DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
O presidiário Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e do mensalão do governo Lula, agora em prisão domiciliar, aproveita seu “emprego” na CUT para se reunir com sindicalistas e exortá-los a apoiar o governo Dilma em razão do escândalo de corrupção na Petrobras. Delúbio adverte que “está para acontecer algo muito grande com o PT no plano nacional”, e apela aos sindicalistas para que não “pulem do barco”.
Delúbio afirma aos sindicalistas que Dilma “vai precisar de todo tipo de apoio possível”, referindo-se aos desdobramentos da Lava Jato.
O ex-tesoureiro do mensalão também deixa claro, nas conversas com os sindicalistas, que o PT está à beira de um ataque de nervos.
Condenado a 6 anos e 8 meses de cadeia no mensalão, Delúbio arrumou uma boquinha na CUT para se habilitar ao regime semiaberto.
A aprovação “com ressalvas” inúteis das contas da reeleição de Dilma revoltou técnicos do Tribunal Superior Eleitoral. Eles recomendaram a rejeição. Encontraram absurdos variados e omissões como ausência de comprovante de despesas com os Correios, que esteve no centro do escândalo utilização de carteiros para distribuir “santinhos” do PT. Na ocasião, os Correios garantiram que os serviços haviam sido pagos.
Os técnicos ficaram com a sensação da inutilidade do que fizeram. Chegaram a passar 36 horas sem dormir para finalizar os trabalhos.
Prestação de contas de campanha é peça de ficção: a maior parte das doações é diretamente ao candidato, no “caixa dois”, e não ao partido.
Empresas somente doam diretamente ao candidato para prender-lhe o rabo, com a retribuição da gentileza, no exercício do mandato.
Apesar do favoritismo de Jaques “Malvadeza” Wagner (PT), o ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) disputa o cargo de “ministro de Vinganças e Retaliações” contra a imprensa.
Associações de vítimas da Bancoop vão representar no Ministério Público paulista contra a OAS, pelas tentativas de despejo e cobranças irregulares. Investigada por doações ao PT, a cooperativa acaba de entregar o triplex de Lula em São Bernardo.
Já passam de 110 mil assinaturas on-line pela cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que disse a Maria do Rosário (PT-RS) que só não a estuprava porque ela “não merece”. A meta é chegar a 500 mil.
Mais de 37% das doações à campanha de Gleisi Hoffmann (PT) ao governo do Paraná veio de empreiteiras, incluindo enroladas na Lava Jato, UTC e Queiroz Galvão.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Leiam trecho do artigo:
A revisão da Lei da Anistia é uma aberração jurídica. Uma comissão oficial da verdade é, por definição, uma comissão da mentira oficial. Serve a causas políticas, a grupos ideológicos de pressão e à consolidação de mistificações convenientes. Só não serve aos fatos.
Ainda que a Lei 6.683, a da Anistia, fosse “autoanistia”, seu fundamento foi incorporado pela Emenda Constitucional nº 26, que convocou a Constituinte. Está lá, com todas as letras, no parágrafo 1º do artigo 4º: “É concedida, igualmente, anistia aos autores de crimes políticos ou conexos (…)”. Na proposta original, a anistia excluía os crimes de sangue. Foram as esquerdas que cobraram que ela fosse “ampla, geral e irrestrita”. Sei, porque eu fazia parte dos grupos de pressão.
Há mais. A Comissão Nacional da Verdade foi instituída por uma lei, igualmente aprovada pelo Congresso, a 12.528. Lê-se no artigo 6º: “Observadas as disposições da Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979, a Comissão Nacional da Verdade poderá atuar (…)”. Qualquer que fosse o trabalho da comissão, o pressuposto era a anistia.
Pais de família inocentes sumiram do mapa dos fatos. Contumazes assassinos, como Marighella e Lamarca, ocupam o panteão dos heróis. Esse relatório é um lixo moral. Mais uma vez, a turma mandou a lei à breca: o inciso 3º do artigo 3º determina que a comissão se ocupe de crimes cometidos também “na sociedade”, não só nos aparelhos de Estado.
