DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
19 DE AGOSTO DE 2015
A ideia é do presidente Lula, cujo talento político é reconhecido até pelos inimigos: a reforma ministerial no governo Dilma deve começar pelo ministro mais forte e mais problemático: Aloizio Mercadante (Casa Civil), acusado de sabotar a articulação política do vice Michel Temer. Sua saída significaria abrir as portas ao entendimento com o Congresso. Também é dele a sugestão mais ousada: nomear o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para chefiar a Casa Civil de Dilma.
Romero Jucá foi líder de vários governos, de FHC a Dilma, porque é um aliado leal e capaz de digerir os pratos mais indigestos da política.
Alvo de grosserias de Dilma, Romero apoiou Aécio Neves, em 2014. Mas, dias atrás, Dilma fez questão de prestigiá-lo em seu Estado.
Lula advertiu a Dilma que, com Mercadante, ela não tem chance de garantir os 200 deputados necessários para barrar o impeachment.
A solução de substituir Mercadante por Romero Jucá saiu durante uma conversa de Lula com Renan Calheiros, na semana passada.
Disposto a contar à Justiça o que viu de muito errado no partido, o secretário-geral do Solidariedade, ex-deputado João Caldas (AL), foi intimado pelo seu presidente, Paulinho da Força (SP), a apresentar provas nesta quarta (19) à comissão executiva, ou será punido. Caldas, que não recebeu a notificação, avisa: “Meu encontro com essa gente será na Justiça”. Ele sublinha cada letra, quando fala “essa gente”.
O partido Solidariedade é presidido pelo deputado Paulinho da Força (SP), investigado por desvio de dinheiro do BNDES e outros rolos.
Tesoureiro da Solidariedade, Luciano Araújo foi citado na Lava Jato por ser o portador de dinheiro do esquema para o sobrinho, Tiago Cedraz.
Filho de Aroldo Cedraz, presidente do TCU, Tiago foi referido várias vezes na Lava Jato e até alvo de mandado de busca e apreensão.
Será quinta a sabatina no Senado de Antônio Simões, cuja adoração pela baixaria bolivarianista rendeu-lhe o apelido “Simões Bolívar”. Foi indicado à embaixada em Madri. E correrá o risco de ouvir alguns “Por que no te calas?”, desta vez na voz do rei Felipe VI.
O deputado Nilson Leitão (MT) comemora o ingresso do governador Pedro Taques no PSDB: “Foram dias de intensas conversas”. Segundo ele, Taques fortalece a oposição na disputa pela prefeitura de Cuiabá.
O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) defende o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “A Câmara representa a voz de mudança da sociedade”, avisou. E o Senado só negocia com o governo.
A principal “pauta das ruas” para a presidente Dilma agora é o #ForaCunha, protesto marcado para o dia 20. O governo espera “definir” o futuro do presidente da Câmara esta semana.
Na CPI do BNDES, a ordem é não avançar sobre as empreiteiras enroladas na Operação Lava Jato e beneficiadas por bilhões públicos. Mas o presidente, senador Ricardo Ferraço, não vai deixar barato.
Reunida com ministros, a presidente Dilma contava da sua insatisfação com o tamanho das manifestações no Nordeste. Ela acredita que atos contra seu governo na região mais pobre do país é “um desastre”.
O Alto Comando do Exército vai tratar dos recentes cortes no orçamento da Força Armada, cujo valor ainda é segredo. Devem ser profundos e afetar até projetos estratégicos do Exército. E mimos de alguns milicos.
Líderes da base aliada não estão confiantes que os encontros com Dilma vão resolver a crise. Dizem que a presidente já ensaiou tais encontros antes, também em momento de crise, mas sempre em vão.
... a Marcha das Margaridas conquistou um milhão... de reais. E pior: tudo dinheiro dos contribuintes.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 19.08.15 06:44 Comentários (0)
Lula Buarque, sobrinho de Chico Buarque, vai dirigir "Leite Derramado", do próprio Chico Buarque.
Lauro Jardim informa que a Ancine já autorizou a produtora Tambellini Filmes a captar 10 milhões de reais para rodar o filme.
Brasil 19.08.15 06:09 Comentários (7)
Quando Carlos Cortegoso for preso, Dilma Rousseff estará acabada.
O Antagonista, ontem à tarde, citou um trecho devastador do depoimento do operador petista Alexandre Romano, o Chambinho...
Brasil 19.08.15 04:54 Comentários (5)
A PF já prendeu Carlos Cortegoso, laranja do PT na Focal e na CRLS, que lavou o dinheiro roubado pelo partido no Ministério do Planejamento?
