DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
28 DE FEVEREIRO DE 2015
Quem digitar no Google “o maior mentiroso do mundo” vê Lula no topo dos resultados. E a busca por “olho baixo” aponta Nestor Cerveró.
PODE TER SIDO ‘PLANTADA’ ESCUTA NA CASA DE JANOT
O arrombamento da casa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgado ontem no site DiáriodoPoder.com.br, pode ter sido obra de espiões para “plantar” escutas ambientais ilegais. A suspeita surgiu após a constatação de que os invasores nada levaram, nem mesmo uma pistola do dono da casa, com três pentes de bala. Apenas foi levado, estranhamente, o controle remoto do portão da garagem.
O arrombamento foi há um mês. Janot estava com a filha na Disney. A invasão durou 8 minutos, suficientes para ocultar micro escutas.
No começo, o procurador atribuiu o arrombamento a bandidos comuns, mas agora há a suspeita de ação ligada a investigados da Lava Jato.
Suspeita-se que tanto as supostas ameaças quanto a invasão da casa de Janot são obra de “agentes privados” interessados na investigação.
Rodrigo Janot foi desaconselhado a usar aviões de carreira, e ontem, já sob forte proteção, viajou ara Minas em um jatinho da FAB.
O Ministério da Justiça abre a possibilidade de ser estendido a outros casos de obstrução de rodovias, como aqueles patrocinados pelo MST e entidades do gênero, as pesadas multas de até R$ 10 mil aplicadas por hora nos caminhoneiros que há dias protestam contra o governo. O ministério lembra, no entanto, que o caso dos motoristas de caminhão é específico e que a multa aplicada decorre de decisões judiciais.
A legislação penal e o código de trânsito preveem outras punições que podem ser aplicadas pela polícia, em caso de obstrução de estradas.
Deve se complicar na Lava Jato a situação do deputado Paulinho da Força (SD-SP), após ter sido arrolado como testemunha de defesa do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e coordenador do esquema.
O Palácio do Planalto pressiona líderes aliados para aprovação das medidas provisórias 664 e 665, que alteram benefícios previdenciários. Quer que os textos sejam aprovados sem alteração.
O general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Autoridade Pública Olímpica, subjugada à Presidência, recebe por mês pouco mais de R$ 21 mil. Mas nos meses de dezembro ganha mais de R$ 36 mil.
A Claro enxuga pessoal e não avisa: após 22h, cliente que pede socorro só ouve musiquinha irritante para qualquer serviço digitado. Já o Credicard nem atende mais depois desse horário.

NO DIÁRIO DO PODER
PROVÁVEL LISTA DO PETROLÃO DEVE TER LULA E DILMA E MAIS 39
LISTA DO PETROLÃO PODE TER PRESIDENTE E EX-PRESIDENTE DO BRASIL
Publicado em 28 de fevereiro de 2015 às 00:00 - Atualizado às 00:20
André Brito
NOMES DE LULA E DILMA PODEM ESTAR NA LISTA QUE SERÁ ENTREGUE POR JANOT AO STF. FOTO: RICARDO STUCKERT/PR
A provável lista de políticos citados nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, do megadoleiro Alberto Youssef e de executivos das empreiteiras enroladas no esquema de corrupção desmantelado pela operação Lava Jato da Polícia Federal pode incluir a presidente da República, Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e mais outros 39 nomes, incluindo 16 deputados e ex-deputados federais, 13 senadores, cinco governadores e ex-governadores, e um deputado estadual.
Os outros quatro nomes são dos ex-ministros da Casa Civil, José Dirceu e Antônio Palocci, além dos pernambucanos falecidos Eduardo Campos (PSB) e Sérgio Guerra (PSDB). A lista com os nomes será entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta terça (3), onde já existem 42 procedimentos abertos.
O Diário do Poder divulgou, em primeira mão, que os governadores reeleitos do Acre, Tião Viana (PT), e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foram citados em procedimentos abertos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), além do ex-ministro Mário Negromonte, que hoje é conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia.
