DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 14-9-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Conhecido por haver prendido o banqueiro Daniel Dantas, o delegado federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) suspeita que a morte de Eduardo Campos nada teve de acidental, foi um atentado, segundo segredou a colegas da PF. Ele chegou a Santos logo após a tragédia, colheu indícios e depoimentos e os enviará à Procuradoria-Geral da República, com o pedido para aprofundar as investigações.
Protógenes disse a policiais ter ficado intrigado porque o local nem sequer foi preservado. Delegados da PF somente apareceriam à noite.
Entre os objetos colhidos, o delegado Protógenes encontrou na lama a capa de um livro do piloto, intacta, mas sem as páginas internas.
No dia da tragédia, Protógenes estava na expectativa de rever Eduardo Campos, com quem se encontrou em 1º de maio e na Semana Santa.
A hipótese de atentado contra Eduardo sempre foi mencionada, mas ninguém a levou tão a sério quanto o delegado Protógenes Queiroz.
Não é de hoje que o nome Marina ronda a vida da presidenta Dilma. Sua ficha na Operação Bandeirantes (a temida Oban, um dos mais cruéis órgãos de repressão da ditadura militar) revela que Dilma Vana Rousseff Linhares, quando militava da organização clandestina Var Palmares, usava os nomes falsos “Maria Lucia Santos” e “Marina de Castro”, além dos já conhecidos codinomes “Vanda” ou “Luiza”.
O governador cearense Cid Gomes presta serviço a Dilma, comprando brigas contra adversários, para se credenciar a cargo no ministério.
O governador cearense Cid Gomes passou a defender a legalização da maconha. Deve ter fumado a mesma coisa de FHC, pioneiro na asneira.
Nossos leitores sabem desde 12 de agosto que o megadoleiro Alberto Youssef deu ao deputado baiano Luiz Argolo um helicóptero. A Folha de S. Paulo noticiou o fato na sexta-feira (12), um mês depois, citando revelação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

NO BLOG DO NOBLAT
Um dos réus na ação penal sobre a lavagem de dinheiro do mensalão junto com o doleiro Alberto Youssef, Meheidin Jenani, vangloriava-se de assar carneiros para Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil de Lula. É o que conta reportagem exclusiva da revista Época deste fim de semana.
Na campanha eleitoral de 2006, o petista Jorge Lorenzetti, um dos acusados do escândalo do dossiê dos aloprados, era mais conhecido como churrasqueiro das festas de Lula.
Marina Silva é vegetariana. Caso se eleja presidente da república, será prudente que escolha bem quem cozinhará seus aspargos.

G1
A um dia do fim do prazo para substituição de candidatos nas chapas nestas eleições, três postulantes a governador renunciaram às candidaturas: José Roberto Arruda (PR), no Distrito Federal; José Riva (PSD), candidato ao governo de Mato Grosso; e Neudo Campos (PP), candidato a governador em Roraima.
Os três tiveram os registros barrados pela Lei da Ficha Limpa. Termina neste domingo (14) o prazo para que os partidos substituam candidatos nas chapas. Até ontem, Riva e Campos haviam sido substituídos por suas mulheres, que agora serão as candidatas ao governo.


NO BLOG DO CORONEL
O PODER E O CRIME - Enivaldo Quadrado (à direita), o chantagista, é pago pelo PT para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolve o ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula .

Desde que estourou o escândalo da Petrobras, o PT é vítima de uma chantagem. De posse de um documento e informações que comprovam a participação dos principais líderes petistas num desfalque milionário nos cofres da estatal, chantagistas procuraram a direção do PT e ameaçaram contar o que sabiam sobre o golpe caso não fossem devidamente remunerados. 
