1ª EDIÇÃO DE HOJE DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
19 DE NOVEMBRO DE 2015
O governo determinou aos parlamentares o sepultamento de todas as CPIs, começando pelo veto à prorrogação de todas as comissões na Câmara. Em reunião no Palácio do Planalto, terça (17), o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) deixou escapar o pânico do governo com as investigações dos fundos de pensão e do BNDES, uma verdadeira “caixa preta” finalmente aberta pelas investigações.
A gota dágua para a operação abafa das CPI foi teleguiada pelo ex-presidente Lula, após a convocação do seu amigo José Carlos Bumlai.
A CPI dos Fundos de Pensão aprovou requerimento de prorrogação, mas isso ainda precisa passar pelo plenário. A chances são pequenas.
Insistente, o presidente da CPI do BNDES, Marcos Rotta (PMDB-AM), encaminhou pedido de prorrogação a Eduardo Cunha.
As CPIs sempre foram considerada um direito das minorias, mas desde o governo Lula o Planalto não abre mão do controle de todas elas.
O fazendeiro José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, não encontrará facilidades em seu depoimento à CPI do BNDES, terça (24). A oposição se prepara porque tem certeza de que o depoimento de Bumlai pode fechar o cerco a Lula. O empresário será indagado sobre como obteve R$ 1,2 bilhão (sendo R$ 300 milhões do BNDES) para a Usina São Fernando, no Mato Grosso do Sul, hoje próxima da falência.
Lula anda insone com o depoimento de Bumlai na CPI. Ele acha que o amigo, por ser inexperiente, pode ficar nervoso e complicar sua vida.
Bumlai será indagado sobre seu papel em negócios com o amigo Lula, como sítio de Atibaia (SP), reformado pela OAS, aquela do petrolão.
O Palácio do Planalto pressiona o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a sepultar a CPI do BNDES até 14 de dezembro.
DEM e Solidariedade brigaram com os tucanos na Câmara, que não ajudaram a obstruir a votação das pedaladas de Dilma na Comissão de Orçamento. Alegam que “rolou agradinho” (emendas) ao PSDB.
Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-vice-presidente da Caixa no governo Dilma, já não acredita no impeachment por iniciativa do parlamento, mas acha que as forças de Madame serão “minadas das ruas”.
Jaques Wagner (Casa Civil) terá de explicar na Câmara a MP que pune caminhoneiros que fecham rodovias, enquanto o MST toca o terror. “O governo silencia quem discorda dele”, diz Jerônimo Goergen (PP-RS).
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, faz vigília contra a saída fácil do governo para a crise. Falando em nome dos empresários, Skaf prometeu fazer o que for preciso para impedir aumento de impostos.
O senador Romero Jucá (RR) vê o desgaste do governo contaminando todos os partidos, incluindo o seu PMDB. Para a surpresa de quem o considera um governista radical, ele sempre defendeu o impeachment.
Presidente da OAB-SC, Tullo Cavallazi Filho não deu andamento a grave queixa de um cliente lesado por advogados porque a campanha na Ordem “parou tudo”, conforme justificou ao advogado do queixoso.
Ficou combinado no congresso do PMDB que seus sete ministros vão evitar polêmicas como a roubalheira desenfreada no governo. Estão felizes demais nos empregos para entrar em bolas divididas.
Tanto quanto o vice Michel Temer, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, ex-ministro Moreira Franco, saiu fortalecido do congresso do PMDB. É entusiasta do projeto de poder Michel Temer 2018.
Por que a Marcha das Mulheres Negras carregava dezenas de balões da CUT, bandeiras do MST e faixas da UNE?

NO DIÁRIO DO PODER
AMIGÃO DE LULA
BANCO SCHAHIN 'PERDOOU' DÍVIDA DE R$ 12 MILHÕES DE BUMLAI
EMPRÉSTIMO MILIONÁRIO FOI CONCEDIDO EM 2004 E 'PERDOADO' EM 2009
Publicado: 18 de novembro de 2015 às 17:35
O empresário Salim Schahin, um dos acionistas do Grupo Schahin, declarou à força-tarefa do Ministério Público Federal que o Banco Schahin realizou empréstimo de R$ 12 milhões, em fins de 2004, para o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003/2010). O empréstimo nunca foi quitado. Segundo Salim, a dívida foi perdoada em 2009.
