaça. Lula, Dilma, o PT e associados estão. Muitos grandes empresários também.
Mas FHC — e tudo o que representa, de autoridade política e moral — está fora disso.
Queriam, portanto, que FHC entrasse como o avalista, o garantidor desse grande acordo. Claro, o tucano não caiu nessa jogada.
Mas ainda há poucas semanas, a presidente Dilma achou que tinha uma chance. Mandou recados a FHC sugerindo uma conversa, ainda que reservada. O tucano declinou. A marcha do impeachment acelerava.
Convém lembrar que FHC foi contra quando saíram os primeiros movimentos pró-impeachment, lá no início do ano passado. Achava que seria um processo difícil e doloroso, de modo que lhe parecia mais apropriado que a história seguisse seu curso, e o governo petista fosse afastado nas eleições de 2018. Muita gente na oposição formal pensava assim.
Duas coisas mudaram o quadro: o aprofundamento da recessão e o avanço da Lava Jato. A recessão liquidou com a popularidade do governo — 69% de ruim e péssimo, sendo espantosos 54% de péssimo contra ridículos 2% de ótimo, segundo o último Ibope. A Lava Jato acabou com Lula, Dilma, PT e associados.
Não é que a oposição decidiu-se pelo impeachment. O processo tornou-se um ser autônomo, empurrado pela maioria da sociedade representada nas grandes manifestações.
Aliás, aquela inviável tentativa de um acordo nacional deixava de fora o principal ator do momento, o pessoal das manifestações.
Na outra ponta, Lula radicalizava para voltar às suas origens, as bases sindicais e os movimentos sociais organizados.
E a Lava Jato pegando um por um.
Nesse quadro, os senhores estão propondo mesmo qual acordo? — foi o que os diversos interlocutores ouviram de FHC. Ou ainda: “Já combinaram com os russos?” Russos? É, os de Curitiba.
Então ficamos assim: o governo Dilma está acabado. Lula corre o risco efetivo de ser preso. Certamente, será condenado no mínimo pelo que já se sabe — o recebimento de vantagens indevidas —, no máximo pelo que a Lava Jato já sabe e ainda não contou. Delações premiadas que estão por aparecer são demolidoras. A recessão avança, e tudo que o governo tenta fazer para escapar do impeachment, distribuindo dinheiro e empréstimos, só piora as coisas.
E os canais políticos tradicionais estão entupidos, não se comunicam com o pessoal das manifestações. Esse pessoal não é novo e não quer simplesmente o “Fora PT”.
Há muito tempo, andando pelo país, tenho encontrado uma geração de brasileiros que não quer mamar nas tetas do Estado; acha que o governo não cabe no país; acha que a iniciativa privada é que cria riquezas; e por aí vai. Podem chamar de agenda liberal, neoliberal, conservadora, o que seja. Mas esse pessoal entendeu que a Lava Jato não está apenas apanhando um bando de ladrões. Está revelando as entranhas de um arranjo político que funcionou durante anos beneficiando uma turma que não é o povo.
Encontra-se esse pessoal novo tanto no Matopiba — se não sabem o que é, estão por fora — quanto em uma reunião de microempreendedores em Manaus ou em Maringá. É animador.
Mas antes temos o andamento da crise. Não tem “acordo nacional” antes que o ambiente seja depurado, antes que passe a Lava Jato. Um futuro governo Temer terá que passar pelo teste.
Tem jeito?
Sempre tem. Não é verdade que “todo mundo” está na roubalheira, que são todos aproveitadores.
Também não é verdade que a crise seja insolúvel. Lembram-se do governo Itamar Franco? Teve três ministros da Fazenda nos primeiros sete meses. Só começou a sair do buraco quando Fernando Henrique Cardoso foi nomeado ministro da Fazenda em maio de 1993, passando a agir como primeiro-ministro de fato. Naquele ano, a inflação foi de 2.477,15% (notaram a precisão das duas casas depois da vírgula?). Em 94, FHC implantou o Real, e o país mudou para muito melhor.
Hoje, dos seus 85 anos, FHC conversa, sugere caminhos. Mas não pode voltar à cena principal. Quem seria o novo?


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