PRIMEIRA EDIÇÃO DE HOJE DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
09 DE JANEIRO DE 2016
Desde que o PT assumiu o governo federal, em 2003, as faturas dos cartões corporativos somaram R$ 655,9 milhões. Criados no fim do governo FHC, os Cartões de Pagamentos do Governo Federal têm sido usados indiscriminadamente nas gestões do PT, fazendo o gasto saltar de R$ 3 milhões em 2002, último ano de mandato de FHC, para o recorde absoluto de R$ 80 milhões em 2010, último do governo Lula
Sem nenhum constrangimento, Lula triplicou o gasto logo no primeiro ano do mandato. As faturas fecharam em R$ 9 milhões em 2003.
Em 2007, ano anterior ao escândalo da “tapioca” do ex-ministro dos Esportes Orlando Silva (PCdoB-SP), o governo torrou R$ 76 milhões.
Se mantiver a média de R$ 60 milhões por ano, o governo Dilma vai gastar, em seis anos, mais que os R$ 354 milhões de Lula, em oito.
Em vez de cartão corporativo, os parlamentares não pagam tapiocas com o salário de R$ 33,7 mil. O gasto é integralmente reembolsado.
A resposta que a presidente Dilma preparou para o documento ‘Uma Ponte para o Futuro’, do PMDB, foi retomar as reuniões do Conselho de Desenvolvimento Social. Dilma foi orientada pelo ex-presidente Lula a mandar sinais ao mercado e tentar retomar o crescimento econômico. O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) foi escalado para recrutar nomes para o grupo, composto por 88 membros.
Antes de viajar para conhecer o segundo neto, Dilma apertou Wagner e quer logo a nova composição e o primeiro encontro em até 30 dias.
O Conselhão não se reúne desde 2014, ano que foi deflagrada a Lava Jato, que, injustamente, leva culpa pela crise das empreiteiras.
A operação mandou dois membros do grupo para a cadeia: José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o empreiteiro Marcelo Odebrecht.
Em 2003, o então presidente Lula criou o Conselhão para reunir as lideranças sociais, sindicais, empresariais, religiosas e ministros, e dividir as boquinhas do governo para não gerar insatisfações.
A alta da inflação, que fechou em 10,67% em 2015, suscitou dúvida sobre os rumos da economia. “Não adianta trocar ministro. Dilma quebrou o país por pura irresponsabilidade”, diz Arthur Maia (SD-BA).
Na contramão dos indicadores oficiais e do mercado, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) acredita na melhora no cenário. “Haverá alinhamento das lideranças políticas para país voltar a crescer”, diz.
O Planalto entrou em campo para garantir eleição de aliados fiéis nos partidos da base na Câmara dos Deputados. O governo quer controle total da comissão especial do impeachment para evitar o afastamento.
Bancada do Distrito Federal acredita que a economia colocará Dilma em situação delicada. Brasília foi considerada a cidade mais cara para se viver. A avaliação é que a conta será apresentada em 2016.
Nos cinco anos de governo, Dilma já editou 173 medidas provisórias, que deveriam ser usadas em casos urgentes. Com apoio da base subserviente, a presidente da República não tem mostrado nenhuma intenção de cessar com a invasão das competências do Legislativo.
Com os ministros mais próximos de Dilma protagonizando escândalos sucessivos, quem acertou ao abandonar o barco foi o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, nomeado diretor financeiro do Banco Mundial.
Arcebispo de Toledo (Espanha), Bráulio Rodríguez diz que a violência doméstica contra a mulher é culpa das mesmas por “não aceitarem as exigências dos homens” ou porque decidem “pedir o divórcio”.
... se Dilma insistir no arrocho com a reforma na Previdência, o povo pode acabar decretando a reforma na Presidência.

NO DIÁRIO DO PODER
PRISÃO FOI LEGAL
LEWANDOWSKI NEGA HABEAS CORPUS E ODEBRECHT FICA NA CADEIA
LEWANDOWSKI DISSE NÃO VISLUMBRAR ILEGALIDADE FLAGRANTE NA PRISÃO
Publicado: 08 de janeiro de 2016 às 22:26
O ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou nesta sexta-feira, 8, o pedido de liberdade de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira Odebrecht preso no âmbito da Lava Jato. O pedido de habeas corpus foi impetrado pela defesa do empresário em dezembro, logo depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em mantê-lo preso.
