DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
13 DE JANEIRO DE 2015
Incumbido pela presidenta Dilma da missão de desidratar força política do PMDB, o ministro Gilberto Kassab (Cidades) tem negociado a filiação de parlamentares ao Partido Liberal (PL), que deverá ser criado até março. Um grupo de quinze deputados insatisfeitos com a cúpula peemedebista já avalia a possibilidade de mudar de partido. A trupe reclama que foi ignorada pelo PMDB na composição do novo governo.
A governança do PMDB no Senado ameaça motim se o Planalto insistir em fazer de Kassab e Cid Gomes (PROS) seus novos interlocutores.
Dirigentes do PT-PE tentam encontro com Lula para reclamar da “falta de diálogo” com Dilma nas nomeações. Ele dirá que nada pode fazer.
Bombardeado com chororô da base aliada, que reclama de perda de espaço no segundo governo de Dilma, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) confirmou a reputação de arrogância e disparou e-mail desaforado a dirigentes partidários avisando que não haverá indicações para o segundo escalão da administração federal. O governo tenta segurar as nomeações até sair a lista dos bandoleiros da Lava Jato.
Dilma também quer condicionar a definição do segundo escalão aos votos que elegerão os presidentes da Câmara e do Senado.
Políticos bandoleiros do Petrolão estão à beira do ataque de nervos, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não está nem aí. Nem aqui: ele passeia na Disney com a mulher e a filha.
Em vez de interditar a Rodovia Anchieta para reclamar das demissões, metalúrgicos fariam melhor protestando na porta do ex-presidente Lula, que assinou ou fez Dilma assinar 21 pacotes em benefício das amigas montadoras, sob compromisso de não haver demissões.
O português Alberto João Jardim renunciou do governo autônomo da ilha da Madeira, após realizar o sonho de qualquer político: ficou quase 37 anos no poder, após vencer dez eleições por maioria absoluta.

NO BLOG DO CORONEL
TERÇA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2015
(Valor Econômico, hoje) A nova regra para acesso ao seguro-desemprego - que muda o prazo de carência para a concessão do benefício de seis para 18 meses para quem o requisita pela primeira vez - tem potencial para deixar mais da metade dos trabalhadores demitidos sem justa causa sem acesso ao benefício.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilados pelo Valor e pelo professor da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos mostram que, entre janeiro e novembro de 2014, 63,4% dos 10,8 milhões dispensados sem justa causa no país tinham menos de um ano e meio de serviço.
O percentual é uma estimativa aproximada do número de pessoas que, de acordo com as regras anunciadas no fim do ano passado, não terão acesso ao benefício, já que não leva em conta se o trabalhador está sendo demitido pela primeira vez - e, nesse caso, quanto tempo ele passou nos empregos anteriores.
Pela legislação antiga, que estabelecia o limite mínimo em seis meses de trabalho, o percentual de "excluídos", feitas as ressalvas anteriores, era de 21,5%. Levando em conta os números de 2013, o cenário é semelhante, com 22% das demissões concentradas em funcionários com até 5,9 meses de trabalho e 63,7% até 18 meses. Para Ramos, a estrutura não é exclusiva dos dois anos anteriores - ela reflete as características de uma economia com alta rotatividade no mercado de trabalho. "O tempo médio de permanência no trabalho no Brasil é de três anos."
A mudança, diz Hélio Zylberstajn, professor da FEA-USP, afetará principalmente os mais jovens, que mudam de emprego com maior frequência até se estabelecerem no mercado de trabalho. De acordo com os números do Caged, 78% dos dispensados sem justa causa com até 17 anos entre janeiro e novembro estavam há até 11,9 meses no serviço. No grupo entre 18 e 24, o percentual é de 58,1%. Na faixa entre 25 e 29 anos, cai para 48% - e segue em queda, atingindo 27,1% entre os trabalhadores com mais de 65 anos (desagregado por idade, os dados públicos divulgados pelo Caged não têm a divisão de até 18 meses).
Para Rodrigo Leandro de Moura, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a exigência da permanência maior no serviço pode incentivar especialmente os jovens - mas também as demais categorias de trabalhadores - a permanecer no emprego por mais tempo. "As empresas gastam muito para treinar novos funcionários. Uma mudança como essa poderia ajudar a aumentar a produtividade da economia", diz.