Na ocasião do empréstimo, Bumlai teria dito a ele que o dinheiro seria destinado a cobrir 'dívidas do PT'. Questionado pelos investigadores se, em contrapartida, a empreiteira recebeu apoio de Lula para obter contrato sem licitação, em 2007, para operar o navio sonda Vitória 10000 da Petrobras, ao preço de R$ 1,6 bilhão, Salim disse que dentro do grupo havia 'uma percepção' de que a partir do apoio de Bumlai haveria indiretamente apoio do então presidente da República. Salim disse, no entanto, que nunca conversou com Lula sobre o negócio.
Salim reiterou que na empresa 'de maneira indireta' alguém ouviu que Bumlai teria garantido apoio de Lula na negociação do Vitória 10000. Ele afirmou que nem do próprio Bumlai ouviu algo sobre o suposto incentivo do petista. Ele explicou que o negócio do Vitória 10000 "implicou em muita negociação difícil, muito trabalho, extensa, que se prolongou por anos".
O acordo de delação do empresário, fechado com o Ministério Público Federal, foi homologado nesta terça-feira, 17, pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato. Salim deverá pagar R$ 1,5 milhão a título de indenização, valor que será repassado à Petrobras.
Salim Schahin cuidava, na época, da parte financeira do grupo, como responsável pelo Banco Schahin. Seu irmão, Milton Schahin, o outro acionista, cuidava da engenharia e era responsável pela construtora.
Os investigadores insistiram sobre a real finalidade do empréstimo para o partido. Segundo Salim, o amigo de Lula lhe disse que era "de interesse do PT", mas não soube esclarecer mais detalhes. O empresário disse que ninguém nunca falou a ele diretamente sobre o assunto. Ele afirmou que o empréstimo não teve relação com dívidas da campanha de reeleição de Lula, em 2006, porque foi realizado dois anos antes.
A dívida foi rolada até que "houve um entendimento, um arranjo (com Bumlai), já em 2009, uma espécie de perdão". Em 2011 o Banco Schahin foi vendido para o BMG - o grupo Schahin assumiu a dívida. (AE)

VITÓRIA DE PIRRO
Carlo Chagas
É conhecida a história. Depois da batalha em que venceu os adversários, Pirro anunciou que outro embate daqueles exterminaria seu reino. Desde o fim da noite de terça-feira, 17, e durante todo o dia de ontem, 18, não se registrou uma única comemoração no palácio do Planalto por conta da vitória do governo com a manutenção do veto da presidente Dilma ao aumento dos servidores do Judiciário. A razão é simples: a derrota esteve muito próxima. Dos 513 deputados, apenas 132 votaram pela permanência do veto. Abstiveram-se onze e se opuseram 251. Quer dizer, faltaram apenas seis deputados para infligir a Madame o sucesso da rebelião em suas bases.
Esfrangalhou-se a tal maioria de que o governo dispôs desde o primeiro mandato do Lula. Apesar de PT, PMDB, PP e penduricalhos alardearem integrar formidável base governista, só conseguiram reunir 132 seguidores fiéis. Os detentores do poder encontram-se a um passo de despencar. Imagine-se a tremedeira que irá assolar o conjunto cada vez menor, caso o deputado Eduardo Cunha aceite fazer tramitar o pedido de impeachment da presidente. Bem como durante a votação da nova CPMF, prevista para março.
Por enquanto não se aceitará a afirmação de que o governo acabou, mas é quase isso. Faltam três anos de conflitos e confrontos, se não vingar o afastamento de Dilma, mas será um período de turbulências. O PMDB tornou-se inconfiável. Até no PT houve quem se insurgisse contra o veto presidencial. Mesmo com o fisiologismo correndo solto na Esplanada dos Ministérios, o governo balança diante da tempestade que se aproxima. Imaginar sua rápida recuperação e a perspectiva do fim da crise econômica virou exercício de fantasia. Não há certeza de nada, exceção de que o País não aguentará muito mais tempo sem uma reforma profunda. Promovida por quem?
EFEITOS DA PRIVATIZAÇÃO
Não há como evitar a conclusão: a queda das barragens poluídas em Mariana constitui evidência dos males da privatização. Desde Getúlio Vargas que a Vale sustentava boa parte da economia nacional como empresa estatal. Mesmo sujeita aos exageros do empreguismo e da burocracia, sempre foi penhor de eficiência. Privatizada pelo sociólogo e pelas facilidades do BNDES, viu-se endeusada no altar do neoliberalismo, pois passou a dar lucros cada vez maiores.
