DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
20 DE JUNHO DE 2015
Preso ontem na 14ª fase da Operação Lava Jato, o empreiteiro Marcelo Odebrecht foi recebido mais vezes pela presidente Dilma do que a maioria dos ministros. No início do seu governo, Dilma não escondia a repulsa ao empresário, que, no entanto, amigo do ex-presidente Lula, conseguiu neutralizar resistência e foi recebido quatro vezes por Dilma, além de duas reuniões na residência do Palácio Alvorada, em 2014.
Em 2012, após as reuniões no Planalto, o gasto direto do governo com a Odebrecht cresceu 10.000% ante 2011 e chegou a R$ 1,1 bilhão.
A Odebrecht obteve receitas de US$ 9,5 bilhões no exterior em 2012, segundo o próprio Marcelo Odebrecht trombeteava publicamente.
Os contratos da Odebrecht no exterior saltaram para US$ 22 bilhões (equivalentes a R$ 67 bilhões), boa parte financiada pelo BNDES.
Presidente da empreiteira favorita da era petista, Marcelo Odebrecht se reuniu com Michel Temer, inclusive quando o vice virou presidente.
Funcionários da Polícia Nacional Bolivariana admitiram abertamente em Caracas, a jornalistas, que bloquearam de propósito a van transportando a comitiva de senadores que havia desembarcado no aeroporto de Maiquetía. A van foi direcionada para uma via onde duas dezenas de militares à paisana simularam “manifestação” contrária à visita, esmurrando e apedrejando o veículo para intimidar os brasileiros.
Desde o semi-ditador Hugo Chávez, o governo da Venezuela mantém milícias armadas, em trajes civis, para intimidar opositores ao regime.
A embaixada brasileira parecia saber da operação militar intimidação: diplomatas tinham ordem para não acompanhar os senadores na van.
O embaixador brasileiro Ruy Pereira virou motivo de deboche: entrou no avião da FAB, cumprimentou os senadores e “vazou” em disparada.
O senador Blairo Maggi (PR-MT) pediu a expulsão da Venezuela do Mercosul após as hostilidades aos senadores. Ele adverte que ditadura tem que ser retirada do bloco “na base da porrada”.
Bombeiros foram acionados para tentar segurar o senador Ricardo Ferraço (ES) no PMDB. O protagonismo contra os malucos chavistas tornam Ferraço indispensável ao projeto de poder do partido.
Michel Temer tem dito aos aliados que já repassou as nomeações do segundo e terceiro escalão e que ele não tem mais o que fazer. A bola está com Aloizio Mercadante, da Casa Civil, que engavetou tudo.
Na somatória dos assessores da presidente Dilma, o governo contabiliza quase metade dos 33 votos necessários para barrar a proposta da redução da maioridade penal no Senado.
O Banco do Brasil informou um leitor, pelo celular, da compra (que não fez) na internet, no valor R$ 2.016,06, no cartão Ourocard/Mastercard, que ele nunca usa e o mantém trancado numa gaveta. Agora suspeita que os dados, incluindo código de segurança, vazaram do próprio BB.
O governo contava com o PMDB para barrar a flexibilização do fator previdenciário, mas o partido agiu justamente no sentido contrário. O Planalto avalia que foi tudo para Dilma vetar a medida e se desgastar com aliados à esquerda. Agora, procura o responsável pelo plano.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos sitiados em Caracas, prometeu denunciar Dilma. Acusou-a de ser partícipe dessa “trama sórdida”, além de colocar em risco a vida dos senadores.
Foi intensa a movimentação de empresários na Câmara nesta semana. O lobby era para a inclusão de setores na lista que deve poupar algumas áreas da economia do ajuste na desoneração da folha.
Joaquim Levy (Fazenda), Carlos Gabas (Previdência) e Nelson Barbosa (Planejamento), do “Trio Malvadeza”, têm pais idosos e avós?

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
COM PRISÃO DOS PRESIDENTES DE EMPREITEIRAS, LAVA JATO SE APROXIMA DE LULA
POLÍCIA INTERCEPTA MENSAGENS DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA DE LULA
A Polícia Federal prende os donos e executivos das maiores empreiteiras brasileiras, Odebrecht e Andrade Gutierrez, e com isso atinge o topo da cadeia de comando do esquema de corrupção da Petrobras e está a um passo do ex-presidente Lula, segundo reportagem da revista Veja deste fim de semana.