De acordo com Lewandowski, responsável pelo plantão do Supremo durante o recesso, não há ilegalidade flagrante na prisão de Odebrecht. O ministro cita um laudo da Procuradoria-Geral da República (PGR) que diz que se for solto, o empresário poderá continuar a obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
No mês passado, o STJ rejeitou, em decisão colegiada, o mesmo pedido e, por isso, a defesa do empresário recorreu ao STF. Odebrecht está preso desde 19 de junho, quando foi deflagrada a Operação Erga Omnes, um desdobramento da Lava Jato que alcançou as maiores empreiteiras do País.
O juiz federal Sérgio Moro decretou a prisão de Odebrecht por três vezes. Ele foi denunciado por fraude em licitação, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e formação de cartel. Uma das ordem de Moro acata a denúncia a PGR que acusa o empresário de pagar R$ 137 milhões em oito contratos da Petrobras, entre 2004 e 2011.
Em outubro passado, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, já havia negado um primeiro pedido de liberdade em favor do ex-presidente da empreiteira. Na época, a defesa pedia que o benefício concedido a Alexandrino Alencar - um executivo da construtora preso na Lava Jato - fosse estendido a Odebrecht, hipótese que foi rejeitada pelo ministro. (AE)

MÁS NOTÍCIAS ENTRE BOAS INTENÇÕES
Carlos Chagas
Ontem só não foi uma sexta-feira porque o Congresso não funcionou e continuará de recesso até fevereiro. Em demorada entrevista, a presidente Dilma só deu más notícias recheadas de boas intenções.
“Queremos nos aproximar da banda de cima da meta da inflação, de 6,5%”. Tratou-se de reconhecer a incompetência, mesmo acentuando que seu governo tem todas as condições para reduzir os índices atuais. Só não disse quais. É verdade que já chegamos aos 90% ao mês, ou mais, só que havia compensações nos salários e nos preços. Agora o mal se pratica a seco.
“Tem que haver modificação na idade e no comportamento etário na reforma da Previdência Social. Estamos envelhecendo mais e morrendo menos”. Mesmo considerando inexistir qualquer queixa de Madame quanto ao comportamento da natureza, é estranho que a solução venha pelo sacrifício da população. Melhores condições de vida, serviços públicos aprimorados, nem pensar.
Foi anunciada a volta da CPMF, junto com a já conhecida elevação de impostos, taxas e serviços. Quem paga a nova conta? Haverá alternativa? E os bancos?
Nada de redução dos juros, quer dizer, benefício triplicado para banqueiros e especuladores, cujos lucros aumentam em detrimento dos salários.
Não houve menção às propaladas medidas de incentivo ao crescimento e de combate ao desemprego. É como se não existissem, ainda mas tendo sido objeto de preocupação no PT. Os companheiros, pelo contrário, mereceram obvia diminuição ao ser nivelados aos demais partidos, quando, na realidade, bem ou mal, são o partido da presidente da República.
Mesmo com deputados e senadores em silêncio, exceção de dois ou três, a sociedade civil começou a reagir. Representantes dos sem-terra e dos com-piscina reagiram, de João Pedro Stédile a Paulo Skaf, passando pela CUT. Aguarda-se a voz do Lula, que em recente jantar com Dilma sustentou o oposto de suas definições. Acima de tudo, porém, indaga-se como reagirá a classe média, assim que disparados os petardos anunciados. 
Nenhuma palavra, também, sobre o desvairado aumento do custo de vida. Na primeira semana do ano, mais uma elevação no preço dos combustíveis, sem falar nos gêneros de primeira necessidade, nos transportes coletivos, nos serviços de gás, água e luz e quanto mais coisa?
Sorridente, com outro netinho a tiracolo, a vovó até cantou e pensou ter encantado os jornalistas, mas deixou no ar um monte de indagações não feitas e que não seriam respondidas. Para começar: que motivos a levam a supor que 2016 será melhor do que 2015?