Neste ano, entretanto, em que a expectativa é que a taxa de desemprego suba e se aproxime de 6% - a estimativa da FGV está entre 5,6% e 5,7% -, muitos desses jovens podem ficar sem emprego não por opção, mas pelos desdobramentos da conjuntura. Nesse caso, pondera o economista, eles ficarão mais dependentes dos pais e poderão contribuir para uma desaceleração mais forte da renda familiar. Levando em conta a perda de fôlego do mercado de trabalho esperada para este ano, a FGV projeta variação da renda média real de apenas 0,1%, contra alta real de aproximadamente 2,8% observada em 2014.
Segundo o economista da FGV, os dados do Caged não contabilizam apenas aqueles que estão sendo demitidos pela primeira vez. Como a nova regra estabelece o prazo de um ano de tempo de serviço para quem recorre ao seguro pela segunda vez e de seis meses para quem pedi-lo pela terceira vez, o percentual de "excluídos" deve ser um pouco inferior aos 63% revelados pelos dados, ressalva Moura.
Além disso, de acordo com o texto da Medida Provisória 665, de 30 de dezembro, para recorrer ao seguro pela primeira vez não é preciso cumprir um ano e meio de trabalho consecutivo, mas ter a carteira assinada por 18 meses acumulados no decorrer dos 24 meses anteriores à demissão. As regras começam a valer 60 dias após a publicação da medida provisória. Para Moura, no antigo formato, o seguro-desemprego dava um "incentivo perverso" para que os trabalhadores mudassem com maior frequência de emprego. "Essa troca deve ser pelo menos protelada", diz.
Ramos, da UnB, avalia que as novas medidas - tomadas mais para resolver uma questão fiscal do que para ajustar a alocação de mão de obra, diz - devem coagir uma fraude recorrente no seguro, em que funcionário e empresa combinam uma demissão temporária para que o trabalhador tenha acesso ao benefício e, muitas vezes, também ao FGTS.
A mudança, para ele, não deve reverter a rotatividade alta observada no mercado de trabalho - que seria, afirma o professor, uma decorrência da baixa qualidade de grande parte das vagas geradas pela economia brasileira. "Essa troca de emprego geralmente se dá entre quem não tem muita opção de escolha", afirma.

Dilma Rousseff decidiu hoje (segunda, 12) cancelar sua participação no Fórum Econômico Mundial, encontro anual realizado em Davos (Suíça), devido ao cenário político-econômico nacional e à proximidade da eleição para as duas Casas do Legislativo (Câmara e Senado), nos primeiros dias de fevereiro. A viagem da comitiva presidencial ao evento, a ser realizado entre 21 e 24 de janeiro, consumiria uma ausência do país considerada excessivamente prolongada ante à importância do momento, segundo relato de um interlocutor governista à Agência Estado.
A decisão também leva em conta que medidas impopulares estão em curso para a reorganização das contas públicas, conforme já anunciou a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Tais medidas têm de ser aprovadas pelo Congresso e, na visão do governo, a permanência de Dilma no Brasil seria aconselhável como forma de tentar evitar turbulência entre os parlamentares. Assim, o Brasil colocará em xeque a tarefa de, ao menos por meio da figura de sua chefe de Estado, recuperar em Davos a credibilidade econômica e impedir a perda de grau de investimento aferido por agências de classificação de risco.
“Querem me colocar para viajar”, reclamou Dilma, informa a Agência Estado, considerando que o momento é de mais preocupação com política do que com economia. A montagem do segundo escalão do governo e a substituição de ministros já empossados são demonstração disso, diz o veículo paulista, que lembra ainda a reunião que Dilma terá com os presidentes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco do Brasil, respectivamente Luciano Coutinho e Aldemir Bendine. Em pauta, a ser discutida no Planalto na próxima quarta-feira (14), a sucessão no comando dessas duas instituições. (Congresso em Foco)

(Estadão, hoje) Dois anos após o pacote de redução das contas de luz entrar em vigor, a crise do setor elétrico obrigará o governo a rasgar a Medida Provisória n.º 579 e a cobrar dos consumidores parte dos encargos assumidos pelo Tesouro Nacional em 2013. A presidente Dilma Rousseff deu nesta segunda-feira (12) seu aval à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a desmontagem do pacote já neste mês. O aumento nas tarifas é inevitável, admite a Aneel.
“Recebemos o sinal verde da presidente Dilma para que a Aneel inicie ações estruturantes para o setor de distribuição. Algumas ações serão implementadas inclusive com data retroativa a janeiro”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Apesar dos reajustes extraordinários necessários para cobrir a ausência do Tesouro, um novo empréstimo de R$ 2,5 bilhões via bancos públicos será negociado, reiterou Braga. O financiamento cobrirá despesas imediatas com a compra de energia no mercado à vista, que não podem ser pagas via tarifa.