Mensagens interceptadas pela Polícia Federal entre executivos da construtora OAS, e que constam do processo contra a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, descrevem com detalhes o esquema de lobby e indício de tráfico de influência do ex-presidente Lula em países da África e da América Latina. A 14ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada nesta sexta-feira (19), resultando na prisão dos executivos Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo.
A troca de mensagens ocorreu em 2013 entre Léo Pinheiro e Cezar Uzeda, presidente e diretor da área internacional da OAS, respectivamente. Nos textos, Lula leva o apelido "carinhoso" de Brahma e é citado nos termos de uma aproximação com o embaixador de Moçambique no Brasil, Murade Isaac Miguigy Murargy.
O facilitador do encontro, segundo as mensagens, é o ex-ministro Franklin Martins. Diz Pinheiro: "Tem o Brahma no meio. Quem marcou (o encontro) foi a Mônica, mulher de Franklin (Martins). Segundo ela, seria uma aproximação para 2014. Ele deve coordenar. Disse-me também que os dois (Odebrecht e AG) estão em pé de guerra. Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio (Neves)", escreveu o ex-presidente da empreiteira, preso em novembro do ano passado, e que foi liberado após um pedido de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A mulher de Franklin Martins, Monica, também enviou mensagem a Pinheiro detalhando o perfil do embaixador. "Diz ao Cesar (Uzeda) que estarei com ele. Me encontre na porta da Embaixada. Ele vai falar sobre campanha política e novos projetos. Ele que colocou a Suzano e a Andrade lá no governo. Era o chefe de gabinete do presidente (de Moçambique)", explica.
A troca de mensagens mostra que uma viagem ao Chile, onde Lula palestrou em novembro de 2013, bancada pela OAS, foi ideia do próprio ex-presidente. Na tarde do dia 12 de novembro, Léo Pinheiro questiona Cezar Uzeda sobre as obras da OAS no Chile, afirmando que "o Brahma está procurando saber". Quando o executivo responde listando as obras, a réplica de Pinheiro, às 22h do mesmo dia, detalha a ideia do ex-presidente. "O Brahma quer fazer a Palestra dia 24/25 ou 26/11 em Santiago. Seria uma mesa redonda com 20 a 30 pessoas. Quem poderíamos convidar e onde?", diz Pinheiro.
Segundo o diretor da área internacional, os convites estavam condicionados às eleições presidenciais, em que a vencedora terminou sendo a socialista Michele Bachelet. "Os convidados dependerão do resultado das eleições de domingo próximo. O Chile é um país mais sofisticado. Talvez um almoço com participação de empresários, políticos com orientação mais à esquerda e intelectuais. Submeteríamos os convidados à crítica prévia dele (Lula)", diz Uzeda.
Em outra conversa, os empresários definem que a OAS bancará a viagem de avião, mas temem se é conveniente que a viagem seja na mesma aeronave que a do ex-presidente. "Leo, colocamos o avião à disposição de Lula pra sair amanhã ao meio dia. Seria bom você checar com Paulo Okamoto se é conveniente irmos no mesmo avião. Caso contrário, vamos na quarta feira", afirma o diretor da área internacional.
Em relação ao mesmo evento, os executivos conversam sobre as diferenças entre Dilma e Lula em relação à agenda internacional. "A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo Brahma. No entanto, acho que ajuda a lubrificar as relações. A senhora não leva jeito, discurso fraco, confuso e desarticulado, falta carisma"
O mesmo modelo de visita, patrocinada pela OAS, ocorreu em janeiro de 2014, no Uruguai. Diz Uzeda: "Leo, o formato segue o modelo exato do que foi feito no Chile: pela manhã, grupo seleto de empresários uruguaios ou que atuam por lá. O tema passará sempre por alguma derivada da integração regional. Importante saber se ele gostaria de algum retoque ou mudança na organização. Quanto aos nossos interesses no Uruguai, na pauta está o porto de águas profundas em La Paloma (Odebrecht propôs uma PPP) e um gasoduto para levar gás ao Brasil".
Os executivos também citam contato do então ministro Fernando Pimentel para ajudar nas negociações na Argentina, sobre a construção de uma usina hidrelétrica. "(Julio) De Vido (ministro do Planejamento da Argentina) nos ligou preocupado porque o tema das UHE NK não estaria na pauta da reuniao da Camex (Câmara de Comércio Exterior ligada ao Ministério do Desenvolvimento, pilotado por Pimentel) da próxima terça e a data limite para apresentação pelas empresas brasileiras da carta do BNDES é dia 21/02 , data em que ele abrirá os envelopes de preço. Se não apresentamos a carta em 21/02 , seremos desclassificados e ficaremos mal na Argentina. A Odebrecht não está muito preocupada com isso. Ou acha que perde para nós no preço, ou ja está satisfeita por que ganhou do BNDES um financiamento para outra obra de 1,5 bilhão de dólares na Argentina", diz, Léo Pinheiro.
