DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 30-9-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
O doleiro Carlos Habib Chater, um dos personagens da Operação Lava Jato, preso há seis meses pela Polícia Federal, decidiu não fazer delação premiada. “Podem me condenar a 200 anos de cadeia, mas não faço isso”, segundo amigos próximos. O Ministério Público Federal (MPF) pediu sua condenação a 12 anos e 1 mês de prisão por evasão de divisas e por “lavar” dinheiro para o traficante Renê Pereira.
Chater confirmou à Justiça que “lavou” US$ 124 mil para o traficante René Pereira, cuja pena solicitada pelo MPF é de 28 anos e 9 meses.
O preso Carlos Habib Chater responde a outro processo penal na Lava Jato, por suas conexões com o megadoleiro Alberto Youssef.
Alberto Youssef, ao contrário, optou pela “delação total” de políticos e comparsas, como Chater, que estavam no Petrolão e outros esquemas.
O futuro desempregado Guido Mantega se apressou em dizer que a estimativa do Banco Central de crescimento de 0,7% da economia “é só uma projeção”, e que a da Fazenda é de 0,9%. Grande coisa!
Deputados do PMDB-PR estão indignados com o vice Michel Temer, que gravou mensagem de apoio à reeleição do petista Zeca Dirceu, filho do ex-ministro José Dirceu, preso no processo do mensalão.
MÃO AMIGA
O PT não tem do que reclamar da afiliada da Globo no Ceará. O TRE proibiu a veiculação de comerciais do petista Camilo Santana, no sábado, mas a ordem foi ignorada: sete inserções foram exibidas.
Dilma Rousseff (PT) não quis encarar 28 km de carro para gravar um vídeo nas cercanias de Brasília. Usou helicóptero presidencial nos primeiro 10km e só depois seguiu de carro. Curtos 18 km.
…após criticar o combate ao “Estado Islâmico”, Dilma corre o risco de ser convocada pela ONU a liderar uma tentativa de negociação com os terroristas que cortam cabeças.

NO BLOG DO CORONEL
O susto do mercado financeiro com o avanço da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, nas últimas pesquisas derrubou a Bolsa de Valores e fez o dólar subir nesta segunda (29). O mercado de ações caiu mais de 4% --a maior baixa num único dia em três anos. O dólar subiu mais de 10%. Do início do mês para cá, saltou de R$ 2,20 para R$ 2,44, a maior cotação desde dezembro de 2008, no auge da crise financeira global. O pessimismo foi detonado por uma reviravolta na avaliação de investidores sobre o cenário eleitoral. Até a última sexta-feira, muitos acreditavam que Marina Silva (PSB) tinha boas chances de vencer num segundo turno. 
Pesquisa Datafolha de sexta-feira, mostrando que a vantagem de Dilma havia aumentado, jogou de um balde de água fria no mercado e provocou uma onda de adaptação das apostas ao novo cenário. O mercado financeiro não gosta da gestão de Dilma na economia. Considera que sua política intervencionista provocou crescimento baixo com inflação elevada. "O país está com crescimento zero, inflação a 6% e a presidente diz que está tudo bem. Só podemos acreditar que não mudará nada num segundo mandato", diz o presidente de um banco estrangeiro no Brasil. 
Para investidores e analistas, a permanência de Dilma no cargo por mais quatro anos poderia significar a continuação deste cenário. Por isso, apostam, se ela for reeleita, as empresas e a moeda brasileira vão perder valor. Assim, a Bolsa cairia e o dólar subiria. Antecipando-se a esta expectativa, investidores já começaram a vender ações, prevendo que vão cair mais, e a aplicar em dólar. 
VIRADA
Consultorias especializadas em tentar quantificar as chances de vitória dos candidatos pendiam para Marina Silva até sexta. O pêndulo voltou para Dilma nesta semana. Isso alimenta até apostas de que a petista poderia vencer já no primeiro turno. Com o quadro eleitoral mais disputado, os investimentos sofrem forte oscilação. A Petrobras, usada pelo governo para segurar o preço da gasolina e para incentivar a indústria nacional, é um dos alvos preferenciais da especulação no mercado. 
Na sexta, quando investidores achavam que Marina ia subir no Datafolha, o papel da estatal subiu mais de 5%. Depois da pesquisa, caiu 11%. O mesmo aconteceu com os preços de outras ações, do dólar e dos juros. Diante da rejeição a Dilma, o mercado passou a especular que ela poderia fazer um aceno indicando quem seria o substituto de Guido Mantega na Fazenda. Seria uma tentativa de acalmar os investidores, e o nome aventado foi o do empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar. 
