DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 13-10-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Pivô do escândalo do “Petrolão”, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa arrastou para o centro das denúncias a atual presidente da estatal, Graça Foster. Em depoimento à Justiça Federal, Costa denunciou que o PT abocanhava “pedágio” de 3% sobre o valor dos contratos de diretorias da Petrobras, entre elas a de Gás e Energia. A área foi comandada por Graça Foster de setembro de 2007 a fevereiro de 2012.
Foster assumiu a diretoria em lugar de Ildo Sauer, que acusou o governo Lula de permitir que partidos indicassem dirigentes para obter “ajuda”.
A presidente da Petrobras até agora não se pronunciou sobre denúncias de PR Costa, nem sobre a investigação interna aberta pela Petrobras.
Líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA) critica Foster por tentar “retardar a investigação” enquanto os delatores e a Justiça vão na direção oposta.
O Tribunal de Contas da União sentou em cima do pedido de bloqueio dos bens dos envolvidos na compra da velha refinaria de Pasadena.
E-mail interno da Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União (AGU) alerta para a falta de dinheiro para pagar serviços prestados ao órgão. A AGU já custou quase R$ 2,7 bilhões aos brasileiros só este ano. Desse montante, R$ 2,3 bilhões foram gastos na inchada folha de pagamento. Para honrar os contratos da AGU, a União prometeu liberar R$ 40 milhões ainda esta semana.
A Polícia Civil paulista suspeita que o cantor Frank Aguiar, vice do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), cometeu o crime de lavagem de dinheiro para um conhecido traficante. O escândalo, já tem até trilha sonora: a música “Lavou, tá novo”, sucesso de Frank Aguiar.
O fracasso subiu à cabeça de Gilberto Carvalho: ele instruiu o PT-DF a “nunca mais” ajudar Cristovam (PDT), após o senador apoiar Aécio no 2º turno. Cristovam teve 833 mil votos em 2010. O governador Agnelo (PT), este ano, teve só 307 mil e seu candidato ao Senado, 286 mil.
O déficit do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) chegará este ano a R$ 13 bilhões e o Tesouro Nacional já avisou que não vai cobrir o rombo. A saída será queimar mais R$ 5,5 bilhões do patrimônio do fundo que, teoricamente, seria dos trabalhadores.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Todo o mundo sabe que este blog manda para campos de reeducação do estilo quem emprega clichês como “corações e mentes”, “desabalada carreira” e “ponta do iceberg”, muito especialmente este último, que, depois daquele navio, vem carregado de morbidez e maus augúrios. O escândalo em curso na Petrobras, no entanto, não nos deixa outra saída. De tal sorte ele é acachapante que até o estilo tem de ser sacrificado. Sim, leitores amigos, tudo o que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef revelam é apenas a… ponta do iceberg.
Até agora, a imprensa não deu o devido peso a um trecho do depoimento de Paulo Roberto, que remete a uma questão de que tenho tratado com frequência aqui no blog. Os descalabros que estão sendo revelados na maior estatal e na maior empresa brasileira são sintomas de uma doença profunda do país, que está na origem de boa parte da nossa desgraça, dos nossos desastres, das carências do povo brasileiro, de seu atraso, de sua miséria, de sua falta de esperanças, de sua falta de perspectivas: o tamanho do estado.
Não se trata de firmar aqui uma posição meramente ideológica — mais ou menos estado na economia — ou uma escolha de princípio. Estamos lidando é com matéria de fato. Num dado momento, do depoimento, o juiz Sérgio Moro pergunta a Paulo Roberto se as empresas que se encarregavam do pagamento da propina sempre cumpriam com a sua parte. E Costa diz o seguinte, leiam com atenção:
“Essas empresas, excelência, elas tinham interesses não só dentro da Petrobras, mas em vários outros órgãos de governo, não é?, vários órgãos de governo, a nível de ministérios, a nível de secretarias, etc., compostas por elementos dos partidos. Então, vamos dizer: se elas deixassem de contribuir com determinado partido naquele momento, isso ia refletir em outras obras a nível de governo, que os partidos não iam olhar isso com muito bons olhos. Então, seria um interesse mútuo dos partidos, dos políticos e das empresas, porque não visava só a Petrobras, visava hidrovias, ferrovias, rodovias, hidrelétricas etc.”