No mesmo diálogo, o executivo da OAS relata gestões de Pimentel para interceder pela Vale na Argentina. "FP vai para Argentina amanhã, domingo, resolver problema da Vale com o ministro De Vido. O governo da Argentina ameaçou a Vale: 'ou investe no país ou libera a mina de potássio do rio Colorado para a China explorar e sai do país'. Mais uma rateada de Murilinho (Murilo Ferreira, presidente da Vale), e o governo brasileiro se move em peso pra resolver", diz Pinheiro.

SERGIO MORO ESTÁ MUITO PRÓXIMO DE ENGAIOLAR OS CACIQUES DO PT
Por Jorge Oliveira
Rio - Com paciência, competência e muita determinação, o juiz Sergio Moro, o homem que, com coragem e destemor, desbaratou a maior quadrilha de bandidos engravatados do país, aproxima-se cada vez mais da cúpula do PT. Não quer agir politicamente como fazem os deputados da CPI da Lava-Jato na convocação dos seus depoentes. Ele atua com o rigor da lei. Tanto é assim que raramente a Justiça relaxa a prisão dos seus investigados quando detidos. Com um trabalho de formiguinha, Moro e sua equipe vão montando o quebra-cabeça do desvio de bilhões de reais da Petrobrás e do BNDES onde os petistas atuavam com liberdade sob o manto da impunidade.
Moro, segundo se sabe, já teria munição suficiente para expedir mandados de prisão para muitos diretores do BNDES, envolvidos com a bandalheira petista nos empréstimos externos que tiraram do banco bilhões de reais para ditadores africanos e governantes da América do Sul, como os chavistas da Venezuela. Mas ele é cauteloso: precisa de provas irrefutáveis que levem à prisão dessas pessoas sem chance de se livrar da cadeia por falta de elementos que comprovem o envolvimento delas com a ladroagem que tomou conta do país.
A prisão recente de outros empresários, responsáveis pelas duas principais empreiteiras do país, a Odebrecht e Andrade Gutierrez, certamente vai levar o caminho que Sergio Moro precisa percorrer para chegar ao Lula e a equipe que movimentava, sob a sua orientação, bilhões de reais no exterior. O ex-presidente, ao deixar o cargo, virou um lobista de luxo. Vivia pendurado nos jatinhos das empreiteiras e de empresários como do Eike Batista atravessando o Atlântico a caminho dos países africanos, dominados há décadas por déspotas sanguinários.
Criou o Instituto Lula com o pretexto de ajudar os miseráveis da África, mas, na verdade, o que ele fazia de fato era despejar caminhões e mais caminhões de dinheiro do BNDES em projetos de infraestrutura nesses países. Muito desse dinheiro foi parar no bolso dos ditadores, enquanto no Brasil as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão paralisadas desde o primeiro governo da Dilma que mantém uma equipe de efeitos especiais para apresentar anualmente um novo programa de infraestrutura para o país, a exemplo do que fez este mês em uma solenidade pirotécnica no Palácio do Planalto.
O Brasil já não suporta mais esse desgoverno petista. A violência está por todos os cantos; a inflação corrói o salario do trabalhador; a inadimplência das pessoas é a maior da última década; os preços dos alimentos nos supermercados e nas feiras estão na estratosferas; os aposentados (como sempre!) vão pagar o pato dessa administração caótica; o país está ingovernável, depois que a presidente fraudou a Lei da Responsabilidade Fiscal para aprovar suas contas; e carros e imóveis estão sendo tomados pelos bancos. O país está deteriorado e desacreditado no mercado externo. Um quadro dantesco!
Pesquisas mostram que em São Paulo, o estado que concentra a riqueza do país, a rejeição ao PT já alcança os 70%. A popularidade da presidente está no chão. Ela não governa mais. Foi substituída pelo PMDB, partido que se agarra como pode para permanecer no poder. A equipe de governo é despreparada, incompetente, incapaz de formular uma política econômica e social para tirar o país do caos. O ministério da Dilma é rebotalho. É o que existe de mais insignificante do pensamento brasileiro.
