DA MÍDIA SEM MORDAÇA - PRIMEIRAS DO DIA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
21 DE MAIO DE 2015
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que está preso em Curitiba, deixou a direção do partido em pânico. Sentindo-se “abandonado”, ameaça fazer acordo de delação premiada e revelar à Justiça o papel da “cumpanherada” no assalto à Petrobras. Ligado a Lula, de quem é homem de confiança, Vaccari mandou recados exigindo “postura firme” do partido em sua defesa, inclusive fazendo pressão no Judiciário.
Familiares e amigos próximos de João Vaccari se dizem preocupados com informações sobre o “estado depressivo” do petista, na cadeia.
Acordos de delação na Lava Jato têm sido propostos pelos acusados ao final do primeiro mês de prisão. Vaccari está preso há 36 dias.
Vaccari tem muito a revelar: segundo o ex-gerente Pedro Barusco, o PT recebeu até R$ 200 milhões de propina, entre 2003 e 2013.
João Vaccari anda preocupado com a situação da família, inclusive da cunhada que chegou a ser presa. Ele exige imunidade para todos eles.
Rejeitado pelo Senado para a missão do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA), o embaixador Guilherme Patriota volta à rotina de subordinado do próprio irmão Antonio Patriota na ONU, em Nova York, em seu apartamentaço de R$ 54 mil mensais pagos pelo povo brasileiro. Os irmãos são acusados de ofender a Lei 8.112, que trata de nepotismo, e proíbe a relação de subordinação entre eles.
A art. 117, VIII, da a Lei 8.112 proíbe servidor de manter sob sua chefia imediata “cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil”.
Ex-Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota chefia a missão do Brasil na ONU desde 2013. O irmão Guilherme é o seu “vice”.
Adorador do bolivarianismo atrasado, Guilherme Patriota não quis Caracas, La Paz ou Quito. Prefere o “circuito Helena Rubinstein”.
Ex-ministro que frequenta o Instituto Lula diz que preocupa mais o ex-presidente a delação do seu amigo empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, do que as ameaças de outro amigo, João Vaccari Neto.
Maranhão vive a expectativa das revelações à polícia do ex-vendedor de bananas Rosivaldo Pacovan, hoje um milionário acusado de agiotagem junto a prefeituras e até de financiar campanhas políticas.
Delicada como papel de embrulhar pregos, Dilma reagiu assim a um segurança, leitor da coluna, que, carro em movimento, sugeriu fechar o vidro para a chuva não molhar os cabelos: “Por que, p(*)? Por acaso você vai dormir comigo?” Ele ficou insone, achando que seria demitido.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conseguiu o que Dilma vem tentando sem sucesso: levou a Brasília os 27 governadores, e para discutir o pacto federativo.
Pelo “distritão”, que tanto apavora alguns dos atuais parlamentares, metade da Câmara é eleita pelo voto distrital (o mais votado em cada região) e a outra metade proporcionalmente, pelo voto no partido.
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) recorreu a Deus na votação que aprovou Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal. Segundos antes de iniciar a votação, ele fez o sinal da cruz.
O senador Antonio Reguffe (PDT-DF), que se opôs à indicação de Luiz Fachin ao STF, defende enfaticamente rompimento do seu partido com Dilma. Na prática, já está na oposição: vota sempre contra o governo.
O deputado Damião Feliciano (PDT-PB) usou o horário político do partido para promover a mulher, vice-governadora Lígia Feliciano. Damião sonha elegê-la governadora, em 2018.
A personalidade autoritária do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), já lhe rendeu um apelido entre os colegas: “Dom Eduardo I”.

NO BLOG DO CORONEL
QUARTA-FEIRA, 20 DE MAIO DE 2015
Ação penal é o primeiro passo para comprovar a culpa de Dilma por improbidade administrativa e desencadear o processo de impeachment. 
(Estadão) O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) avalia que a decisão do PSDB de optar por um pedido de ação penal contra a presidente Dilma Rousseff pelas pedaladas fiscais (manobra que consiste em atrasar repasses do Tesouro Nacional aos bancos federais para o pagamento de benefícios sociais) em vez de pedir o impeachment no Congresso Nacional é o caminho "mais adequado".