A medida representa o primeiro revés do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, radicalmente contrário ao uso dos bancos públicos em mais um capítulo de socorro ao setor. O governo, porém, tentou transmitir a mensagem de consenso entre os dois ministérios na questão, já que decidiu que não fará o aporte de R$ 9 bilhões previsto neste ano para o fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca os subsídios e os programas sociais.
Levy chegou para a reunião com Dilma quase duas horas após Braga, ex-líder de Dilma no Senado, ter chegado ao Palácio do Planalto. Na mesma tarde, dirigentes do BNDES estavam reunidos com executivos do setor elétrico para tratar do financiamento. A única exigência do BNDES é que Banco do Brasil e Caixa também aportem recursos.
Subsídios 
Entre as ações que terão de ser adotadas pela Aneel está a redução de subsídios às contas de luz. Mas o ministro garantiu que não serão afetadas as subvenções para a população de baixa renda e aos produtores de carvão mineral, além do Programa Luz para Todos. Segundo o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, a Fazenda sinalizou que o Tesouro não fará nenhum aporte ao setor elétrico em 2015. A previsão orçamentária do governo era de um aporte de R$ 9 bilhões para a CDE. “Não há previsão de aporte”, afirmou Rufino. Por isso, a Aneel fará uma revisão profunda das despesas da CDE neste ano para avaliar a possibilidade de cortar alguns desses gastos. Essa nova projeção de despesas do fundo será apresentada no dia 20 de janeiro.
No ano passado, o Tesouro aportou R$ 10,5 bilhões ao setor, enquanto a CDE totalizou gastos de R$ 12,1 bilhões. Em 2013, o aporte somou R$ 9 bilhões, e os gastos do CDE atingiram R$ 19,3 bilhões. Como o Tesouro não prevê aportar nenhum recurso neste ano, todos os gastos voltarão a ser repassados à tarifa paga pelo consumidor. “Ou o contribuinte paga, ou o consumidor paga. Não tem segredo. Quem define a política é o governo, e a Aneel executa”, disse Rufino.
O diretor admitiu que, neste cenário, uma Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) será “inevitável” para manter a sustentabilidade econômico-financeira de algumas distribuidoras. “É a isso que o ministro se referiu como solução estruturante e é isso que vamos fazer para equilibrar as finanças do setor elétrico”, afirmou.
Rufino, no entanto, evitou dizer se as tarifas de energia vão subir mais neste ano do que em 2014. “Não agrada a ninguém ter de aumentar as tarifas. Ninguém gosta disso. Mas também não adianta viver num mundo de ilusão. Se o custo efetivamente está em outro patamar, a única forma de alcançar a sustentabilidade é termos o realismo tarifário”, disse. “Certamente, o que for necessário fazer em termos de reajuste ou revisão extraordinária será feito.”
Pagamento 
A Aneel postergou nesta segunda-feira (12) a data de pagamento da energia no mercado de curto prazo pelas distribuidoras para o dia 30 de janeiro. O prazo original previa o pagamento nesta segunda-feira, referente à energia consumida em novembro.
Principais medidas:
Fim dos aportes do Tesouro à CDE
A Fazenda sinalizou que o Tesouro deixará de aportar recursos ao fundo setorial que passou a ser responsável pelo pagamento de diversos encargos que até 2012 eram pagos pelos consumidores. Somente em 2014, o Tesouro depositou R$ 10,5 bilhões nessa conta.
Corte de subsídios ao setor elétrico
Sem os aportes do Tesouro Nacional, a Aneel precisará reavaliar toda a previsão de desembolsos da CDE para cortar o máximo possível de gastos hoje cobertos pelo fundo. Mas subsídios à população de baixa renda e aos produtores de carvão mineral serão preservados, bem como o Programa Luz para Todos.
Revisão extraordinária das tarifas
Os gastos que a Aneel não conseguir cortar da CDE serão repassados para os consumidores por meio de reajustes extraordinários nas contas de luz. Ou seja, os consumidores voltarão a pagar pelos encargos que há dois anos foram retirados das tarifas.
Último empréstimo para as distribuidoras
Para cobrir ainda o rombo das empresas referente a novembro e dezembro do ano passado, o governo vai mesmo buscar um último financiamento junto aos bancos, no valor de R$ 2,5 bilhões. Esse montante será somado aos R$ 17,8 bilhões de outros dois empréstimos firmados em 2014 para o setor, que também serão pagos pelos consumidores a partir deste ano.

SEGUNDA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2015
O desmentido foi publicado no Estadão às 17:28. Até 19:03 nada foi publicado na Folha.