Você já leu o depoimento de Chambinho, o operador petista? Não? Está aqui: Garçom de Lula foi indicado por Gushiken para receber propinaver mais
Brasil 18.08.15 22:36 Comentários (6)
A Revista Voto, uma das clientes de Lula, fez algo que nem a Lava Jato conseguiu até agora. Colocou Lula e Milton Pascowitch lado a lado na mesma fotografia. As fotos abaixo foram todas tiradas pelo Antagonista da edição sobre o evento empresarial patrocinado pela... Engevix, de Gerson Almada.
Lula foi contratado indiretamente pela Engevix...
Lula, Pascowitch e Almada. A foto que a Polícia Federal não tirou
Brasil 18.08.15 20:42 Comentários (140)
Olhando a lista de clientes de Lula, O Antagonista chegou à conclusão óbvia de que a maioria absoluta das empresas que pagaram para ouvi-lo discursar poderiam ter interesse em usar sua influência para conseguir benefícios fiscais, linhas de crédito ou gordos contratos na máquina estatal comandada pelo PT. Lula deve achar que somos um bando de tolos...
Brasil 18.08.15 20:03 Comentários (247)
O Instituto Lula resolveu se antecipar à PF e divulgou a lista de clientes da LILS Palestras e Eventos. São 41 empresas e instituições que contrataram 70 palestras de Lula.
A nota diz que o ex-presidente recolheu os impostos. Diz também quem Lula participou "gratuitamente" de 200 conferências e encontros promovidos por "sindicatos, partidos, governos e instituições multilaterais". A divulgação, segundo o Instituto Lula, visa a "esclarecer distorções, manipulações e prejulgamentos". E revela, sem querer, que a decisão do ministro José Eduardo Cardozo de apurar o vazamento dos dados fiscais da LILS, que basearam a matéria da última edição de VEJA, foi a pedido do próprio Lula.
Confira a lista...
Economia 18.08.15 20:00
Uma semana após rebaixar o Brasil para o último nível do grau de investimento, a Moody’s afirmou que o pior momento da economia ficou para trás. Para a agência de classificação de risco, o fundo do poço foi o segundo trimestre, quando muitos projetos teriam sido suspensos, à espera do que aconteceria com a Petrobras. De qualquer modo, a Moody’s piorou a estimativa de queda do PIB em 2015 de -1% para -2%. Para 2016, a expectativa é oscilar entre -0,5% a 0,5%. Se o pior ficou para trás, o melhor ainda não despontou no horizonte.
Brasil 18.08.15 19:15 Comentários (90)
A PF está intrigada com a sigla "JC" nas anotações da agenda de Bob Marques que também trazem referência a “Palocci”, “Duque”, “Lula” e “Dilma. Bob será convocado novamente a depor para explicar quem é JC. Há duas hipóteses até agora...
Brasil 18.08.15 19:00 Comentários (42)
Eduardo Mauat fica na Lava Jato. O Antagonista acaba de ser informado de que Leandro Daiello determinou a renovação de sua ordem de missão para integrar a força-tarefa em Curitiba...
Brasil 18.08.15 18:53 Comentários (37)
Leandro Daiello, diretor-geral da PF, decidiu reforçar a equipe de policiais dedicados exclusivamente aos inquéritos da Lava Jato em Curitiba. Ao todo, 20 especialistas em lavagem de dinheiro, desvio de verbas públicas e crimes financeiros passarão a integrar a força-tarefa a partir da próxima semana...
Brasil 18.08.15 18:43 Comentários (36)
Luiz Gushiken já não está entre nós. Mas, pelas revelações de Chambinho, parece que deixou um passivo enorme de contratos fraudulentos com o poder público destinados a abastecer de pixulecos a máquina do PT...
Brasil 18.08.15 18:23 Comentários (62)
Leiam o que publicou Laryssa Borges, da Veja.com:
"O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, anunciou nesta terça-feira (18) que partidos de oposição, setores independentes do PMDB e juristas devem se reunir nos próximos dias para avaliar a conjuntura política após os protestos do último domingo contra a presidente Dilma Rousseff...
Brasil 18.08.15 18:17 Comentários (15)
Quem sabe agora, depois de publicar as anotações na agenda de Bob Marques, o Estadão se anime a publicar as anotações no caderno vermelho do irmão de José Dirceu, aparentemente bem mais comprometedoras para Lula.
Nem precisa dizer que O Antagonista já havia publicado.
