DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
25 DE ABRIL DE 2015
O homem investigado pela Polícia Federal por suspeita de terrorismo, Marcelo Bulhões dos Santos, que ontem foi alvo de mandado de busca e apreensão em Brasília, trabalhou no governo Lula, entre 2007 e 2010, nomeado por Dilma, que chefiava a Casa Civil e tinha essa prerrogativa. Na internet, há declarações de admiração de Marcelo por Dilma, de quem é fã. Até fez campanha para ela nas redes sociais.
Houve nervosismo no Planalto com a notícia do ex-funcionário suspeito de terrorismo. Chegou a negar que ele tivesse trabalhado com Dilma.
Dilma nomeou Marcelo Bulhões na coordenação-geral de Gestão de Informação Funcional da Casa Civil, e depois o promoveu a supervisor.
Marcelo Bulhões dos Santos, que depois se converteu ao islamismo, ganhou um cargo na secretaria de Portos e dois na Igualdade Racial.
A Polícia Federal vasculhou o apartamento na Asa Norte, que também é escritório de Bulhões, em Brasília, com auxílio do Grupo Antibomba.
A Itália deu uma lição ao Brasil, extraditando o corrupto transitado em julgado Henrique Pizzolato. Bem diferente do ex-presidente Lula, que acolheu e protegeu Cesare Battisti, terrorista italiano condenado duas vezes à prisão perpétua pelo assassinato covarde de quatro inocentes.
O Partido Comunista Italiano pagou o mico de apelar ao papa Francisco para interceder pela não extradição do “sindicalista” Henrique Pizzolato. A “carta aberta” é um amontoado de mentiras sobre o caso.
O seminário de formação política realizado pelos tucanos foi um verdadeiro fiasco. Em plena sexta-feira (24), não compareceu nem metade da bancada de deputados federais. Tampouco os senadores.
Portugal comemora neste sábado os 41 anos da Revolução dos Cravos, que libertou o país da ditadura salazarista. Desde então, os portugueses deixaram de ser motivo de piadas.
...ao devolver Henrique Pizzolato, a Itália deveria colar na testa do mensaleiro um bilhete para o PT: “toma, que o filho é teu!”

NO DIÁRIO DO PODER
PETROLÃO
BALANÇO NÃO TEVE CONSENSO NO CONSELHO DA PETROBRAS
REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES DIZ QUE RELATÓRIO MANTÉM ERROS GRAVES
Publicado em 25 de abril de 2015 às 09:04
O balanço auditado referente ao ano de 2014 da Petrobrás, apresentado na última quarta-feira (22), não foi unanimidade entre os conselheiros da companhia. Apesar de aprovado, o atual representante dos trabalhadores no Conselho, Silvio Sinedino, votou contra o balanço, bem como o representante dos acionistas minoritários, Mauro Cunha. Além deles, o representante dos acionistas preferencialistas, José Monforte, se absteve de votar a aprovação do balanço, e nesta sexta-feira (24) anunciou que está deixando o conselho da Petrobrás.
Segundo Sinedino, números apresentados ainda podem passar por uma retificação, sendo feitas novas baixas nos valores de seus ativos. O conselheiro não concordou com a metodologia usada no balanço em dois pontos: o primeiro trem da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) não ter entrado na baixa do imobilizado, levando em conta apenas as Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) – no caso, unidades da refinaria em atividade -, bem como a responsabilidade assumida pela Petrobrás como patrocinadora da Petros.
“O balanço da Petrobrás mantém ainda erros graves com relação à Rnest e à Petros. Por este motivo, votei contra. Não baixar agora o que já se tem certeza (o sobrepreço no primeiro trem da Rnest) significa que daqui para a frente a rentabilidade da nossa UGC será sempre rebaixada em função desse peso morto que estaremos carregando. Além disso, acredito que o balanço da Petros não reflete a realidade, por usar premissas atuariais inadequadas, então a responsabilidade da patrocinadora ficou subavaliada”, afirmou Sinedino.