Dono da indústria têxtil Coteminas e candidato ao Senado pelo PMDB de Minas Gerais, Josué foi sondado no começo do ano por emissários da presidente. Queriam que ele assumisse o Desenvolvimento, mas o plano completo era que mais tarde fosse transferido para a Fazenda. "É especulação. Não acredito que a presidente tomaria qualquer decisão relativa ao ministério antes de eleita. Dilma é mineira e os mineiros não passam o carro na frente dos bois", disse Josué à Folha.(FSP)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Lula, uma vez mais, expressa todo o seu ódio à imprensa livre (Foto: Ivan Pacheco/VEJA.com)
Xiii… Acho que Dilma Rousseff quer o meu emprego na rádio Jovem Pan. Não que o Brasil não saísse ganhando se, em vez de presidente, ela fosse radialista — só que teria de conquistar os ouvintes, né? Na noite desta segunda, ela participou de um comício em Campo Limpo, em São Paulo, e afirmou: “A onça vai beber água. Eu vou botar os pingos nos is”. Como sabem os leitores, quem põe “Os Pingos nos Is”, todos os dias, entre 18h e 19h, na Pan, é este que escreve, hehe. Já haviam me contado que Dilma estava entre os milhões que nos acompanham. Até duvidei um pouco. Agora, não mais. Sim, leitores, o humor esteve presente no comício, só que se contou lá um monte de piadas involuntárias. E a liberdade de imprensa, ora vejam!, foi açoitada uma vez mais.
Estima-se que cerca de 10 mil pessoas compareceram para ouvir… o ex-presidente Lula! Sim, era ele a estrela do encontro no comício da presidente-candidata, escoltada ainda pelo prefeito Fernando Haddad; por Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil; por Eduardo Suplicy, que pleiteia um quarto mandato para o Senado, e por Alexandre Padilha, que concorre ao governo do Estado pelo PT.
Para não variar — porque nunca varia —, a fala mais deletéria foi a de Lula, que voltou a atacar com dureza a imprensa. Compreendo. A VEJA desta semana informa que Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras que ainda está preso, afirmou em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público que Antônio Palocci, um dos três coordenadores da campanha de Dilma em 2010, pediu R$ 2 milhões ao esquema corrupto que vigorava na Petrobras para arcar com as despesas do PT. Entendam: segundo Paulo Roberto, que fez um acordo de delação premiada, aquele que viria a ser o homem forte de Dilma no governo — até cair — recorreu aos préstimos da quadrilha que atuava na estatal. A ser verdade, isso desmoraliza aquela história de que os petistas graúdos, tadinhos!, não sabiam de nada.
Essa não é a única reportagem incômoda. VEJA informa também que Paulo Abrão, secretário nacional de Justiça e braço-direito do ministro José Eduardo Cardozo — outro dos coordenadores de Dilma em 2010 —, foi à Polícia Federal escarafunchar um processo arquivado, que correu em segredo de Justiça, para tentar arrumar elementos contra Marina Silva, no que pode caracterizar o uso da máquina do estado para prejudicar adversários.
Lula repudia a imprensa que publica o que ele não gosta de ler. Dirigindo-se a Dilma, no alto do palanque, o poderoso chefão do PT disparou: “Neste país, a imprensa sempre foi conservadora, mas houve um tempo em que a gente conversava mais com os jornais. Hoje, eles são terceirizados e prepostos. Eu quero que você compreenda por que existe tanta bronca e perseguição contra o PT”. Preposto de quem? Ele não disse. Terceirizado por quem? Ele também não disse. O que será que Lula quer dizer com “conversar mais com os jornais”? Na sua cabeça, essa “conversa” quereria dizer exatamente o quê? Jornalistas que têm vergonha na cara conversam com os fatos, meu senhor!
Sim, existe hoje um ativo subjornalismo, especialmente na Internet — mas não só! — que publica tudo o que os petistas gostam de ler desde que não faltem as verbas das estatais. É uma variante do jornalismo que não vende, mas que se vende; que não tem leitor, ouvinte ou internauta, mas clientes. Haver quem resista a esse mercado de consciências e só se preocupe em noticiar o que é fato ofende o, como direi?, senso de dignidade do Babalorixá de Banânia.