E depois de tudo isso, fica a pergunta: será que vamos esperar o país afundar de vez para pedir o impeachment da Dilma? Quem sair por último, por favor, apague luz.

NO BLOG DO CORONEL
SÁBADO, 20 DE JUNHO DE 2015
(Estadão) A prisão dos empresários das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez trouxe preocupação ao Palácio do Planalto. Apesar da intenção dos assessores palacianos em manter a presidente Dilma Rousseff totalmente afastada das polêmicas provocadas pela Operação Lava Jato e das consequências dela, o sentimento é que todo este processo acaba por desestabilizar o governo, que já se encontra sob ataques de vários setores e sofrendo com baixa popularidade.
A preocupação não é só pelo governo Dilma, mas também pelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que consideram ser o alvo atual da Lava Jato. Só que, mirando em Lula, não há como não respingar em Dilma. O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi visto muitas vezes no Planalto, durante o governo Lula e em inúmeras viagens do ex-presidente a África. Também acompanhou o presidente a Cuba, onde a empresa está à frente da construção do Porto de Mariel.
Desde 2011, Dilma se reuniu pelo menos cinco vezes oficialmente, com Marcelo Odebrecht. O último encontro foi há menos de um mês, no 26 de maio, no hotel Intercontinental, na Cidade do México.Marcelo Odebrecht, que era a figura central do evento, teve deferência especial por estar coordenando o encontro empresarial que Dilma prestigiou. Ontem, antes de embarcar para cumprir agenda em Camaçari, na Bahia, a presidente Dilma recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no Palácio da Alvorada. Cardozo foi informar à presidente sobre a nova etapa da operação. Na volta da Bahia, nova reunião de avaliação da operação com Cardozo.
Proximidade 
Marcelo Odebrecht sempre foi próximo dos petistas. Nos bastidores, auxiliares de Dilma e dirigentes do PT dizem que Cardozo perdeu o controle sobre as investigações da Lava Jato, da Polícia Federal. Em conversas reservadas, até mesmo petistas afirmam que a oposição fará de tudo para "pegar" o ex-presidente Lula.
A avaliação no PT é a de que o cerco está se fechando e que a crise política vai piorar. Mas, mesmo sabendo dos incômodos que a prisão dos empreiteiros pode trazer para o governo, assessores da presidente afirmam que não haverá problema em relação às doações de campanha. Justificam que os responsáveis das duas empresas declaram voto explicito aos adversários da petista no ano passado. Marcelo Odebrecht teria anunciado voto ao tucano Aécio Neves, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, a Marina Silva, do PSB.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 09:21:00

Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo ou tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da família que ergueu a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos de raiva. Nesses episódios, segundo pessoas próximas do empresário, a raiva – interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre os dois principais líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”
Na manhã da sexta-feira, 19 de junho de 2015, 459 dias após o início da Operação Lava Jato, prenderam o Marcelo. Ele estava em sua casa, no Morumbi, em São Paulo, quando agentes e delegados da Polícia Federal chegaram com o mandado de prisão preventiva, decretada pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal da Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações do petrolão na primeira instância. Estava na rua a 14ª fase da Lava Jato, preparada meticulosamente, há meses, pelos procuradores e delegados do Paraná, em parceria com a PGR. 
Quando ainda era um plano, chamava-se “Operação Apocalipse”. Para não assustar tanto, optou-se por batizá-la de Erga Omnes, expressão em latim, um jargão jurídico usado para expressar que uma regra vale para todos – ou seja, que ninguém, nem mesmo um dos donos da quinta maior empresa do Brasil, está acima da lei. Era uma operação contra a Odebrecht e, também, contra a Andrade Gutierrez, a segunda maior empreiteira do país. Eram as empresas, precisamente as maiores e mais poderosas, que ainda faltavam no cartel do petrolão. Um cartel que, segundo a força-tarefa da Lava Jato, fraudou licitações da Petrobras, desviou bilhões da estatal e pagou propina a executivos da empresa e políticos do PT, doPMDB e do PP, durante os mandatos de Lula e Dilma.