Brasil 18.08.15 18:12 Comentários (50)
Leiam o que o Estadão acaba de publicar:
"A Polícia Federal encontrou na casa de Roberto Marques, o Bob, braço-direito do ex-ministro José Dirceu, uma agenda com suas anotações pessoais, incluindo os nomes “Palocci”, “Duque”, “Lula” e “Dilma” – grafados sob a sigla “JC”. Bob foi preso no dia 3 de agosto. No último dia 12, a Justiça Federal soltou o ex-assessor de Dirceu...
Brasil 18.08.15 18:00 Comentários (58)
Lauro Jardim informa que Marcelo Navarro, apadrinhado por Renan Calheiros e indicado por Dilma Rousseff para o STJ, deve relatar os próximos inquéritos da Lava Jato que chegarem ao STJ.
Como o Senado não vai reprovar o seu nome, O Antagonista acha que Marcelo Navarro pode ser um problema bem maior do que Rodrigo Janot.
O Brasil é exasperante.
Não ri, não, que é sério

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
NA AGENDA DE ASSESSOR DE DIRCEU, PF ACHA: ‘PALOCCI’, ‘DUQUE’, ‘LULA’, ‘DILMA’
PRESO NA PIXULECO, ASSESSOR DE DIRCEU FEZ ANOTAÇÕES NA AGENDA
Publicado: 18 de agosto de 2015 às 17:51 - Atualizado às 20:07
Redação
BOB MARQUES NÃO FAZ NENHUMA ANOTAÇÃO COMPLEMENTAR AOS NOMES ESCRITOS EM SUA AGENDA
A Polícia Federal encontrou na casa de Roberto Marques, o Bob, braço-direito do ex-ministro José Dirceu, uma agenda com suas anotações pessoais, incluindo os nomes “Palocci”, “Duque”, “Lula” e “Dilma” – grafados sob a sigla “JC”. Bob foi preso no dia 3 de agosto. No último dia 12, a Justiça Federal soltou o ex-assessor de Dirceu.
A agenda de bolso de Bob foi apreendida no dia 3, em São Paulo, na deflagração da Pixuleco, a 17ª fase da Lava Jato. Intriga os investigadores anotações lançadas por Bob como ‘busca e apreensão’ entre os nomes do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ou, ainda, ‘se não for para ganhar dinheiro, fecha agora’.
Bob não faz nenhuma anotação complementar aos nomes escritos em sua agenda. Ao lado dos nomes do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Governo Dilma), de Renato Duque, Lula e da presidente Dilma não há observação que explique o motivo da menção a eles.
A PF juntou a caderneta preta do ex-assessor aos autos do inquérito que mira o ex-ministro sob suspeita de propinas de empreiteiras. Os federais ainda não fizeram relatório de análise do documento.
No inquérito também são investigados, além de Bob e Dirceu, o irmão do ex-ministro Luiz Eduardo Oliveira e Silva, seu ex-sócio Julio Cesar dos Santos e o lobista Fernando de Moura, ligado ao PT.
Bob era funcionário efetivo da Assembleia Legislativa de São Paulo desde 1986. A partir de 2003, ele assumiu cargo na 1ª Secretaria da Casa. Ao mandar soltar o ex-assessor de Dirceu, o juiz Sérgio Moro impôs a ele restrições, entre as quais, afastamento imediato do Palácio 9 de Julho, sede do Legislativo paulista.
A reportagem tentou contato com a defesa de Bob Marques, mas não obteve retorno. (AE)

LAVA JATO
TURMA DO STF NEGA LIBERDADE AO LOBISTA FERNANDO BAIANO
MINISTROS ENTENDERAM QUE BAIANO TINHA PAPEL SEMELHANTE AO DE YOUSSEF
Publicado: 18 de agosto de 2015 às 18:49
Os ministros da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram nesta terça-feira, 18, pedido de liberdade ao lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, preso há nove meses na Operação Lava Jato. O julgamento foi marcado por fortes críticas do ministro Gilmar Mendes, que compõe o colegiado, e aproveitou seu voto para comparar o escândalo do mensalão com os desvios feitos na Petrobrás.
Embora a defesa de Baiano, operador do PMDB, tenha tentado igualar seu caso ao de empreiteiros que já foram liberados pelo STF, o ministro Teori Zavascki, argumentou que a situação é diferente da dos executivos das construtoras investigadas. "(A situação) se assemelha muito mais à de (do doleiro) Alberto Youssef do que os demais empresários", entendeu o ministro. O relator disse ainda que Baiano possuía "papel relevante na engrenagem criminosa". O voto de Zavascki foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O ministro Dias Toffoli, que preside a Turma, não compareceu à sessão.