Essa piada involuntária de Lula veio embalada pela retórica virulenta, mas ele contou outra, esta realmente do balacobaco. Ao defender a candidatura de Padilha ao governo de São Paulo, afirmou: “Se eleger o Haddad foi bom, imagina eleger o governador e a presidenta…”. Bom pra quem? Deixando claro que não reconhece o valor da democracia, Lula disse não entender por que o tucano Geraldo Alckmin está tão à frente nas pesquisas. Ou por outra: ele só entende o resultado de uma eleição quando o seu partido vence. E afirmou: “Fico imaginando o dia em que o PT governar São Paulo, a revolução que a gente vai fazer”. Ô se vai. A de Dilma, por exemplo, tem como saldo crescimento de 0,3%, juros de 11% e inflação de 6,3%. De fato, crescimento perto de zero, com inflação alta e juros estratosféricos é uma revolução da teoria econômica. É preciso ser fanaticamente incompetente para produzir tal prodígio.
Dilma, claro!, falou. Depois de anunciar que a “onça vai beber água” e que vai botar “os pingos nos is”, a presidente-candidata assegurou que tudo o que há de bom no país ou em São Paulo é obra do PT. Entendi. Nessa toada, Lula ainda acaba descobrindo o Brasil, Dilma assina a Lei Áurea e Delúbio Soares proclama a República. Será o samba-do-petista-doido.
Nem vem! O programa “Os Pingos nos Is” é meu, e ninguém tasca! Cumpre encerrar este texto com uma advertência: se o PT obtiver um quarto mandato, podem se preparar: a turma vai tentar avançar, de novo, contra a liberdade de imprensa. E vai perder outra vez.

Na VEJA.com:
Os bancários rejeitaram na noite desta segunda-feira (29) mais uma proposta de reajuste salarial e aprovaram o início de greve nacional por tempo indeterminado para esta terça-feira. A última paralisação dos bancários ocorreu entre setembro e outubro do ano passado e durou mais de 20 dias. Confirmaram adesão à greve os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Bahia, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba, Piauí, Acre, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Amapá, Rondônia e alguns municípios do Rio Grande do Sul. Contudo, nem todas as assembleias terminaram no país.
Entre outras reivindicações, eles defendem um aumento de 12,5%, com ganho real de 5,8%. Para o cálculo da inflação foi utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 6,35% no período de 12 meses encerrado em agosto. A data-base dos bancários para renegociar os contratos coletivos de trabalho é 1º de setembro.
Após os bancários rejeitarem proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira da semana passada, a instituição retomou as negociações na sexta-feira e apresentou novos números no sábado. A federação ofereceu um reajuste de 7,35% nos salários, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos valores dos vales e auxílios. Para o piso da categoria, o reajuste oferecido foi de 8%.
O Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta insuficiente e orientou os 134 sindicatos que representa no país a votarem pela greve nas assembleias desta segunda-feira. Os bancários se reuniram no início desta noite em todo o país para votar a proposta da Fenaban e para organizar a greve, após oito rodadas de negociações.
Os sindicalistas reivindicam, além do reajuste salarial de 12,5%, PLR de três salários mais parcela adicional de 6.247 reais. Os bancários também querem gratificação de caixa de 1.042,74 reais, gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de 112,50 reais.
Segundo a assessoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região – o maior da categoria -, não deve ocorrer uma adesão total à greve amanhã, mas a assessoria lembrou que as paralisações costumam crescer ao longo do tempo. Haverá um balanço diário para medir quantas agências aderiram à greve.
Contas a pagar
O Procon orientou, em nota divulgada nesta terça, os consumidores a continuar pagando suas contas, o que pode ser feito pela internet, nos caixas eletrônicos, casas lotéricas, supermercados e agências dos Correios. “A greve é um risco previsto nas atividades de uma instituição financeira, mas se o consumidor tentou outras formas de pagamento e não obteve resultado não poderá arcar com eventuais prejuízos”, explicou a instituição.
A Fenaban ainda esclareceu que apenas 10% das operações bancárias são feitas por meio das agências. A internet representa a maior parcela, com 41% das transações, seguida pelos caixas eletrônicos, com 23%, conforme números correspondentes a 2013.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sponholz: O curral eleitoral do PT! Gado marcado!


NO BLOG ALERTA TOTAL
Enquanto candidatos perdem tempo com “homofobia” do Fidelix, especuladores violentam Dilma
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Enquanto a economia brasileira dá sinais concretos de desintegração na véspera da eleição, só muita netadaputice, combinada com burrice, poderia levar os candidatos à Presidência a perderem tempo com a polêmica inútil sobre a questionável “homofobia” do nanico-candidato Levy Fidelix no debate televisivo de domingo passado, na Rede Record. O desvio de um assunto seríssimo para um tema secundário, que nada acrescenta ao debate sobre o mundo real, é mais uma confirmação do subdesenvolvimento político brasileiro.