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POSTADO POR O EDITOR ÀS 09:25:00


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
20/06/2015 às 7:49
Escrevi ontem um post cujo título é este: “Primeira pergunta já tem resposta: ‘Quando vão pegar a Odebrecht?’. A segunda segue sem resposta: ‘Quando vão pegar Lula?’”. Leio agora na Folha que Lula diz a aliados que é ele o próximo alvo da Lava-Jato. O alarme soou no Palácio do Planalto. Se “pegarem” Lula, é claro que o governo Dilma vai junto. O ex-presidente está recorrendo a uma tática: ao anunciar que pretendem atingi-lo, denuncia uma suposta perseguição, buscando, então se proteger. Será que vai ser bem-sucedido? Vamos ver.
A Operação Lava-Jato segue, afinal, com o seu mistério, não é? Os políticos mais graduados que estão sob investigação são o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), hoje, respectivamente, presidentes da Câmara e do Senado. À época em que teriam cometido as irregularidades de que são acusados, nem exerciam essa função.
Se a Lava-Jato fosse um romance policial, seria de péssima qualidade porque o roteiro é inverossímil a mais não poder. Que se cometeram crimes em penca, não há a menor dúvida. Um simples gerente de Serviços se dispôs a devolver US$ 97 milhões. Naquele ambiente de esbórnia, dá para imaginar o que não terão feito os que tinham o mesmo caráter que ele, mas com mais poder.
Quando se olha a lista das pessoas sob investigação, os leitores desse romance seriam convidados a acreditar que um esquema multibilionário de fraudes foi urdido por uns dois ou três políticos à época de médio porte, um monte de parlamentares de terceira linha — a maioria ligada ao PP, um partido que é periferia do poder, um grupo enorme de empreiteiros malvados mais alguns diretores larápios. E pronto! Desde que a operação começou, em março do ano passado, pergunto: CADÊ O PODER EXECUTIVO? Não existe. É impressionante, mas nem José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras no período daquela soma de desatinos, é investigado. E olhem que poucos presidentes das estatal foram tão autocráticos como este senhor.
É evidente que essa história não fecha! Então as empreiteiras teriam se unido num cartel para assaltar a Petrobras. Para que prosperassem no seu intento, tinham de contar com a colaboração de diretores safados. Eis que os safados estão lá, do outro lado do guichê, devidamente nomeados pelo… Poder Executivo, certo? Tudo coincidência, né? As empreiteiras cartelizadas teriam tido a sorte de os políticos terem nomeado justamente os larápios de que precisavam. Tenham paciência! Aí se descobre que boa parte dos desvios era carreada para partidos políticos. Mas nada de o Executivo entrar na história.
De volta a Lula
É claro que essa narrativa não para em pé, Santo Deus! E é justamente essa inverossimilhança que deixa Lula em pânico. Ele sabe que ninguém com um mínimo de miolos aposta que tudo não passou de um conluio entre empreiteiros, servidores corruptos e políticos sem importância. Algo da magnitude do petrolão não se faz sem a colaboração de alguém — ou “alguéns” — com efetivo poder no governo e na Petrobras.
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
O esquema mais sofisticado de pagamento de propinas
Brasil 19.06.15 11:06
Os investigadores da Lava Jato confirmaram que o esquema de propinas da Odebrecht e da Andrade Gutierrez não envolvia apenas a Petrobras. Eles citaram, em particular, Angra 3.
Agora é oficial: depois do Petrolão, teremos o Eletrolão.
Os investigadores explicaram também porque só nesta fase foram presos os criminosos das duas maiores empreiteiras do Brasil. Odebrecht e Andrade Gutierrez, de acordo com eles, tinham um esquema de lavagem de dinheiro muito mais sofisticado do que as outras empreiteiras. De fato, a Lava Jato teve de recorrer à denúncia de "diversos colaboradores" para poder destrinchar o emaranhado de empresas offshore utilizadas para o pagamento de propinas.
Políticos em pânico
Brasil 19.06.15 14:47
A prisão de Marcelo Odebrecht não deixou apenas petistas em pânico. Há muito tempo a sua empreiteira vem pagando políticos de todos os partidos, direta e indiretamente.
Fernando Henrique Cardoso, com Marcelo Odebrecht, na casa de João Doria
A culpa não foi de Jack
Brasil 19.06.15 19:22
O ex-secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, assinou um documento em que assume a responsabilidade pelas "pedaladas fiscais", de acordo com o Valor.
O documento, datado de 30 de dezembro de 2014, último dia de Arno Augustin no cargo, foi desenhado para tentar livrar Dilma Rousseff da responsabilidade pelos crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.
É como afirmar que o culpado não foi Jack, o Estripador, mas as facas com as quais ele rasgava as suas vítimas.