A decisão foi tomada por unanimidade pelos quatro ministros presentes na sessão. Gilmar Mendes, penúltimo a votar, aproveitou sua fala para atacar o esquema responsável pelo desvio de bilhões da estatal petroleira, comparando-o ao mensalão, que à época do julgamento (entre 2012 e 2013) era chamado de "maior escândalo de corrupção" do País. "É preciso agora que se reconheça que se nós tivéssemos que retomar um julgamento como aquele do mensalão talvez tivéssemos que mandar para as pequenas causas", ironizou.
Gilmar, que na semana passada fez duras críticas ao envolvimento do PT no escândalo da Lava Jato, durante no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), criticou o uso de estatais no esquema de desvios. O magistrado disse que o PT adotou o discurso de ser contra a privatização "não por ideologia, mas por fisiologia". O ministro acusou ainda a sigla de subordinar as estatais "aos seus interesses". Para sustentar a afirmação, ele lembrou que a Lava Jato revelou que 3% do valor dos contratos firmados com a Petrobrás eram destinados ao pagamento de propina a empresas, políticos e operadores. "Vê-se que esses grupos políticos se tornaram sócios da estatal", criticou.
Na linha de comparação dos dois escândalos, Gilmar disse que, apesar de algumas diferenças, "o seu núcleo duro é idêntico e também a ideia que embasa de que partido e Estado se confundem", criticou. O ministro comparou o uso do Banco do Brasil no caso do mensalão com o envolvimento de outras estatais na Lava Jato. Além da Petrobrás, ele lembrou que o escândalo avançou agora para o setor elétrico, chegando à Eletronuclear, ligada à Eletrobrás. "Infelizmente é constrangedor, mas temos que constatar a partir de dois fenômenos. Agora já se fala no 'eletrolão'."
Condenação 
Baiano está preso preventivamente desde novembro do ano passado e foi ontem condenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na 1ª instância, a 16 anos, um mês e dez dias de prisão. De acordo com Moro, Baiano era considerado o "braço do PMDB" no esquema que promoveu desvios na Petrobrás. O juiz concluiu ainda que o operador intermediou o recebimento de propina de US$ 15 milhões pela diretoria Internacional da estatal, então ocupada por Nestor Cerveró. O valor era proveniente de um contrato firmado pela Samsung com a Petrobrás, em 2006, para fornecimento de navios sonda.
Durante o julgamento, o advogado de defesa de Baiano, Nélio Machado, aproveitou ainda para dirigir críticas a Moro, afirmando que: "quem delata é solto e quem não delata permanece preso", disse, acusando o juiz da Lava Jato de manter os acusados presos para "forçar" delações. O advogado considerou ainda que "já se contam às dezenas as delações". Como publicou recentemente o Estado, Baiano está entre os acusados que estuda firmar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, decisão sobre a qual ele é contrário. "Meu cliente não aguenta mais, está no limite. Não há família que aguente", comentou. (AE)

PARA OS BRAÇOS DE LUPI
PROS CONFIRMA SAÍDA DOS IRMÃOS CID E CIRO GOMES PARA O PDT
APESAR DE TEREM EXIGÊNCIAS ATENDIDAS, IRMÃOS VÃO DEIXAR O PROS
Publicado: 18 de agosto de 2015 às 18:27 - Atualizado às 18:29
A iminente mudança dos irmãos Ciro e Cid Gomes do Pros para o PDT, que já havia sido confirmada pelo presidente-dono do PDT, Carlos Lupi, não foi negada pela cúpula do Pros. De acordo com a assessoria nacional do partido, houve algumas reuniões para ouvir os pontos de descontentamento dos irmãos, incluindo maior autonomia do diretório regional e até uma eventual candidatura de Ciro à Presidência da República em 2018.
Apesar de terem as exigências atendidas, os irmãos Gomes permanecem resolutos em deixar o partido, mas a saída é vista com um certo desdém pelo Pros, que confirmou não haver interesse de "atrapalhar" ou "boicotar" a saída. Há um entendimento de que Ciro e Cid estão em busca de "novos projetos".
A perda de força política no Ceará com a saída não é vista como decisiva para os planos do Pros no estado e na região Nordeste. Segundo a assessoria, o "partido continua forte" e vai trabalhar para aumentar a capilaridade com as eleições municipais do ano que vem.

CPI DA PETROBRAS
DOLEIRA MOVIMENTAVA R$ 1 MILHÃO POR DIA, DIZ EX-BANCÁRIO
DELATOR DISSE QUE ESSA MOVIMENTAÇÃO DUROU CERCA DE SEIS MESES
Publicado: 18 de agosto de 2015 às 17:36 - Atualizado às 17:36
O ex-bancário Rinaldo Gonçalves de Carvalho, demitido do Banco do Brasil (BB) acusado de envolvimento em operações ilegais de câmbio, disse à CPI da Petrobras que a doleira Nelma Kodama, ligada a Alberto Youssef, chegou a movimentar R$ 1 milhão por dia na agência onde trabalhava, em São Paulo (SP).