(…)
Leia a íntegra aqui
Por Reinaldo Azevedo

No dia 12 de janeiro de 2010 — há quase cinco anos, portanto — publiquei a lista de todos as pessoas que foram assassinadas pelos terroristas de esquerda. Cheguei a 119. O Clube Militar fala em 120. Que fossem apenas duas, pouco importa: suas respectivas mortes e seus respectivos nomes tinham de estar na lista da Comissão da Verdade. Por que não estão? Pelo visto, essa turma não leva a sério aquela história de que a morte de qualquer homem nos diminui. Eles não se sentem diminuídos nem com mais de 100.
E que se note: entre os 434 mortos “do bem” (os assassinados pelas esquerdas, pelo visto, são “mortos do mal”), há uma pessoa que já se sabe estar, felizmente, viva. Trata-se de Dirce Machado da Silva. A relação elaborada pelas esquerdas inclui, por exemplo, os que morreram de arma na mão no Araguaia. Antes que prossiga, uma questão de princípio: não deveria ter morrido uma só pessoa depois de rendida pelo Estado. Ponto final. Não há o que discutir sobre esse particular.
Mas o que é que os livros de história, boa parte da imprensa e, agora, a Comissão da Verdade escondem de você, leitor? Apenas a… verdade! As esquerdas alegavam até outro dia que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, havia matado 424 pessoas — número agora ampliado para 434. É um total provavelmente inflado. Mortos comprovados eram 293 (agora não sei). Os outros constavam como “desaparecidos” e se dava de barato que tenham sido eliminados por agentes do regime. Havia casos em que a vinculação com a luta política não estava comprovada. E, como já lembrei, estão na lista os mortos do Araguaia, que estavam lá para matar ou morrer. Que corpos tenham sumido, é evidente, é inaceitável. Que pessoas tenham sido executadas depois de rendidas, idem. Adiante.
O que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas, muitas delas sem qualquer vinculação com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Consolidou-se ainda outra brutal inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado apenas à resistência pacífica.
Neste primeiro post sobre as vítimas dos terroristas de esquerda, listo apenas as pessoas mortas antes do AI-5: nada menos de 19. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos. 
Se vocês forem procurar, muitos homicidas estão na lista dos indenizados do Bolsa Ditadura, beneficiados por sua suposta “luta em favor da democracia”. Ou, então, suas respectivas famílias recebem o benefício, e o terrorista é alçado ao panteão dos heróis. Os casos mais escandalosos são os facinorosos Carlos Marighella e Carlos Lamarca. Quem fez a lista dos assassinados pela esquerda é o grupo Terrorismo Nunca Mais. “Ah, lista feita pelo pessoal ligado os militares não vale!!!” E a feita pela extrema esquerda? Vale? Ademais, as mortes estão devidamente documentadas. Seguem os nomes das 19 pessoas assassinadas antes do AI-5 e, sempre que possível, de seus algozes. Em outros posts, os outros 100 nomes.
Ah, sim: PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, elas não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela Comissão da Verdade, que é de mentira.
AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5
1 – 12/11/64 – Paulo Macena, Vigia – RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto
2 – 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército – Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.
3 – 25/07/66 – Edson Régis de Carvalho, Jornalista – PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Ver próximo nome.
4 – 25/07/66 – Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE
Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.
5 – 28/09/66 – Raimundo de Carvalho Andrade – Cabo da PM, GO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros, etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.
6 – 24/11/67 – José Gonçalves Conceição (Zé Dico) – fazendeiro – SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.
7 – 15/12/67 – Osíris Motta Marcondes, bancário – SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
8 – 10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima – Marinha Mercante – Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.
9 – 31/05/68 – Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário – RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani
10 – 26/06/68- Mário Kozel Filho – Soldado do Exército – SP
No dia 26/06/68, Kozel atuava como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.
11 – 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos – civil – RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
12- 27/06/68 – Nelson de Barros – Sargento PM - RJ
No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.
13 – 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen – major do Exército Alemão – RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.
14 – 07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza – Soldado PM – SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
15 – 20/09/68 – Antônio Carlos Jeffery – Soldado PM – SP
Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.
16- 12/10/68 – Charles Rodney Chandler – Cap. do Exército dos Estados Unidos – SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
17 – 24/10/68 – Luiz Carlos Augusto – civil – RJ
Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.