Calote no Minha Casa Minha Vida
Brasil 19.06.15 19:32
O calote do governo nos pagamentos das obras da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida – que atende pessoas com renda de até 1.600 reais – já chega a 1,2 bilhão de reais, segundo o Estadão. O Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo alega que desde o dia 8 de maio as empresas que prestam os serviços não recebem.
Pimentel e dinheiro sujo: dá para ser original?
Brasil 19.06.15 19:46
Com tantas novidades na Lava Jato, quase íamos esquecendo de comentar a notícia de que a PF pediu autorização ao STJ para investigar formalmente o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel -- a sequência lógica da Operação Acrônimo, que prendeu Benedito Rodrigues de Oliveira Neto. Bené, como é conhecido o meliante, desviou dinheiro sujo para a campanha do petista.
O nosso comentário é tão pouco original quanto a frase "nego com veemência", que Fernando Pimentel empregou hoje, para defender-se: o PT é uma organização criminosa com registro partidário.
Mande Lula para o Catar
Brasil 20.06.15 06:04
Lula, em novembro de 2012, tinha de escapar do Brasil, porque a PF acabara de desmantelar o esquema de propinas de Rosemary Noronha, sua secretária e amante.
Um executivo da OAS, num e-mail, sugeriu mandar Lula para o Catar, onde a empreiteira tinha um "grande volume de negócios". O dono da empresa, Léo Pinheiro, respondeu: "Devo estar com ele na quinta-feira. Falo com ele".
Léo Pinheiro falou com Lula. E, no dia 7 de dezembro, ele já estava Doha, no Catar, tratando do "grande volume de negócios" da empreiteira.
Lula realmente é o lobista número 1.
A mulher do lobista é lobista
Brasil 20.06.15 08:01
A mulher de Franklin Martins, Mônica Monteiro, é dona da Cine Group, uma produtora de TV especializada em documentários que já recebeu, este ano, 12 milhões de reais do BNDES.
Ela é especializada, também, em empreiteiras.
A Veja reproduziu um e-mail enviado por ela ao dono da OAS, Léo Pinheiro. No e-mail, Mônica Monteiro orienta um executivo da empreiteira sobre o encontro com o embaixador moçambicano no Brasil:
"Diz ao Cesar (Uzeda) que estarei com ele. Me encontre na porta da Embaixada. Ele vai falar sobre campanha política e novos projetos. Ele que colocou a Suzano e a Andrade lá no governo". Era o chefe de gabinete do presidente (de Moçambique). 
A rainha de Maputo
Brasil 20.06.15 08:39
Mônica Monteiro, dona da Cine Group, produziu o documentário "Presidentes Africanos", apresentado por seu marido, Franklin Martins.
O documentário foi pago pela OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão e Vale.
A Camargo Corrêa, no entanto, deu 815 mil reais a Lula para levá-lo a Moçambique, com uma comitiva que incluiu Franklin Martins e a equipe do documentário "Presidentes Africanos".
Na ocasião, o presidente moçambicano, Armando Guebuza, acusado de envolvimento em corrupção e narcotráfico, deu uma entrevista a Franklin Martins.
No ano seguinte, Mônica Monteiro levou um executivo da OAS para um encontro com o embaixador de Moçambique, a fim de tratar de "campanha política" e "novos projetos" da empreiteira.
Quem disse que cinema, no Brasil, não dá dinheiro?
O volume morto
Brasil 20.06.15 09:24
"Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, e eu estou no volume morto".
Foi o que disse Lula, segundo O Globo. Ele disse também:
"Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo".
O pronunciamento foi feito na sede do Instituto Lula, antes de ontem. As prisões dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, portanto, ainda não haviam ocorrido.
O volume morto está morto.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 20/06/2015 05:44
Retido em Brasília por um compromisso na Esplanada, um senador governista ficou impressionado com a tensão exibida pelo ministro que o recebeu nesta sexta-feira (19). Resolvida a demanda paroquial que levara o parlamentar a pedir a audiência, a conversa enveredou por um tema incontornável: as novas prisões da Lava Jato. O ministro utilizou a expressão “Pós-Odebrecht” como sinônimo de deterioração. Como em: “A situação vai de mal a Pós-Odebrecht!”