Carvalho disse que essa movimentação durou cerca de seis meses, em 2014. Segundo ele, o dinheiro era transferido no final de cada expediente para a corretora TOV, do doleiro Raul Srour, que atuava junto com Nelma Kodama em operações de câmbio.
Kodama foi condenada a 18 anos de prisão por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O depoimento de Nelma Kodama à CPI, em maio, fez a comissão focar suas investigações na atuação de operadores de câmbio e bancos. Os deputados querem entender o funcionamento do esquema de envio de dinheiro para o exterior utilizado pelos doleiros do grupo de Alberto Youssef.
Kodama, que é ligada a Youssef, comandava um grupo responsável por abrir empresas de fachada e enviar dinheiro para o exterior por meio de operações fictícias de importação. Na última quinta-feira (13), um operador ligado a Kodama, Lucas Pacce Jr., confirmou à CPI a existência de brechas legais e de falhas na fiscalização da atividade dos doleiros.
Pacce disse que o Banco Central facilitou as irregularidades ao permitir que as corretoras atuassem como bancos no mercado de câmbio a partir de 2006. Kodama operava junto com a TOV.
"BB tinha conhecimento"
Carvalho admitiu que recebeu dinheiro de Kodama para gerenciar contas. “Foram empréstimos”, disse, ao responder pergunta do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). “Mas o senhor pagou o empréstimo?”, perguntou o deputado. “Não”, respondeu o ex-bancário.
O ex-bancário disse que não sabia que as contas que gerenciava tinham relação com operações ilegais do doleiro Alberto Youssef e atribuiu responsabilidade aos gerentes do Banco do Brasil. “Nada é feito no Banco do Brasil sem o conhecimento de pelo menos dois gerentes, que tem também a obrigação de informar o Coaf sobre operações suspeitas”, disse.
O gerente geral da agência dele, a Campos Elísios, era José Aparecido Augusto Eiras, que também será ouvido hoje pela CPI. Eiras se aposentou da instituição depois das investigações sobre as operações de Nelma Kodama.(Agência Câmara)

NO BLOG DO CORONEL
TERÇA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2015
(Estado) O Ministério Público de Contas, que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), abriu investigação sobre novas pedaladas fiscais, praticadas pelo governo Dilma Rousseff em 2015, ignorando alertas da corte. Uma apuração recém-iniciada buscará documentos da Caixa, do Tesouro Nacional e do Ministério do Trabalho para tentar confirmar atrasos em repasses do seguro-desemprego. 
A reprise das manobras, já consideradas irregulares pela corte, foi revelada pelo Estado no mês passado. Dados da Caixa mostram que, em março deste ano, a conta que serve para pagar o seguro-desemprego, e que é 100% abastecida com recursos do Tesouro, fechou com um saldo negativo de R$ 44,5 milhões. Trata-se de um indicativo de que o banco precisou usar recursos próprios para continuar pagando em dia o benefício, que é obrigatório. 
A prática, apelidada de pedalada fiscal, configura uma espécie de financiamento disfarçado da Caixa a seu controlador (o governo), o que é previsto como crime na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nos próximos dias, o MP de Contas vai requerer à Caixa e ao governo dados sobre os saldos das contas referentes ao benefício em 2015, os repasses feitos pelo Tesouro ao banco e o fluxo dos recursos. Os documentos vão instruir uma possível representação do órgão à corte. 
A nova investigação refere-se às contas de 2015, mas também pode dificultar a defesa de Dilma no processo que trata do ano passado. Os dados indicam que o governo voltou a cometer irregularidades, apesar dos alertas que vêm sendo feitos. 
As pedaladas constituem uma das 15 "distorções" que podem ensejar um parecer do TCU pela reprovação das contas de 2014 e, com isso, precipitar um processo de impeachment de Dilma no Congresso, patrocinado pela oposição e setores da base aliada. Com as novas irregularidades, aumentam as pressões para que a presidente sejam removida. Aliados do Planalto vinham sustentando que, por lei, somente irregularidades cometidas no atual mandato, iniciado este ano, poderiam embasar um processo visando ao afastamento.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 22:15:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
18/08/2015 às 20:47 \ Direto ao Ponto
O senador sabujo descobriu no saguão do aeroporto que tem tudo para ganhar o campeonato regional de impopularidade
Em companhia de Edinho Silva, ministro da Comunicação Social, e José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados, o senador José Pimentel compôs a trinca escalada por Dilma Rousseff para revelar a opinião do Planalto sobre as manifestações de domingo. No meio da conversa fiada, Pimentel garantiu espaço nos jornais do dia seguinte com o falatório em dilmês erudito abaixo reproduzido:
“Este espírito de intolerância é manipulado em parte pela oposição, que semeia o ódio, um antídoto da democracia, forjada e construída nas lutas pelas Diretas Já e contra o regime militar. Essa intolerância não é saudável, ela interdita o diálogo, o contraditório e o valor fundamental que tem de estar sempre na democracia: a divergência. Agora, ainda bem que quem faz isso é uma minoria”.
