DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-10-2014

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Neste sábado, os videntes do Datafolha trataram de refugiar-se num “empate técnico” e aguardar o resultado da eleição presidencial ali entrincheirados. Vão passar menos vergonha que as ciganas do Ibope, que reiteraram a opção pelo abraço de afogado e insistiram em reeleger Dilma Rousseff. Os institutos que andam errando 11 em cada 10 pesquisas naufragaram de novo, acaba de constatar o DataNunes. Com 54% dos votos válidos, Aécio Neves está oito pontos percentuais acima de Dilma Rousseff (46%).
O candidato da oposição brasileira garantiu a dianteira graças à goleada imposta a Dilma no debate da Globo e à revelação de que Lula e a sucessora sabiam de tudo o que se passava nas catacumbas infestadas de saqueadores da Petrobras. A dianteira foi consolidada depois do ataque promovido por milícias lulopetistas à sede da Editora Abril e de outras manifestações de ódio à democracia protagonizadas por devotos da seita liberticida.
Avaliadas a direção e a força dos ventos eleitorais, medida a temperatura política, examinados os fatos, ouvida a voz da sensatez, o quinto e último boletim do DataNunes informa que, por determinação do povo brasileiro, a era da canalhice está chegando ao fim.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Na CPMI da Petrobras, a quebra de sigilo bancário do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do megadoleiro Alberto Youssef revela que os saques não eram muito expressivos considerando os R$10 bilhões que, diz a Polícia Federal, foram roubados da estatal pelo esquema do “petrolão”. Isso confirma uma tese do juiz Sergio Moro: a maior parte do desfalque era enviada ao exterior mediante contratos falsos de importação.
OAS, Camargo Corrêa, Odebrecht, etc faziam depósitos de valores por “serviços” jamais prestados. Dinheiro vivo só em casos excepcionais.
Youssef também transferia o dinheiro roubado para contas controladas por políticos em paraísos fiscais, se eles assim o preferissem.
O esquema subornava autoridades, oferecendo-lhes presentes caros, viagens em jatinhos, carros de luxo, imóveis no exterior, lanchas, etc.
Havia casos também em que o esquema “internalizava” dinheiro vivo, em reais, comprado em bancos paraguaios, para distribuir em malas.
O governo Dilma distribuiu neste ano eleitoral, até setembro, quase R$ 18 bilhões a beneficiários do Bolsa Família, segundo dados do Portal Transparência. Em três meses foram injetados “na veia” dos assistidos R$ 2,5 bilhões ao mês, em média. A Bahia, onde o PT obteve sua mais importante vitória no 1º turno, é o estado que mais recebeu verbas do programa: R$ 2,28 bilhões. São Paulo, o maior do País, R$ 1,5 bilhão.
Desde que assumiu a Presidência em 2011, os valores gastos com a Bolsa Família cresceram em média 17% ao ano. Em bilhões, claro.
A pedido de sindicalistas do PT, o Ministério do Planejamento aprovou um pacote de concursos ainda este ano, a fim de facilitar a tarefa de pedir votos para Dilma. Mas é tudo lorota: a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe aumentar despesas com pessoal em final de mandato.
A “estupenda” valorização dos carteiros na era petista deveria explicar o engajamento dos Correios na campanha de reeleição de Dilma. Em 12 anos, os salários na ECT subiram raquíticos 0,4% acima do mínimo.
Assim como MEC, Receita e Ipea esconderam indicadores negativos, o PT queria que a revista Veja omitisse que Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras?