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Tão imaginosos na execução das roubalheiras monumentais, os comandantes do esquema do Petrolão merecem zero em criatividade num quesito bastante valorizado no submundo da corrupção: escolha de codinomes destinados a camuflar a real identidade dos comparsas. Duas invenções do empreiteiro Leo Pinheiro, por exemplo, são tão misteriosas quanto o nome que aparece na certidão de nascimento do parceiro de patifarias.
A primeira ideia de jerico foi transformar Lula em “Brahma”. (É possível que menções a um Luiz Inácio deixassem intrigados muitos brasileiros. Brahma até bebê de colo sabe quem é). O segundo surto de inventividade, revelado nesta semana pela Polícia Federal, levou-o a exumar o músico alemão Richard Wagner para transformar Jaques Wagner num certo “Compositor”. (A sorte do ex-governador baiano é que Leo Pinheiro preferiu música clássica a futebol. Se ocorresse o contrário,correria o risco de ser chamado de “Love”).
O benfeitor da Famiglia Lula deve achar que ninguém no Brasil nunca ouviu falar no Wagner de lá, cuja obra mereceu de Adolf Hitler o mesmo apreço que Lula demonstra pelas coisas que faz o Wagner daqui. A associação ao pesadelo nazista não melhorou a imagem de Richard Wagner entre os compatriotas. Pode acabar condenado à danação eterna se os alemães descobrirem que acabou de entrar no palco do Petrolão.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 09.01.16 08:30 Comentários (27)
A Veja informa que, num dos documentos apreendidos pela PF no escritório de José Carlos Bumlai, aparece uma anotação a mão: "Lula - BNP".
A reportagem sugere que pode se tratar do BNP Paribas, "um dos maiores bancos europeus, com forte atuação no Brasil no setor de administração de fortunas".
Brasil 09.01.16 09:11 Comentários (46)
Conhece?
É José Dirceu na cadeia, em Curitiba, interno número 119526:
Brasil 09.01.16 08:58 Comentários (30)
Mauro Marcondes, o lobista que deu 2,5 milhões de reais a Luleco, está pensando em fazer uma delação premiada...
Brasil 09.01.16 08:50 Comentários (83)
O pedido de liberdade de Marcelo Odebrecht foi negado ontem por Ricardo Lewandowski.
A Veja publicou este retrato de Marcelo Odebrecht na cadeia:
Brasil 09.01.16 08:34 Comentários (24)
A reportagem da Veja sobre a rotina dos presos da Lava Jato vale apenas pelas imagens, que mostram como aquela gente se transformou atrás das grades.
Este é Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez:
Mundo 09.01.16 08:28 Comentários (15)
Um ano depois dos atentados de janeiro de 2015, dois meses após os ataques do último novembro, os serviços policiais e de inteligência da França continuam batendo cabeça. A incompetência é escandalosa...
Brasil 09.01.16 08:21 Comentários (26)
O Antagonista revelou que o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, denunciou à Lava Jato o assédio de Edinho Silva e Giles Azevedo, que exigiram o pagamento de 100 milhões de reais para campanha de Dilma Rousseff, em 2014.
A Época, neste sábado, publica uma reportagem que pode ajudar a esclarecer muita coisa...
Brasil 09.01.16 08:19 Comentários (89)
Um terrorista islâmico mora no Brasil. E é mantido – como poderia deixar de ser? – pelo governo federal...
Brasil 09.01.16 08:17 Comentários (20)
A Veja incorporou o espírito de Monica Bergamo e, nesta semana, publicou uma extensa reportagem de capa sobre a rotina dos presos da Lava Jato.
A principal revelação é que Luiz Argôlo se inscreveu no Enem.
Brasil 09.01.16 08:15 Comentários (19)
Jaques Wagner, que até ontem era o plano B do PT para 2018, agora tem de arrumar um plano B para o Carnaval...
Brasil 09.01.16 08:03 Comentários (32)
O PT tem um plano A para 2018: Lula.
E, até ontem, tinha um plano B: Jaques Wagner...
Brasil 09.01.16 07:45 Comentários (22)
O plano B do PT para 2018 é Jaques Wagner.
Ou era, até ontem...
Brasil 09.01.16 07:30 Comentários (40)
A Folha de S. Paulo diz que, para o Palácio do Planalto, as mensagens do celular do presidente da OAS, Léo Pinheiro, foram vazadas à imprensa por policiais federais, “insatisfeitos com o governo”.