As perdas foram calculadas com base nas delações premiadas, separando 3% dos valores de todos os contratos vigentes entre 2004 e 2012, totalizando R$ 6,2 bilhões. A utilização da técnica conhecida como impairment (que compara o custo contabilizado de um ativo com o valor presente do caixa a ser gerado por esse ativo na sua vida útil), calculou perdas em R$ 44,6 bilhões.
Sobraram críticas de Sinedino para a PricewaterhouseCoopers, questionando a necessidade de auditorias “ditas independentes”, se os balancetes dos dois primeiros trimestres de 2014 foram aprovados e, somente depois das denúncias da Operação Lava-Jato, passaram por uma nova avaliação, com a adoção de uma metodologia diferente.
Apesar das perdas bilionárias, o representante dos trabalhadores se mostrou confiante na capacidade de recuperação da Petrobrás. Para embasar sua esperança, Sinedino citou a baixa contábil de outras grandes petroleiras em função da desvalorização do barril de petróleo no cenário internacional, lembrando que elas não tiveram perdas com corrupção, mas estão com percentuais parecidos com os da estatal. Enquanto a Petrobrás apresentou uma baixa de 6,8% em seu patrimônio, a da Total foi de 6,1%, a da Statoil de 5,7% e a da BP de 4,3%.
O balanço apresentado pela Petrobrás apontou R$ 21,587 bilhões de prejuízo no ano passado. A divisão por áreas dos R$ 6,2 bilhões calculados como perdas em corrupção ficou: Abastecimento, R$ 3,4 bilhões; Exploração e Produção (E&P), R$ 2 bilhões; Gás, R$ 700 milhões; outros, R$ 100 milhões. As refinarias Premium causaram, ainda, uma baixa de R$ 2,8 bilhões.

NO BLOG DO CORONEL
SÁBADO, 25 DE ABRIL DE 2015
(Folha) A redução da conta de luz promovida pelo governo Dilma prejudicou as contas da Petrobras quase tanto quanto a corrupção. A estatal foi obrigada a reconhecer no seu balanço que pode não receber R$ 4,5 bilhões devidos pelo setor elétrico. A perda --equivalente a 70% dos R$ 6,2 bilhões desviados segundo a Operação Lava Jato -- é uma das responsáveis pelo prejuízo da empresa no ano passado, o primeiro desde 1991.
Por causa da redução de receita que tiveram quando o governo cortou a tarifa de energia, as usinas termelétricas da Eletrobras que abastecem o Norte do país pararam de pagar pelo óleo e pelo gás que recebem da Petrobras. Segundo apurou a Folha, a Petrobras ainda pleiteia receber os R$ 4,5 bilhões de volta, mas teve que fazer uma provisão de perda, porque esse débito já está vencido ou não tem garantia. Petrobras e Eletrobras não deram entrevista. 
Nas notas explicativas do balanço, a Petrobras diz que está provisionando uma parte dos R$ 12,8 bilhões que tem a receber em créditos do setor elétrico -- R$ 7,9 bilhões da Eletrobras, R$ 3,8 bilhões da Cigás (distribuidora de gás do Amazonas) e R$ 1,1 bilhão de produtores independentes. A Cigás, porém, informou que atua só como distribuidora do gás, que é consumido pela Eletrobras Amazonas. Para a Cigás, essa dívida também é do sistema Eletrobras. 
A dívida da Eletrobras com a Petrobras, portanto, sobe para R$ 11,7 bilhões. No fim do ano passado, a Eletrobras se comprometeu a pagar para a petroleira um valor menor, R$ 8,6 bilhões. Desse total, só R$ 6 bilhões são garantidos pelos créditos que as termelétricas recebem de uma conta custeada pelos consumidores para subsidiar fontes alternativas de energia. Os R$ 2,6 bilhões restantes foram provisionados. A origem de todo esse problema está exatamente nesses subsídios, pagos para que os consumidores do Norte do país, que são abastecidos com energia mais cara, não sejam onerados. 