18 – 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite – civil – RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).
19 – 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia – Civil – SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fujimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.

Prossigo com a lista das pessoas assassinadas pelos terroristas de esquerda. Seguem mais 31 nomes. Sempre que possível, identificam-se o grupo e os assassinos. Impressiona a quantidade de pessoas comuns mortas pelos esquerdistas, gente que só teve a má sorte de cruzar com um daqueles humanistas…
Quando a lista estiver completa, reparem que a ALN (Ação Libertadora Nacional) e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) estão entre os grupos mais violentos. Seus respectivos chefões, Carlos Marighella e Carlos Lamarca, são hoje considerados “heróis”.
20 – 07/01/69 – Alzira Baltazar de Almeida – dona de casa – Rio de Janeiro/RJ
Uma bomba jogada por terroristas embaixo de uma viatura policia, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou Alzira, que passava pela rua
21 – 11/01/69 – Edmundo Janot – Lavrador – Rio de Janeiro / RJ
Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.
22 – 29/01/69 – Cecildes Moreira de Faria – Subinspetor de Polícia – BH/ MG
23 – 29/01/69 – José Antunes Ferreira – guarda civil-BH/MG
Policiais chegaram a um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. Foram recebidos por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva , “Cesar’ ou “Miranda”, que mataram o subinspetor Cecildes Moreira da Silva (ver acima), que deixou viúva e oito filhos menores. Ferreira também morreu. Além do assassino, foram presos os seguintes terroristas: Afonso Celso L.Leite (Ciro), Mauricio Vieira de Castro (Carlos), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida (Pedro), Jorge Raimundo Nahas (Clovis ou Ismael) e Maria José de Carvalho Nahas (Celia ou Marta). No interior do “aparelho”, foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.
24 – 14/04/69 – Francisco Bento da Silva – motorista – SP
Morto durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto
25 – 14/04/69 – Luiz Francisco da Silva – guarda bancário -SP
Também Morto durante o assalto acima relatado.
26 – 08/05/69 – José de Carvalho – Investigador de Polícia - SP
Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.
27 – 09/05/69 – Orlando Pinto da Silva – Guarda Civil – SP
Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
28 – 27/05/69 – Naul José Montovani – Soldado PM – SP
Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.
29 - 04/06/69 – Boaventura Rodrigues da Silva – Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.
30 – 22/06/69 – Guido Boné – soldado PM – SP
Morto por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
31 – 22/06/69 – Natalino Amaro Teixeira – Soldado PM – SP
Morto por militantes da ALN na ação acima relatada.
32 – 11/07/69 – Cidelino Palmeiras do Nascimento – Motorista de táxi – RJ
Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.
33 – 24/07/69 – Aparecido dos Santos Oliveira – Soldado PM – SP
O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:
- Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;
- Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;
- Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.
Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado Oliveira. Já caído, ele recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.
34 – 20/08/69 – José Santa Maria – Gerente de Banco – RJ
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente
35 – 25/08/69 – Sulamita Campos Leite – dona de casa, PA
Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista
36 – 31/08/69 – Mauro Celso Rodrigues – Soldado PM – MA
Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.
37 – 03/09/69 – José Getúlio Borba – Comerciário – SP
Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.
38 – 03/09/69 – João Guilherme de Brito – Soldado da Força Pública/SP
Morto na ação acima narrada.
39 – 20/09/69 – Samuel Pires – Cobrador de ônibus – SP
Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.
40 – 22/09/69 – Kurt Kriegel – Comerciante – Porto Alegre/RS
Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre.
41 – 30/09/69 – Cláudio Ernesto Canton – Agente da Polícia Federal – SP
Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.
42 – 04/10/69 – Euclídes de Paiva Cerqueira – Guarda particular – RJ
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães
43 – 06/10/69 – Abelardo Rosa Lima – Soldado PM – SP
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique) , Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).
44 – 07/10/69 – Romildo Ottenio – Soldado PM – SP
Morto quando tentava prender um terrorista.
45 – 31/10/69 – Nilson José de Azevedo Lins- civil – PE
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar
46 – 04/11/69 – Estela Borges Morato – Investigadora do DOPS – SP
Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighela.