Integrantes da equipe de defesa do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, devem apresentar até esta quarta-feira, 14, petição na Justiça Federal do Paraná em que contestam a informação de que ele teria determinado ao policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como 'Careca' a entrega de dinheiro ao ex-governador de Minas Gerais Antônio Anastasia (PSDB) e ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os defensores, contudo, admitiram nesta segunda que o doleiro pediu que o agente da PF entregasse R$ 1 milhão em Minas Gerais, sem especificar qual foi o destinatário. 
"Vamos esclarecer que isso é uma criação e não tem relação com o meu cliente. Youssef não conhece o Anastasia nem o Eduardo Cunha e não fez negócio com os dois. Ele nunca deu dinheiro para o Eduardo Cunha nem para o Anastasia. Se alguém deu não foi ele", afirmou ao Broadcast Político o advogado de defesa Antônio Basto Figueiredo, que se reuniu com o doleiro nesta manhã. 
O defensor, contudo, admitiu que houve um pedido de Youssef para que Careca entregasse R$ 1 milhão em Minas Gerais, Estado governado até o ano passado por Anastasia. Ele não soube precisar para quem e quando foi entregue a quantia e, tampouco quando pedido foi feito ao policial. 
Em depoimento à PF, Careca afirmou que essa quantia foi repassada ao tucano, que nega ter recebido o valor. "Meu cliente deu dinheiro a ele para entregar em Minas Gerais. Mas em momento algum meu cliente soube ou tinha relacionamento com o Anastasia. Agora se o Jayme Careca tem alguma coisa a informar, de que o destino do dinheiro foi o Anastasia, cabe a ele provar isso".
O nome do senador Antônio Anastácia foi citado durante as investigações da Lava Jato
Líder do esquema investigado pela Lava Jato, Youssef foi preso no ano passado e decidiu colaborar com a Justiça e contar o que sabe em uma delação premiada ao Ministério Público Federal. "Sentimos que há interesse em desconstruir as colaborações no processo, em desacreditar. Não podemos deixar que haja esse tipo de ventilação sob pena de prejudicar as colaborações. Não podemos permitir que interesses políticos ou de terceiro minem a credibilidade do meu cliente. Ele não conhece o Eduardo Cunha, nunca teve pedido do Eduardo cunha, não sabe nada a respeito de entregar dinheiro para o Eduardo Cunha assim como para o Anastasia", ressaltou o advogado de Youssef. 
O doleiro já terminou de prestar seus depoimentos ao MPF no âmbito da delação e a expectativa é de que Procuradoria-Geral da República entre com novos pedidos de investigação no Supremo com base nas informações do doleiro.
ATUALIZANDO às 21:22 - Às 19:43 a Folha desmentiu a mentira que publicou. Clique aqui.


NO BLOG DO NOBLAT
No rastro da propina dos escândalos da Petrobras
Casa onde policial diz ter entregado dinheiro enviado por doleiro a Eduardo Cunha é de aliado de Picciani
13/01/2015 - 06h16
Chico Otavio e Juliana Castro, O Globo
A casa citada pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, como destino do dinheiro da propina paga pelo doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava-Jato, pertence ao advogado Francisco José Reis, aliado do deputado estadual eleito Jorge Picciani, atual presidente do PMDB do Rio.
Chico Reis, como o advogado é conhecido na política fluminense, serviu ao peemedebista como assessor parlamentar, de 1991 a 1997, e como subchefe da 1ª Secretaria da Assembleia Legislativa (Alerj) entre 1997 e 2001 — quando Picciani era o primeiro-secretário.
Indicado pelo deputado, deixou a Casa para ser conselheiro da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio (Asep) e, depois, da Agetransp, a agência reguladora do transporte público no Rio, onde trabalhou até dezembro de 2013.
Careca, que servia no Aeroporto Internacional do Rio, era um dos entregadores da propina distribuída por Youssef. Ele contou aos investigadores que o doleiro teria lhe dito que a casa pertencia ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), favorito para vencer a disputa pela presidência da Câmara em fevereiro — Cunha negou ter recebido dinheiro de Youssef.
Depois, em retificação entregue à PF por seus advogados em 5 de janeiro, o policial disse que não poderia afirmar que Cunha fosse o proprietário. Não mudou, porém, a versão de que teria ouvido de Youssef que a casa era de Eduardo Cunha.