O que deu na cabeça do companheiro Pimentel? Como conseguiu enxergar olhares homicidas e facas nos dentes em manifestações exemplarmente pacíficas? O que o induziu a confundir democratas indignados com nostálgicos de ditaduras? (...) O embarque no besteirol não resultou do que o senador viu no domingo (16) nas ruas do Brasil. Foi provocado pelo vexame que protagonizou na quinta-feira (13) passada no saguão do aeroporto de Fortaleza.
Os manifestantes que o recepcionaram na área de desembarque apenas mostraram o que acham os brasileiros decentes de um parlamentar que acumula as funções de capacho do partido que virou bando e sabujo do governo que acabou sem ter começado. Não é ódio o que se vê no vídeo. É só a espécie de desprezo despertada por gente que, antes mesmo de morrer, jaz num asterisco da História Nacional da Infâmia.

18/08/2015 às 16:27 \ Opinião
Publicado no Estadão
A evidência do processo de desconstrução de um mito foi uma marca importante deixada pelos protestos de rua do dia 16: Lula nunca mais! O repúdio a Dilma e ao PT eram as outras palavras de ordem dominantes no evento, óbvias por mirarem as personagens que se destacam na cena política: a protagonista e seu coro. Mas, por detrás de Dilma e do PT, emergiu fortemente na percepção dos cidadãos a figura do arquiteto da grande mistificação populista que encantou a maioria dos brasileiros enquanto pôde se manter sobre seus pés de barro.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
19/08/2015 às 6:01
O PSDB afinou o seu discurso para um eventual pós-Dilma e, se querem saber, isso é uma boa notícia, embora seja necessário dizer que, dada a realidade, com a Operação Lava-Jato em curso, todo equilíbrio alternativo já nasce precário. Por enquanto, costumo dizer, só a esperança continua no fundo daquela caixa de Pandora. Os monstros todos estão à solta. Tudo pode acontecer. Vamos ver.
Ainda que o PT tenha convocado as esquerdas a sair às ruas na quinta (20) em defesa do governo Dilma e contra a pauta do governo Dilma (!!!), a verdade é que ninguém acredita, nem entre petistas, que a presidente conclua o mandato. E essa sensação vai se generalizando entre os atores políticos e, para ser genérico, os atores sociais. Em algum lugar, tem de estar o eixo da governabilidade. Onde?
FHC reuniu os líderes tucanos para propor essa questão e tentar achar uma resposta. Já afirmei aqui que considero remota a possibilidade de que o TSE casse a chapa que elegeu Dilma — e, pois, junto com ela, Michel Temer, o vice — sem uma prova material, além de testemunhos, de que houve recursos ilegais na campanha. De toda sorte, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, fez bem em alertar que os tribunais não podem estar sujeitos à pressão do Planalto. Já chego lá.
O caminho mais curto continua a ser a renúncia, mas esse é um gesto unilateral. Há pouco a dizer a respeito. Não combina com a mística que Dilma criou para si mesma. O impeachment, no confronto com a eventual cassação pelo TSE — o que ensejaria novas eleições, se ocorrida nos dois primeiros anos de mandato, ou eleições indiretas, se nos dois finais —, é um caminho mais curto e sujeito a menos recursos do que o do tribunal eleitoral. O período de “sursis” seria abreviado.
E é evidente que essa saída não vai se construir se o PSDB não passar a conversar de forma mais clara e determinada com o PMDB. É simples assim: o maior partido da oposição terá de dialogar com o maior partido da atual base aliada, que pode herdar a cadeira presidencial, para ver o que vem depois. Em certa medida, algo semelhante se deu nós pós-Collor — embora, com efeito, para o bem e para o mal, Michel Temer não seja Itamar Franco.
Não o é para o bem: tem muito mais articulação política do que aquele e jamais proporia a volta do Fusca, para ficar nos símbolos. Mas não o é para o mal: Itamar não tinha de prestar contas a partido nenhum. À época, estava filiado a um inexistente PRN. O vice atual tem de se haver com a máquina peemedebista, o que não é fácil.