O resultado aí está: o maior desastre ecológico de nossa História, com amplas chances de multiplicar-se ainda mais. A solução para o governo será multar a companhia, nem tanto quanto devia, e ponto final.
Fossem os companheiros dignos dos tempos de fundação do PT e a Vale já estaria estatizada por um simples decreto da presidente da República. Bem como seus proprietários a caminho da cadeia.

NO BLOG DO CORONEL
QUARTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 23:12:00
O Congresso conseguiu derrubar nesta quarta-feira (18) o veto da presidente Dilma Rousseff à proposta de retomar o voto impresso nas eleições. A mudança na legislação eleitoral foi defendida, principalmente, pelos partidos de oposição que questionaram...
O Congresso manteve há pouco o veto da presidente Dilma Rousseff ao atrelamento da política de salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS. A proposta foi barrada apenas com os votos dos deputados. Na Câmara, foram 211 votos pela derrubada...
Aliados de Michel Temer (PMDB-SP) admitem que ele vai pedir a separação das contas da campanha de 2014 à Justiça Eleitoral, caso receba sinais claros de que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) caminha para condenar as finanças do comitê da presidente...

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
18/11/2015 às 17:41 \ Opinião
Publicado no Estadão
Empresas fecham as portas, 3 mil trabalhadores perdem o emprego a cada dia, a inflação atinge o segundo dígito, o crédito externo desce como a lama tóxica das represas de rejeito da Samarco (São Marcos, como diria Dilma Rousseff em mais um lapsus linguae de mulher sapiens), que mata e esteriliza as margens do Rio Doce. É a tempestade completa? Parece que não: vêm aí a censura de volta, o esbulho da propriedade intelectual individual e não um mero incentivo ao crime, mas a apologia e o culto ao furto, a exaltação da corrupção impune e anistiada. O legado do lulodilmopetismo ainda está por se completar.
O caro leitor deve estar lembrado de dona Solange, a censora soturna que simbolizou durante a ditadura militar a interdição da dissidência, a negação do contraditório, a imposição do pensamento único. Ela está de volta na lei que assegura a honra imaculada de quem não a tem. A censora-símbolo reencarnou no senador Roberto Requião (PMDB-PR), cujo projeto sancionado pela presidente extingue a exceção da verdade, que, em tempos de democracia, é a única garantia da livre exposição de malfeitos para conhecimento do cidadão, que paga a conta e o pato. Ao fazê-la sumir, o nobre parlamentar extingue o acesso do cidadão à plena verdade e ao pluralismo de opinião, sem os quais não há liberdade de expressão nem plena vigência do Estado Democrático de Direito.
A nova lei é oportunista, mas também resulta da preguiça, da inércia e da soberba da sociedade civil, que não cuidou de encaminhar ao Congresso um texto legal rigoroso para punir profissionais da comunicação que abusem da liberdade de expressão para enxovalhar de forma criminosa a reputação de inocentes. Um direito de resposta digno desse nome deveria ter sido levado à aprovação dos legisladores em qualquer das muitas oportunidades em que a Lei de Imprensa, entulho autoritário da ditadura, foi jogada no lixo da História. Ao garantir a honra alheia, essa iniciativa impediria a introdução do vírus censório revanchista de Requião no vácuo legal.
Aprovada na pior legislatura de todos os tempos e sancionada pelo mais impopular dos presidentes, a lei introduziu num ambiente judicial lerdo prazos draconianos: 24 horas para veículo de comunicação se explicar e três dias para juiz sentenciar. Num ambiente de absurda lentidão processual para a maioria, o Legislativo – que, em vez de representar a cidadania, a envergonha – restabelece o rito sumário das tiranias em benefício próprio. Não à toa, o primeiro a recorrer a ela foi o notório Eduardo Cunha.
Dilma, que definiu a liberdade de imprensa como “pedra fundadora da democracia”, vetou um absurdo, mas deixou que a sutil confusão entre ofensa e calúnia fizesse de sua metáfora mineral uma lápide.
Só resta ao cidadão contar com a coerência do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem podado com perseverança os brotos de joio que adeptos da mais recente voga totalitária, o bolivarianismo, têm tentado semear em meio ao trigal.