Confira abaixo lista completa com nomes e fotos de políticos envolvidos:
PETISTAS CITADOS NOS DEPOIMENTOS: EX-MINISTRO JOSÉ DIRCEU, EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI, SENADORA E EX-MINISTRA GLEISI HOFFMANN (PR), SENADOR HUMBERTO COSTA (PE), GOVERNADOR DO ACRE TIÃO VIANA, SENADOR LINDBERGH FARIAS (RJ), SENADOR DELCÍDIO AMARAL (MS), DEPUTADO CASSADO ANDRÉ VARGAS (PR), DEPUTADO CÂNDIDO VACCAREZZA (SP) E DEPUTADO VANDER LOUBET (RS)
O PMDB TAMBÉM CONTRIBUIU BASTANTE: PRESIDENTE DO SENADO, RENAN CALHEIROS (AL), EX-PRESIDENTE DA CÂMARA HENRIQUE ALVES (RN), ATUAL PRESIDENTE DA CÂMARA, EDUARDO CUNHA (RJ), EX-GOVERNADOR DO RIO SÉRGIO CABRAL, ATUAL GOVERNADOR DO RIO, PEZÃO, SENADOR ROMERO JUCÁ (RO), EX-GOVERNADORA DO MARANHÃO ROSEANA SARNEY, EX-MINISTRO E SENADOR EDISON LOBÃO (MA), SENADOR VALDIR RAUPP (RO) E ALEXANDRE JOSÉ DOS SANTOS (RJ)
O PP, MAIOR BANCADA DO PETROLÃO, TEM 12 NOMES: SENADOR CIRO NOGUEIRA (PI), DEPUTADA ALINE CORRÊA (SP), EX-MINISTRO MÁRIO NEGROMONTE E SEU IRMÃO ADARICO NEGROMONTE (BA), DEPUTADO LUIZ FERNANDO FARIA (MG), DEPUTADO JOÃO PIZZOLATTI (SC), SENADOR FRANCISCO DORNELLES (RJ), DEPUTADO CASSADO PEDRO CORRÊA (SP), DEPUTADO NELSON MEURER (PR), DEPUTADO JOSÉ OTÁVIO GERMANO (RS), DEPUTADO SIMÃO SESSIM (PR) E SENADOR BENEDITO DE LIRA (AL)
OUTROS ENROLADOS NA LAVA JATO E QUE DEVEM TER O NOME LEVADO AO STF SÃO O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, CID GOMES (CENTRO), EX-DEPUTADO LUIZ ARGÔLO (SD-BA), SENADORES ANTONIO ANASTASIA (PSDB-MG) E FERNANDO COLLOR (PTB-AL), O DEPUTADO ESTADUAL LUIZ FERNANDO TEIXEIRA (PT-SP), ALÉM DOS FALECIDOS PERNAMBUCANOS SÉRGIO GUERRRA (PSDB) E EDUARDO CAMPOS (PSB)

CONSUMIDOR É QUEM BANCA
ANEEL APROVA AUMENTO MÉDIO DE 23,4% NAS CONTAS DE LUZ
REAJUSTE EXTRA PARA 58 DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA NÃO SUBSTITUI AS ALTAS ANUAIS DAS TARIFAS QUE ESTÃO PROGRAMADAS PARA 2015
Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 18:14 - Atualizado às 18:15
Redação


PARA BAIXA TENSÃO, COMO RESIDÊNCIAS E COMÉRCIO, O AUMENTO MÉDIO NACIONAL SERÁ DE 20,1% (FOTO: ESTADÃO)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta sexta-feira, 27, a revisão extraordinária das tarifas das distribuidoras de eletricidade com aumento médio de 23,4% nas contas de luz do País. Para alta tensão, como empresas e indústrias, a média do reajuste no País será de 24,2%. Já para baixa tensão, como residências e comércio, o aumento médio nacional será de 20,1%. As novas tarifas entram em vigor no dia 2 de março.
Cada uma das 58 empresas contempladas terá seu próprio índice de revisão tarifária, mas, para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o reajuste médio será de 28,7%. Nessas regiões, o efeito médio para alta tensão será de 29,3%, e para baixa tensão será de 24,6%.