47 – 04/11/69 – Friederich Adolf Rohmann – Protético – SP
Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.
48 – 14/11/69 – Orlando Girolo – Bancário – SP
Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco.
49 – 17/11/69 – Joel Nunes – Subtenente PM – RJ
Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.
50 – 18/12/69 – Elias dos Santos – Soldado do Exército – RJ
Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos.

E continua a lista com os nomes das vítimas dos terroristas de esquerda. Neste grupo, destaca-se a impressionante covardia de Carlos Lamarca, o grande herói do panteão da mistificação. Sabe-se que era um assassino frio. Mas prestem atenção às circunstâncias da morte de Alberto Mendes Junior, a vítima nº 56. Lamarca era também perverso.
51 – 17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino – Sargento PM – São Paulo / SP
Morto a tiros por terroristas.
52 – 20/02/70 – Antônio Aparecido Posso Nogueró – Sargento PM – São Paulo
Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.
53 – 11/03/70 – Newton de Oliveira Nascimento – Soldado PM – Rio de Janeiro
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.
54 – 31/03/70 – Joaquim Melo – Investigador de Polícia – Pernambuco
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”
55 – 02/05/70 – João Batista de Souza – Guarda de Segurança – SP
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.
56 – 10/05/70 – Alberto Mendes Junior- 1º Tenente PM – SP
Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.
De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas – Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega – desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.
Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza aplicou-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensanguentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o local onde o tenente estava enterrado.
57 – 11/06/70 – Irlando de Moura Régis – Agente da Polícia Federal – RJ
Foi assassinado durante o sequestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.
58 – 15/07/70 – Isidoro Zamboldi – segurança – SP
Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.
59 – 12/08/70 – Benedito Gomes – Capitão do Exército – SP
Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.
60 – 19/08/70 – Vagner Lúcio Vitorino da Silva – Guarda de segurança – RJ
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.
61 – 29/08/70 – José Armando Rodrigues – Comerciante – CE
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi sequestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.
62 – 14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva – Guarda de segurança – SP
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em são Paulo.
63 – 21/09/70 – Célio Tonelly – soldado da PM – SP
Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.
64 – 22/09/70 – Autair Macedo – Guarda de segurança – RJ
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos
65 – 27/10/70 – Walder Xavier de Lima – Sargento da Aeronáutica – BA
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
66 – 10/11/70 – José Marques do Nascimento – civil – SP
Morto por terroristas que trocavam tiros com a polícia.
67 – 10/11/70 – Garibaldo de Queiroz – Soldado PM – SP
Morto em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.
68 – 10/11/70 – José Aleixo Nunes – soldado PM – SP
Também morto na ocorrência relatada acima.
69 – 10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo – Agente da Polícia Federal – RJ
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi sequestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.
70 – 07/01/71 – Marcelo Costa Tavares – Estudante – MG
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Autor dos disparos: Newton Moraes.
71 – 12/02/71 – Américo Cassiolato – Soldado PM – São Paulo
Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.
72 – 20/02/71 – Fernando Pereira – Comerciário – Rio de Janeiro
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.
73 – 08/03/71 – Djalma Peluci Batista – Soldado PM – Rio de Janeiro
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.
74 – 24/03/71 – Mateus Levino dos Santos – Tenente da FAB – Pernambuco
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do sequestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do sequestro.
75 – 04/04/71 – José Julio Toja Martinez – Major do Exército - Rio de Janeiro
No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.
O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista.
Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida” retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal de terroristas. Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com 11 anos.
76 – 07/04/71 – Maria Alice Matos – Empregada doméstica – Rio de Janeiro
Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.
77 – 15/04/71 – Henning Albert Boilesen – (Industrial – São Paulo)
Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar. Por de3cisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasileiro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.
78 – 10/05/71 - Manoel da Silva Neto – Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.
79 – 14/05/71 – Adilson Sampaio – Artesão – RJ
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.
80 – 09/06/71 – Antônio Lisboa Ceres de Oliveira – Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro

Abaixo, a conclusão da lista de pessoas assassinadas por aqueles pacifistas de esquerda, que tanto lutaram pela democracia no Brasil, não é mesmo? A questão fundamental: por que o Brasil praticamente ignora essa história, mesmo existindo uma tal “Comissão da Verdade?”