Em dois anos, Careca teria distribuído R$ 16,7 milhões. Em seu depoimento à Polícia Federal do Paraná, no dia 18 de novembro do ano passado, o agente informou inicialmente aos investigadores da Operação Lava-Jato que levou dinheiro em mochilas duas ou três vezes, “há cerca de dois anos, mais ou menos”, a uma casa amarela de dois andares na Barra da Tijuca, entregando-o ao suposto proprietário.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
13/01/2015 às 4:43
Mas o que quer a senadora petista Marta Suplicy (SP)? Sabe Deus! Freud tentou uma pergunta mais simples: “O que querem as mulheres?”. Estou entre aqueles que consideram que ele foi malsucedido no esforço de dar uma resposta. Sim, que ela queira ser candidata à Prefeitura, parece fora de dúvida. Que não o será pelo PT, isso também é certo. Eis aí um ponto de atrito. Que eventualmente possa trocar o descontentamento por uma candidatura ao governo do Estado pelo partido em 2018, quando termina seu mandato no Senado, essa me parece uma possibilidade. Ocorre que o caminho está congestionado. Há muita gente querendo a mesma vaga. Também é verdade que suas bases no partido foram minadas. Seus homens fortes debandaram. Ela tinha bastante força na periferia da cidade. Hoje, desconfio, isso também se perdeu.
Na entrevista concedida ao Estadão, soltou os cachorros contra o PT — “ou muda ou acaba”, segundo ela — e contra Juca Ferreira, que assumiu o Ministério da Cultura. No PT, consta, ninguém pensa num ato de força contra ela, como a expulsão, mas a queimação de sua reputação, em termos politicamente sórdidos, já começou. Marta, é verdade, fez duras críticas a Ferreira e apontou irregularidades em sua gestão. É crítica política, goste-se ou não dela. E como respondeu o petista?
Disse ter levado “uma bolsada na cabeça da Louis Vuitton”, numa referência à marca francesa que distingue, vamos dizer, as ricas e famosas. Marta passou a ser tratada por seu colega de partido como uma dondoca deslumbrada, uma riquinha meio inconsequente, que não aceita ser contrariada. Não faltaram à resposta do novo ministro da Cultura traços explícitos de machismo: “A madame que se cuide, que, uma hora dessas, eu vou responder plenamente a ela. Eu tinha admiração por ela, e tenho. Via ela defendendo o direito ao orgasmo da mulher na televisão. Depois foi uma boa prefeita de São Paulo. Agora, ela não foi uma boa ministra, pra falar a verdade. [...] Ela pegou algumas coisas que a gente fez e deu prosseguimento”.
O que o orgasmo na televisão tem a ver com isso? O propósito de tentar caracterizar Marta como uma doida, que se dedica a irrelevâncias fesceninas e malandrinhas, como o orgasmo feminino, fica evidente. E esse, sem dúvida, é um sintoma importante de decadência do PT. Afinal de contas, simboliza também a perda de um discurso. E tanto pior quando se trata do governo de uma mulher: Dilma Rousseff. Na resposta de Ferreira, não faltou nem a tolice mais infantiloide. Afirmou: “É que fui mais aplaudido que ela num evento cultural. Paciência, não posso ser punido pela popularidade que vocês viram aí”. Santo Deus!
Marta chegou a conversar sobre a possibilidade de se candidatar à Prefeitura pelo PMDB. As portas se fecharam. Fernando Haddad levou Gabriel Chalita para a Secretaria da Educação — agora, a “pedagorreia do amor” dará as cartas na Prefeitura. Haddad e Chalita juntos podem levar a uma intoxicação por excesso de coxinha.
Em que vai dar? Não dá para saber. A turma de Gilberto Kassab, agora ministro das Cidades, contra quem Haddad ganhou a eleição em 2012, também se prepara para desembarcar na Prefeitura. Nunca tive simpatia por Marta, e todo mundo sabe disso. De todo modo, bem ou mal, ela vem de um tempo em que os partidos ainda tinham alguma identidade. No momento, a cidade de São Paulo está sendo administrada pelo PPSC, Partido do Poder sem Caráter. E é o desastre que todos conhecemos.
Faltavam à receita apenas algumas pitadas de discurso incompreensível, mas dito com aquela mansidão de que só a falsa profundidade é capaz. Agora não falta mais nada. Chalita chegou!
E ele ameaça escrever mais 357 livros sobre a sua experiência — amorosa e fofa, é claro! — à frente da Secretaria Municipal de Educação. Tomara que Deus tenha piedade dos paulistanos. Os políticos, como a gente vê, não têm nenhuma.
Por Reinaldo Azevedo

12/01/2015 às 15:46
É lixo moral, é vigarice política, é canalhice querer estabelecer conexões entre os atentados terroristas havidos na França e as supostas condições em que vivem no país os imigrantes de origem árabe e seus descendentes. Sim, foi em Paris desta vez. Mas já aconteceu em Madri, em Londres e em Nova York. O terror não precisa de motivos. O terror só precisa de pretextos.