Para as regiões Norte e Nordeste, o aumento médio será de 5,5%, sendo que os consumidores ligados na alta tensão terão aumento médio de 6,6%, enquanto a baixa tensão terá reajuste médio de 4,8%.
Para a Eletropaulo, por exemplo, o aumento médio será de 31,9%. Para a Cemig, o índice médio será de 28,8%, enquanto para a Light será de 22,5%. Para a paranaense Copel, a revisão extraordinária prevê um aumento médio de 36,4%.
Dentre as 58 companhias listadas, o maior índice de reajuste extraordinário é para a gaúcha AES Sul, com aumento médio de 39,5%. O menor índice é o da pernambucana Celpe, com aumento médio de 2,2% nas tarifas. A Ampla não foi contemplada agora porque terá seu reajuste anual em março, já considerando os componentes da revisão extraordinária. A CEA (AP) não solicitou revisão. A Amazonas Energia, a Boa Vista (RR) e a CERR (RR) não têm direito a revisão.
Os cálculos consideram a cobertura de R$ 22,056 bilhões referentes às cotas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2015. Desse total, R$ 18,920 bilhões serão cobrados nas contas de luz de todos os consumidores conforme o rateio normal da CDE, que pesa mais para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e menos para Norte e Nordeste. Além disso, outros R$ 3,136 bilhões são referentes à primeira parcela devolução da ajuda do Tesouro às distribuidoras em 2013 e serão pagos pelos clientes das empresas beneficiadas hás dois anos.
A revisão extraordinária aprovada hoje não substitui os reajustes anuais das tarifas que continuarão o cronograma programado para 2015. Cada empresa tem direito ao reajuste anual que contempla as despesas correntes do setor. O aumento extraordinário desta sexta-feira servirá para cobrir gastos com o aumento do preço de geração da energia que as empresas de distribuição não conseguiriam suportar até o próximo reajuste previsto para cada uma.
Por outro lado, os custos do sistema com o chamado risco hidrológico e outros gastos serão repassados para as bandeiras tarifárias, cujo aumento também foi aprovado hoje Aneel. Sem essa operação de troca de contas, os reajustes na conta de luz em 2015 - o ordinário anual mais o extraordinário - poderiam chegar a 60%. (AE)

NO BLOG DO CORONEL
SÁBADO, 28 DE FEVEREIRO DE 2015
Quanta competência! De um lado, Dilma incentiva o desemprego aumentando os impostos sobre a folha de pagamento em 150%. Empresas já anunciam demissões em massa. Segundo o ministro dos banqueiros do PT, Joaquim Levy, menos imposto não protege emprego. É outro imbecil que está saindo melhor do que a encomenda. De outro lado, hoje começam a vigorar as novas regras do seguro-desemprego e quem perder a sua colocação, por causa da crise e do aumento dos impostos, só vai receber o beneficio se estiver na mesma empresa há 18 meses e não mais seis. Ou seja, o período de carência triplica. O governo Dilma é isso aí: 150% de aumento de impostos sobre o emprego, redução de 1/3 dos direitos trabalhistas. Vai ficar em casa no dia 15 de março ou vai pra rua protestar?
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:27:00

Não é só pela organização das grandes cidades feitas pelas redes sociais que é possível antever que centenas de milhares de brasileiros, talvez mais que um milhão, dois milhões, estarão nas ruas no próximo dia 15 de março pedindo o fim deste governo perverso, mentiroso e corrupto de Dilma Rousseff. Ontem, nos confins do Rio Grande do Sul, lá no Chuí, no Extremo Sul do país, a 499 km da capital, o povo trabalhador fez barreira, invadiu um evento do governo federal, organizou apitaço e só parou de protestar reprimido pela segurança presidencial. Dilma foi lá no fim do mundo fazer politicagem com parque eólico quando a conta de luz vai subir mais 23,4% na próxima segunda-feira. O povo não aguenta mais tanta desfaçatez. O "15 do Impeachment" promete ser gigantesco.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:50:00

Empreiteira pagou R$ 886 mil em contratos frios para José Dirceu em 2010 e 2011 e tem contrato de R$ 4,7 bilhões apenas na Refinaria Abreu e Lima.
