AS GRÁFICAS FANTASMAS DO PT

A gráfica fantasma e as gráficas de verdade
O Antagonista - Brasil 12.05.15 04:35
O Antagonista quer saber por que o PT contratou por 22,9 milhões de reais uma gráfica que não é uma gráfica para realizar o trabalho de uma gráfica.
O fato é ainda mais suspeito quando se considera que, além da VTPB, a campanha de Dilma Rousseff contratou também outras gráficas - algumas delas, realmente existentes.
O site do TSE revela que Edinho Silva pagou as seguintes empresas para imprimir seu material de propaganda:
Mack Color - 12.520.300 reais
Ultra Print - 2.984.000 reais
Rede Seg - 6.152.130 reais
Somando-se aos 22,9 milhões de reais da VTPB, significa que Dilma Rousseff gastou ao menos 44,5 milhões de reais para imprimir seu material de campanha.
Mas foi mais do que isso.
O site do TSE mostra que o Comitê Financeiro do PT, em São Paulo, doou milhares de folhetos à campanha presidencial, impressos na Rede Seg. O valor atribuído a esses folhetos é infinitamente mais baixo do que aquele pago à VTPB. Cada pacote de 100 mil folhetos coloridos custou, de fato, apenas 4 mil reais.

A outra empresa fantasma da campanha de Dilma
Brasil 12.05.15 09:44
Gilmar Mendes, que está investigando os 22,9 milhões de reais pagos pela campanha de Dilma Rousseff à gráfica fantasma VTPB, pode aproveitar para investigar também os 23,9 milhões de reais pagos pela mesma campanha petista à Focal Confecção e Comunicação Social.
Em dezembro de 2014, a Folha de S. Paulo fez uma importante reportagem sobre a empresa, que não deu em absolutamente nada:
"A segunda maior fornecedora da campanha de Dilma Rousseff tem como um dos sócios administradores uma pessoa que, até o ano passado, declarava o ofício de motorista como profissão.
Localizada em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, a Focal Confecção e Comunicação Visual recebeu R$ 24 milhões da campanha, só ficando atrás da empresa do marqueteiro João Santana, destinatária de R$ 70 milhões.
A firma, que declarou serviços na área de montagem de eventos, teve notas fiscais apontadas como irregulares por técnicos do TSE que analisam as contas da petista.
Segundo a Folha apurou, o salário registrado de Elias Silva de Mattos, um dos sócios administradores da Focal, era de cerca de R$ 2.000 até o ano passado, como motorista.
Ele foi admitido no quadro societário da empresa em 29 de novembro de 2013, com valor de participação de R$ 3 mil. Carla Regina Cortegoso é a outra sócia, com cota de R$ 27 mil. Ambos são sócios e administradores da Focal, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo.
Apesar de não figurar na lista de sócios, Carlos Cortegoso, pai de Carla Regina, falou com a Folha em nome da empresa. "Todo mundo tem o direito de ascender na escala social mediante o trabalho e competência", disse.
Em 2005, a empresa foi apontada pelo operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza, como uma das destinatárias de recursos do esquema, por indicação do PT.
À época, ele disse que a firma recebeu pela venda de camisetas para o partido.
Os nomes de Cortegoso e da Focal integravam a lista entregue por Valério à CPI dos Correios, ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal.
Segundo a lista, Cortegoso e sua empresa receberam R$ 400 mil a partir de indicação de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT condenado pelo STF no julgamento do mensalão, a exemplo de Valério".
A sede da Focal, outra empresa de fachada de Dilma Rousseff

A outra gráfica fantasma
Brasil 12.05.15 10:31
O Antagonista mostrou que uma empresa de fachada, a VTPB, recebeu 22,9 milhões de reais da campanha de Dilma Rousseff.
A Folha de S. Paulo mostrou que outra empresa de fachada, a Focal, recebeu 23,9 milhões de reais da mesma campanha petista.
A VTPB é uma gráfica fantasma. A Focal é uma promotora de eventos fantasma. A peculiaridade da Focal, a promotora de eventos fantasma, é que ela também funciona como uma gráfica fantasma.
Em 2 de outubro de 2014, de fato, a Focal recebeu de Edinho Silva 11 pagamentos de 75 mil reais cada um para a impressão de adesivos, declarados pela campanha como "publicidade por materiais impressos".
Seis dias depois, em 8 de outubro de 2014, a Focal recebeu de Edinho Silva outros 11 pagamentos de 75 mil reais cada um, de novo para a impressão de adesivos.
A Focal, assim como a VTPB, não existe. Como ela não existe, não imprime nada. Exceto notas fiscais.
A promotora de eventos fantasma que é também uma gráfica fantasma

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