Os riscos envolvidos na prisão de Marcelo Odebrecht seriam tão grandes que todo o estrago que a Operação Lava Jato já fez no Legislativo, no Executivo e no mercado da construção pesada virou prefácio. A política experimenta um sentimento inédito de vulnerabilidade. A oposição está preocupada. E o governo está em pânico. Quem consegue dormir bem enquanto todos perdem o sono à sua volta provavelmente está mal informado.
Em notícia veiculada em sua última edição, a revista Época relata que o presidente da Odebrecht descontrolou-se quando os policiais federais chegaram em sua casa com um mandado de prisão. Antes de ser levado, Marcelo Odebrecht teria feito três ligações. Numa delas, alcançou um amigo com credenciais para contactar Lula e Dilma Rousseff. “É para resolver essa lambança”, teria mandado dizer. “Ou não haverá República na segunda-feira.”
Os destinatários do recado podem até considerar adequado dialogar com o novo hóspede da carceragem da PF em Curitiba. Mas os únicos interlocutores que o mandachuva da Odebrecht terá nos próximos dias, além dos seus advogados, serão os membros da força-tarefa da Lava Jato. E já está entendido que, para esses personagens, Marcelo Odebrecht precisa de interrogatório, não de diálogo.
Emílio Odebrecht, patriarca da família que controla a maior construtora da América Latina, também teve acessos de raiva nos últimos dias, informa a notícia de Época. Seu pavio diminuía na proporção direta do crescimento dos rumores sobre a perspectiva de detenção do filho. Conforme o relato de amigos, Emílio deu para repetir uma ameaça: “Se prenderem o Marcelo, terão de arrumar mais três celas. Uma para mim, outra para o Lula e outra para a Dilma.”
Ainda não sabe para onde a Lava Jato vai levar o Brasil. Mas a operação já surte efeitos extraordinários. Intima o país à reflexão. O caos já começou ou ainda não chegamos ao fundo do Pós-Odebrecht?, eis a pergunta que o brasileiro faz a si mesmo enquanto caminha para o insondável. Se a família Odebrecht cumprisse as ameaças de romper o silêncio, o país talvez eliminasse a fase do caos, caindo direto no pântano. Que é o melhor lugar para começar uma nação inteiramente nova.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, junho 19, 2015
Como não poderia deixar de ser, a reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado vai fundo na 14a. fase da Operação Lava Jato, que investiga a maior roubalheira de dinheiro público já ocorrida na História do Brasil e, quiçá, do mundo. 
A chamada de capa da revista, como se constata, continua fazendo da revista Veja o último bastião da imprensa livre e comprometida com os fatos, sem resvalar para laudatórias emprenhadas de ideologia de botequim. Sim, porque praticamente a totalidade dos veículos de comunicação no Brasil nesta nefasta era lulopetista foram transformados em porta-vozes oficialistas. Quando opinam sobre política é para descer o sarrafo na oposição ou para desqualificar os gigantescos atos de protesto popular que ocorreram recentemente e que podem retornar às ruas a qualquer momento ou em edição extraordinária com a finalidade de exigir o impeachment da Dilma e a proscrição PT e seus satélites comunistas.
E a capa de Veja está de acordo com os fatos, quanto em caixa alta anuncia "A queda do príncipe dos empreiteiros", o todo-poderoso Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da Odebrecht, considerada a maior empresa brasileira com forte atuação inclusive no exterior e até mesmo nos Estados Unidos. Marcelo Odebrecht amarga a sua primeira noite na carceragem da Polícia Federal. Um avião fretado pela Polícia Federal levou os novos prisioneiros da Lava Jato para Curitiba, onde corre o inquérito do petrolão. Vale assinalar que essa operação quando começou não estava focada em achar chifre em cabeça de burro. Todavia uma investigação de lavagem de dinheiro no Paraná, aparentemente envolvendo bandidos comuns, fez emergir toda a trama do propinoduto do famigerado petrolão, um festival milionário de propinas que bateu na Petrobras e que explica muito sobre a supostas fortunas e vida nababesca de supostos ricaços. 
Não se trata de satanizar a riqueza. O que não se pode concordar é que fortunas sejam feitas à sorrelfa e turbinadas com dinheiro público, sobretudo num país esfacelado e carente e que não tem sequer esgoto sanitário em suas cidades, que não tem segurança pública, que não tem estrutura de saúde pública minimamente decente, que não tem infra-estrutura principalmente nas áreas de energia, transporte e comunicação, que não não tem ferrovias e as estradas se transformaram num desespero. Os portos e aeroportos estão completamente sucatados. Tudo no Brasil é transportado sobre rodas. A lista de deficiências é gigantesca e tudo isso se torna dramático quando a população do Brasil ultrapassa os 200 milhões de habitantes.