Entenderam? O que Paulo Roberto está a nos dizer é que a falcatrua, nos entes do estado, é universal. A Petrobras, então, nesse caso, era, de fato, apenas a ponta do iceberg. Esse mesmo Paulo Roberto já acusou as empreiteiras de atuar de forma cartelizada — um cartel que o Cade, comandado por um peixinho de Gilberto Carvalho, nunca se ocupou, pelo visto, de investigar. Mas isso ainda é o de menos: a ser verdade o que diz Paulo Roberto — e ele sabe muito bem como ficou multimilionário — o aparelhamento do estado, além de conduzir à ineficiência, ao atraso, ao desastre, também serve à roubalheira mais escancarada.
A sua fala não deixa dúvida: há uma estrutura gigantesca, organizada e treinada para drenar os recursos públicos. Sendo como ele diz, as empreiteiras entram, sim, como as corruptoras, mas observem que ele diz também que não lhes restam muitas alternativas. Por que elas não denunciavam? A ver. No mais das vezes, creio, o pragmatismo lhes diz que sua tarefa é fazer obras, não arrumar processos na Justiça.
O PT está no poder há 12 anos. É impressionante que o partido que chegou como a encarnação da esperança — nunca acreditei nisso porque conhecia os valentes; mas milhões acreditaram — tenha se tornado não apenas um cultor dos vícios, mas um verdadeiro reorganizador da bandalheira.
Se o PT vencer a disputa, é evidente que as coisas ficarão como estão — afinal, os companheiros não veem motivos para mudar, orgulhosos que são de sua obra, como se nota pelo horário eleitoral. Se Aécio vencer, não tenho esperanças de que possa haver um novo ciclo de privatizações das grandes empresas. Não está no seu programa. Mas se abre a possibilidade de que se estabeleçam critérios técnicos para as nomeações, para que se reduza substancialmente o número de cargos de confiança de livre provimento para que se criem mecanismos efetivos para que o estado deixe de ser capturado por larápios.
Para a tristeza do estilo e a má sorte dos brasileiros, a roubalheira na Petrobras é, sim, só a ponta o iceberg.

Não sei, não… Se o PT perder a eleição, a gente tem motivos para temer duas coisas: suicídio coletivo, o que é sempre uma coisa horripilante, ou estimulo à desordem. Por que escrevo isso? Nunca vi, já observei aqui, o partido tão desarvorado. O PT está na defensiva e, parece, perdendo a guerra de comunicação. Está mais difícil emplacar mentiras antigas e novas. As respectivas propagandas eleitorais deste domingo deram provas disso. O tucano Aécio Neves aproveitou seu tempo para agradecer o apoio de Marina: “Quero agradecer aqui hoje o apoio de Marina Silva à nossa candidatura e falar para você que, em troca do seu apoio, Marina não pediu cargos, não pediu ministérios (…). Marina pediu para que levássemos adiante propostas que temos em comum, como a escola em tempo integral, a sustentabilidade e o fim da reeleição para presidente. É esse o Brasil que nós queremos, onde pessoas com ideias em comum deixam as diferenças de lado e se unem para fazer um Brasil melhor para você. Marina, seja bem-vinda”.
Foram ao ar também as cenas da adesão da família de Eduardo Campos ao candidato tucano. Um trecho da carta de Renata, a viúva, foi lido pelo filho João, herdeiro político do clã: “O Brasil pede mudanças. O governo que está aí tornou-se incapaz de realizá-las… Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e gestão”, diz o jovem.
A propaganda de Dilma enveredou por outro caminho: a maior parte do tempo foi empregada para tentar desconstruir Aécio, seguindo os passos do que a legenda fez com Marina. Não foi só o tucano que apanhou; a imprensa também. Disse a presidente: “O fato é que o Brasil mudou. Todos os indicadores sociais e econômicos do País melhoraram. Mudamos a vida de quem mais precisava: as crianças, os mais pobres, os trabalhadores que viviam sob ameaça do desemprego e da recessão. Por mais que o meu adversário, com apoio de certa imprensa, tente vender uma imagem distorcida do Brasil, a verdade é que estamos enfrentando e superando enormes desafios”.
Apoio de “certa imprensa”??? Quem conta com uma “certa imprensa” a seu favor é Dilma — na verdade, trata-se de coisa parecida com jornalismo, mas que é só assessoria remunerada por estatais. A tarefa desses falsos jornalistas é falar bem de petistas, atacar oposicionistas e difamar profissionais independentes.