NO BLOG DO CORONEL
SAI ÚLTIMA PESQUISA ANTES DA ELEIÇÃO Pesquisa Sensus fechada agora dá Aécio na frente com 52,1%. Tendência confirmada.
O Instituto Sensus realizou a última pesquisa de intenção de votos para presidente, fechada há pouco (às 20h23min de 25-10-2014), indicando liderança do candidato do PSDB, Aécio Neves, com 52,1% dos votos válidos. A sua oponente Dilma Rousseff (PT), segundo o Sensus, soma 47,9% dos votos válidos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob nº 01193/2014.
Ao contrário de todos os demais institutos de pesquisa do País, como Datafolha, MDA e Ibope, que apontavam para Marina Silva (PSB) disputando o segundo turno com a candidata do PT, o Sensus foi o único a captar o crescimento de Aécio, na reta final, sobretudo após o debate da Rede Globo, indicando que ele estaria no segundo turno, como de fato aconteceu.
Computando-se todas as intenções de voto, inclusive brancos e nulos, Aécio tem 45,7%, contra 42% de Dilma. Indecisos, brancos e nulos somam 12,4%. As entrevistas foram realizadas nesta sexta-feira (24) e hoje, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais e para menos.
O levantamento do Sensus confirma outra pesquisa, divulgada mais cedo pela CNT/MDA, segundo a qual Aécio Neves passou à frente da candidata petista. Ele agora somaria 50,3% das intenções de votos válidos contra 49,7% de Dilma. Na última pesquisa CNT/MDA, divulgada no dia 20 de outubro, Dilma aparecia com 50,5% dos votos válidos, contra 49,5% de Aécio.
A intenção de votos espontânea mostra os candidatos empatados tecnicamente. Aécio tem 44,4% dos votos e Dilma, 43,3%. Na pesquisa estimulada os números vão a 45,3% para o tucano e 44,7% para a candidata à reeleição. (Diário do Poder)
Só há uma solução para limpar o nosso Brasil da sujeira do PT, do ódio do Lula e das mentiras da Dilma. Eleger Aécio.
Nunca e jamais assistimos no Brasil um período de tanta baixeza e torpeza na política promovida pela esquerda do que neste último ano de campanha eleitoral. Tomara que nunca mais assistamos. 
O PT, assim que Aécio Neves foi escolhido como candidato tucano, iniciou uma campanha de calúnias e mentiras para desconstruir e desqualificar este verdadeiro herói que, hoje, pode ser eleito presidente da República. 
Acusaram-no, primeiro, nas redes sociais, falsificando fotos, boletins de ocorrência e testemunhos, sem nunca apresentar uma única prova. No último mês, após a definição do primeiro turno, quando Aécio surpreendentemente (para eles) chegou ao segundo turno, os ataques passaram a ser diretos. Petistas e Lula, especialmente, foram aos palanques para assacar contra Aécio as piores ofensas: a ele e à sua família. Por fim, o PT e Dilma passaram a usar a máquina pública para pagar materiais ofensivos e mentirosos, bem como para estabelecer contato criminoso com beneficiários da Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, para ameaças diretas de que, se eleito, Aécio acabaria com estes projetos sociais. 
O PT, Lula e Dilma transformaram a campanha em vale-tudo, em guerra. Dezessete ministros tiraram férias para correr o Brasil a distribuir dinheiro público em troca de apoio. Nos últimos meses, Dilma não esteve no Palácio do Planalto, sede de governo, nem cinco vezes. O país foi abandonado. Jogado às traças. Passou a servir tão somente um projeto de poder. 
Por tudo o que foi feito, Aécio deveria chegar no dia de hoje completamente destruído como homem e como político. Resistiu. Lutou. Mobilizou uma grande militância espontânea. Sempre com generosidade e grandeza, em meio a lama que lhe foi jogada por um grupo que cometeu os piores crimes contra a sua honra e a sua biografia. 
O que fizeram com Aécio Neves e com cada um de nós não tem perdão. Se sairmos vencedores, no que acredito, teremos que limpar, o mais profundamente possível, o país desta mancha em nossa democracia, impregnada em nossa bandeira por 12 anos de PT. E eles serão presos, serão condenados, serão banidos pelos seus crimes. 
Se formos derrotados por esta quadrilha de assassinos de reputações, não apelem pela governabilidade e pela união do país. Não haverá. Não daremos. Eles virão com tudo cima de nós, mas nos encontrarão unidos e prontos a reagir contra a implantação de uma ditadura socialista, com o fim da liberdade de imprensa, o aparelhamento final da Justiça, a compra de parlamentares com dinheiro público. 
O Brasil teve oposição nesta eleição. Nós aprendemos. Nós podemos. Nós mostramos a nossa força. A vitória de Aécio Neves abrirá um novo tempo em nosso país. A sua derrota, se houver, também. De qualquer forma, estes tempos serão negros para o PT e esta corja imunda que o forma. Porque nós estamos aqui e não vamos nos dispersar.

A Polícia Federal divulgou nota na noite desde sábado na qual diz que são "infundadas as informações de possível envenenamento" do doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de corrupção na Petrobrás. Ele passou mal na manhã de sábado e foi transferido da superintendência da PF no Paraná, onde esta preso, para a UTI do hospital Santa Cruz em Curitiba, Paraná. 
Na nota, a PF informa que o doleiro teve uma "forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Esta é a terceira vez que ele necessita de atendimento médico de urgência após sua prisão pela Operação Lava Jato. 
Essa última internação ocorre depois de a revista Veja revelar que o doleiro acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff de terem conhecimento do esquema que desviou R$ 10 bilhões da Petrobrás.
Youssef está preso acusado de envolvimento em lavagem de dinheiro descoberto nas investigações da Operação Lava Jato
O Estado teve acesso a documento que seria o boletim médico da internação de Youssef no início da tarde de sábado. O documento informa que o paciente, de 47 anos, foi encaminhado ao hospital após apresentar "episódio de síncope ao descer do beliche onde estava deitado, evento precedido de tonturas e turvação visual." No boletim não há menção ao termo envenenamento. Esta escrito: "sincope à esclarecer; hipertensão arterial, arritmia cardíaca? e DAC com IAM prévio de parede anterior e presença detrombo fixo VE."
O Estado não conseguiu contato com o advogado de Youssef. O jornal apurou que a nota da PF foi redigida a pedido do Ministério da Justiça para estancar boatos de que a causa seria envenenamento. Segundo a nota, Youssef "permanecerá hospitalizado para a adequação da medicação e retornará a carceragem após seu pleno restabelecimento."