O Brasil inteiro está insatisfeito com o governo...
Brasil 09.01.16 07:17 Comentários (24)
A Folha de S. Paulo, além de dizer que o governo está disposto a blindar Jaques Wagner “a todo custo”, diz também que ele está mais preocupado com o depoimento de Nestor Cerveró do que com as mensagens no celular de Léo Pinheiro...
Brasil 09.01.16 06:56 Comentários (32)
A Folha de S. Paulo conta que a ordem no Palácio do Planalto é blindar Jaques Wagner “a todo custo”, pois ele é "uma espécie de rainha no tabuleiro de xadrez e um tiro nele pode ser decisivo no xeque-mate” de Dilma Rousseff.
A todo custo?
Brasil 08.01.16 22:30 Comentários (25)
O Estadão teve acesso a mensagens entre Henrique Eduardo Alves, do PMDB, e Léo Pinheiro, da OAS, trocadas entre 2013 e 2014, quando a Arena das Dunas corria o risco de ter as obras paralisadas por supertaturamento...
Brasil 08.01.16 20:25 Comentários (203)
A Folha falou com José Sergio Gabrielli sobre as revelações das mensagens de Léo Pinheiro e as acusações de Néstor Cerveró. Como sempre, adotou o discurso de que não tem nada a ver com o petrolão e se disse "protegido pelos orixás"...
Brasil 08.01.16 20:12 Comentários (155)
Tumultos em São Paulo e no Rio: alguém acreditava que os protestos do "Movimento Passe Livre" seriam pacíficos?
Esse braço auxiliar do PT está aí para fazer justamente esse tipo de servicinho sujo.
Eles só não querem que a coisa saia fora do controle, como em 2013.
Brasil 08.01.16 19:38 Comentários (72)
O acrônimo Fernando Pimentel, que diz não ter dinheiro para pagar os servidores, colocou na rua um edital para contratação de agências de publicidade e propaganda no valor de R$ 100 milhões...
Mundo 08.01.16 19:30 Comentários (108)
"Em nome de Alá", disse o terrorista.
13 tiros contra um policial de Filadélfia.
Economia 08.01.16 18:53
Ao comparar a crise atual do Brasil com o pânico de 2008, o banco norte-americano Wells Fargo nota diferença na raiz do problema e lamenta a falta de perspectivas de melhora. Antes, tão logo o ambiente externo retomou a atividade, as indústrias voltaram a crescer. Desta vez as principais razões da crise derivam do nosso próprio quintal, com inflação elevada e resistente, aumento do déficit fiscal, desdobramentos da Operação Lava Jato e a crise política que pode levar ao impeachment da presidente Dilma.
Joaquim Levy, depois dos resultados extraordinários como ministro da Fazenda do Brasil, será nomeado diretor financeiro do Banco Mundial.
A quebradeira agora terá escala planetária...
Brasil 08.01.16 18:18 Comentários (168)
Álvaro Dias se desfiliou do PSDB para entrar no PV. Desde meados do ano passado, o senador vinha negociando a troca de legenda. Na busca por espaço para se lançar à Presidência em 2018, ele também sondou PSB e Rede...
Brasil 08.01.16 17:52 Comentários (96)
O Estadão diz que a credibilidade de Jaques Wagner no governo não foi abalada pela revelação das mensagens de Léo Pinheiro e que Dilma Rousseff não viu "gravidade" no episódio...
Brasil 08.01.16 17:38 Comentários (27)
Jaques Wagner, quando governador da Bahia, contratou como chefe de gabinete da Casa Civil o executivo Bruno Dauster, ex-diretor da OAS que trabalhou por duas décadas na empreiteira...
Brasil 08.01.16 17:21 Comentários (68)
Sérgio Moro, que deveria ter voltado ao trabalho ontem, resolveu emendar o recesso do Judiciário com férias acumuladas e só retornará ao comando da Lava Jato no dia 20...
Brasil 08.01.16 16:44 Comentários (76)
A coluna Radar informa que a Petrobras está fechando uma parceria com a Abin para "troca de informações de inteligência" e que "a estatal quer usar dados da agência do governo para evitar que casos com o da Lava Jato se repitam"...