"Hoje não há 342 votos na Câmara a favor do impeachment. Se a investigação que pleiteamos concluir pela culpa da presidente, esse quórum terá mais visibilidade política", disse o senador ao Estado. "Esse caminho (a ação penal junto ao Ministério Público Federal) evita a polêmica jurídica sobre se os fatos ocorreram nesse mandato ou no anterior" 
O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, recebeu nesta quarta-feira, 20, do ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Junior, um parecer recomendando que a legenda desista de pedir no Congresso Nacional a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A estratégia apresentada pelo jurista, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é entrar com um pedido de ação penal contra a presidente no Ministério Público Federal pelas pedaladas fiscais,
O parecer tentará demonstrar que a manobra contaminou a atual gestão. O documento foi debatido hoje em uma reunião em Brasília com os senadores Aloysio Nunes Ferreira (SP), Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado, e os deputados Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB na Câmara, e Bruno Araújo (PE), líder da minoria. O PSDB submeterá o parecer aos presidentes do partidos de oposição em uma reunião na manhã desta quinta-feira, 21, no gabinete de Aécio no Senado.
A opção escolhida pelo PSDB frustra a bancada do partido na Câmara, que pressionava a legenda por um pedido direto no Congresso. Essa tese perdeu força depois que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sinalizou que arquivaria o pedido.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 21:41:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
20/05/2015 às 11:48 \ Direto ao Ponto
Se letra fosse gente, o post de Branca Nunes sobre a farra multibilionária do BNDES inundaria este espaço com uma catarata de consoantes possessas, vogais de cabelos em pé e sílabas de trabuco na mão, todas decididas a enquadrar os responsáveis pela abjeção: o antigo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social não existe mais. Subjugado há mais de 12 anos pela seita lulopetista, foi reduzido a avalista de genocida africanos, mecenas de tiranias cucarachas e padroeiro de gigolôs dos cofres públicos.
Privatizado pelo clube dos cafajestes, o BNDES perdeu o rumo, perdeu a vergonha e não para de perder dinheiro arrancado do país que presta. Não é um banco nacional. É propriedade do PT. Cuida do Desenvolvimento Econômico de ditaduras companheiras (e da engorda de contas particulares dos parceiros de pilhagens). O Social acrescentado ao nome de batismo foi sempre um adereço implorando pela guilhotina. O S que completa a sigla é um $ que foge da polícia.
A gastança bancada pelos pagadores de impostos assumiu proporções de tal forma repulsivas que os articuladores das vigarices acharam prudente transformar em segredos de Estado negociatas mais cabeludas. Foi por isso que os contratos fechados pelo BNDES com Cuba e Angola caíram na clandestinidade. Só no fim da próxima década deixarão de ser sigilosas as tenebrosas transações que enterraram o que é nosso em mausoléus stalinistas.
Sem que se saiba quanto já foi pelo ralo, o governo e o BNDES querem mais, muito mais, mesmo que para tanto seja preciso saquear o FGTS. Haja cinismo. E haja deboche, berra a peça publicitária que celebra a “transparência” do banco que negocia nas sombras e assina acertos nas catacumbas. 
(...)
No faroeste americano, bancos são assaltados por bandidos. No faroeste à brasileira, um banco assalta gente honesta e entrega o produto do roubo aos quadrilheiros de estimação. A CPI do BNDES vai matar de inveja os recordistas do Petrolão.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
0/05/2015 às 23:03
Enquanto os próprios petistas tentam sabotar o esforço fiscal, Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, parecem, desta vez às escâncaras, ensaiar uma espécie de governo parlamentar — e tendo, ora vejam, os governadores como interlocutores. A parte manca da equação é uma só: a economia. Mas é também a penúria que faz com que os governadores vejam na dupla interlocutores respeitáveis.
Renan se reuniu com 27 governadores para debater uma tal agenda federativa — projetos que são do interesse de Estados e municípios e que estão emperrados aqui e ali. Ele e Cunha se encontraram depois para tentar definir um cronograma.
