PRIMEIRA EDIÇÃO DE HOJE DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
06 DE JANEIRO DE 2016
Pela primeira vez na História, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), que existe para zelar pela aplicação honesta do dinheiro público, será interrogado pela Polícia Federal em inquérito que apura corrupção. A PF investiga o filho do ministro Aroldo Cedraz, advogado Tiago Cedraz, pela venda de informações privilegiadas do TCU a Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia. O ex-ministro Edison Lobão e o vice-presidente do TCU, Raimundo Carreiro, também são investigados.
Em troca de propina, Tiago Cedraz antecipava a Pessoa a lista secreta do TCU de obras passíveis de embargo em razão de graves suspeitas.
A lista era valiosa porque deu tempo a Ricardo Pessoa para subornar políticos, a fim de que obras da UTC jamais tenham sido embargadas.
A lista do TCU é enviada anualmente ao Comitê de Obras Irregulares do Congresso, hoje presidida pela senadora Rose Freitas (PMDB-ES).
A PF quer a lista de políticos que integraram o Comitê nos últimos anos, mas Câmara e Senado manobram para dificultar a informação.
Mergulhada em uma crise política sem precedência, a presidente Dilma Rousseff rivalizou, em 2015, com o Legislativo na criação de leis ordinárias, que são consideradas comuns. Das 163 novas leis criadas no ano passado, 75 são de autoria da Presidência da República, contra as 79 de Câmara e Senado somados. O Tribunal Superior do Trabalho, que não deveria legislar, aparece em terceiro, como autor de três leis.
Em quarto no ranking, o Superior Tribunal de Justiça conseguiu aprovar duas leis de sua autoria, em 2015.
No primeiro mandato de Dilma, 326 leis criadas foram de autoria da Presidência da República, contra 284 do Legislativo.
O que incomoda os deputados e senadores são as inúmeras medidas provisórias enviadas: 20 foram convertidas em lei em 2015.
A desistência do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) em disputar a prefeitura do Recife facilitou a vida do candidato à reeleição, o prefeito Geraldo Júlio (PSB). Sem Jarbas, o prefeito lidera as pesquisas.
Um dos líderes da oposição, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) vê a paralisia como a grande marca do governo e a prova é que nem 30% dos recursos do PAC, vitrine de Dilma, não foram usados. “Dos R$ 67,6 bilhões prometidos, apenas R$ 24,1 bilhões foram pagos”, afirmou.
Sem clima, nem dinheiro, para viagens internacionais, a presidente Dilma Rousseff decidiu cancelar a ida para o Fórum Econômico de Davos (Suíça). Tem mais com o que se preocupar por aqui, como a crise financeira e a tentativa de sufocar o avanço do impeachment.
Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) bateu à porta do ministro Jaques Wagner (Casa Civil) e cobrou mais de R$ 1 bilhão que a União deve para a cidade. São dívidas do PAC e do Minha Casa, Minha Vida.
Presidente da CPI dos Fundos de Pensão, o deputado Efraim Filho (DEM-PB) discorda da acusação de que a comissão faça o jogo do PT. Segundo ele, a ideia é justamente focar nos petistas gestores de fundos.
Discípulo do pastor Silas Malafaia, o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) afirma que a crise na saúde do Rio de Janeiro arrastou o governador Luiz Fernando Pezão “para a crise junto com a Dilma”.
É nebuloso o clima entre funcionários dos Correios e o novo presidente Giovanni Queiroz (PDT). Para servidores, a única mudança na estatal foi o partido que indica nomes para os cargos mais altos da empresa.
A última vez que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), usou o Twitter foi para tecer duras críticas ao arrocho fiscal do governo Dilma. Nem de longe lembra o atual novo melhor amigo da presidente.
... a não concessão de indulto a condenados no mensalão não vai fazer assim tanta diferença. Estão quase todos livres mesmo.