O STF é também a última esperança que artistas têm de evitar outra tentativa do Estado de estrangular seus direitos de propriedade intelectual. Hoje os ministros começam a julgar as Ações Diretas de Inconstitucionalidade n.ºs 5.062 e 5.065 contra a Lei 12.853, aprovada a toque de caixa por um Congresso desavisado e assediado por lobistas. Estes conseguiram com rapidez inédita em tramitação de leis (48 horas) estabelecer o controle do Estado sobre bens e direitos privados de autores, compositores, artistas e produtores culturais.
Essa lei – entusiasticamente apoiada por um grupo de celebridades da produção cultural que teve no Supremo derrotada sua pretensão de censurar biografias não autorizadas – força entidades privadas dos artistas existentes há mais de 50 anos a obter autorização do Estado para funcionarem e gerirem seus recursos. E as obriga a ceder os próprios bancos de dados à autoridade, violando a privacidade de seus sócios.
Um comissariado do Ministério da Cultura, composto por militantes da internet livre e outras castas de dirigistas culturais, arbitrará dúvidas de propriedade intelectual. E controlará o uso de bens individuais por entidades privadas, atropelando o princípio constitucional que garante aos autores o exclusivo direito sobre suas obras, inclusive o de geri-las.
Enquanto essa discussão só começa no Judiciário, o Legislativo aprova, com pressa inusitada, lei que autoriza a repatriação de recursos ilícitos depositados no exterior. Neste caso, mais do que incentivo ao crime, há o culto ao furto – da motivação à tributação. Incapaz de gerir sua máquina de moer recursos públicos, o governo vê na oferta de anistia a dinheiro cujo “usufrutuário” não tem como provar a origem uma fonte de recursos para tapar o rombo produzido em suas contas por irresponsabilidade sem freios e gastança sem fundo.
O senso comum não recomenda os delírios febris de arrecadação imaginados por Joaquim Levy com a anistia dada pelo relator, deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), conhecido em nosso estado, a Paraíba, pela sugestiva alcunha de Mané Pistoleiro. É irrealismo demais sonhar que alguém traga de volta recursos em moeda forte guardados em bancos confiáveis para a tormenta de uma crise sem bonança à vista, e sob gestão descontrolada de quem por incúria a gerou.
Para além do delírio, há, porém, uma questão de justiça óbvia que congressistas comprados por pixulecos orçamentários fazem questão de desconhecer. Que consequências trará o desprezo desumano e desonesto por quem cumpriu à risca suas obrigações fiscais – quase todos os contribuintes – neste vertiginoso desabamento da arrecadação pelo Fisco?
Dilma mentiu mais uma vez ao jurar amor incondicional à liberdade de expressão, seu governo patrocina o esbulho pela patrulha cultural do direito autoral e condecora sonegadores como heróis da saída do Tesouro do pré-sal. Que chances terá de convencer os bons pagadores a cortarem os pulsos?

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 19-11-2015 ÀS 5:19
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NO O ANTAGONISTA
Brasil 19.11.15 08:06 Comentário (1)
Eduardo Cunha continua a usar o impeachment para chantagear Dilma Rousseff.
Josias de Souza: "Em privado, Eduardo Cunha voltou a ameaçar o Planalto com o impeachment. Ele condiciona o arquivamento do pedido de abertura de processo contra Dilma ao comportamento dos representantes do PT no Conselho de Ética da Câmara...
Brasil 19.11.15 07:06 Comentários (13)
Em dezembro do ano passado, O Globo publicou sua primeira reportagem sobre o triplex de Lula, mostrando que a reforma do apartamento foi comandada por Lulinha e vistoriada por Marisa Letícia.
A reforma, sabe-se agora, custou 700 mil reais, inteiramente pagos pela OAS.
A Lava Jato tem como seguir o caminho do dinheiro do caixa da OAS até a geladeira de Lula, passando pela Bancoop...
A OAS pagou a geladeira de Lula
Brasil 19.11.15 07:00 Comentários (7)
A OAS gastou 700 mil reais para reformar o triplex de Lula no Guarujá.
É o que informa a Folha de S. Paulo, a partir do registro feito no CREA-SP pela construtora Tallento, subcontratada pela OAS para realizar as obras...
Brasil 19.11.15 06:16 Comentários (32)
Lula entregou Lulinhazinho.
Na entrevista a Roberto D'Áliva, na GloboNews, ele disse:
"Meu filho tem de provar que é inocente"...