Aécio decidiu entabular conversações com peemedebistas que também não creem na sobrevivência do mandato de Dilma. Como me disse nesta terça (18) uma liderança do partido que anda muito perto dessas articulações, “tudo fica velho muito depressa”. Segundo ele, a tentativa de fazer de Renan Calheiros o novo homem forte do PMDB, isolando Eduardo Cunha e Michel Temer a um só tempo, “foi tão desastrada que acabou caindo no ridículo”. Indaguei, em tom de pilhéria, se, num eventual governo Temer, talvez com apoio tucano, Renan ficaria de fora. Ele respondeu: “Só se for por causa da Lava-Jato. Ele estaria onde sempre esteve: com o poder”.
Vamos conjecturar mais um pouco. E o PT? Bem, meus caros, se vocês querem esse partido definitivamente fora do jogo em 2018, então lutem para que Dilma fique por aí. O problema é o que a gente faria depois com este grande Haiti, quando ela deixasse o que teria restado do país. Qualquer outra solução terá o PT na oposição, com meia dúzia de esquerdistas berrando permanentemente na rua, e com Lula candidato em 2018.
Lava-Jato
Mas é preciso ser prudente com os equilíbrios alternativos, também instáveis. A Lava-Jato tem o que se sabe porque oficial, o que se vaza, o que se fofoca e o que, de fato, pode estar guardado a sete chaves. Nas três primeiras categorias (a outra é incógnita), não consta que esteja o nome de Michel Temer. E, vamos ser claros, não pode estar. Ou solução não é.
Vigília
Nesta terça (18), o senador Aécio Neves advertiu para a necessidade de blindar os tribunais — referia-se ao TSE e ao TCU — das pressões oficiais. Elas existem, e todos sabemos disso. No primeiro, Luiz Fux pediu vista e retardou a decisão do tribunal sobre abrir ou não um processo para investigar irregularidades na campanha eleitoral de Dilma.
No TCU, ministros estão sob assédio para mudar o seu voto. Aviso: ainda hoje, a despeito de acordões e arranjões, o placar é contrário ao governo. Por enquanto, os que anunciaram uma vitória ao Planalto não estão podendo entregar o que prometeram.
Em síntese, tem-se o seguinte: um dia antes de as esquerdas irem às ruas em defesa do governo Dilma e contra a pauta do governo Dilma, o que é esquizofrênico, o que avançou um pouco em Brasília foi a possibilidade do impeachment de Dilma.
Por Reinaldo Azevedo

18/08/2015 às 21:40
Por Felipe Bächtold, Mario Cesar Carvalho, Graciliano Rocha e Flávio Ferreira, naFolha:
O delator da Operação Lava Jato Milton Pascowitch disse que o ex-ministro José Dirceu participou de uma reunião na casa dele junto com outros suspeitos presos em que foi discutido o direcionamento de licitações na Petrobras. As duas beneficiadas, segundo Pascowitch, são a Hope RH e a Personal, suspeitas de pagar mesadas de até R$ 800 mil para Dirceu e pessoas próximas ao ex-ministro. De acordo com o relato do delator, o ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra – à época diretor corporativo e de serviços da Petrobras – foi pressionado a fazer licitações de mão de obra na estatal que acabaram favorecendo empresas com relação com o ex-ministro José Dirceu.
A declaração consta em um depoimento do delator ao Ministério Público Federal, em junho. As informações prestadas pelo delator ajudaram a embasar o decreto de prisão do ex-ministro, decretada no início do mês. Pascowitch disse no depoimento que a reunião ocorreu em 2013 e teve a participação também do assessor de Dirceu, Roberto Marques, do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Dutra, o alvo da pressão, não estava no encontro.
(…)
O depoimento afirma que a Hope fazia pagamentos de cerca de R$ 500 mil mensais, divididos entre ele, Dirceu, Duque e o lobista Fernando Moura, ligado ao ex-ministro. A Personal, diz, pagava cerca de R$ 300 mil. Os contratos dessas duas empresas com a Petrobras envolveram R$ 6,4 bilhões desde 2006. Em julho de 2014, a estatal contratou a Hope por R$ 1,4 bilhão, via carta-convite, para “prestação de serviços suplementares à gestão e projetos”.
(…)
Pascowitch também cita na delação o nome de um outro gerente-executivo da Petrobras que continua no cargo e estaria, segundo ele, envolvido com recebimento de suborno por conta de contratos da estatal. De acordo o delator, o também gerente Pedro Barusco levou Maurício Guedes a um jantar na casa de Pascowitch no Rio, na qual acertaram o pagamento de US$ 260 mil por conta de um aditivo na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
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Outro lado
A defesa de José Dirceu diz que só tomou conhecimento do conteúdo da delação de Pascowitch nesta terça (18) e que irá se pronunciar posteriormente. A Folha não conseguiu localizar nenhum representante da Hope e da Personal para comentar as alegações do delator.