NO DIÁRIO DO PODER
A ARTE DE ILUDIR OS TROUXAS
Carlos Chagas
Por maiores boas intenções que a gente demonstre em função de um novo ano, eles não ajudam nem um pouco. Talvez fosse melhor, no caso, dizer ELA, porque, afinal, sempre será mais cômodo apontar um responsável. Ou UMA. A simplificação própria de todos nós, aponta para um culpado de todos os males que acontecem. Como agora, quando tudo está aumentando, neste começo de janeiro. As tarifas de transporte coletivo não deixam ninguém mentir. Na primeira semana de 2016 nove capitais de Estado já anunciaram elevações variadas no preço das passagens de ônibus, metrô e trens. As maiores vão até 18%, as menores em torno de 7%. Até domingo subirão os combustíveis, o gás e a energia elétrica. Nos supermercados, passa-se à refeição amarga do tomate ao arroz e ao feijão. Nas farmácias, não há remédio que se compre amanhã pelo que se paga hoje.
As desculpas variam para os chamados “reajustes”. Acordos salariais a ser respeitados, inflação, custo do frete, aumento do dólar, aguaceiros imprevistos, seca, demanda reprimida e quantas outras?
O País é o mesmo, de dezembro para cá, e por isso dizem que o governo nada pode fazer, a começar pela proibição do aumento de preços. Só que os salários não acompanham as demais elevações. Mesmo o novo salário mínimo, acrescido de perto de 100 reais, mostra-se insuficiente para atender as despesas de cada família. Sem falar nos impostos.
Todo o mundo espera que Madame dê um jeito, mas de acordo com as características do regime vigente, ela nada pode fazer. Ou não sabe. Qualquer congelamento despertaria consequências piores. O desemprego já assume proporções de tragédia.
O Palácio do Planalto anuncia um elenco de medidas que não serão muito diferentes das fluidas e teóricas sugestões do PMDB, do PT, dos tucanos e de quem mais ouse iludir os trouxas. Já se come menos, nas camadas pouco favorecidas. Os aluguéis subiram, mora-se pior, vive-se hoje em condições inferiores a ontem e quem pensa no amanhã, assusta-se.
Se não perdeu o controle, o governo anda perto, desfeito que foi o sonho da ascensão social exaltado pelo Lula e ainda agora repetido pela sucessora. Se ganhos aconteceram nos tempos da propaganda, escoaram pelo ralo. As sucessivas promessas de novos planos e programas econômicos apenas aumentam a frustração de quantos ainda conseguem enganar-se, aliás, cada vez menos. Logo chegaremos ao “salve-se quem puder”. E ELA, conseguirá?

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
05/01/2016 às 20:12 \ Direto ao Ponto
Que Pasárgada, que nada. O Brasil descrito por Dilma Rousseff no artigo que encomendou a algum subordinado, assinou e publicou na Folha de 1° de janeiro é uma espécie de Alemanha com praias sempre ensolaradas e carnaval ─ além de pronto para revidar aqueles 7 a 1 da Copa de 2014. A coisa estaria perto da perfeição se não fossem as apostas da oposição no quanto pior, melhor, o pessimismo dos pessimildos e a perseguição movida ao PT pela imprensa direitista.
No Brasil que só ela sabe onde fica, o crescimento econômico já começou, a inflação vai cair antes da Páscoa, os desempregados cabem numa van, a corrupção foi erradicada pelo PT, as reservas em dólares são de matar de inveja o governo chinês e a gastança acabou, fora o resto. O trem bala e a transposição das águas do São Francisco vão esperar mais um pouco, verdade. Mas a culpa é da herança maldita de FHC e das vinganças de Eduardo Cunha.
Em vez de confinar numa singela página de jornal tantas notícias extraordinariamente estimulantes, por que a presidente não tratou de divulgá-las aos berros num pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão? Porque a farsa acabou. O rebanho tapeado por 13 anos perdeu a paciência. Assim que aparecesse na telinha aquela carranca que funde presunção e ignorância, um gigantesco panelaço avisaria que o Brasil real está farto de vigarices e vigaristas.
Nem as vírgulas do artigo assinado pelo neurônio solitário são confiáveis. Ou aparecem no lugar errado ou somem de onde deveriam estar. Tudo somado, o texto só serviu para antecipar o que se deve esperar do governo enquanto Dilma permanecer no cargo que vem desonrando há cinco anos: muita mentira, muita incompetência ─ e nenhum sinal de vida inteligente. Além de muita saúva, pouca saúde ─ e nenhum vestígio de vergonha.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 06.01.16 08:34 Comentários (10)
Pelas contas dos oposicionistas, Dilma Rousseff tem votos suficientes para se livrar do impeachment, mas "com uma vantagem apertadíssima", diz a coluna Painel, da Folha de S. Paulo...