Às vésperas da corrida presidencial, essas revelações levariam nomes importantes do partido para o epicentro do escândalo, entre eles o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff, e ressuscitariam velhos fantasmas do mensalão. No cenário menos otimista, os segredos dos criminosos, se revelados, prenunciariam uma tragédia eleitoral. Tudo o que o PT quer evitar. Dirigentes do partido avaliaram os riscos e decidiram que o melhor era ceder aos chantagistas — e assim foi feito, com uma pilha de dólares.
O PT conhece como poucos o que o dinheiro sujo é capaz de comprar. Com ele, subornou parlamentares no primeiro mandato de Lula e, quando descoberto o mensalão, tentou comprar o silêncio do operador do esquema, Marcos Valério. Ao pressentir a sua condenação à prisão, o próprio Valério deu mais detalhes dessa relação de fidelidade entre o partido e os recursos surrupiados dos contribuintes. 
Em depoimento ao Ministério Público, ele afirmou que o PT usou a Petrobras para levantar 6 milhões de reais e pagar um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na teia criminosa que resultou no assassinato, em 2001, do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André. A denúncia de Valério não prosperou. Faltavam provas a ela. Não faltam mais. Os dólares serviram para silenciar o chantagista Enivaldo Quadrado, ele próprio participante da engenharia financeira do golpe contra os cofres da maior estatal brasileira — e agora o personagem principal de mais uma trama que envolve poder e dinheiro.
Quadrado deu um ultimato ao tesoureiro do PT, João Vacari Neto: ou era devidamente remunerado ou daria à polícia os detalhes de documento apreendido no escritório do doleiro Alberto Youssef. O documento era um contrato de empréstimo entre a 2 S Participações, de Marcos Valério, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto. O valor desse contrato é de 6 milhões de reais, exatamente a quantia que Valério dissera ao MP que o PT levantara na Petrobras para abafar o escândalo em Santo André. É esse o contrato que prova a denúncia de Valério. É esse o contrato que, em posse de Quadrado, permitia ao chantagista deitar e rolar sobre os petistas. (REVISTA VEJA)


A revista Isto É publica extensa reportagem detalhando o esquema na Petrobras abasteceu o caixa de aliados do governo e informando os novos nomes denunciados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa na delação premiada.
Na semana passada, após as denúncias feitas pela Revista Veja, as investigações avançaram sobre o rastreamento do dinheiro desviado. Os levantamentos preliminares já confirmaram que boa parte da lista de parlamentares e chefes de governos estaduais contemplada, segundo o delator, pelo propinoduto da Petrobras, tem conexão direta com as empresas envolvidas no esquema da estatal. 
Levantamento feito na prestação de contas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que cinco empreiteiras acusadas de participar do esquema este ano doaram quase R$ 90 milhões a políticos relacionados ao escândalo. Procuradas por ISTOÉ, as empresas envolvidas respondem em uníssono que as doações “seguem rigorosamente a legislação eleitoral”. 
A PF, no entanto, apura a origem dos recursos doados e se, além dos repasses oficiais, houve remessas ilegais. Suspeita-se que as doações eleitorais sejam usadas para lavar e internalizar o dinheiro depositado no exterior. Instada a colaborar, a Justiça da Suíça, país por onde circularam receitas provenientes de superfaturamento dos contratos da Petrobras, já deu o sinal verde para a cooperação.
03.jpg
A revista publica, inclusive, um resumo de quem ganhou com o esquema de corrupção na estatal. Dilma, por exemplo, recebeu R$ 25 milhões para a sua campanha. Veja abaixo:


NO BLOG DO JOSIAS
Notícia veiculada na última edição da revista IstoÉ anotou os nomes de mais quatro políticos que teriam sido mencionados em depoimentos do delator Paulo Roberto Costa como beneficiários de propinas provenientes de negócios escusos da Petrobras. A lista inclui o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros).
Procurado, o governador ditou uma frase à sua assessoria, repassada à reportagem do UOL: “Não sei quem é Paulo Roberto. Nunca estive com esse cidadão e sou vítima de uma armação de adversários políticos.'' Não é bem assim.