O Brasil, sem dúvida, vivia uma ditadura, onde operaram grupos paramilitares. Havia milhares de agentes do estado empenhados em conter a subversão. E o número de mortos, reconhecido pelas próprias esquerdas, é 434. Os esquerdistas, na comparação, eram meia-dúzia de gatos pingados. Mesmo assim, mataram 119 pessoas. Isso indica o, digamos assim, alto grau de letalidade daqueles humanistas.
81 – 01/07/71 – Jaime Pereira da Silva – Civil – RJ
Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.
82 – 02/09/71 – Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros.
83 – 02/09/71 – Jayme Cardenio Dolce – Guarda de segurança – RJ
Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.
84 – 02/09/71 – Silvâno Amâncio dos Santos – Guarda de segurança – RJ
Assassinado na operação relatada acima.
85 – 02/09/71 – Demerval Ferreira dos Santos – Guarda de segurança – RJ
Assassinado na operação relatada no item 83
86 – –/10/71 – Alberto da Silva Machado – Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.
87 – 22/10/71 – José do Amaral – Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ
Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.
Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa.
88 – 01/11/71 – Nelson Martinez Ponce – Cabo PM – SP
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo
89 – 10/11/71 – João Campos – Cabo PM – SP
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.
90 – 22/11/71 – José Amaral Vilela – Guarda de segurança – RJ
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.
91 – 27/11/71 – Eduardo Timóteo Filho – Soldado PM – RJ
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.
92 – 13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura – Guarda de Segurança – RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.
93 – 18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida – Sargento PM – São Paulo / SP
Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo.
94 – 20/01/72 – Sylas Bispo Feche – Cabo PM São Paulo / SP
O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.
95 – 25/01/72 – Elzo Ito – Estudante – São Paulo / SP
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, foi morto por terroristas que roubaram seu carro.
96 – 01/02/72 – Iris do Amaral – Civil – Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (“Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (“Chico”, “Alfredo”.)
97 – 05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:
“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.
A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
– ALN – Flávio Augusto Neves Leão Salles (“Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (“Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (“Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(“Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);
– VAR-PALMARES – Lígia Maria Salgado da Nóbrega (“Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (“Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(“Soldado”);
– PCBR – Getúlio de Oliveira Cabral(“Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)
98 – 15/02/72 – Luzimar Machado de Oliveira – Soldado PM – Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.
99 – 18/02/72 – Benedito Monteiro da Silva – Cabo PM – São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.
100 – 27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi – Civil – São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.
101 – 06/03/72 – Walter César Galleti – Comerciante – São Paulo
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
102 – 12/03/72 - Manoel dos Santos – Guarda de Segurança – São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
103 – 12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque – Coronel R1 do Exército – São Paulo
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários
104 – 08/05/72 – Odilo Cruz Rosa – Cabo do Exército – PA
Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.
105 – 02/06/72 – Rosendo – Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
106 – 29/06/72 – João Pereira – Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.
107 – 09/09/72 – Mário Domingos Panzarielo – Detetive Polícia Civil – RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.
108 – 23/09/72 – Mário Abraim da Silva – Segundo Sargento do Exército – PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
109 – 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.
110 – –/09/72 – Osmar… – Posseiro – PA
“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de paraquedistas acampasse em suas terras.
111 – 01/10/72 – Luiz Honório Correia – Civil – RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá
112 – 06/10/72 – Severino Fernandes da Silva – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
113 – 06/10/72 – José Inocêncio Barreto – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
114 – 21/02/73 – Manoel Henrique de Oliveira – Comerciante – São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.
115 – 22/02/73 – Pedro Américo Mota Garcia – Civil – Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.
116 – 25/02/73 – Octávio Gonçalves Moreira Júnior – Delegado de polícia – São Paulo
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.
117 – 12/03/73 – Pedro Mineiro – Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
118 – Francisco Valdir de Paula – Soldado do Exército-região do Araguaia – PA
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.
119 – 10/04/74 -Geraldo José Nogueira – Soldado PM – São Paulo
Morto numa operação de captura de terroristas.