Brasil 06.01.16 08:03 Comentários (1)
O operador de Fernando Collor de Mello na BR Distribuidora, Pedro Paulo Leoni Ramos, cobrou de Fernando Baiano uma propina de 20 milhões de reais, disse a Folha de S. Paulo.
O aspecto mais espantoso da Lava Jato é que toda a roubalheira na Petrobras sempre foi conhecida...
Mundo 06.01.16 07:36 Comentários (31)
A Coréia do Norte realizou seu primeiro teste com uma bomba de hidrogênio.
É muito mais potente do que as bombas atômicas explodidas pela ditadura de Kim Jong-Un até agora – provocou um abalo sísmico de 5,1 na escala Richter...
O alucinado cogumelo norte-coreano
Mundo 06.01.16 07:08 Comentários (14)
Coreia do Norte: o país não é um fracasso, mas um sucesso do marxismo. Estado onipresente, ditador maluco, liberdades individuais inexistentes, sociedade militarizada, povo famélico -- e, para completar, a vontade de explodir com bombas de hidrogênio o Capitalismo, por amor à Humanidade.
Pô, eu queria ser o Kim Jong-un...
Brasil 06.01.16 06:53 Comentários (32)
A Folha de S. Paulo publicou uma reportagem inútil sobre os hábitos de leitura de José Dirceu na cadeia, mas conseguiu enxertar no último parágrafo a única notícia que realmente importa a Lula e ao PT...
Brasil 06.01.16 06:21 Comentários (24)
Lula, ontem à noite, pegou seu jatinho e foi se encontrar com Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.
A Folha de S. Paulo diz que eles trataram "das novas medidas da política econômica que devem ser anunciadas pelo governo até o fim do mês"...
Brasil 05.01.16 21:37 Comentários (136)
A manchete da Folha online sobre a posse do novo parlamento venezuelano é "Parlamento da Venezuela quer frear avanços de Nicolás Maduro"...
Brasil 05.01.16 21:18 Comentários (37)
Eduardo Cunha arquivou o segundo pedido de impeachment contra Michel Temer, e o fez cheio de razão...
Brasil 05.01.16 21:08 Comentários (49)
A MP da Leniência, assinada por Dilma Rousseff nos estertores de 2015, entrou na mira do deputado Raul Jungmann, do PPS.
Ele entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no MPF, pedindo a anulação dessa Medida Provisória vergonhosa...

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quarta-feira, janeiro 06, 2016
https://youtu.be/ela0lxGPE1Y
Este blog, como sabem os leitores mais antigos, foi um dos únicos veículos de mídia do Brasil que deu cobertura especial à Venezuela quando o finado caudilho comunista Hugo Chávez decidiu dar um chute na democracia e implementar o plano comunista do Foro de São Paulo. Destaque especial que rendeu a este blog milhares de acessos da própria Venezuela e de todas as partes do mundo foi o acompanhamento da crise que se estabeleceu naquele país quando Chávez foi acometido de câncer. O caudilho acabou morrendo vitimado pela moléstia mas de forma misteriosa e pouco clara até hoje. Morreu em Cuba, afirma-se. Até hoje não se sabe exatamente onde seus restos mortais foram sepultados. Sabe-se que Chávez pronunciou-se numa noite em que anunciou que iria para Cuba e disse que na sua falta Nicolás Maduro deveria sucedê-lo. 
Se com Chávez a Venezuela já tinha mergulhado numa crise econômica e política de grandes proporções, com Nicolás Maduro, transformou-se num inferno. Um inferno que ficou escancarado ao mundo depois que os venezuelanos começaram a enfrentar a escassez de alimentos e até mesmo de papel higiênico. Os comunistas conseguiram destruir um país que já foi próspero e desenvolvido. A Venezuela detém atualmente as maiores jazidas de petróleo do Planeta. Entretanto, a situação ficou de tal forma caótica que até mesmo os ex-simpatizantes do chavismo tornaram-se opositores do regime e o epílogo dessa história macabra expressou-se na eleição para renovação da Assembléia Nacional no final de 2015. A Oposição fez barba, cabelo e bigode, elegendo 112 deputados dos 160 que compõem essa Assembléia unicameral, já que Chávez fechou o Senado. Lembrem-se que impedir o impeachment da Dilma significa que o próximo passo do PT será fechar também o Senado do Brasil.