Em 2013, Dilma decidiu que esse subsídio não seria mais cobrado dos brasileiros na conta de luz, mas pago pelo Tesouro. Mas o Tesouro ficou sem recursos e interrompeu os repasses para a Eletrobras, que, por sua vez, parou de pagar à Petrobras. No fim de 2014, o governo voltou atrás, elevou as tarifas e transferiu a fatura de volta para os consumidores. Com a medida, a Petrobras espera que o pagamento se normalize neste trimestre.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:23:00

Lula - o "chefe"- e os favores do Petrolão.
A revista Veja denuncia, na edição que está chegando às bancas. Preso há seis meses, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras, admite pela primeira vez a intenção de fazer acordo de delação premiada. Seu relato mostra quanto era íntimo de Lula. A matéria abaixo está completa apenas na edição impressa.
Segundo Léo Pinheiro, Lula pediu a ele que cuidasse da reforma do “seu” sítio em Atibaia. A propriedade está registrada em nome de um sócio de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente(Jefferson Coppola/VEJA)
O engenheiro Léo Pinheiro cumpre uma rotina de preso da Operação Lava-Jato que, por suas condições de saúde, é mais dura do que a dos demais empreiteiros em situação semelhante. Preso há seis meses por envolvimento no esquema do petrolão, o e­­x-presidente da OAS, uma das maiores construtoras do país, obedece às severas regras impostas aosdetentos do Complexo Médico-Penal na região metropolitana de Curitiba. Usa o uniforme de preso, duas peças de algodão a­­zul-claras. Tem direito a uma hora de banho de sol por dia, come "quentinhas" na própria cela e usa o banheiro coletivo. Na cela, divide com outros presos o "boi", vaso sanitário rente ao piso e sem divisórias. 
Dez quilos mais magro, Pinheiro tem passado os últimos dias escrevendo. Um de seus hábitos conhecidos é redigir pequenas resenhas e anexá-las a cada livro lido. As anotações feitas na cela são muito mais realistas e impactantes do que as literárias. Léo Pinheiro passa os dias montando a estrutura do que pode vir a ser seu depoimento de delação premiada à Justiça. Pinheiro foi durante toda a década que passou o responsável pelas relações institucionais da OAS com as principais autoridades de Brasília. Um dos capítulos mais interessantes de seu relato trata justamente de uma relação muito especial - a amizade que o unia ao e­­x-presidente Lula.
De todos os empresários presos na Operação Lava-Jato, Léo Pinheiro é o único que se define como simpatizante do PT. O empreiteiro conheceu Lula ainda nos tempos de sindicalismo, contribuiu para suas primeiras campanhas e tornou-se um de seus mais íntimos amigos no poder. Culto, carismático e apreciador de boas bebidas, ele integrava um restrito grupo de pessoas que tinham acesso irrestrito ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada.
Era levado ao "chefe", como ele se referia a Lula, sempre que desejava. Não passava mais do que duas semanas sem manter contato com o presidente. Eles falavam sobre economia, futebol, pescaria e os rumos do país. Com o tempo, essa relação evoluiu para o patamar da extrema confiança - a ponto de Lula, ainda exercendo a Presidência e depois de deixá-la, recorrer ao amigo para se aconselhar sobre a melhor maneira de enfrentar determinados problemas pessoais. Como é da natureza do capitalismo de estado brasileiro, as relações amigáveis são ancoradas em interesses mútuos. Pinheiro se orgulhava de jamais dizer não aos pedidos de Lula.
 
Pinheiro: do trânsito livre ao Palácio do Planalto ao banheiro coletivo na prisão(Beto Barata/VEJA) 
Desde que deixou o governo, Lula costuma passar os fins de semana em um amplo sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. O imóvel é equipado com piscina, churrasqueira, campo de futebol e um lago artificial para pescaria, o esporte preferido do ex-presidente. Desde que deixou o cargo, é lá que ele recebe os amigos e os políticos mais próximos. Em 2010, meses antes de terminar o mandato, Lula fez um daqueles pedidos a que Pinheiro tinha prazer em atender. Encomendou ao amigo da construtora uma reforma no sítio. Segundo conta um interlocutor que visitou Pinheiro na cadeia, esse pedido está cuidadosamente anotado nas memórias do cárcere que Pinheiro escreve.