(O Globo) A onda de delações de réus da Operação Lava-Jato, que vem alimentando as investigações desde o ano passado, ainda não terminou. Dois executivos da construtora Camargo Corrêa - o presidente Dalton dos Santos Avancini e o vice-presidente Eduardo Leite - fecharam, na noite desta sexta-feira (27), acordos de colaboração com a força-tarefa que investiga fraudes em contratos de empreiteiras com a Petrobras. Já João Ribeiro Auler, presidente do Conselho Administrativo da construtora, ainda está negociando com os procuradores.
As delações podem tornar as investigações ainda mais explosivas. A Camargo Corrêa foi uma das primeiras empresas flagradas em transações financeiras com o doleiro Alberto Youssef, operador do pagamento da propina no esquema de desvios da Petrobras. A Camargo também é uma das empresas com mais doações para campanhas políticas. Os executivos teriam decidido colaborar por três motivos: prisão prolongada, dificuldade para enfrentar as investigações e risco de condenação à prisão em regime fechado.
Está sendo negociada a possibilidade de revelações de fraudes não só na Petrobras, mas também em outras áreas de atuação da Camargo Corrêa. Na mira dos procuradores estão obras e serviços em hidrelétricas, rodovias e ferrovias. Os executivos da empreiteira resistiam à ideia de falar sobre outros assuntos fora do tema principal da Lava-Jato. Mas, nos últimos dias, o ambiente mudou e as partes já se entenderam sobre os pontos principais do acordo.
BENEFÍCIOS SÃO DISCUTIDOS
Estão sendo preparados acordos individuais. Os benefícios para os delatores deverão ser estabelecidos em função da importância das informações a serem fornecidas por eles. Nesta sexta-feira (27), as negociações giravam em torno dos benefícios, que vão da redução de penas até a não aplicação do regime fechado.
Nesta sexta-feira, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, ouviu funcionários da Camargo Corrêa arrolados como testemunhas de defesa dos executivos Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler. Os depoimentos de Alessandra Mendes da Silva, Eduardo Maghidman, Jorge Yasbek, Enes Faria e Rodoal Schlemm foram feitos por videoconferência. Segunda-feira (02), serão ouvidas as testemunhas de Eduardo Leite, outro executivo da Camargo Corrêa.
Até o momento, a força-tarefa da Lava-Jato fechou 13 acordos de delação premiada, entre eles as confissões do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Os executivos das empreiteiras estão presos desde a nona fase da Lava Jato, deflagrada em 14 de novembro passado.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:29:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
27/02/2015 às 19:43\Direto ao Ponto
Lula não foi o primeiro revolucionário bolivariano a enxergar em João Pedro Stédile a sumidade militar capaz de induzir um Winston Churchill à rendição sem luta com meia dúzia de rosnados (e um olhar feroz durante a pausa entre a ameaça medonha e o ultimato). Sete anos antes da beligerância de picadeiro na ABI, também o presidente paraguaio Fernando Lugo vislumbrou por trás do bando aquartelado em barracas de lona preta uma força combatente de meter medo no mais temerário marine americano.
Em janeiro de 2009, o bispo que virou reprodutor de batina escapou por pouco de cair no conto do marechal dos campos. Ainda em êxtase com a chegada ao poder do companheiro Lugo, ocorrida quatro meses antes, e já excitado com os festejos pelo 25º aniversário do MST, programados para quatro meses depois, Stédile lembrou que em dezembro o início da Guerra do Paraguai completaria 145 anos. É muita coincidência para ser apenas muita coincidência, desconfiou o veterano da Guerra Fria.