JORNALISTAS, OS SABUJOS DOS DITADORES ASSASSINOS.
Um dos mais fortes esteios do regime tirânico da Venezuela está na grande imprensa nacional e internacional. Como tenho enfatizado aqui no blog a maioria dos jornalistas - e falo como jornalista com mais de 40 anos de profissão - em sua esmagadora maioria chafurda na idiotia esquerdista. Esse "jornalismo companheiro" e, por isso mesmo completamente idiota e ignorante, é useiro e vezeiro em dourar a pílula em favor de qualquer regime comunista. 
Aproveito esta notícia da posse da histórica cerimônia de posse da Assembléia venezuelana, para mostrar aos leitores como as informações são maquiadas. E não escapa nem mesmo o site da revista Veja que recentemente enfiou o pé na jaca depois que o Grupo Abril fraquejou ante o efeito da internet que está operando a maior mudança em termos de meios de comunicação da história da imprensa. 
O vídeo que está aí acima é de reportagem da rede internacional de televisão colombiana NTN24, que pode ser vista também de graça pelo Youtube. Graças à NTN24 os venezuelanos conseguem furar o bloqueio censório chavista que monopoliza todas as emissoras de televisão da Venezuela. Neste aspecto a diferença do Brasil em relação à Venezuela é que aqui nem precisa intervenção estatal já que os mega empresários da comunicão, como os Marinho da Rede Globo, são apoiadores do deletério lulopetismo. 
A seguir transcrevo duas matérias: a primeira é do site da revista Veja, onde a bandalha comunista, ecochata, politicamente correta e idiota está em alta, principalmente no que concerne ao noticiário internacional que é um verdadeiro desastre. Notem como o editor dessa matéria ridícula copidescada de agência de notícia internacional tenta relativizar o evento histórico que foi a posse do novo presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, agora sob o controle absoluto da Oposição. Quem lê a matéria tem a impressão que a Venezuela está dividia em duas partes: chavistas e oposição. O pleito legislativo mostrou que a maioria dos venezuelanos deplora o regime chavista. Insinuar essa divisão política é uma mentira odiosa. Mas é assim é que os comunistas vagabundos fazem nas redações. Esses psicopatas são os principais responsáveis por todas as iniquidade que campeiam mundo a fora. 
Eles manipulam a informação em proveito do movimento comunista internacional que hoje concentra suas baterias na engenharia social por meio dos ditames do pensamento dito "politicamente correto". Pelo menos 99,9% dos jornalistas são os principais operadores desse esquema que solapa a democracia de forma velada por meio da "desinformação", ou seja, a informação maquiada, distorcida e mentirosa de forma a levar leitores e telespectadores a fazer uma leitura dos fatos de acordo com o que pretende o movimento comunista do século XXI. A isso se denomina de lavagem cerebral em massa.
Para que os leitores possam cotejar, transcrevo a seguir reportagem do site de Veja e na sequência o texto do jornal norte-americano El Nuevo Herald, do Grupo Herald de Miami, Estados Unidos. Comparem os conteúdos das duas matérias.
OS MENTIROSOS DA EDITORIA INTERNACIONAL DE 'VEJA'
Em seu primeiro discurso como presidente da Assembleia Nacional, o deputado Henry Ramos Allup confirmou nesta terça-feira que a oposição ao governo de Nicolás Maduro, maioria na Casa, buscará aprovar uma lei de anistia para exilados e presos políticos e antecipar o fim do mandato do presidente por uma "saída constitucional, democrática, pacífica e eleitoral". São "compromissos inegociáveis", disse Allup.
As forças opositoras ao governo anunciaram que seus dirigentes pactuaram no ano passado um prazo de seis meses a partir de hoje para decidir "a via constitucional" para uma saída antecipada do poder de Maduro, que foi eleito em 2013 para um período que termina em 2019. As opções, lembrou Ramos Allup, são o referendo revogatório do mandato presidencial - que pode ser ativado a partir de julho, quando Maduro completar metade de sua gestão -, emenda constitucional, o estabelecimento de uma Assembleia Constituinte ou mesmo a renúncia do presidente.