E o mais eficaz dos pretextos, que está no cerne de todas as ações terroristas, é aquele que separa, sem matizes, as vítimas dos algozes. Com a ajuda da intelectualidade ocidental, com a colaboração da canalha esquerdista de países democráticos, as lideranças religiosas muçulmanas se apresentam apenas como personagens passivas da ação colonialista dos séculos 19 e 20. Até parece que eles próprios nunca fazem história como protagonistas; seriam, sempre e sempre, objetos passivos, manipulados pela vontade de estranhos.
Ora, trata-se de uma mentira estúpida. Mas o coro contra os franceses já começa a ganhar o mundo. Na Folha, um tal Daniel Serwer, professor da Universidade Johns Hopkins, prefere voltar suas baterias contra a extrema direita francesa, como se esta tivesse invadido a redação do “Chalie Hebdo” para fuzilar pessoas. Raphael Liogier, francês e professor de um observatório de religião, diz, numa fala de impressionante delinquência, que o “desafio real não são os muçulmanos”, mas “o fato de estarmos em uma sociedade em que existe um orgulho narcisista de quem era o centro do mundo e perdeu a influência”. Tudo seria fruto de uma crise de identidade dos europeus.
Vale dizer: ele culpa os que ainda sentem orgulho de ser franceses pelo ataque terrorista. Sabem o que isso significa? Mais uma vez, os pensadores e organismos ligados às esquerdas saem em defesa não dos muçulmanos — que estes não estão sob ataque —, mas dos terroristas.
Não por acaso, grupos de extrema esquerda no Brasil e vagabundos financiados com dinheiro público para fazer suas páginas asquerosas na Internet também não condenaram o ataque. Ao contrário: a exemplo dos terroristas que invadiram o “Charlie Hebdo”, eles querem controlar a mídia, eles querem limitar a liberdade de expressão, eles querem submeter as opiniões e as vontades a um ente de razão, a uma força superior que diga o que pode e o que não pode no país.
A canalha esquerdista brasileira, no fim das contas, a exemplo de seus congêneres mundo afora, vê o terrorismo islâmico como uma espécie de aliado. Não tem a coragem de pronunciar isso claramente porque, aliada à sua burrice, há a covardia. Por essa razão, alguns ditos jornalistas e colunistas preferem, sem justificar explicitamente o terror, voltar suas baterias contra a sociedade francesa — justamente aquela que abriga hoje o maior contingente de islâmicos da Europa.
Raphael Liogier, aquele que acha que os verdadeiros culpados são os franceses, não deixa de ter alguma razão. De fato, os muçulmanos não são o problema. O problema do Ocidente é gente como ele próprio, que se oferece para ser o colaboracionista dos tempos modernos; que se oferece para ser um braço do fascismo islâmico no Ocidente.
Quanto às esquerdas brasileiras que flertam com o terror, dizer o quê? Eu não esperava dessa gente nada muito melhor do que isso. Quem respira lixo moral faz as escolhas compatíveis com o ambiente em que habita.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, janeiro 13, 2015
Empresário Julio Camargo
Investigado na operação Lava Jato, o executivo Julio Camargo tenta obter perdão judicial do juiz Sérgio Moro, responsável em primeira instância pelo julgamento do Petrolão, o maior esquema de corrupção da história contemporânea, que sangrou os cofres da Petrobras pelo menos desde 2004. Camargo tenta o benefício, porque fechou acordo de delação premiada, no qual confirmou nos depoimentos que pagou 30 milhões de dólares em propina para conseguir contratos com a Petrobras. Camargo alega que forneceu informações importantes sobre o funcionamento do esquema de lavagem de dinheiro e, por isso, teria direito ao benefício.
No acordo de delação premiada, Julio Camargo disse que o lobista Fernando Soares, apontado como o operador do PMDB no escândalo do Petrolão, exigiu, em 2005, propina de 40 milhões de dólares para conseguir que a empresa sul-coreana Samsung celebrasse com a Petrobras contratos para a fabricação de duas sondas de perfuração em águas profundas. Mais tarde, ele enviou uma retificação ao juiz, informando que o valor total dos recursos pagos foi de 30 milhões de dólares.
De acordo com Camargo, o pagamento da propina precisou de intermediação do doleiro Alberto Youssef. Ele providenciou contratos simulados com empresas de fachada para dar uma aparência legítima à transferência de recursos, que envolveu ainda ainda o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente Pedro Barusco.