Por tudo isso essa roubalheira infernal é deplorável e, portanto, é justa a indignação da maioria dos brasileiros, ainda mais premidos pela brutal desvalorização do real, vendo os seus salários serem esfarelados enquanto o noticiário sobre o mega escândalo do petrolão reporta cifras na casa de bilhões de reais. Sim, porque as propinas que irrigam as arcas do PT e seus sequazes somam um montante de dinheiro fabuloso que flui dentro dessa teia diabólica de corrupção inaudita.
Segundo a reportagem-bomba de Veja, a prisão de Marcelo Odebrecht leva a investigação do escândalo da Petrobras ao patamar mais alto do poder na era Lula. 
Na sequência um aperitivo do conteúdo da reportagem-bomba da revista Veja. Leiam:
Marcelo Odebrecht, presidente da maior empreiteira do Brasil, deixa a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para ser conduzido, preso, a Curitiba: a Lava Jato chegou aos mais altos suspeitos da frente empresarial do petrolão; é possível dar um passo a mais na frente política(Foto: Veja). Clique sobre a foto para vê-la ampliada

O PENÚLTIMO DEGRAU DA LAVA JATO
A partir das primeiras delações premiadas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Yousseff, os responsáveis pela Operação Lava-Jato se deram conta de que estavam lidando com um caso que só ocorre uma vez na vida de um policial, de um promotor ou de um juiz. À medida que os depoimentos se sucediam e mais provas iam sendo encontradas, o esquema foi tomando a forma de uma gigantesca operação político-partidária e empresarial destinada a levantar fundos com contratos espúrios de empresas com a Petrobras. As raízes do esquema começaram a ficar cada vez mais profundas, enquanto sua copa passava a abranger políticos postados em galhos cada vez mais altos. Em abril, Carlos Fernandes de Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, disse em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que a investigação se tornara tão ampla que chegaria a "mares nunca dantes navegados". Na sexta-feira passada, a Lava-Jato aproou para praias que pareciam inatingíveis, prendendo os presidentes das duas maiores empreiteiras do Brasil - Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da empresa que leva seu sobrenome, e Otávio Azevedo, o principal executivo da Andrade Gutierrez. O nome da operação da Polícia Federal que fez as prisões não podia ser mais ilustrativo das pretensões dos investigadores: "Erga Omnes", a expressão latina que significa "para todos" e nos tratados jurídicos é usada para proclamar um dos pilares do sistema democrático que diz que ninguém está acima da lei.
A Lava-Jato chegou ao topo? Não existe mais ninguém acima da lei em seu radar investigativo? A resposta é não. A operação chegou aos mais altos suspeitos do braço empresarial do esquema que desviou cerca de 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras. O braço político, acreditam os investigadores, pode subir mais um degrau além do ocupado, por exemplo, por João Vaccari, tesoureiro do PT, preso em Curitiba.Os presos da semana passada podem fornecer as informações que ainda faltam para que a lei identifique e alcance quem comandava o braço político do esquema criminoso. Quem permitia o funcionamento de uma engrenagem que abastecia PT, PMDB e PP com dinheiro sujo. Disse o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula: "A ideia é dar um recado claro de que a lei vale para todos, não importa o tamanho da empresa, seu destaque na sociedade, sua capacidade de influência e seu poder econômico".
O juiz Sérgio Moro determinou a prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, por considerar que os dois capitaneavam o cartel de empresas que ganhava contratos da Petrobras em troca do pagamento de propina a funcionários da estatal e a políticos. Em seu despacho, Moro registrou que delatores do petrolão haviam dito que a Odebrecht pagara subornos no exterior por meio da construtora Del Sur, sediada no Panamá. A Odebrecht vinha negando ter relação com a Del Sur. Moro também anotou a existência de um depósito feito pela Odebrecht numa conta no exterior controlada por Pedro Barusco, o delator que servia ao PT e prometeu devolver aos cofres públicos 100 milhões de dólares. Moro determinou a prisão de outros cinco executivos, três da Odebrecht e dois da Andrade Gutierrez, e expediu 38 mandados de busca e apreensão.
Resta apenas pegar a estrela principal no firmamento governista. Os procuradores e os delegados estão convictos de que a estrela dava expediente no Palácio do Planalto. (Resumo do site da revista Veja)


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