Sobrou pancadaria para o governo federal. Em todas as áreas. Ainda que com circunlóquio, o presidente do Senado apontou o estelionato eleitoral: “Aquele Brasil projetado em 2014 não é o Brasil que estamos vivendo hoje. Esse Brasil que nós estamos vivendo hoje precisa, dentre outras coisas, garantir o equilíbrio do pacto federativo. Aquele Brasil era um Brasil para campanha eleitoral”.
É verdade. Só não se pode dizer que Renan tenha descoberto isso agora, certo?
Antes, o presidente do Senado já havia cobrado uma ação clara do Executivo na área de segurança pública e anteviu que o Senado pode derrubar as MPs do ajuste fiscal caso Dilma insista em vetar a mudança na aposentadoria aprovada pela Câmara, que, na prática, extinguiu o fator previdenciário.
O presidente do Senado tocou música aos ouvidos dos governadores: “Eu acho que nós precisamos qualificar o ajuste. O ajuste dos governos estaduais é muito mais efetivo do que o ajuste do poder central. E a Federação, ela está distorcida e tem agravado essa distorção”.
Não há um só prefeito e um só governador que não pensem a mesma coisa. Até porque, vocês devem saber, Estados e Municípios estão sujeitos à Lei de Responsabilidade Fiscal; a União não está.
A postura mais dura de Renan contra Dilma tem sido associada ao fato de ele ser hoje um dos investigados da Operação Lava Jato. O que se dá de barato na imprensa é que se trata de uma retaliação. O que ninguém consegue explicar é por que ele retaliaria a presidente por uma decisão que é, afinal de contas, do Ministério Público. A menos que considere que Janot age instrumentalizado pelo Planalto.
Por Reinaldo Azevedo


NO O ANTAGONISTA
Brasil 20.05.15 17:25 Comentários (11)
Logo após a CPI da Petrobras aprovar a convocação dos filhos de Julio Faerman, operador das propinas da SMB Offshore à Petrobras, o empresário decidiu revelar seu paradeiro...
Brasil 20.05.15 17:26 Comentários (43)
O jornal inglês The Guardian noticia que o blogueiro José Metzker, de 67 anos, foi torturado e decapitado. Ele denunciava políticos corruptos, prostituição infantil e tráfico de drogas em Minas Gerais.
É o controle da mídia levado às últimas consequências.
Brasil 20.05.15 17:29 Comentários (70)
Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, disse na CPI da Petrobras que as propinas pagas a diretores da Petrobras eram contabilizadas como "despesas" na planilha de custo dos projetos...
Brasil 20.05.15 19:33 Comentários (67)
Comissão do Senado aprova aumento de 53% a 79% para o Judiciário. A proposta será votada com urgência pelo plenário da Casa.
A compra do Judiciário é emergencial. Será em seis parcelas, até 2017, a título de "reposição inflacionária".
Ajuste fiscal? Só para os cidadãos honestos.
Brasil 20.05.15 19:42 Comentários (48)
Agora, Hugo Motta, presidente da CPI da Petrobras, diz que só pedirá a exumação do corpo de José Janene depois de ouvir a viúva, que é contra.
O padeiro aqui da esquina, em Paris, vai gostar de ouvir mais essa história sobre o Brasil.
Brasil 20.05.15 20:00 Comentários (233)
A MP 668 trata do aumento de impostos (alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep). Mas a matéria - aprovada hoje pela Câmara - também prevê a construção de um shopping center, por meio de PPPs, no Congresso Nacional. O projeto para o empreendimento é orçado em um bilhão de reais...
Brasil 21.05.15 06:01 Comentários (14)
O Antagonista revela, aqui, um bastidor do não-pedido de impeachment de Dilma Rousseff, por parte do PSDB...
Brasil 21.05.15 06:52 Comentários (1)
Lindbergh Farias: “Nosso projeto político está indo para o espaço".
Antes de ir para o espaço, porém, ele vai se abastecer na Andrade Gutierrez.
Brasil 21.05.15 07:05 Comentários (4)
A Lava Jato está cumprindo seis mandatos judiciais em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. É a 13° fase da operação. Quem será preso?



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