A Piemonte, uma das empresas controladas pelo delator, foi contratada pela Samsung para a obtenção de contratos com a facilitação do lobista Fernando Baiano por conta do “sabido bom relacionamento” dele na Área Internacional da Petrobras, comandada na época pelo diretor Nestor Cerveró. “Procedem por completo os fatos narrados na denúncia oferecida por serem absolutamente fiéis às declarações prestadas por Julio Gerin de Almeida Camargo em colaboração premiada e ainda aos documentos por ele apresentados”, disse a defesa do empresário ao apresentar o pedido de perdão judicial.
Julio Camargo é réu na mesma ação penal do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, do lobista Fernando Soares e do doleiro Alberto Youssef. Eles são acusados de crimes contra o sistema financeiro nacional, corrupção e lavagem de capitais. Do site da revista Veja


NO BLOG UCHO.INFO
12/01/2015 | Escrito por admin
Preço do petróleo cai mais uma vez, inviabiliza o pré-sal e deixa a educação à beira do caminho
Calvário anunciado – Ao perceber que seu primeiro governo começava a naufragar, a reeleita Dilma Rousseff apelou ao imponderável e vinculou os investimentos na Educação aos dividendos do pré-sal. Aliás, os recursos oriundos das profundezas marítimas passaram à condição de solução definitiva para os muitos problemas brasileiros. Tanto é assim, que a saúde pública acabou pegando carona em projeto de lei, aprovado no Congresso Nacional, que partilha entre ambos os setores [Saúde e Educação] o dinheiro advindo do milagroso pré-sal.
Quando o governo brasileiro, à época comandado por Lula, começou a abusar da gazeta no rastro das novas reservas petrolíferas, o UCHO.INFO não demorou a afirmar que qualquer lucro do pré-sal demandaria tempo e dependeria dos preços do petróleo no mercado internacional. Em longa conversa com geólogos da estatal, o editor do site descobriu que o pré-sal só seria viável economicamente se o preço do petróleo no mercado internacional estivesse acima de US$ 80 o barril. Isso porque cada barril de petróleo extraído do pré-sal custa entre US$ e US$ 70.
O governo brasileiro e a diretoria da Petrobras sempre souberam disso, mas preferiram embarcar no ufanismo, enganando mais uma vez a opinião pública nacional, que acreditou que o pré-sal seria a salvação da pátria.
Nesta segunda-feira (12), o petróleo foi comercializado em Londres e Nova York abaixo dos US$ 50 por barril, cotação considerada recorde. Isso significa que as empresas que formaram um consórcio para explorar o pré-sal estão pagando para tirar petróleo das profundezas do Oceano. O segmento petróleo é um negócio de médio e longo prazos, mas nenhuma empresa será capaz de sangrar o caixa em um cenário de incertezas.
Especialistas afirmam que a trajetória de queda do preço do petróleo no mercado internacional deve continuar por algum tempo, o que significa que no mesmo período o pré-sal brasileiro será um péssimo negócio. Há algumas razões para a queda na cotação do petróleo, mas a principal delas e a decisão da Arábia Saudita de aumentar a produção do produto como forma de encurralar os Estados Unidos, que passaram a explorar as jazidas de xisto por meio de processo conhecido como fraturamento hidráulico.
Para a economia global a decisão da Arábia Saudita, principal membro da OPEP, é positiva, pois viabiliza novos investimentos em diversos setores, mas para os que apostaram no pré-sal brasileiro é uma ducha de água fria.
No âmbito da Petrobras, a queda do preço do petróleo no mercado internacional é uma faca de duas pontas. Por um lado a estatal brasileira gastará menos na importação de combustíveis, decisão tomada na esteira da redução do IPI que incide sobre automóveis. Por outro, a Petrobras perde dinheiro porque além de exportar petróleo, precisa desembolsar mais recursos para bancar a exploração do pré-sal.
A situação da Petrobras é tão crítica em termos financeiros, que a direção da empresa estuda a possibilidade de vender lotes de sua participação no consórcio do pré-sal para fazer caixa. Isso porque o Petrolão é mais uma invenção da elite direitista e da imprensa golpista
Enquanto o mercado internacional de petróleo desce a ladeira e a Petrobras tenta equilibrar suas combalidas finanças, a Educação brasileira continuará na fila à espera de investimentos oficiais que melhorem a qualidade do ensino no País.
Um dia, Lula achou que poderia circular pelo Planeta como “xeique tupiniquim” do petróleo. Mais adiante, Dilma, a especialista em energia, acreditou que a incerteza do pré-sal era a solução da vergonhosa Educação nacional. Enquanto nada disso produzia resultados, a bandidagem oficial aproveitou para saquear os cofres da Petrobras no embalo do maior escândalo de corrupção da história verde-loura. Em qualquer país minimamente sério, Lula, Dilma Rousseff e Maria das Graças Foster estariam presos e com os bens indisponíveis. No Brasil…

12/01/2015 | Escrito por admin
Previsões econômicas pioram a cada dia e confirmam a paralisia de um governo corrupto e incompetente
Efeito retardado – Repetindo o que ocorreu em 2013, quando as previsões econômicas estavam ladeira abaixo, as projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano estão em processo idêntico de anorexia. De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (12), os economistas das cem maiores instituições financeiras em funcionamento no País apostam em crescimento de 0,40% do PIB, contra 0,50% da previsão anterior. Há quatro semanas, a expectativa do mercado financeiro em relação ao crescimento da economia em 2015 era de 0,69%.
Os números divulgados no Boletim Focus mostram que nem mesmo os novos integrantes da equipe econômica forma capazes de recobrar o animo do mercado, cada vez mais desconfiado em relação às medidas que serão adotadas para reverter a crise que chacoalha o Brasil em todos os quadrantes.
Para 2016, a expectativa do mercado é mais otimista, de expansão do PIB na casa de 1,80%, índice da semana anterior e que foi mantido agora. Há um mês, as apostas de crescimento da economia no próximo ano eram de 1,90%.
Inflação subindo
Contrariando os discursos da equipe econômica, principalmente do presidente do BC, Alexandre Tombini, o Boletim Focus trouxe uma previsão desanimadora na seara da inflação. Para os especialistas, neste ano e no próximo a inflação oficial deve continuar em movimento de alta. Há dias, Tombini afirmou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para medir a inflação, subiria nos primeiros meses deste ano, mas que entraria em período de declínio mais adiante, encerrando 2016 no centro da meta (4,5%).
Os economistas do mercado financeiro entendem que o IPCA deve encerrar este ano em 6,60%,contra 6,56% da previsão anterior. Para 2016 a aposta é que o IPCA feche em 5,70%, índice mantido pela sétima semana consecutiva.
Dólar em alta
Despertando a atenção do mercado financeiro e da população nas últimas semanas, o dólar, segundo os especialistas, deve encerrar o ano valendo R$ 2,80. Essa alta da moeda norte-americana dificultará o trabalho da equipe econômica para levar a inflação para o centro da meta (4,5%).
Com a indústria brasileira vivendo um sistemático calvário e o custo da produção subindo cada vez mais, em especial por causa das tarifas de energia, a importação de insumos e produtos trará problemas à economia.
Crise pela frente
Quando convidou Joaquim Levy para assumir o Ministério da Fazenda, a presidente reeleita Dilma Rousseff tinha em mente recolocar a economia nacional nos trilhos, algo que será muito mais difícil do que planejado.
Entre as muitas estratégias que analisou, Levy deu ênfase ao corte de despesas e ao simultâneo aumento da arrecadação, o que significa majorar alguns impostos. Acontece que a alta da carga tributária, mesmo que setorizada, não produzirá o efeito esperado, pois consumir será mais difícil do que em 2014, que não foi um ano dos melhores em termos econômicos. Haja vista o pífio crescimento do PIB, que deve ficar em mísero 0,18%

NO O ANTAGONISTA
Maradona é Chico Xavier
Mundo 13.01.2015
Para provar que ainda está vivo, Fidel Castro enviou uma carta a Maradona, que a exibiu no canal bolivariano Telesur. Não há mais dúvida: Fidel Castro, mesmo que ainda esteja vivo, já morreu.
Maradona e a carta psicografada

Dilma não deve pedir desculpas
Brasil 13.01.2015
Obama pediu desculpas por ter esnobado a marcha em Paris. Ele fez bem em reconhecer o erro. Seu eleitorado defende os valores representados pelos cartunistas do Charlie Hebdo. Dilma também esnobou a marcha. No caso dela, porém, não há por que pedir desculpas. Seu eleitorado acha que a responsabilidade pelos massacres em Paris é: 1) dos próprios cartunistas; 2) dos americanos; 3) dos judeus.

O fiscalista de Lula
Brasil 12.01.2015
Lula mandou Marta Suplicy atacar o "inimigo" Aloizio Mercadante e ela, diligentemente, obedeceu. Mercadante reagiu atacando o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, posto no cargo pelos maiores financiadores de Lula. Segundo Lauro Jardim, na Veja online, Mercadante só se refere a Joaquim Levy como "um fiscalista". O governo de Dilma Rousseff morreu e as duas alas do PT estão lutando para ver quem herda o espólio. O espólio, leitor, é você.

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