O sacrifício de Isaac, de Caravaggio
Mundo 19.11.15 05:39 Comentários (5)
O mentor dos atentados em Paris, Abdelhamid Abaaoud, morreu durante o assalto ao esconderijo jihadista em Saint-Denis.
A fonte é o Washington Post, mas ainda não foi confirmada pelas autoridades francesas...
Brasil 18.11.15 22:30 Comentários (210)
Lula tentou usar o programa de Roberto D'Ávila na Globonews como palanque para seu manjado discurso, mas errou no cálculo. Enganou-se com o jeitão cordial de D'Ávila, que nada tem de condescendente...
Brasil 18.11.15 22:28 Comentários (96)
O Estadão publicou que "Em jantar com deputados aliados na semana passada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse não ver chances de abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff neste ano...
Brasil 18.11.15 22:00 
O novo Código de Processo Civil (CPC), que disciplina a maioria dos processos judiciais do País, foi sancionado no começo deste ano e só entrará em vigor em março de 2016. Tempo suficiente para todo mundo estudar as mudanças? Não só. Tempo também de mudar a lei que ainda nem está vigente...
Mundo 18.11.15 21:07 
Números de Saint-Denis: sete horas de combate, cinco mil tiros disparados pela polícia (ou 714 tiros por hora, 12 por minuto) e oitenta granadas lançadas contra o aparelho terrorista.
Brasil 18.11.15 20:35 
A coluna Expresso informa que Gilberto Carvalho aproveitou uma reunião do Sesi, entidade que preside, para se defender das acusações de que favoreceu montadoras de automóveis enquanto trabalhou no Planalto...
Brasil 18.11.15 20:25 
A coluna Radar informa que Luiz Cláudio Lula da Silva, o Luleco, enviou ao STF uma reclamação em que pede acesso ao inquérito da Operação Zelotes. Ele alega as autoridades não lhe entregaram cópias...
Brasil 18.11.15 20:18 
Lula foi questionado também sobre a prisão do ex-tesoureiro João Vaccari Neto e de outros petistas graúdos - os nomes não foram mencionados por Roberto D'Ávila...
Brasil 18.11.15 20:05 
Questionado sobre a investigação de Luís Cláudio Lula da Silva na Operação Zelotes, Lula disse: "Meu filho tem de provar que é inocente". Ele não entrou em detalhes sobre o repasse de R$ 2,5 milhões do velho amigo Mauro Marcondes para o caçula...
Brasil 18.11.15 19:51 
Lula repete sem parar um discurso ensaiado e mal deixa o entrevistador falar. O que Lula quer é palanque.
Brasil 18.11.15 19:50 
Questionado sobre uma eventual troca de Joaquim Levy por Henrique Meirelles, o ex-presidente Lula negou que esteja fazendo pressão. "Não quero tirar o Levy", disse. O petista atribuiu a versão de que esteja pressionado por Meirelles a "boatos"...
Brasil 18.11.15 19:43 
Ao ser questionado sobre o desânimo da população e os índices baixos de popularidade do governo, Lula culpou setores da imprensa que "negam a política"...
Brasil 18.11.15 19:34 
Lula deu entrevista a Roberto D'Ávila na Globonews. A entrevista está sendo reproduzida agora e uma das primeiras questões colocadas pelo jornalista foi o discurso do ódio...
Brasil 18.11.15 19:15 
Marcos Duarte, dono da Polo Capital, entrou em contato com O Antagonista para dizer que não é sócio do delator Fernando Baiano. Ele explicou que a compra da cobertura em parceria com o delator foi o único negócio entre ambos...
Mundo 18.11.15 18:54 
O jornal belga La Dernière Heure obteve a foto, de fontes marroquinas, da terrorista Hasna Aitboulahcen:
Brasil 18.11.15 18:45 
Depois de manter o veto ao reajuste do Judiciário, o Congresso aprovou agora à tarde a manutenção do veto presidencial ao atrelamento da política de salário mínimo a todos os benefícios pagos pelo INSS...
Brasil 18.11.15 18:26 
Michel Temer defendeu ontem a "pacificação" social, tem falado em "ponte" para o futuro e passou a defender abertamente o retorno da CPMF. O vice de Dilma desistiu do impeachment e aderiu ao discurso petista...
Clark 9 horas atrás
O problema do Brasil é claro, não tem políticos com o porte de estadista. Citando James Freeman Clarke: "Um político pensa na próxima eleição; um e...