E se fosse uma mensagem psicografada por Stalin, avisando que um ano daqueles merecia muito mais que as selvagerias de rotina?, intrigou-se. A dúvida acabou parindo a ideia de acrescentar às invasões de fazendas produtivas e aos ataques a laboratórios de pesquisas agrícolas o retumbante recomeço da guerra que se estendeu de 1864 a 1870 — com a novidade que mudaria o desfecho do confronto: desta vez, a Tríplice Aliança não enfrentaria uma nação sem parceiros.
Na maior revanche do terceiro milênio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai teriam de enfrentar o exército que, no tiroteio retórico que agitou o saloon da ABI, coube em três falácias agrupadas pelo palanque ambulante. “Quero paz e democracia”, mentiu Lula. “Mas também sabemos brigar”, reincidiu na bazófia. “Sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele nas ruas”, sucumbiu ao delírio.
Convém esperar sentado pela tropa pronta para matar e morrer se assim ordenar o camponês de araque que, como constata o post reproduzido na seção Vale Reprise, só conhece foice de bandeira e imagina que pá é coisa que dá em parreira. Já na segunda semana de 2009, ainda tentando descobrir a diferença entre gatilho e culatra, Stédile comunicou a Lugo que era iminente a execução de duas operações concebidas para inaugurar a troca de chumbo: a tomada das instalações da hidrelétrica de Itaipu e a expulsão dos agricultores brasileiros que vivem e trabalham no Paraguai.
“Nada é mais nacionalista do que defender a soberania de um povo sobre os seus recursos naturais”, explicou o comandante. “Defendemos a soberania de todos os países. Somos contra o imperialismo dos Estados Unidos sobre o Brasil e do Brasil sobre qualquer país da América do Sul”. No século 19, o exército imperial precisou aliar-se a dois vizinhos e lutar durante cinco anos para derrotar um solitário Solano Lopes. Conseguiria a República sobreviver à ofensiva conjunta de paraguaios com trabuco e brasileiros sem terras?
Nunca se saberá. As divisões de Stédile preferiram o sossego das barracas aos perigos e carências das trincheiras que, além do mais, estão fora do circuito abrangido por cestas básicas e mesadas que o governo distribui graças ao dinheiro extorquido dos pagadores de impostos. Nem por isso o marechal perdeu a pose, informa o besteirol protagonizado na ABI pela Frente Pró-Ladroagem. Ele não foi à luta nem mesmo quando Lugo foi liberado pelo impeachment para conviver com a filharada. Mas promete colocar a turma nas ruas se a Polícia Federal e o Judiciário insistirem em cumprir a lei.
Até agora, as organizações criminosas a serviço do lulopetismo contavam com as milícias comandadas por José Dirceu, que só conseguem matar de rir. As tropas do MST são mais perigosas — para os recrutas que as compõem. Se tentar transformar em armas os instrumentos de trabalho que sempre passaram ao largo de colheitas e semeaduras, o exército de Stédile vai acabar exibindo, depois de uma semana de treinamento, a maior incidência de mutilados de guerra por metro quadrado desde o primeiro confronto armado entre tribos das cavernas.
O comandante Stédile, por exemplo, deve dispensar-se de ensinar como se luta com facão. Pode perder a cabeça, literalmente, no primeiro minuto da aula.

27/02/2015 às 16:58 \ Opinião
Publicado no Estadão
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi criado em 2007 pelos bruxos do marketing petista para ser o nome que resumiria o esforço de desenvolvimento do país na nova era inaugurada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Oito anos depois, às voltas com congelamento de verbas e atrasos nos pagamentos para as construtoras, o PAC se consolida como um dos maiores símbolos do fracasso administrativo dos governos petistas, especialmente o daquela que já foi chamada de “mãe do PAC”, a presidente Dilma Rousseff.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
27/02/2015 às 20:13
Eu nunca fui fã, por motivos óbvios, de desonerações. Eu defendo é um regime tributário não confiscatório, que deixe mais dinheiro para a sociedade, que sabe geri-lo melhor do que o estado. O mal essencial da política de desonerações é sua seletividade. Mas sigamos.