Conforme demonstrado na foto que ilustra este texto, Cid Gomes recostou os cotovelos, ao lado do ex-diretor preso da Petrobras, numa mesa de reuniões. A despeito da má qualidade da imagem, é possível constatar que Paulo Roberto é o personagem que está sentado à esquerda do governador.
O encontro se deu-se no dia 14 de julho de 2008. Foi noticiado na edição do dia seguinte do Diário do Nordeste, como pode ser constado aqui. Discutia-se na época a implantação de uma refinaria de petróleo no Ceará. Cid Gomes recepcionou em seu gabinete uma delegação da Petrobras, chefiada por Paulo Roberto Costa, então todo-poderoso diretor de Abastecimento da maior estatal brasileira.
O fato de Cid Gomes ter rececido o agora delator numa audiência oficial ocorrida há seis anos não constitui, evidentemente, prova de que o governador recebeu propina. Mas é uma evidência de que o governador precisa ajustar sua declaração. Não fica bem dizer que desconhece um personagem que, de fato, conheceu.

A decisão do delator Paulo Roberto Costa de buscar a remissão judicial por meio do suor do seu dedo ateou em políticos e empresários que têm as digitais impressas no escândalo da Petrobras um surto de pânico. Impressionado com o que observa por trás das cortinas, um parlamentar do PT, uma das legendas que pulsam em ritmo de polvorosa, diz que o caso rejuvenesceu um velho ensinamento de Tancredo Neves. “Telefone serve no máximo para marcar encontro, de preferência no lugar errado”, dizia o avô de Aécio Neves.
A voz do delator começou a ecoar há 17 dias. Noves fora o vazamento de alguns nomes citados por ele, permanecem sob denso sigilo, por ora, os detalhes gravados em áudio e vídeo. A desinformação disseminou entre os potenciais encrencados o receio de que procuradores e delegados já estejam executando em segredo as providências subsequentes. Entre elas o monitoramento de conversas telefônicas. Daí a ‘grampofobia’ que silencia celulares e aparelhos fixos.
Na semana passada, um advogado que atua no caso foi procurado por um cliente aflito. Ele tomara conhecimento de um boato. Disseram-lhe que a Polícia Federal preparava uma megaoperação para executar 73 mandados de prisão. O advogado soou tranquilizador quanto às prisões. Não faz sentido, disse. Mas acomodou uma pulga no dorso da orelha do interlocutor ao afirmar que não é negligenciável a hipótese de a delação resultar numa série de batidas de busca e apreensão de computadores e documentos. Isso pode acontecer a qualquer momento, alertou.
Escutas telefônicas, batidas policiais e quebras de sigilo fiscal e bancário dependeriam de autorização do STF. Isso porque vários dos personagens alvejados por Paulo Roberto Costa, por exercerem mandatos parlamantares, desfrutam da chamada prerrogativa de foro. Em tese, a necessidade de ouvir o Supremo, conspira contra a celeridade dos procedimentos. Mas o pavor leva os envolvidos a desconsiderar o socorro eventual que a burocracia judiciária possa lhes propiciar.
Outro receio das vítimas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras é o de que empresas que abasteceram o propinoduto colaborem com a Justiça. Na definição do parlamentar do PT que acompanha a movimentação por trás do pano seria uma especial de “efeito Siemens” — alusão à empresa que se dispôs a colaborar na investigação do cartel de trens e metrô de São Paulo.
Em meio à atmosfera de terror provocada pelos desdobramentos do escândalo da Petrobras, quem sabe teme. Quem sabe muito foge do telefone. Quem sabe ainda mais limpa armários, gavetas e memórias de computadores. Quem tem conhecimentos ilimitados cogita trancar-se num cofre.