Brasil 18.11.15 17:49 
A cúpula da Petros, que entregou ao amigo de Fernando Baiano um contrato para a gestão de R$ 450 milhões em ativos, foi apadrinhada por Carlos Gabas, o ministro-motoqueiro, segundo a ISTOÉ...
Brasil 18.11.15 17:31 
A escolha da Polo Capital, que pertence a Marcos Duarte - parceiro de cobertura de Fernando Baiano -, foi feita por Licio Costa Raimundo, diretor de investimentos da Petros, e Thais Brescia, gerente de crédito privado. E daí?
Brasil 18.11.15 16:50 
Enquanto Fernando Baiano prestava seus últimos depoimentos à força-tarefa da Lava Jato no mês passado, seu amigo e parceiro de cobertura Marcos Duarte fechou com a Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, um contrato para gestão de R$ 400 milhões em ativos...

NO BLOG DO JOSIAS
Cunha ameaça liberar tramitação do impeachment se o PT não ajudá-lo
Josias de Souza - 19/11/2015 05:43
Em privado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a ameaçar o Planalto com o impeachment. Ele condiciona o arquivamento do pedido de abertura de processo contra Dilma ao comportamento dos representantes do PT no Conselho de Ética da Câmara. Num colegiado de 21 pessoas, os petistas somam quatro votos.
Cunha quer abater o pedido de cassação do seu mandato já no nascedouro. Para que isso ocorra, será necessário rejeitar o relatório do deputado Fausto Pinato, que considera haver indícios de que o colega recebeu propinas na Petrobras e mentiu sobre as contas secretas que abrira na Suíça.
Os petistas que integram o Conselho de Ética são os deputados Léo de Brito, Marcos Rogério, Valmir Prascidelli e Zé Geraldo. Cunha espera livrar-se do processo com os votos dos petistas. Se prevalecer sem eles ou se for derrotado, ameaça retirar da gaveta o pedido de afastamento de Dilma, que o Planalto dá por sepultado.
O Conselho de Ética marcou para esta quinta-feira, 19, a sessão em que o relator Pinato vai expor o seu ponto de vista. Até a noite passada, o presidente da Câmara e sua tropa buscavam maneiras de impedir a realização do encontro.

Josias de Souza - 19/11/2015 04:48
Citado nominalmente por Lula na entrevista que deu ao repórter Roberto D’Ávila nesta quarta-feira, 18, Deus deveria ser intimado pelo juiz Sérgio Moro a prestar depoimento. É preciso que Ele confirme se tem mesmo algum envolvimento na formação do conluio que juntou burocratas, políticos e empreiteiros no esquema que assaltou a Petrobras, como insinuou Lula.
“Eu espero que um dia Deus, vendo tudo que está acontecendo no Brasil, carimbe na testa das pessoas o que ele vai ser quando ele tiver um emprego — se vai ser ladrão, se vai ser honesto ou não”, declarou Lula, como a queixar-se da omissão do Todo-Poderoso. “Você sabe que muitas vezes aquele cara que parece que é um santo, na verdade é um bandido. O que parece bandido é um santo.”
O entrevistador perguntou a Lula se ele tomou um susto quando a Lava Jato desmascarou a quadrilha que se instalara na Petrobras. Patrono das nomeações dos petrogatunos, o morubixaba do PT respondeu que o espanto foi planetário. “Acho que foi um susto para mim. E foi um susto para o mundo.”
Foi nesse ponto que Lula lamentou a omissão de Deus, que se absteve de carimbar “ladrão” na testa dos diretores da Petrobras. O depoimento de Deus tornou-se indispensável. Ainda mais nesse clima de suspeição generalizada em que a simples menção de um nome pode afetar uma reputação que, às vezes, levou muito tempo para ser construída, como a do Todo-Poderoso.
Deus, obviamente, seria dispensado pelo doutor Moro de prestar qualquer tipo de juramento. Com divina paciência, Ele recordaria as bênçãos que concedeu a Lula. Golpeado por Collor abaixo da linha da cintura na campanha presidencial de 1989, Lula recebeu a graça de participar da cruzada pelo impeachment. Nessa época, chamava Collor de “ladrão”.