Num cenário de crescimento do desemprego e de baixa geração de postos de trabalho, o governo resolveu pôr fim a desonerações da folha de pagamento. A Fiesp, por exemplo, alerta que a medida pode gerar mais desemprego, o que parece lógico. Quando menos, desestimula novas contratações, não é mesmo?
O ministro Joaquim Levy afirma: “Você aplicou um negócio que era muito grosseiro. Essa brincadeira nos custa R$ 25 bilhões por ano, e estudos mostram que ela não tem criado nem protegido empregos”. O ministro diz que o governo gasta R$ 100 mil para manter cada emprego e que isso “não vale a pena”. E emenda: “É por isso que a gente está reduzindo, pela relativa ineficiência dela [dessa política]. Ela não tem alcançado os objetivos para que foi desenhada. É saber ajustar quando uma coisa não está dando resultado. A intenção era boa, a execução foi a melhor possível, mas temos de pegar as coisas que são menos eficientes e reduzir”.
Ah, bom! Então tá. Nem vou polemizar com o ministro. Até dou de barato que esteja falando a verdade, que o tal estudo exista, que tudo se passe como ele diz. Mas esperem: ele é hoje a principal figura do governo Dilma e está desfazendo uma política adotada pelo governo… Dilma! Um juízo convencional afirmaria que Dilma admite o erro e está voltando atrás.
Mas cadê a admissão do erro? Não há. Parece que Dilma terceirizou o governo. Cabe a Levy desfazer as bobagens perpetradas no… governo Dilma. Às vezes, a gente tem a impressão de que o ministro é uma espécie de interventor. Não que isso seja necessariamente mau. É que a presidente é a petista, e isso é mau.
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
A maré mudou
Brasil 28.02.2015
Taiguara Rodrigues dos Santos é sobrinho do Lula. A Veja desta semana relata como ele enriqueceu depois de assinar um contrato com a Odebrecht:
"Até 2009, ele ganhava a vida em Santos, no litoral de São Paulo, onde se estabelecera como pequeno empresário, dono de 50% de uma firma especializada em fechar varandas de apartamentos. Mas a maré mudou. Em 2012, uma de suas empresas de engenharia, a Exergia Brasil, foi contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo ano em que a Odebrecht conseguiu no BNDES um financiamento para realizar esse projeto na África".
Resultado: algum tempo depois, o sobrinho do Lula já "havia comprado uma cobertura dúplex de 255 metros quadrados em Santos, dirigia um Land Rover Discovery de 200.000 reais e tomou gosto por viagens pelas capitais do mundo, hospedando-se sempre em hotéis de alto luxo".
Lula, claro, é uma brincadeira grosseira.

Odebrecht e Andrade Gutierrez na Lava Jato
Brasil 28.02.2015
O PT recebeu 60 milhões de reais de Mario Goes. É o que mostra a planilha de Pedro Barusco.
Mario Goes operou para algumas das maiores empreiteiras denunciadas pela Lava Jato: da Mendes Júnior à Carioca, da OAS à UTC. Analisando os documentos apreendidos em seus escritórios, a PF associou-o também à propina paga pela Andrade Gutierrez e Odebrecht. Como disse a reportagem da Folha de S. Paulo, "os documentos são os primeiros apontados pelo Ministério Público como evidência de que a Andrade Gutierrez e a Odebrecht também participaram do esquema de corrupção".
Um exemplo: em maio de 2008, a Andrade Gutierrez assinou com a Riomarine, a empresa de Mario Goes, um contrato de assessoria e consultoria, supostamente fraudulento, no valor de R$ 4,4 milhões. Nos dois meses seguintes, a Petrobras fechou contratos com a Andrade Gutierrez que renderam ao PT, segundo Pedro Barusco, R$ 4,6 milhões em propinas, pagos por Mario Goes.
Para o Ministério Público, as evidências indicam "de forma contundente" que Mario Goes utilizava a empresa Riomarine para viabilizar o repasse de propina: "Nenhuma das provas obtidas no curso da Lava Jato indicam a possibilidade de que a Riomarine efetivamente desempenhe ou mesmo tenha capacidade para desempenhar os serviços de consultoria e assessoria".


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