Na semana passada, a reportagem de VEJA foi a Atibaia, região de belas montanhas entrecortadas por riachos e vegetação prístina. Fica ali o Sítio Santa Bárbara, cuja reforma chamou a atenção dos moradores. Era começo de 2011 e a intensa atividade nos 150 000 metros quadrados do sítio mudou a rotina da vizinhança. Originalmente, no Sítio Santa Bárbara havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão.
As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. As estradas lamacentas do sítio receberam calçamento de pedra e grama. Um campo de futebol surgiu entre as árvores. O antigo lago deu lugar a dois tanques de peixes contidos por pedras nativas da região e interligados por uma cascata. Ali boiam pedalinhos em formato de cisne. A área passou a ser protegida por grandes cercas vigiadas por câmeras de segurança, canil e guardas armados.
O que mais chamou atenção, além da rapidez dos trabalhos, é que tudo foi feito fora dos padrões convencionais. A reforma durou pouco mais de três meses. Alguns funcionários da obra chegavam de ônibus, ficavam em alojamentos separados e eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana. Eram pagos em dinheiro. "Ajudei a fazer uma das varandas da casa principal. Me prometeram 800 reais, mas me pagaram 2 000 reais a mais só para garantir que a gente fosse mesmo cumprir o prazo, tudo em dinheiro vivo", diz Cláudio Santos. 
"Nessa época a gente ganhou dinheiro mesmo. Eu pedi 6 reais o metro cúbico de material transportado. Eles me pagaram o dobro para eu acabar dentro do prazo. Era 20 000 por vez. Traziam o envelopão, chamavam no canto para ninguém ver, pagavam e iam embora", conta o caminhoneiro Dário de Jesus. Quem fazia os pagamentos? "Só sei que era um engenheiro que esteve na obra do Itaquerão. Vi a foto dele no jornal", recorda-se Dário.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:08:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
25/04/2015 às 9:10 \ Opinião
Publicado no Estadão
ELIANE CANTANHÊDE
O encantado balanço da Petrobrás desencantou, confirmando, agora em números, qual o primeiro e maior problema da principal companhia brasileira: a ingerência política. Foi ela, a ingerência política, que fechou o triângulo mortal da corrupção, do péssimo gerenciamento e do represamento artificial das tarifas. Deu no que deu.
Essa conjunção maldita acabou com a saúde e com a imagem da Petrobrás no País e no mundo, mas o pior é que não foi uma exclusividade da Petrobrás, mas sim a marca dos anos do PT, particularmente dos anos Lula, nos órgãos públicos e nas estatais. Aparentemente, nada escapa.


NO ANTAGONISTA
A Justiça, a vingança, a sobrevivência
Brasil 25.04.15 08:54
De acordo com o que um dos assessores de Léo Pinheiro disse à Veja, "a única coisa que impediu o Léo até agora de colaborar com a Justiça é a perspectiva de sua libertação, que alguns advogados asseguram que vai ocorrer em breve". É o mesmo caso de Ricardo Pessoa, da UTC, que também mandou recados por meio da revista.
Ambos os presos contam, na verdade, é com a impunidade promovida pela Justiça brasileira, quando os réus são poderosos. Léo Pinheiro e Ricardo Pessoa estão certos de que:
a) Se não fizerem delação premiada, serão em breve soltos por habeas corpus expedidos pelos "garantistas" e petistas do STF
b) Uma vez processados e condenados, poderão recorrer tantas vezes da sentença em liberdade, que demorará pelo menos uma década para serem presos de novo -- e provavelmente ficarão na cadeia muito pouco tempo
c) Se vingarem os acordos de leniência espúrios que a Controladoria-Geral da União quer firmar com as empreiteiras do petrolão, eles terão garantidos o dinheiro que lhes permitirá continuarem a viver como nababos
O juiz Sergio Moro vem alertando sobre os absurdos da Justiça brasileira nos seus artigos e despachos. É atacado sistematicamente, inclusive por jornalistas. Precisamos cerrar fileiras com ele e os procuradores da Lava Jato, porque esse bravo pessoal de Curitiba está do lado do país que trabalha, estuda, paga impostos e quer uma nação digna para todos. Pressionemos para que eles possam apertar ainda mais o torniquete e implodir boa parte do sistema de compra e venda instaurado no meio político e empresarial.