Ramos Allup confirmou que "nos próximos dias" deve receber Maduro no plenário e o fará "com dignidade e respeito". "Nos próximos dias virá aqui o presidente da República para fazer sua mensagem anual, ele e seus ministros. Vamos recebê-lo com dignidade e respeito, não por prestar culto a ninguém, mas porque essa é nossa condição cívica", disse. Ramos Allup também disse que será pedido a Maduro para dialogar publicamente com a oposição, porque "os venezuelanos querem diálogo". "As sociedades civilizadas ou dialogam ou se matam. Diálogo não representa entrega nem transação, nem claudicação nem covardia. Representa simplesmente troca de opiniões para negociações", destacou.
Tensão - Allup e os demais deputados eleitos em 6 de dezembro foram empossados nesta terça-feira em sessão tumultuada que pôs fim a quase 17 anos de domínio chavista. O clima de tensão era claro desde cedo, em meio a gritos e acusações mútuas dentro do Congresso, e com marchas de seguidores de ambos os lados do lado do lado de fora da Casa. Nas ruas e praças de Caracas, multidões se reuniram para apoiar chavistas ou opositores. O Palácio Legislativo foi cercado por um forte esquema de segurança.
Posse - Dos 167 deputados eleitos (112 opositores e 55 governistas), 163 foram empossados. Os quatro parlamentares impedidos não receberam suas credenciais de deputados, pois o Superior Tribunal da Venezuela suspendeu os resultados das eleições em seções eleitorais no Estado do Amazonas. Com isso, três deputados opositores e um deputado indígena ligado ao governo, apesar de presentes na Assembleia, não puderam assumir suas cadeiras. A oposição está recorrendo da decisão do Superior Tribunal.
Chavistas - Em minoria, chavistas protestaram contra a oposição e abandonaram a sessão. Diosdado Cabello, o antigo presidente da Casa e número dois do chavismo, acusou Allup de violar o regimento ao abrir a sessão para debates. Allup reagiu. "Deploro que os colegas da bancada do Partido Socialista da Venezuela tenham abandonado o recinto em um momento tão importante e solene como este", disse o parlamentar. "Terão que se acostumar porque nestes próximos cinco anos haverá liberdade de opinião e todos vão respeitar as opiniões discrepantes e divergentes." Do site da revista Veja
A REPORTAGEM DE 'EL NUEVO HERALD'
Segue matéria do site do jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA) assinada pelo jornalista Antonio Maria Delgado:
Con la promesa de buscar un mecanismo constitucional para poner fin al régimen de Nicolás Maduro, la oposición venezolana asumió el martes el control de la Asamblea Nacional, en una histórica ceremonia que dio nuevo impulso a los vientos de cambio en el país tras 17 años de revolución bolivariana.
La ceremonia, realizada pese las burdas maniobras del chavismo para sabotearla, constituye la primera vez que la oposición toma control de la asamblea unicameral desde que el fallecido Hugo Chávez llegó al poder en 1999 y augura un período de enfrentamientos entre el legislativo y los demás poderes aún controlados por el chavismo.
En su primer discurso como presidente de la Asamblea Nacional, el opositor Henry Ramos Allup advirtió que una de las primeras prioridades del cuerpo legislativo será buscar un mecanismo constitucional para salir del régimen bolivariano.
“El cambio que estamos proponiendo es constitucional, pacífico y democrático, ofrecimos que en un lapso de seis meses ofreceríamos un método para cambiar el gobierno por vía constitucional y lo cumpliremos”, manifestó Ramos Allup.
La nueva directiva de la asamblea fue nombrada con los votos de 109 diputados de la oposición, tres menos de los 112 que fueron electos el 6 de diciembre y quienes no pudieron juramentarse por un dictamen del Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) controlado por el régimen bolivariano.
Fuentes cercanas a la oposición, sin embargo, dijeron que la Asamblea Nacional probablemente juramentará esta semana a los diputados suspendidos , tras considerar que el pronunciamiento del TSJ como ilegal.
Con 112 de los 167 diputados de la asamblea unicameral, la oposición contaría con una super mayoría de dos tercios que brinda amplios poderes para iniciar el proceso de desmontar las graves distorsiones políticas y económicas generadas por el chavismo en Venezuela. Una mayoría de 109 escaños otorga una menor capacidad de acción.