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sábado, 9 de janeiro de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
É insustentável a manutenção no cargo do Ministro da Casa Civil. Jaques Wagner, homem de confiança de Lula que vinha tirando onda de porta-voz do desgoverno, cometendo sincericídios contra Dilma Rousseff, tem grandes chances de entrar, oficialmente, na nada ilustre lista negra de investigados pela Lava Jato. Assim, quem está escalado para apagar o incêndio do impeachment da Dilma é quem pode terminar politicamente incinerado.
A bronca que agora estourou contra Wagner é apenas o prenúncio do que deve explodir, finalmente, contra José Sérgio Gabrielli - ex-presidente da Petrobras e ex-Secretário de Planejamento do governo da Bahia, na gestão wagneriana. Qualquer bebum de botequim pé-sujo sabe que, se Gabrielli for duramente atingido, quem dança é Lula. Além disso, como Dilma era a "Presidente" do Conselho de Administração da Petrobras, na gestão Gabrielli, o bicho também pode pegar para ela.
Os baianos só querem que Jaques Wagner explique, direitinho, como conseguiu o dinheiro (R$500 mil) para integralizar a compra de um apartamento no edifício Victory Tower, no Corredor da Vitória, área ultra-nobre da capital baiana. Wagner alegou que pagou R$1 milhão 450 mil pelo apartamentão, depois de vender, por R$ 900 mil, um outro imóvel da família a um então assessor, Antônio Celso, além de pegar meio milhão emprestado com seu irmão. São estes quinhentos paus que entram agora na berlinda. 
A Dilma sem-noção e popularidade terá muita dificuldade para sustentar a subjetiva opinião de que não vê gravidade nas denúncias contra Wagner. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, também acabará forçado pela realidade a reconhecer que Wagner tem de ser investigado, mesmo ocupando um dos cargos mais poderosos do Palácio do Planalto, pela proximidade com a Presidenta. Mais uma vez, vai ficar complicado pegar apenas no pé de Eduardo Cunha - evitando mexer com outros poderosos.
O delator premiado Nestor Cerveró é a testemunha ocular para detonar Wagner. Foi o ex-diretor Industrial da Petrobras, condenado na Lava Jato, quem revelou que José Sérgio Gabrielli teria desviado dinheiro da Petrobras para a campanha de Wagner ao governo da Bahia, em 2006. A única ressalva é que Cerveró alegou que não poderia provar a denúncia, pois teria ouvido a bombástica revelação de duas pessoas ligadas a Gabrielli: a ouvidora geral da Petrobras, Maria Augusta, falecida em 2006, e Armando Tripodi, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia.
Quem tem efetivo potencial para ferrar Jaques Wagner é o ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho. Mais conhecido como Léo Pinheiro, ele já está condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e curtindo a gelada cadeia em Curitiba. O dirigente da empreiteira do blindadíssimo Cesar Mata Pires (famoso ex-genro do falecido ACM) acabou condenado pelo teor de documentos e troca de mensagens com dirigentes da OAS, sempre se referindo a negócios com políticos de ponta.
Foi Léo Pinheiro quem se referiu ao ex-presidente Lula pelo apelido de “Brahma”. Foi com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tratou de doações eleitorais. O mesmo assunto discutiu com Edinho Silva, quando o hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Dilma era tesoureiro da campanha presidencial dela. Léo Pinheiro complica Jaques Wagner por ter pedido a ele a intervenção do então governador da Bahia para a liberação de uma verba retida pelo Ministério dos Transportes. Entre 2008 e 2014, o Grupo OAS desembolsou R$ 197 milhões em campanhas eleitorais.
Agora, a situação se complica. A OAS, endividada até a medula, está em recuperação judicial. E, depois das recentes denúncias, é Wagner quem vai precisar operar o milagre de recuperar a credibilidade para permanecer na Casa Civil da Presidência da República - que mais parece um cargo maldito para a petelândia. Por lá passaram: José Dirceu, Antônio Palocci, Erenice Guerra, Gleise Hoffmann, Aloísio Mercadante e a própria Dilma. Será coincidência que tantos responsáveis pelo meio-campo do desgoverno estejam condenados ou investigados judicialmente - até agora com a exceção da Dilma? 
(...)

Comentários

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