Só os imbecis e os canalhas conseguem ignorar a conjuntura econômica – que violenta e estupra o brasileiro que trabalha e produz honestamente. A carestia compromete a renda das famílias – cada vez mais endividadas e com problemas para honrar compromissos. A cada vez mais elevada carga tributária, para sustentar a gastança perdulária da máquina pública, inviabiliza a vida de todos. Além de causar a deterioração da indústria brasileira, alimenta a inflação e diminui o poder de compra. As consequências diretas são o desemprego e a queda no consumo. Tudo ainda mais complicado pelos juros absurdos, que dificultam o crédito, mas dão lucros recordes aos bancos – que faturam alto rolando a trilionária dívida pública no País do Pibinho.
A bomba só não explode porque o Brasil é uma bagunça institucionalizada. A economia informal, que consegue driblar o modelo econômico usurário e gastador, garante o milagre do consumismo para as classes economicamente mais baixas. Como elas também contam com os favores clientelistas do governo (as várias formas de bolsas do programa de compensação de renda que gera mais votos que prosperidade efetiva), o capimunismo tupiniquim sobrevive.
A impostura é tão surreal que o Brasil tem uma máquina arrecadatória autoperdulária: torra 70 centavos para cada R$ 1 real que consegue arrecadar. O brasileiro sofre um assalto a mão armada no contracheque. A Super Receita confisca, na fonte, os salários de quem já paga dezenas de impostos absurdos. Estudos sérios já listaram pelo menos 56 tipos de impostos, taxas e contribuições que roubam dinheiro da atividade produtiva no Brasil. A rigidez das regras trabalhistas, a formação educacional sem qualidade e a visão ilusória de lucro no curto prazo, junto com a especulativa “inflação”, tornam o “Custo Brasil” inviável para competir com o resto do mundo que se desenvolve e cresce de verdade – e não apenas na propaganda governamental mentirosa.
O grande drama (ou tragicomédia) da véspera eleitoral é a falta de compromisso efetivo dos candidatos com as mudanças efetivas e possíveis. Todos prometem, genericamente, reformas: tributária, trabalhista, educacional e por aí vai... Nenhum deles consegue comprovar, na prática, como vão cumprir o prometido. Ninguém fala em mudar o modelo econômico brasileiro – totalmente dependente da mera exportação de commodities. A balança comercial brasileira já foi, visivelmente, para o saco. A indústria brasileira, praticamente, já era. Nosso mercado interno depende de caríssimos incentivos de crédito (sempre a juros altamente absurdos). A moeda brasileira nada vale em relação ao capital do resto do mundo. Qualquer coisa no Brasil custa mais cara que em outro lugar do planeta. O País é uma ilusão quase perdida. 
Enquanto faz a pressão que pode para detonar Dilma, o tal “mercado” aproveita para faturar com a alta do dólar frente ao (i)Real e a queda na BM&F Bovespa. Nem sempre a queda na bolsa de valores tem a ver com a desastrada política econômica do governo. Aqui no Brasil, os especuladores sabem se aproveitar bem das situações para ganhar muito dinheiro. Muita gente fará a festa comprando ações na baixa vendidas pelos desesperados por resultados imediatos. É tão difícil punir a esperteza quando provar as operações atípicas feitas com base em insider trading (informação privilegiada). Quem ganha sabe porque faturou alto, enquanto a quem perde só resta o consolo...
Domingo todos seremos obrigados à dedada obrigatória na inconfiável urna eletrônica – que vai processar o voto sabe lá Deus como... O cidadão supertributado compulsoriamente vai fazer sua aposta no Cassino do Al Capone. Vai dar mais quatro anos de emprego para os políticos – a maioria absoluta sem o menor compromisso com a efetiva mudança do triste estado das coisas no Brasil.
Como o modelo não tem perspectiva de que vá se alterar, vamos continuar levando... O Governo do Crime Organizado é econômica e politicamente homofóbico... Pena que esta “homofobia” política e econômica não entra na ordem do dia. Assim, “o nosso” continua na reta... Os políticos ficam com o prazer... O eleitorado com a dor do estupro coletivo... Vamos continuar tomando na urna até quando?
Quem mandou me demitir antes da hora?

Batom na cueca

Leia, abaixo, o artigo de João Vinhosa - “Dilma: Mentirosa ou Omissa?”

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