E lá foi o PT tentar convencer a população de que, antes de o partido chegar ao poder, só havia trevas por aqui. Num dado momento, o programa de Dilma sustenta: “Nos governos tucanos, uma lei limitou a criação de escolas técnicas”. É uma mentira que começou a ser veiculada em 2006. O parágrafo 5º da Lei 9.649 estabelecia apenas que as escolas técnicas deveriam ser criadas pela União em pareceria com estados e municípios.
Façam uma pesquisa. No governo FHC, foi instituído o Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além de criar novas escolas técnicas estaduais e comunitárias, houve recursos para modernizar as federais já existentes. As matrículas nesses estabelecimentos cresceram 41% nos dois últimos anos do governo FHC. Eu estou apenas lidando com fatos. Mais. O horário eleitoral do PT diz que as gestões petistas criaram “422 escolas técnicas”, e o site “Muda Mais”, aquele de Franklin Martins, afirma ser isso o triplo do que se fez em cem anos no Brasil.
Pois é… Sabem quantas escolas técnicas geridas com dinheiro do estado existem só em São Paulo? 217 ETCs e 63 FATECs. Reitero: eu estou falando apenas de São Paulo. Há mais: como provou em 2010 Paulo Renato Souza, que fora ministro da Educação de FHC, entre 1998 e 2002, o governo tucano aprovou 336 projetos de escolas técnicas: 136 para o segmento estadual, 135 para o comunitário e 65 para as escolas técnicas federais. A partir de janeiro de 2003, primeiro mês do governo Lula, o Proep foi interrompido. Em 2004, o Ministério da Educação devolveu ao BID US$ 94 milhões não utilizados! Um crime!
Às vésperas da eleição de 2006, sem ter nada a oferecer na área, o governo petista retomou 32 projetos do Proep (de um total de 232 interrompidos), federalizou-os e saiu cantando vitória.
Isso que estou a afirmar aqui são apenas dados factuais. Os candidatos têm o direito de vender o seu peixe, e os os leitores, o direito de saber a verdade. Atacar e se defender politicamente é do jogo. Mas mentir é falta grave.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
ESQUEÇAM AS PESQUISAS! A FOLHA DE S. PAULO CONFIRMA QUE ÁECIO NEVES SERÁ O FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL!
Esqueçam as pesquisas eleitorais. O DataBlog revela com exclusividade que o candidato Aécio Neves será o futuro Presidente do Brasil.
Esta revelação que faço aqui e agora é super exclusiva, embora todos tenham acesso a esse indicador eleitoral que não costuma falhar. 
Visitem o site da Folha de S. Paulo ou vejam o jornal impresso. Constatarão que 9 entre 10 matérias políticas veiculadas pela Folha versam sobre Aécio Neves. 
Claro, todas elas de uma forma ou de outra, se destinam a malhar o candidato oposicionista, desconstruí-lo e ridicularizá-lo. Tanto é que até mesmo manchetes do jornal são criadas, ou melhor, recriadas. A Folha agora decidiu mergulhar fundo no baú de antiguidades para de lá extrair manchetes. Claro, para tentar diminuir de alguma forma o candidato Aécio Neves.
Querem mais evidências sobre o fato de que Aécio Neves será o Presidente do Brasil? 
Quanto mais os alegres rapazes e raparigas da Folha de S. Paulo procuram chifres em cabeça de burro, mais Aécio Neves cresce eleitoralmente.
Agora inclusive estão tecendo loas ao índio cocaleiro da Bolívia cujas pesquisas indicam que vencerá a eleição para um terceiro mandato consecutivo. A Folha escalou o Clóvis Rossi para afirmar em sua coluna que Evo Morales, protagoniza um "populismo com responsabilidade", embora todos saibam que o vagabundo persegue dissidentes políticos e jornalistas independentes. Lá o Foro de São Paulo, dirigido pelo Lula, já conseguiu aplicar o "controle social da mídia", eufemismo para "censura à imprensa". É isto que a Folha de S. Paulo qualifica de "populismo com responsabilidade". Aliás o XX Congresso do Foro de São Paulo aconteceu na Bolívia em agosto deste ano. É só pesquisar no Google. Também tem vídeo no Youtube. Lula enviou uma mensagem gravada em vídeo.
Não é só a campanha da Dilma que entrou em pânico e endoidou de vez. Os nobres jornalistas da Folha de S. Paulo também demonstram que passaram a sofrer a "síndrome do pânico" eleitoral que também acomete João Santana e seus sequazes. Trata-se, como podem perceber, que este é também um indicador seguro de que Aécio Neves avança firme rumo à vitória.