NO BLOG ALERTA TOTAL
A Tragicomédia, sem graça, da Sucessão na Roubobrás
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Perdão, velho Karl Marx! Sua frase de efeito “a História se repete como farsa” não se aplica, completamente, ao Brasil. Aqui em Bruzundanga, sob regime Capimunista, além da farsa, nossa historiografia inclui a tragicomédia sem a menor graça. No desejo permanente de mudanças, praticamos as mesmas bobagens institucionais de sempre.
Prova disto é a bizarra sucessão presidencial de 2014. As opções de escolha não satisfazem os eleitores. Insatisfeitos com o governo ou a conjuntura vigente, os poucos que respondem às duvidosas pesquisas eleitorais parecem sentir prazer em passar colírio no olho. Não importa quem ganhe, a impressão que fica para aqueles com um mínimo de consciência é que estamos perdidos...
A situação é surreal. O mal faz a festa. A idiotice é generalizada. A corrupção é sistêmica. A sensação é de impotência. Bandidos violentam, matam e roubam, impunemente. O Judiciário não funciona direito – sem trocadilho. Sobram leis, conflitantes, para serem descumpridas. A possibilidade de recursos infindáveis posterga decisões judiciais que deveriam ser imediatas. O crime, cada vez mais organizado, compensa. Os criminosos conquistam a hegemonia sobre a política e a economia. A Roubobras é a empresa virtual mais bem sucedida de Bruzundanga...
A turma em aparente zona de conforto econômica paga caro para ver o circo pegar fogo. O sujeito comum, infernizado por impostos, carestia e dívidas, segue fazendo malabarismo para sobreviver. A gigantesca economia informal – e muitas vezes ilegal – faz milagres. A minoria esclarecida reclama muito – principalmente nas redes sociais. Mas a queixa não se transforma em reação para mudar o que está errado. A maioria segue o primeiro teorema do imortal sambista Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar; vida leva eu”.
Os governos se aproveitam muito bem desse fenômeno de inconformismo acomodado, da malandragem passiva que finge ser ativa apenas na hora de negociar o voto. Quem recebeu algum benefício concedido pelos poderosos de plantão aposta na continuidade da situação. Quem levou chumbo do sistema se diz eleitor da “oposição”. Justamente aí mora o perigo: há muito tempo não dá para definir, com clareza, o que é oposição de verdade no Brasil. Assim, quaisquer espertalhões ou enganadoras podem se passar de “opositores” – quando, na verdade, no máximo, desejam algumas reformas e trocas de personagens nas cadeiras do poder para deixar tudo do mesmo jeito que sempre esteve.
O discurso ideológico esquerdista, por exemplo, é uma das farsas mais tragicômicas de Bruzundanga. O fracasso político dos governos dos presidentes militares – que foram fragorosamente derrotados na batalha ideocrática – deixou o caminho livre para as aventuras demagógicas – socialistas, sociais-democratas ou até comunistas. Os principais candidatos à Presidência da República com chances reais de vitória são autodefinidos como “de esquerda”...
Na ignorância de Bruzundanga, o esquerdista, seja quem for, é santificado. O direitista é demonizado. Este processo cultural tem até ajuda educacional do gramscismo. As crianças aprendem nas escolas que o Capitalismo Selvagem é um dragão da maldade que precisa ser derrotado pelos santos guerreiros. Assim, psicossocialmente, a política, no Brasil, se transformou em uma guerra santa. No imaginário popular, o falso bem combate o suposto mal.
O discurso messiânico esquerdista, mostrando-se mais justo socialmente, frente aos abusos do capitalismo selvagem, abre espaço para transformar uma eleição em um retrógrado conflito fundamentalista. De um lado, a massa de pobres satisfeita com as migalhas que o governo lhes dá. Muitos se identificam com os poderosos que “enricaram” (principalmente Lula da Silva) já que eles lhes deram melhores condições de vida. Estes rejeitam a oposição e, pragmaticamente, ficam fiéis com a situação. Eles são a chance que a desgastada Dilma tem para permanecer no trono do Palácio do Planalto.