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Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Começa a se aproximar a tão aguardada hora do "juízo final" para os integrantes do governo do crime institucionalizado no Brasil. E nem é por causa do suposto medo de "um golpe militar", manifestado, a boca pequena, por alguns líderes políticos, e claramente invocado por apavorados integrantes da radicalóide banda nazicomunopetralha - que preparam para esta quinta-feira (20 de agosto) uma ruidosa manifestação, bancada com a poderosa arma de muita grana e sanduíches de "mortandela". A proximidade é indicada pelo comportamento dos magistrados. 
O clamor das ruas, por mudanças estruturais no Estado brasileiro e contra a corrupção, surte efeito no órgão máximo do Judiciário. Ontem, o Supremo Tribunal Federal não só rejeitou um pedido de habeas corpus para um ilustre condenado na Lava Jato. O mais antigo ministro da Corte, Celso de Mello, até invocou o jornalista e político Carlos Lacerda, que, em 1954, pouco antes do suicídio de Getúlio Vargas, cunhou uma expressão que cairia perfeita na conjuntura atual: "Somos um povo honrado governado por ladrões".
Celso de Mello foi profundo em sua ironia comparativa - interpretada como um recado aos políticos que serão julgados no foro privilegiado: "Este processo de habeas corpus parece revelar um dado absolutamente impressionante e profundamente preocupante, o de que a corrupção impregnou-se no tecido e na intimidade de alguns partidos e instituições estatais, transformando-se em conduta administrativa, degradando a própria dignidade da política, fazendo-a descer ao plano subalterno da delinquência institucional".
O decano Mello mandou mais recados irônicos: "Honestamente, espero que essa situação denunciada pelo ilustre tribuno, parlamentar e jornalista (Carlos Lacerda) não esteja se repetindo no presente momento histórico e no contexto relativo a recentes administrações federais, pois se trata de um fato que não pode ser ignorado pela cidadania. A comprovar-se tal prática vergonhosa (os desvios da Petrobras), estaríamos em face de uma nódoa indelével, afetando o caráter e o perfil da política nacional. Espero que a frase de Lacerda não esteja a refletir a realidade presente e não se desenvolva no sentido de demonstrar que conspícuas figuras governamentais estejam envolvidas em práticas delituosas".
Também votando contra o Habeas Corpus a Fernando Baiano, o ministro Gilmar Mendes foi no mesmo embalo do decano. Depois de comparar que o Mensalão "não passou de um processo de pequenas causas" em relação ao Petrolão, e de reclamar da "má qualidade da gente que compõe o governo" (sem citar nomes), Gilmar Mendes detonou: "Desde já fica muito claro que é difícil separar o chamado mensalão do petróleo. Parece que eles estão, de alguma forma, consorciados. Podemos ter algumas diferenças de procedimentos, mas o seu núcleo duro é idêntico. E também a ideia de que partido e Estado se confundem, quem está no governo tem que se apropriar das benesses que se possa extrair do Estado. Um esquema dessa ordem não se instalaria sem uma clara nítida diretriz política. Estamos diante de uma forma de governança".
Enquanto Baiano era detonado pela unanimidade dos ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Carmem Lúcia e Teori Zavaski, algo institucionalmente grave acontecia no lado de fora da corte suprema. Ouviam-se buzinas e gritos: "Lewandowski traidor, respeita o servidor". Estas palavras de ordem gritadas ontem, por servidores do judiciário em greve, contra o Presidente do Supremo Tribunal Federal têm um significado simbólico: são apenas mais uma constatação do tamanho da crise institucional, política, econômica e moral no Brasil.
Detalhe importante: Todos os manifestantes estavam virados de costas para o prédio STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, enquanto o ministro trabalhava em seu gabinete. Os funcionários, que pedem aumentos de até 78,5%, estão pt da vida com Lewandowski que, após negociar com o governo, só conseguiu uma sinalização de reajuste de 41,47%. Lewandowski também enviou ao Congresso um projeto de lei com reajuste no salário dos ministros do tribunal em 16,38%. Se os parlamentares aprovarem a proposta, a partir de janeiro de 2016, o salário saltará de atuais R$ 33.763,00 para R$ 39.293,38.
Os segmentos esclarecidos da sociedade esperam que os ministros do STF façam jus ao bom salário, no julgamento da Lava Jato e em outras questões de relevância constitucional para o cidadão...
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