Lendo a Folha de S. Paulo a gente acaba sentindo aquilo que é tipificado como "vergonha alheia", quando se constata que a Folha perdeu o último resquício do senso do ridículo. Todavia, isto é bom, pois antecipa que a libertação do Brasil das garras do Foro de São Paulo está bem próxima. Aécio detonará os grilhões que o PT preparou para nos aprisionar.
Tudo isso que acabo de resumir nessas linhas é o indicador mais preciso de que Aécio Neves será o futuro Presidente do Brasil. 
Esqueçam as pesquisas...hehe...está tudo nas linhas e entrelinhas da folhona.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Nazipetralhas difamam que juiz da Lava Jato pode ser indicado para o STF se tucanos vencerem eleição
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A tensa reunião de sábado no Palácio do Planalto definiu uma suicida tática defensiva para Dilma Rousseff tentar o milagre de superar o desgaste das “colaborações premiadas” nos processos judiciais da Operação Lava Jato. Só pode ser um misto de burrice com ingenuidade a petralhada deixar vazar o informe de que irá recorrer ao ministro Teori Zavascki e a Rodrigo Janot (Procurador Geral da República) para reclamar da divulgação, na internet, dos depoimentos da dupla dinâmica Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.
Os marketeiros de Dilma deveriam saber que não há como revogar a Lei da Gravidade dos Fatos Comprovados... Agora, os petistas tentam encontrar um meio de atacar o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, conhecido nos bastidores do judiciário como o “Homem de Gelo”. Em uma das tentativas de queimar o filme do magistrado, indiretamente acusado de ter tornado públicos os depoimentos de “Paulinho” e do doleiro Youssef, o esquema nazicomunipetralha de desconstrução de imagem fará colunistas amestrados vazarem a “informação” de que “Moro estaria cotado para uma indicação ao Supremo Tribunal, em um eventual governo Aécio Neves”.
No Palácio do Planalto, tal versão foi tão levada a sério que já se fala em definir rapidamente quem será o nome indicado ao STF na vaga aberta pela aposentadoria antecipada do “inimigo” Joaquim Barbosa. O plano petista é fazer a indicação de “um nome de confiança” ainda este ano, logo depois da eleição – ganhando (como eles ainda esperam) ou perdendo (como a realidade começa a indicar ser plenamente possível). Além de evitar um suposto risco de deixar para o sucessor a nomeação de um membro que se torne um “adversário no supremo” (como poderia ser o caso de um Sérgio Moro), os petistas desejam garantir a hegemonia total na Corte Suprema.
Trata-se de uma espécie de “Seguro de Vida” contra a onda de processos que vai estourar a partir do ano que vem contra os petistas. O maior temor são os escândalos da Lava Jato – que agora afetam a campanha eleitoral. A previsão é que a situação fique ainda pior no dia em que o Supremo Tribunal Federal for forçado a liberar as “colaborações premiadas” para que os réus-delatores divulgem, também, os nomes nada santos dos envolvidos em falcatruas, atualmente protegidos pelo absurdo direito a foro privilegiado para julgamento no STF. A tendência no Supremo e na Procuradoria Geral da República é “empurrar o problema para o ano que vem, a partir de fevereiro ou março”.
Os escândalos na Petrobras mexem com as maiores autoridades políticas do Brasil. Muitos senadores, deputados e governadores já foram denunciados “informalmente”. Inteligentemente, o juiz Sérgio Moro, agora alvo da difamação nazipetralha, determinou a Paulo Roberto Costa e a Alberto Youssef que não citassem, em seus depoimentos na “colaboração premiada”, os nomes dos agentes públicos com direito a foro privilegiado. Desta forma, Moro garantiu que o processo seja julgado por ele – sem o risco de acabar avocado pelo STF.
O risco de impunidade na Lava Jato, quando o caso for parar no Supremo, ainda persiste. Quando um processo assim chega na instância máxima do judiciário começa a natural lentidão. Vide o caso do Mensalão petista e do tal “Mensalão mineiro” (que promete ser o troco dos petistas, caso se confirme que perderão a eleição). Assim, ganhando tempo, os corruptos com foro privilegiado se beneficiam dos milhões ou bilhões que roubaram das negociatas entre o poder público, estatais, doleiros, bancos e empreiteiras.
(...)

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