O Padre Eterno dirá ao juiz Moro: “Anos depois, com a graça de Deus, digo, com a Minha graça, Lula elegeu-se presidente da República. Incorporou aquele que chamava de larápio à sua base de apoiadores. Em 2009, premiou Collor com duas diretorias de uma subsidiária da Petrobras, a BR Distribuidora. Agora diga, meu filho, acha mesmo que alguém que é incapaz de perceber que Fernando Collor é Fernando Collor merece ajuda?” Sérgio Moro, mãos postas, encerrará o depoimento de Deus. E intimará Lula.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Entrevistas com Luiz Inácio Lula da Silva são de uma imensa inutilidade jornalística. Conversas com ele não servem para buscar ou elucidar a verdade. Lula sempre se comporta como o dono da própria verdade - que não aceita ser questionada. Ele é o refém psicológico de um mito - no caso um mitomaníaco. Acredita nas versões que conta e ponto final. Quem o idolatra acha maravilhoso o que fala. Quem não gosta dele o taxa de mentiroso. E nunca se chega a conclusão alguma, minimamente útil, sobre o que ele falou.
A recente entrevista exclusiva ao jornalista Roberto D'Avila não fugiu a essa regra. Lula teve a coragem de alegar que a descoberta de corrupção na Petrobras foi um susto para ele e para todo mundo. Lula também reclamou que recebe um tratamento diferente (pior) que os outros políticos - o que não tem qualquer base de verdade objetiva. E só faltou jurar que não conspira contra Joaquim Levy e muito menos contra Dilma Rouseff. Ele conseguiu até pregar a tese de que não existe nenhum motivo para Dilma sair da Presidência da República. Enfim, este é o camarada $talinácio - um ditador cordial, eternamente na pele pragmática de um cameleônico sindicalista de resultados.
Certamente, o ponto alto da entrevista de Lula tenha sido esta pérola de declaração: "Só tenho um valor na vida: é vergonha na cara que aprendi com uma mãe analfabeta. Duvido que tenho neste país um empresário que esteja na Lava-Jato ou não que esteja, que goste de mim ou que não goste, que diga que um dia conversou qualquer coisa comigo que não fosse coisa possível de ser concretizada. Fui presidente do sindicato (dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema), fui presidente do PT, fui presidente da República e nunca um desgraçado neste país falou assim para mim: Ô Lula, quero te dar uma pera. Se tem uma coisa que eu tenho orgulho, é isso".
Lula tem orgulho do que ele é e representa. Logo, não há maneiras objetivas de refutá-lo. A mente dele, sempre que mente, é previsível. Lula é o grande ator de sempre. Aquele sindicalista, de codinome Boi, que colaborava com a equipe de inteligência e repressão do falecido delegado Romeu Tuma, no Departamento da Ordem Política e Social, continua o mesmo. Um dia Lula até chegou a brincar que seria uma "metamorfose ambulante". Era piada! Lula é imutável. É o filho legítimo de Bruzundanga - fruto do casamento mitológico de um País que não existe com um demônio que é filho da carcomida "Carta de Lavoro" fascista.
Falta pouco para que Lula se torne uma página virada na História do Brasil? Melhor acreditar que não. $talinácio segue seu caminho, apesar do imenso desgaste de imagem. Objetivamente, com as regras do jogo da politicagem em vigor, ele não tem adversários a altura para derrotá-lo ou destruí-lo. Este é o grande perigo. Mito decadente, mesmo quando paga mico, ainda é um perigo e muito duro de ser vencido. Lula está sempre pronto para a guerra. Pode nem ser o melhor dos estrategistas. Mas não é otário. É muito esperto. O Diabo não aceitaria a concorrência dele na presidência do Inferno.
Perdida, mesmo, é Dilma. Ela é refém do Lula, do Michel Temer, da própria incompetência gerencial e da incapacidade de fazer politicagem. Dilma é uma brizolista sem talento. Péssima de retórica, pobre de raciocínio próprio, porém arrogante como ela só. O lamentável é que o Brasil e os brasileiros são os maiores prejudicados pela incapacidade dela de governar. No atual andar dos acontecimentos, ela não sairá do poder. Aguentá-la até 2018 será possível?
Resposta sincera? Bruzundanga suporta qualquer coisa... Lula é o cara mais bem informado da nossa Republiqueta. Por isso, derrubá-lo é questão de sorte. Não é impossível. Mas é pouco provável. Se ele realmente quiser, Dilma fica, mesmo na corda bamba. Se ele não quiser, ela pode dar lugar a Temer. Isto não deve acontecer porque Lula prefere que tudo permaneça como está. Com Dilma ruim, fica a ilusória imagem de que, com ele, já foi bom...
(...)

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