Do outro lado, uma classe média, temerosa de que uma crise tire o que conquistou, se mostra dividida em várias partes. Dois terços embarcam na aventura de uma Marina Silva – cuja imagem será corroída pela máquina de propaganda petista, principalmente com a tese de que, como foi petista no passado, agora é uma “traidora”... A viúva política de Eduardo Campos vai apanhar, covardemente, nos próximos quinze dias... Será que vai aguentar o tranco, e crescer? Eis a grande dúvida...
Um terço que sobra, descontente com Dilma, apela para o Aécio Neves. Não por considerá-lo o melhor e confiar plenamente nele. Mas por achá-lo “menos pior” que Dilma e Marina. Eis o motivo pelo qual o tucano não cresce: ele é visto apenas como “paliativo” e não como “solução consistente”. O PSDB falhou, novamente, na construção da imagem de seu candidato. Aécio foi claramente sabotado pelo esquema paulista do partido – que até fechou acordo com a turma de Eduardo Campos... A coisa é tão feia para Aécio que, até na sua Minas Gerais, as classes mais pobres ameaçam apoiar a Dilma...
Nesse cenário eleitoral de hospício, novamente, temos uma sucessão presidencial que não debate como resolver o principal problema do Brasil: a descontrolada hegemonia do sistema financeiro, encarecendo a produção com seus juros e taxas bancárias estratosféricas, que ajuda a rolar a dívida pública que só cresce, em proporção idêntica à gastança e roubalheira da máquina estatal, financiadas pelos absurdos 56 impostos que encarecem a produção, geram inflação, tornam o “custo Brasil” impraticável e, no final das contas, roubam o consumidor e prejudicam o crescimento econômico.
A tragicomédia pode ser facilmente resumida. A maioria esmagadora clama por mudanças, mas, no fundo, não deseja mudar coisa alguma, por comodismo, ignorância ou filhadaputice. Assim, Bruzundanga continua vivendo seu eterno conto dos vigaristas, no pleno emprego dos fatores de subdesenvolvimento capimunista, como a velha colônia de exploração pós-moderna, artificialmente mantida na miséria, apesar do potencial de riqueza e fartura. 
O cenário de faz de conta fica ainda mais canalha graças a nosso processo midiático. Pago, gratuitamente, royalties ao leitor Paulo Figueiredo – que resumiu muito bem nosso drama, em um dos comentários recentes nesta Alerta Total: “Não existe jornalismo no Brasil. O que há um abjeto comércio de notícias. Dos mais podres. Além da prostituição, há a idiotice generalizada”.
Traduzindo: o noticiário recebido pela maioria das pessoas não consegue e nem quer entender ou explicar a realidade. Deseja apenas entreter e lucrar. Quem se informa de verdade não usa a mídia tradicional como principal fonte. Tem seus sistemas de inteligência para gerar conteúdo confiável e baseado na verdade.
Se o leitor quer saber, nossa tragicomédia institucional atingiu um nível tão absurdo que nem os mais bem informados estão conseguindo entender, com exatidão, o que acontece, de fato e verdade, nesta surreal sucessão presidencial. Uma certeza é bem clara: a continuidade do PT no podre-poder inviabiliza o Brasil na competição global.
A brincadeira fica ainda mais estranha com a falta concreta de alternativa. A inconfiabilidade da Marina, que é uma incógnita, e a falta de pegada do Aécio, como substitutos da desgastada Governanta Dilma, escancaram o perigoso cenário para uma instabilidade institucional a partir de 2015. A estúpida vitória do PT, ainda um risco possível, levará o Brasil a um processo de caça às bruxas. Os petralhas partirão para a guerra santa contra os inimigos que tentam, ainda, esmagá-los, pela via política e judicial.
A consequência natural de tal conflito? Responda quem souber...
Quem puder chorar por último tende a rir melhor, se restar alguma graça na hora do juízo final...
(...)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA