DA MÍDIA SEM MORDAÇA - PRIMEIRAS DO DIA DE HOJE

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
01 DE JUNHO DE 2015
Ao decidir que os rigores da fidelidade partidária não se aplicam aos senadores, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu as portas para intenso troca-troca de partidos, no Senado. Pelo menos dez senadores podem deixar suas legendas. A maior baixa deve se verificar no PT: a exemplo de Marta Suplicy (SP), os senadores Walter Pinheiro (BA), Paulo Paim (RS) e Lindbergh Farias (RJ) podem optar pela desfiliação.
Espera-se troca de partidos também das senadoras Lúcia Vânia (GO), hoje no PSDB, e Ana Amélia (PP-RS).
Com atuação destacada no Senado, Ricardo Ferraço (ES) estaria insatisfeito no PMDB e pode também trocar de legenda.
Eleita com 8,3 milhões de votos, Marta Suplicy era ameaçada pelo PT com perda de mandato. Se cassada, assumiria um suplente sem-votos.
O relator do caso no STF, ministro Luís Barroso, destacou o absurdo de um suplente herdar o mandato conquistado pelo titular nas urnas.
Em ano de crise econômica e política, o governo Dilma distribuiu mais de R$ 7 bilhões diretamente a famílias “em condição de pobreza e extrema pobreza”, nos primeiros quatro meses do ano, através do programa Bolsa Família. O valor representa mais de 10% da meta de cortes de Dilma no “ajuste fiscal” anunciado na sexta-feira (22), que pretende sumir com cerca de R$ 70 bilhões do orçamento de 2015.
O total distribuído pelo governo através do Bolsa Família em 2015 representa cerca de 86% do que foi gasto no mesmo período em 2014.
Se continuar no mesmo ritmo, Dilma deve gastar, no seu primeiro ano de segundo mandato, quase o dobro do antecessor Lula.
Em 2013, o governo Dilma gastou R$ 24,8 bilhões com o programa Bolsa Família. Em 2014 o total ultrapassou os R$ 27 bilhões.
No escândalo da Fifa, à exceção da Nike, não apareceu nenhuma fonte pagadora. O fio da meada, segundo investigadores, pode estar no Itaú e no Banco do Brasil, por onde teriam passado transferências de recursos suspeitos de alimentar o esquema, entre 2004 e 2013.
Em segundo mandato na Câmara e eleito com mais de um milhão de votos, o deputado Tiririca (PP-SP) tem apreço especial por batizar viadutos pelo País. Metade dos projetos que relatou trata só disso.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) não caiu na tentativa do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) de coagi-lo na votação das medidas provisórias que dificultaram o acesso a direitos trabalhistas. Segundo Lindbergh, nenhuma das ameaças o faria mudar a posição contrária.
A comissão especial que discute o pacto federativo na Câmara dos Deputados realiza seminário no próximo dia 5 para discutir a ideia com vereadores de todo o País. A iniciativa é de Sérgio Souza (PMDB-PR).
Apesar da reticência do senador Aécio Neves (MG), tucanos ainda defendem o impeachment da presidente: “Dilma paga a conta da festa. Quando o dinheiro acaba, todos somem”, diz Nilson Leitão (PSDB-MT).
O ministro Joaquim Levy (Fazenda) não é bem visto na claque petista que prepara o retorno de Lula, em 2018. As tesouradas que o ministro comanda quase inviabilizam a reeleição do prefeito Fernando Haddad.
A Fundação Getúlio Vargas recebeu tantas inscrições para o debate desta segunda (1º) com o senador José Serra (PSDB-SP), sobre economia e soluções ambientais, que precisou levar o evento para um auditório.
O deputado Fabio Reis (PMDB-RJ) está confiante que passará pelo Senado o seu projeto que pune severamente o diretor de presídio que permitir o acesso de presos a aparelhos telefônicos e de comunicação.
Sugestão no Twitter, após tirarem o nome José Maria Marin na fachada da sede de CBF no Rio: #7x1 foi pouco.

NO DIÁRIO DO PODER
O PAÍS É ESSE MESMO
Por Carlos Chagas
A grande maioria parlamentar optou apenas pelo fim da reeleição e talvez, esta semana, por marcar para 10 de janeiro, nos anos eleitorais, as posses dos presidentes da República, governadores e prefeitos eleitos no ano anterior. O restante do sistema político-eleitoral continuará na mesma, ou quase. Não adianta lamentar que deu em nada a fantástica reforma política, panacéia nacional cantada em prosa e verso pelos políticos e pela mídia. Era tudo jogo de cena, pois deputados e senadores preferiram apostar nos mecanismos para a reeleição. Manter as regras do jogo, com raríssimas exceções.
Para os que pensam em deixar acesa a chama da esperança de as reformas virem a ser aprovadas em novas votações ainda este ano, e nos próximos, vai um alerta. A menos que sobrevenham inusitadas crises, como a falência do Brasil ou a rebelião dos oprimidos e desassistidos, nada feito. Reforma política, adeus. Nem parlamentarismo, nem voto distrital. Muito menos financiamento apenas público das campanhas eleitorais, com o fim das doações empresariais. Diminuição do número de partidos, nem pensar. Redução ou ampliação dos mandatos de senador, nunca. Extinção dos suplentes de senador também não. Proibição de coligações partidárias? Jamais. Unicameralismo, sem chances, assim como qualquer das outras propostas aventadas no reino da fantasia, do tipo constituinte exclusiva para as mudanças constitucionais. Mandatos fixos para ministros dos tribunais superiores, só se vaca tossir, da mesma forma como cotas para mulheres se candidatarem. 
Saiu tudo pelo ralo, ou quase tudo. Prevaleceu o interesse imediato dos legisladores. O Brasil não vai mudar de nome, nem de práticas e de costumes adotados ao longo das décadas.
Quem mais percebeu esse resultado foi o Lula, apesar de seu relativo mutismo. Quer voltar em 2018, possibilidade que apenas nos Estados Unidos seria impedida pela lei. Nosso país é esse mesmo, mas ao menos uma vantagem isolada decorre do imobilismo: estamos vacinados contra golpes e alterações violentas no regime. Não há lugar para aventuras extemporâneas, a menos, é claro, no caso das duas hipóteses acima referidas, da falência do Estado brasileiro ou da rebelião das massas. Dizer “melhor assim” parece uma temeridade, mas é verdadeiro.
PEDALADAS PERIGOSAS
Madame comprou uma bicicleta, desde que o dono da fábrica não se tenha decidido a doá-la, coisa que não costuma acontecer com outros objetos de cunho pessoal. A conclusão será de que, de preferência, vai pedalar nos jardins do palácio da Alvorada, ainda que possa, como no sábado, arriscar uma incursão além das grades. O episódio revela que mesmo aos trancos e barrancos, a presidente se dispõe a seguir adiante, sem renúncia nem impeachment. O diabo são os tombos e as escorregadelas.

NO BLOG DO CORONEL
SEGUNDA-FEIRA, 1 DE JUNHO DE 2015
(Folha) A queda na renda do trabalhador brasileiro e o aumento do desemprego já se refletem na elevação da inadimplência no Minha Casa Minha Vida, maior programa habitacional do país. Números do Ministério das Cidades mostram que os atrasos acima de 90 dias, período a partir do qual o cliente é considerado inadimplente pelo sistema bancário, atingiram em março 21,8% dos financiamentos concedidos na faixa 1 do programa, destinada às famílias com renda mensal de até R$ 1.600. Em abril de 2014, eram 17,5%. 
Esse grupo paga prestações mensais entre R$ 25 e R$ 80 por um período de dez anos, o que corresponde apenas a cerca de 5% do valor do imóvel que vão receber. Nesse caso, o valor não pago pelo mutuário é bancado pelo Tesouro Nacional. Nas faixas 2 e 3 do programa, que inclui famílias com renda de até R$ 5.000, a inadimplência também subiu, de 1,9% para 2,2% nesse intervalo. Apesar de bem inferior ao da faixa 1, o dado está acima da média do mercado, que no mesmo período caiu de 1,8% para 1,7%. 
As perdas nessas faixas são assumidas pelo banco que concedeu o empréstimo ao mutuário, como em qualquer financiamento imobiliário. O aumento dos atrasos entre esses mutuários também levou a Caixa a suspender, em fevereiro, o programa Minha Casa Melhor. Tratava-se de uma linha para compra de móveis e eletrodomésticos com prestações de pouco mais de R$ 100. 
"As pessoas de menor renda são mais suscetíveis a mudanças na economia. Com o aumento do desemprego e a inflação elevada, a tendência é mais inadimplência até essas pessoas conseguirem ajustar o orçamento", afirma o presidente em exercício do Secovi-SP (sindicato da habitação), Flavio Amary. 
O coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, Lauro Gonzalez, afirma que o cenário econômico favorece a inadimplência, pois essas famílias gastam mais com água, luz e condomínio. Há ainda a perda de renda com a inflação e o desemprego. 
FALHAS NO PROGRAMA
Autor de estudos sobre o programa, o professor diz que o nível elevado de atrasos na faixa de menor renda é um problema persistente e que reflete falhas no programa. Gonzalez afirma que o fato de as pessoas não pagarem uma prestação relativamente baixa, no caso da faixa 1, comprova algo que é verificado pela experiência internacional em microfinanças. "Quando se cobra um valor muito inferior à capacidade de pagamento, a pessoa enxerga aquela obrigação como um compromisso menos importante", afirma. 
Elas priorizam, portanto, o pagamento de outras despesas. Há ainda o fato de que, até hoje, não foram retomados imóveis na faixa 1 por falta de pagamento. "As pessoas têm pouco comprometimento com o pagamento e pouco incentivo para fazê-lo." Em um momento de aperto de renda, portanto, o programa entra na lista de despesas a serem cortadas. 
Gonzalez afirma que a nova fase do programa, prometida pelo governo para este ano, deveria considerar o aumento do comprometimento de renda com as prestações por parte dos que podem contribuir mais (quase 80% das pessoas estão adimplentes), em conjunto com medidas que estimulem o pagamento em dia, para que isso não se reverta em mais atrasos. 
O presidente do Secovi-SP diz que a alta inadimplência na faixa de menor renda, mesmo em momentos melhores para a economia, já era esperada. Para ele, a nova fase do programa deve manter a política de altos subsídios pelo governo para cumprir o objetivo de reduzir o deficit habitacional nessas famílias.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:00:00


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
01/06/2015 às 4:41
Por Fernando Canzian, na Folha:
Prefeituras e Estados em todo o país não receberam até agora nenhum repasse do governo federal relativo a 2015 para a gestão do Bolsa Família. Os atrasos comprometem a checagem da frequência de crianças nas escolas e postos de saúde e a atualização cadastral dos beneficiários. Os repasses feitos neste ano, entre fevereiro e abril, referem-se a meses dos últimos trimestres de 2014. Embora as 14 milhões de famílias beneficiárias estejam com o recebimento em dia, os programas de acompanhamento nunca tinham sofrido atrasos dessa magnitude. Em algumas prefeituras, que também sofrem com queda na receita, houve corte de funcionários ligados ao programa. O Ministério do Desenvolvimento Social reconhece os atrasos e diz que a situação deve se normalizar assim que receber repasses do Tesouro Nacional.
Neste ano, a ação “Serviço de apoio à gestão descentralizada do programa Bolsa Família” tem previsão orçamentária de R$ 535 milhões. Segundo a ONG Contas Abertas, R$ 490,2 milhões chegaram a ser comprometidos para pagamento posterior. Mas nada foi transferido. As prefeituras dizem que os atrasos afetam outros programas, como os Cras e Creas (centros de assistência social). Em Santa Cruz do Capibaribe, no interior de Pernambuco, 30% da população de 100 mil habitantes é atendida pelo Bolsa Família. Segundo Alessandra Vieira, secretária de Cidadania e Inclusão Social, o governo envia cerca de R$ 30 mil por mês para administrar o programa. O último repasse ocorreu em março, referente a outubro de 2014.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
Compreendam o roubo
Brasil 31.05.15 12:45
Na Folha, Michel Temer pede "compreensão" com o governo.
Brasil 31.05.15 15:54 Comentários (44)
Reportagem especial de dez anos do mensalão, do Globo, mostra que no ano passado os Correios deixaram de arrecadar 482 milhões de reais porque o governo impediu a empresa de reajustar o preço de seus serviços. Em 2014, foi registrado lucro líquido de apenas 9,9 milhões de reais...


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
John Kerry, aos 71 anos, trepado numa bike: a idiotia não tem limite de idade.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, foi internado no Hospital Universitário de Genebra depois de sofrer uma queda enquanto andava de bicicleta, neste domingo. De acordo com assessores, Kerry não tem nenhuma lesão grave na cabeça e os médicos verificam algumas escoreações em suas pernas. [Atualizando: Kerry quebrou a perna direita]
O chanceler americano estava em Genebra, onde no sábado se reuniu com seu colega iraniano, Mohamad Javad Zarif, Hoje, segundo sua agenda, Kerry deve viajar para a Espanha onde deve se reunir com o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel García Margallo. Do site da revista Veja
MEU COMENTÁRIO: Esta informação acima é veiculada por agência de notícia internacional. Porém é metirosa. Afirma que Kerry não tem nenhuma lesão grave na cabeça decorrente da queda. Na verdade, Kerry tem sim uma lesão congênita na cabeça, caso contrário não estaria andando de bicicleta aos 71 anos de idade e nem conversaria amigavelmente com os terroristas iranianos.
Mas o fato de Kerry praticar o ciclismo por si só já denota a sua idiotia congênita. Nenhuma pessoa que tenha o cérebro em perfeito funcionamento sairá por aí pedalando. Uma das razões é que as cidades não são mais as mesmas de 50 anos atrás, quando a população do Planeta era muito menor e igualmente o trânsito de veículos. Portanto, insisto, quem sai pedalando por aí sofre de idiotia grave. Se resolver pedalar pelado, como fazem constantemente esses cretinos, tem-se então o efeito de uma zoonose equina incurável que migrou para o cérebro desses semoventes.
O ciclismo, fora das raias olímpicas, como se vê na atualidade, faz parte do conjunto de ferramentas de engenharia social. Na raiz desse modismo subjaz a guerrilha anti-capitalista e, portanto, anti-ocidental, consubstanciada na crítica ao uso de combustíveis fósseis e ao conjunto de valores que deram vida à civilização ocidental. Inclusive a educação e as boas maneiras. Lembrem-se que os ciclistas de vez enquanto endoidam e praticam o nudismo. 
O diabo é que quando um desses ciclistas sofre um acidente, como no caso de John Kerry, é socorrido normalmente por uma ambulância movida pelo “deletério” combustível fóssil.
Ato contínuo, o acidentado é levado a um hospital onde só pode ser salvo se houver energia elétrica, muitas vezes geradas em usinas a óleo, hidroelétrica ou nuclear. Neste caso a planta geradora de qualquer dessas modalidades energéticas só foi possível graças aos combustíveis fósseis utilizados nos equipamentos de sua construção.
O sujeito que sai por aí pedalando com aquele capacete ridículo na cabeça, se esgueirando entre os automóveis e olhando de cara feia, é um rematado imbecil. Mormente quando avança sobre a calçada de pedestres à procura de uma oportunidade para atropelar alguém.
Cada vez que vejo um desses semoventes trepado numa magrela sinto uma vontade irrefreável de lhe atirar um ramalhete de flores, se é que me entendem.


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