Por Luís Lima, na VEJA.com:A Petrobras terá de pagar 135 milhões de reais em rescisões e multas contratuais a funcionários da Alumni (antiga Alusa), que presta serviços para a estatal na refinaria de Abreu e Lima. A decisão foi tomada após audiência na 191ª Vara do Trabalho de Ipojuca, em Pernambuco, conduzida pela juíza Josimar Mendes da Silva. Com o acordo, a estatal arcará com os encargos trabalhistas de funcionários que deixaram de receber porque a estatal parou de pagar os fornecedores da obra. Na quarta-feira, a Petrobras fez um depósito de 44 milhões de reais para o pagamento parcial dos encargos, o que deve aliviar a situação de cerca de 4.800 trabalhadores da refinaria.
A ação foi movida pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem de Pernambuco (Sintepav), que representa os mais de 40.000 funcionários que já passaram pela obra. A Petrobras tem até o dia 17 deste mês para depositar os 89 milhões de reais restantes. Caso contrário, a juíza poderá entrar com uma sentença responsabilizando a petroleira pelo atraso na concessão dos benefícios. 
A Petrobras bloqueou os pagamentos de todos os seus contratos em refinarias no Brasil e no exterior. Como consequência, começa a ser alvo de ações judiciais. A última delas foi protocolada pela Odebrecht e envolve os serviços prestados pela empreiteira à operação chilena da estatal. No caso da Alusa, o Ministério Público do Trabalho (MPT) entende que a Petrobras não agiu como mera dona da obra. Segundo o MPT, a estatal gerenciou todos os contratos e documentos provam que cabia a ela escolher quem entrava e saía das obras. “Isso se aplica às regras de terceirização. A estatal, neste caso, foi uma tomadora de serviços de todas as empresas e consórcios envolvidos”, disse a procuradora Débora Tito, do MPT de Pernambuco. 
Para o presidente do Sintepav, Aldo Amaral, os 44 milhões de reais depositados amenizam a situação desalentadora a qual muitos trabalhadores se submeterem. Segundo ele, houve casos de funcionários que passaram fome e saques em supermercados de Ipojuca. “Além disso, as carteiras de trabalho já estão sendo liberadas, bem como o seguro desemprego e o próprios crachás da Petrobras, para que os trabalhadores possam buscar outro emprego”, afirmou.
Segundo o Sintepav, o principal temor é que as demais empresas sigam o caminho da Alusa e deixem de pagar os salários, fundo de garantia, ou as rescisões.

Pode parecer que faz tempo, leitor amigo, mas, neste sábado, amanhã, faz apenas nove meses que o julgamento do mensalão acabou no Supremo. E já temos o “Bebê de Rosemary” aí. O demónio da corrupção nos persegue. As denúncias aquele escândalo começaram a vir a público em 2005. Até março deste ano, quem sabe um tanto otimistas ou ingênuos, escrevíamos todos: “O mensalão é o maior escândalo político da história brasileira”. E era verdade — ao menos do que se conhecia até ali. Ocorre que o “maior escândalo político da história brasileira” se desenvolvia na Petrobras. Enquanto os mensaleiros larápios eram denunciados, processados, julgados e condenados, uma quadrilha assaltava a estatal para distribuir prebendas a políticos e a partidos e satisfazer apetites de enriquecimento.
Nesta quinta (11), o Ministério Público divulgou a lista dos primeiros 36 denunciados, 22 deles funcionários de seis empreiteiras: OAS, Camargo Corrêa, UTC Engenharia, Engevix, Mendes Júnior e Galvão Engenharia. Vem muito mais por aí. Esse primeiro lote é aquele que gravitava em torno de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e, confessadamente, homem do PP no esquema — embora ele tenha dito à Polícia e ao MP que a maior parte da propina que passava pelo seu controle era mesmo remetida ao PT. Ainda faltam os denunciados dos demais núcleos. O petista Renato Duque, por exemplo, ex-diretor de Serviços, e Pedro Barusco, seu braço direito — aquele que aceitou devolver R$ 253 milhões do dinheiro roubado —, devem estar na leva seguinte.
E, ora, ora, ainda faltam os políticos para tornar esse prato bem apimentado. Os nomes foram enviados ao STF e, tudo indica, ao STJ, que é o foro especial por prerrogativa de função de governadores, por exemplo. Fico, sim, um tanto espantado com a ousadia dessa gente. Nada intimidou a canalha ou lhe conferiu um senso maior de, vá lá, prudência ao menos. O assalto aos cofres públicos era, com efeito, organizado, metódico, sistemático. Como uma orquestra.
Só nessa leva, os procuradores apontam 154 atos de corrupção e 105 operações de lavagem de dinheiro. O cálculo que fazem das propinas e danos provocados à Petrobras, até agora, chega a quase R$ 1,5 bilhão. Num encontro de petistas, na quarta, Lula voltou a espancar os fatos e o bom senso. Afirmou que só o PT é alvo de investigação. E ironizou: “Parece que os tucanos arrecadam dinheiro como se fosse Criança Esperança. Não tem empresário”. Não sei se notam: nessa fala do Apedeuta, há uma espécie de admissão das falcatruas, mas com a sugestão de que os adversários também fazem sacanagem, como se isso pudesse servir de desculpa. Não pode!
Lula gosta de vociferar pelos cotovelos contra a imprensa, acusando-a de tratar o PT como se este tivesse inventado a corrupção. Nunca ninguém disse essa tolice. Mas parece inequívoco que o centro nervoso dos dois maiores escândalos da história é mesmo o PT. Que coisa esse partido! No poder há 12 anos, parece sentir uma atração irresistível pelas sombras, Mas depois me ocorre que partidos não são pessoas e que, pois, estão livres das compulsões. Partido tem é propósito — e o dos petistas já ficou muito claro no mensalão e no petrolão.
Acho que cumpre ser mais prudente doravante e chamar o petrolão de “maior escândalo conhecido da República”. Eu nunca duvido da capacidade que têm os companheiros de nos surpreender. Ele sempre pode mais.

NO BLOG DO CORONEL
Os ataques a oposição feitos na noite de quarta-feira (10) pelo ex-presidente Lula em discurso na abertura da segunda etapa do 5º Congresso do PT, foram rebatidos na tarde desta quinta-feira (11), na tribuna do Senado, pelo líder do PSDB , Aloysio Nunes Ferreira (SP). O tucano chamou as declarações de Lula de “pérolas” e disse que ele subestima o sentimento de indignação da grande maioria dos brasileiros do bem que não aceitam a corrupção e querem um Brasil decente.
— Não, senhor ex-presidente! Não nos interessa saber a cor do papel higiênico que se usa nos palácios. Mas eu lhe digo que nem todo papel higiênico do mundo seria capaz de limpar a sujeira que fizeram na Petrobras nesses últimos 12 anos — respondeu Aloysio.
O líder admitiu que está pessimista diante da grande crise política e econômica que deve ser deflagrada quando os nomes dos envolvidos na operação Lava-Jato vierem a público. Lembrou que Lula exaltou a criação de instrumentos de controle como uma distinção dos governos do PT, três dias depois de o ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, ter se despedido do cargo dizendo que os sistemas de fiscalização das estatais são extremamente frouxos e deficientes.
Depois também de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ter dito que a Petrobras - que tinha a presidente Dilma à frente do Conselho de Administração - teve uma administração desastrosa .
— E a base do governo continua agindo como se estivesse tudo bem: nada viu, nada acontece, está tudo normal. Aí vem Lula, na sua condição de totem dessa religião idólatra em que se transformou o PT, lançar suas bênçãos sobre a história recente do país — ironizou Aloysio Nunes Ferreira, completando: — Outra pérola de Lula em seu discurso foi dizer que a indignação contra a corrupção é coisa da direita. Como se fosse de esquerda roubar dinheiro público. 
Sobre a declaração de Lula de que “os tucanos arrecadam dinheiro como se fosse Criança Esperança. Não tem empresário”, o líder do PSDB disse que a legislação permitindo a doação de empresas privadas foi aprovada após a CPI que levou ao impeachment do ex-presidente Collor. Segundo o tucano, essa é a legislação em vigor, mas que o problema do PT é a corrupção política, que pratica a modalidade de sujar dinheiro limpo, e limpar dinheiro sujo. 