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
O QUE ESTA EM JOGO HOJE – O BRASIL QUE PUNE QUEM PUBLICA A VERDADE E FORÇA, POR DECISÃO JUDICIAL, A PUBLICAÇÃO DE UMA MENTIRA PRECISA ACABAR!
Vejam estas duas fotos, que me foram enviadas por amigos.
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É mesmo do balacobaco! Admar Gonzaga, ministro do TSE, advogado da campanha de Dilma Rousseff em 2010, concedeu direito de resposta ao PT na VEJA.com. A revista emitiu, em área distinta, como pede a lei, uma nota a respeito da decisão. Sim, decisão judicial tem de ser cumprida. Mas só nas ditaduras ela não pode ser debatida. E é claro que vou debater. Até porque o texto enviado pelo PT a título de “direito de resposta” contém uma mentira flagrante. Então ficamos assim: uma revista é punida por publicar a verdade, a saber: Alberto Youssef afirmou em depoimento à PF que Dilma Rousseff e Lula sabiam das lambanças na Petrobras. É a verdade! O doleiro disse isso. Se a dupla sabia ou não, eis matéria que tem de ser investigada. O PT, no entanto, recorreu ao TSE para que a VEJA fosse impedida de fazer publicidade de sua capa — praxe em todas as edições — e para que publicasse o tal direito de resposta. 
O texto do PT diz repudiar setores que “tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata.” Uma ova! Se Youssef está mentindo, ele arcará com as consequências. A revista só publicou a verdade: o que ele afirmou em seu depoimento. O texto do partido diz ainda que “o próprio advogado do investigado, Antônio Figueiredo Basto, rechaça a veracidade desse relato.” Mentira! VEJA o entrevistou. Ele apenas se negou a confirmar o conteúdo da delação de seu cliente porque a investigação está sob sigilo, conforme deixou claro em entrevista à VEJA.com.
A decisão de Admar Gonzaga é especialmente grave porque tomada um dia depois de vândalos disfarçados de militantes políticos terem promovido uma arruaça em frente à editora Abril, ameaçando invadi-la, ato que foi rechaçado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), a Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraj). Até quando escrevo, desconheço que sindicatos de jornalistas ou a Fenaj (Federação Nacional de Jornalistas) tenham se manifestado. Em casos assim, quem cala consente — ou estimula.
Mas isso ainda não é o mais insólito. Vejam a manchete de ontem da Folha:
manchedte da Folha
Também o Estadão trazia apuração reafirmando que o doleiro implicara Dilma e Lula no curso do processo de delação premiada.
Curiosamente, o PT não recorreu ao TSE contra a Folha e contra o Estadão, mas o fez contra a VEJA. Nada disso impressionou o ministro Admar Gonzaga, segundo quem, então, entende-se agora, um veículo de comunicação está livre para publicar o que apura desde que isso não fira a sensibilidade de um partido que disputa o poder. Trata-se de uma leitura realmente sui generis da Constituição, que era certamente compreensível naquele advogado que trabalhava para o PT, mas absurda, acho eu, num ministro de tribunal superior.
Em que as informações publicadas por VEJA diferem daquelas publicadas pela Folha e mesmo pelo Estadão — que evidencia um Lula participando de forma ainda mais ativa da tramoia? Lula, Dilma e o PT, que manifestaram a intenção de processar a VEJA, farão o mesmo com os outros veículos ou se trata mesmo de perseguição?
Em duas horas, Admar Gonzaga analisou o pedido da coligação que apoia Dilma para conceder o direito de resposta e deferiu o pedido, redigindo um despacho de impressionantes nove laudas — 13 minutos por página. Ele realmente é rapidinho.
Querem saber de uma coisa? Precisa chegar ao fim o Brasil que pune quem publica uma verdade e premia, por decisão judicial, quem conta uma mentira. Quem sabe seja hoje — antes que as cortes superiores brasileiras se transformem em tribunais de perfil bolivariano.
Quanto à decisão do ministro de proibir a VEJA de fazer publicidade de sua edição, respondo com as imagens que se veem lá no alto. Parece que Admar Gonzaga anda um tanto esquecido do que seja uma sociedade ainda livre e indignada. A censura teve um efeito contrário ao pretendido. Aí é que a capa ganhou as ruas, como um estandarte da educação cívica. Uma das fotos foi feita na Avenida Paulista. A outra retrata o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, tomado pela indignação, mas não só. Bem lá no alto, observem, brilha a capa de VEJA, como um “pendão da esperança”. A publicidade de maior peso de uma revista, senhor ministro, é a confiança que nela depositam os leitores e, nesse particular, os eleitores.
A censura saiu pela culatra.


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