Ramos Allup, quien remplazó al poderoso pero impopular Diosdado Cabello a la cabeza del cuerpo legislativo, dijo durante la ceremonia que la nueva asamblea tendrá como prioridad rescatar su autonomía, luego de servir por años como un órgano subalterno del poder ejecutivo y de colocar los interés del proyecto político iniciado por Chávez por encima de los intereses de la nación.
El nuevo presidente de la asamblea también le advirtió a Maduro que muy pronto dejará de emitir leyes por decreto a través de las denominada Ley Habilitante, instrumento legal que le cedió la Asamblea Nacional anterior.
“Las leyes que aquí se aprueben serán leyes muy bien pensadas, pensando en Venezuela y no en el oportunismo […] Vamos a trabajar con un reglamento que nosotros no modificamos ni una sola vez ni vamos a modificar”, señaló. “Vamos a legislar, no vamos a delegar […] La nueva Asamblea no va a aprobar más leyes Habilitantes inútiles”.
Ramos Allup también dio a entender que la nueva asamblea pronto revisará la decisión del Tribunal Supremo de Justicia que congeló la juramentación de los tres diputados de la oposición escogidos en el selvático estado Amazonas.
“Vamos a revisar al TSJ, que no puede andar por la libre e instituido de forma írrita […], que no se ufane la Sala Constitucional del TSJ, de creerse un poder legislativo alterno”, expresó.
Previamente, la Mesa de la Unidad Democrática (MUD), organización que agrupa a los principales partidos de la oposición, había manifestado que ignoraría el pronunciamiento del TSJ al considerar que fue emitida por magistrados nombrados inconstitucionalmente por los diputados salientes.
Estados Unidos, por su parte, felicitó el martes a Venezuela por la instalación de la nueva asamblea, pero pidió resolver la disputa sobre los diputados impugnados y reiteró su llamado a la liberación de todos los presos políticos.
“Continuamos preocupados por la controversia alrededor de los escaños de algunos representantes electos y pedimos que resuelva esta disputa de una manera que sea transparente y que refleje las preferencias de los votantes venezolanos”, indicó en un comunicado el portavoz del Departamento de Estado, John Kirby.
La ceremonia de inauguración se realizó en medio de constantes intentos del chavismo por obstaculizarla, incluyendo un llamado previo de organizaciones paramilitares armadas vinculadas al régimen de salir a los alrededores del edificio sede de la asamblea para evitar el acceso de los diputados.
Al final, un dispositivo de seguridad de la Guardia Nacional evitó que los legisladores de la oposición fuesen agredidos, pero no protegió a representantes de la prensa. Dos fotógrafos, uno independiente y otro representante del sitio de noticias La Patilla, fueron brutalmente golpeados por seguidores del chavismo.
Entre los diputados juramentados el martes, se encontraba 54 pertenecientes a la bancada oficialista, que se retiraron del recinto alegando que la oposición violó el reglamento interior y de debates.
“Yo deploro que los colegas de la bancada del [oficialista] Partido Socialista de Venezuela hubieran abandonado el hemiciclo en un momento tan importante y tan solemne como éste”, dijo Ramos Allup en su discurso de instalación.
“Tendrán que acostumbrarse porque en estos próximos cinco años va a haber libertad de opinar y todos vamos a respetar las opiniones discrepantes y divergentes”, añadió.
Analistas consultados dijeron que la conformación de la nueva asamblea constituye un duro golpe a un chavismo altamente impopular que es visto por la mayoría de los venezolanos como el principal responsable de la crisis económica.
Y las expectativas de gran parte de la población ahora recaen sobre el poder legislativo ante la incapacidad de Maduro de adoptar los correctivos necesarios.
“Maduro está a la deriva y está llevando al país hacia un desastre nunca visto”, dijo el columnista y analista David Morán. “Este país está a dos y tres meses de sufrir una crisis humanitaria, por falta de alimentos y con muertes por falta de medicinas y atención médica, y por muertes por una criminalidad que está fuera de control”.
La gente esperaba que el resultado de la elección llevara a Maduro a reevaluar lo que está haciendo y a entender que el pueblo venezolano realmente quiere un cambio.
“Pero Maduro más bien ha desarrollado un discurso de barricada, atrincherándose y desaprovechando cualquier disposición que podría tener la nueva asamblea de unir a las distintas fuerzas del país para buscar soluciones”, dijo. 


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