O problema, disse, não advém do financiamento de campanha, “se transformou numa modalidade de exercício do poder: compra de apoios através do mensalão e agora do petrolão”. — Em todas as formas de financiamento existem pessoas desonestas. Na análise das contas da presidente Dilma descobriram um pagamento de R$ 24 milhões a uma empresa de eventos que tinha como sócio um motorista que ganha R$ 2 mil e mora numa casa de subúrbio e tem entre os seus clientes os Correios e a Petrobras. O dono dessa empresa já tinha recebido dinheiro do celebérrimo Marcos Valério — criticou Aloysio Nunes. ( O Globo )

Depois das reuniões secretas com empreiteiras e com o próprio governo, ao que tudo indica o procurador geral da República, Rodrigo Janot, finalmente entendeu que não há como fugir da sua responsabilidade, dada a competência dos seus jovens procuradores e do juiz Sérgio Moro na condução da Operação Lava Jato. Ontem, na coletiva em Curitiba, quando foi comunicado o indiciamento de 36 corruptos, Janot fez a sua fala mais firme e mais determinada desde o início das investigações, completando o que havia dito no dia anterior, na frente do ministro da Justiça, irritando Dilma Rousseff ao sugerir a demissão da diretoria da Petrobras. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
O momento da apresentação das denúncias contra parte dos acusados na Operação Lava Jato, nesta quinta-feira (11), em Curitiba, foi usado pelo Ministério Público Federal para passar, principalmente, dois recados. Um deles é que instituição não está aberta a concessões às empresas envolvidas no caso. O outro, de que a cúpula da Procuradoria está unida com os membros da força-tarefa e dá apoio ao trabalho.
O fato que mais chamou a atenção foi a presença do chefe do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na entrevista coletiva em que foram apresentadas as denúncias contra os suspeitos. Janot afirmou que as cinco acusações formais apresentadas à Justiça são apenas "o começo de uma investigação", fazendo referência à complexidade dos fatos e sua dimensão, e que o Ministério Público Federal irá "até o final". 
Estão sob a responsabilidade do procurador-geral as delações premiadas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e do doleiro Alberto Youssef. Ambos apontaram os políticos que teriam sido beneficiados pelo esquema na Petrobras, cujos nomes ainda são mantidos sob sigilo. Essas investigações, por envolverem ocupantes de cargos políticos que têm foro privilegiado, serão feitas pela Procuradoria-Geral da República, em Brasília, e julgadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), numa próxima fase da Operação Lava Jato. 
Em nome dos nove integrantes da força-tarefa do Ministério Público, o procurador da República Deltan Dallagnol afirmou na entrevista que não há possibilidade de um "acordão" da instituição com as empreiteiras para que elas paguem indenizações em troca do arquivamento dos processos. "O Ministério Público Federal rejeita qualquer tentativa de blindagem coletiva das empresas. É ilegal e imoral", afirmou o procurador. 
Dallagnol também disse, logo no início do anúncio, que o grupo vê a imprensa como "aliada nessa guerra contra a impunidade e a corrupção".

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Ex-ministra Maria do Rosário

A Polícia Federal apreendeu documentos nas sedes de duas empresas enroladas no esquema do Petrolão, Queiroz Galvão e Engevix, e encontrou dois manuscritos com nomes, no mínimo, curiosos.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, as principais referências nos papéis encontrados na Queiroz Galvão seriam ao candidato petista derrotado para o governo de São Paulo, Alexandre Padilha, o senador Lindbergh Farias (PT) e Luiz Fernando Pezão (PMDB), que derrotou Lindbergh na disputa pelo governo do Rio de Janeiro.
Outros nomes chamam atenção como “R. Jucá”, mas como o senador Romero Jucá (PMDB-RR) está no meio do mandato, as suspeitas recaem sobre seu filho, Rodrigo Jucá, vice na chapa de Francisco Rodrigues (PSB) ao governo de Roraima.
Na Engevix, a PF encontrou uma outra lista com o nome da ex-ministra dos Direitos Humanos, deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e de outros deputados e candidatos petistas. Do site Diário do Poder

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