A Veja apela para Léo Pinheiro consultar a sua consciência e partir para a delação premiada. O Antagonista prefere aconselhar Léo Pinheiro a ser vingativo e fazer a delação premiada.
A OAS está quebrando e o dono e fundador da empreiteira, César Mata Pires, não se conforma com o fato de a Odebrecht não ter tido ninguém preso até agora. Vingue-se em nome do seu patrão, Léo Pinheiro. Foi ele, e não Lula, quem lhe proporcionou tudo o que tem e ainda pode manter.
Quanto a você, César Mata Pires, preocupado com os seus herdeiros, o melhor a fazer é apostar na depuração imediata da OAS, porque, como a sociedade está muito à frente da Justiça e dos políticos, uma empresa que não purga os pecados terá chance zero de sobreviver a longo prazo, inclusive por pressão internacional num mundo cada vez mais globalizado. Os acordos de leniência podem até dar refrigério, mas ele será momentâneo.

Lula é promíscuo
Brasil 25.04.15 08:42
A reportagem da Veja, apesar de não trazer revelações sobre a participação de Lula no petrolão, evidencia as relações promíscuas do ex-presidente da República com empreiteiras que sangraram os cofres públicos em grandes obras licitadas fraudulentamente pelos governos petistas.
O que já estava claro com Ricardo Pessoa, da UTC, fica ainda mais transparente com as anotações de Léo Pinheiro, da OAS. E certamente será destruidor o dia em que vierem à tona o toma-lá-dá-cá entre a Odebrecht e Lula.
O que já foi exposto pela Justiça e relatado na imprensa sobre o petrolão e adjacências seria suficiente, em latitudes mais civilizadas, para processar Lula, tirar Dilma Rousseff do Planalto e cassar o registro do PT.
É muito grave tudo o que a Veja e outras publicações vêm narrando, mas o Brasil peca pela falta de gravidade. Bomba atômica, aqui, pode virar traque.


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 24/04/2015 23:35
José Dirceu informou à Justiça Federal do Paraná que fechou sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria Ltda.. As atividades da firma foram encerradas em dezembro de 2014, anotou o advogado de Dirceu, Roberto Podval, em correspondência dirigida ao juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.
Considerando-se o faturamento da JD, é como se o proprietário José Dirceu matasse uma galinha dos ovos de ouro. Entre 2006 e 2012, a empresa faturou R$ 29 milhões — ou uma média de R$ 4,8 milhões por ano. Parte dessa dinheirama veio de empresas pilhadas no escândalo da Petrobras. Coisa de R$ 8,78 milhões.
Dirceu enfia sua próspera consultoria no saco num instante em que seus advogados guerreiam no Judiciário para tentar impedir que o juiz Moro quebre seus sigilos bancário e fiscal. Deseja-se saber se a JD prestou mesmo consultoria à clientela ou se apenas simulou contratos para dar aparência legal a propinas extraídas de obras da Petrobras.
“Diante da notória influência de José Dirceu de Oliveira e Silva no Partido dos Trabalhadores e da prévia verificação de que as empreiteiras teriam se valido de consultorias fictícias para pagamento de propinas, razoáveis as razões para a decretação da quebra de sigilo bancário e fiscal diante dos lançamentos de pagamentos identificados'', escreveu Sérgio Moro numa de suas manifestações.
“Alguns contratos [de José Dirceu] apresentam algumas inconsistências […] Enfim, há várias inconsistências que necessitam ser esclarecidas com o aprofundamento das investigações, sendo imprescindíveis as quebras de sigilo fiscal e bancário'', anotou o magistrado noutro trecho.





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