DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 13-9-2014

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
No faroeste à brasileira inventado pelo PT, o bandido se faz de mocinho, atribui a inocentes pecados imaginários para desviar a atenção dos crimes que pratica e, enquanto saqueia a cidade, finge que a estrelinha usada no peito por todos os integrantes da quadrilha é uma estrela de xerife. Produzida por Lula, dirigida por João Santana e protagonizada por Dilma Rousseff, a mais recente obra do gênero estreou no horário eleitoral da TV logo depois de divulgadas por VEJA as bandalheiras na Petrobras reveladas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Como sempre ocorre nessa obscena modalidade de bang-bang, o enredo previa um final feliz para os vilões. Terá de ser reescrito, saberão em poucas horas os roteiristas malandros e os canastrões do elenco. Sábado é mesmo o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, tornarão a avisar as sete páginas da edição de VEJA que resumem uma história de horror ainda em curso no submundo político-policial. A trama envolve o presidente Lula, a candidata Dilma Rousseff, ministros de Estado, chefões do PT, Marcos Valério, doleiros bilionários, assaltantes de estatais, empresários corruptos do ABC e delinquentes do baixo clero armados de documentos de grosso calibre. Fora o resto.
A reportagem mapeia atalhos, trilhas e desvios que ligam três casos de altíssimo teor explosivo: o assassinato do prefeito Celso Daniel, o escândalo do mensalão e a megaladroagem na Petrobras. Terminada a leitura, fica evidente que o PT se tornou refém das bandidagens em que se meteu ─ e se tornou vulnerável a extorsões planejadas por antigos comparsas. “Os segredos dos criminosos, se revelados, prenunciariam uma tragédia eleitoral”, informa o parágrafo de abertura. “Dirigentes do partido avaliaram os riscos e decidiram que o melhor era ceder aos chantagistas”.

REYNALDO ROCHA
A criatividade da presidente Dilma Rousseff é proporcional à inteligência que demonstra (não) ter.
Assim como o Partido Comunista Chinês teve por décadas o Livro Vermelho de Mao (uma coleção de ridículas citações) como documento dogmático, Dilma e o PT adotaram o Livro Sem Cor de Lula (e sem letras) para a mesma função.
Livro de fácil leitura. Tem somente duas orientações aos milicianos.
1 – “Eu não sabia”.
2 – “Sou, mas quem não é?”
O problema acontece quando ambas são usadas como desculpas no mesmo episódio político. Como no Mensalão 2, ou Petrolão.
Nesta sexta-feira (12), em mais uma sabatina no Globo, Dilma reiterou: “EU NÃO SABIA o que o diretor da Petrobras Paulo Roberto fazia”. Na tentativa de livrar-se da cumplicidade, declarou-se incompetente.
Dilma afirmou há dias que o escroque preso no Paraná era funcionário de carreira e altamente qualificado. Tenta esconder as ligações partidárias do ex-diretor que foi indicado pelo mensaleiro José Janene e nomeado por Lula. Como se a maior empresa do Brasil fosse um antro de funcionários de carreira afeitos à corrupção.
Assim, o primeiro mandamento do manual petista foi respeitado: “Eu não sabia”.
Mesmo anestesiada, a opinião pública sabe distinguir uma mentira de uma verdade. E Dilma mentiu. Paulinho de Lula foi escolhido pelos atributos que o PT e base alugada exigem dos apadrinhados: capacidade de roubar, conhecimento do caminho que leva à sala do cofre e respeito aos acertos financeiros costurados em Brasília. Fingir ignorar o que fazia Paulinho – o mesmo que se reunia constantemente com Lula – é imaginar que todos somos idiotas. Não somos.
Também na sabatina desta sexta-feira, o segundo mandamento foi obedecido: “Há corruptos EM TODOS OS partidos!”, afirmou Dilma. E o que temos com isso?
Não foi para mudar este cenário que um líder sindical sedutor de secretárias pagas com nossos impostos criou um partido? Não foram eles os fiadores da promessa do “novo”? Essa agressão a quem trabalha e sobrevive APESAR do PT equipara a seita ao PMDB e outros notórios traficantes de verbas públicas!
Sabemos que é assim. O que causa perplexidade é Dilma usar a alegação do “SOMOS TODOS IGUAIS” no mesmo episódio em que tentou esconder-se atrás do “EU NÃO SABIA”.
Não somos iguais. Nunca seremos. O Brasil decente não pode ser o mesmo que Dilma enxerga como sendo padrão do modo petista de ser, na pocilga que habitam. Nos incluam fora disto.
Por fim, diz a lógica que quem não sabe não pode admitir que FEZ, mesmo que para alegar que os outros também fazem.
Dilma admitiu que o governo dela e do amigo do Paulinho FIZERAM, pois todos são corruptos! Então, ela sabia.
Exigir lógica de quem sequer consegue balbuciar uma frase inteligível é querer demais. Peço menos: que saia de onde está no primeiro dia de janeiro de 2015. E se junte aos que existem em todos os partidos, na visão distorcida de quem USA a representação popular para jogar na lama a própria democracia.
Eu me contento com isso.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DINHEIRO SUJO DE CAMPANHA SEGUE POR ESTRADAS
A apreensão pela Polícia Rodoviária Federal de R$ 180 mil com o motorista do senador Welington Dias (PT-PI), em Barreira (BA), acendeu a luz vermelha no Tribunal Superior Eleitoral. Diante do rigor da fiscalização nos aeroportos, os políticos estão usando as estradas para circular dinheiro de “caixa 2”. O TSE deve pedir blitzen frequentes nas rodovias que saem de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
FLAGRANTE HISTÓRICO
O submundo evita avião na circulação de “caixa 2” desde a prisão do assessor do deputado José Guimarães (PT-CE) com dólares na cueca.
REAÇÃO DE SEMPRE
O senador petista Welington Dias negou que o dinheiro apreendido fosse dele, e ainda insinuou que era do humilde funcionário.
Wellington Dias culpou o atual governador do Piauí, Zé Filho, pelo vazamento da apreensão do dinheiro. Mas a imprensa é que descobriu.
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) não gostaria de ver vazadas as imagens do dinheiro apreendido com o motorista do senador Wellington Dias (PT-CE), mas o fotógrafo Jadiel Luiz, do blog de Sigi Vilares, de Luis Eduardo Magalhães (BA), foi mais rápido.
A proibição de acesso ao Facebook no Ministério das Relações Exteriores (MRE), esta semana, nasceu depois que o chanceler Luiz Aberto Figueiredo reuniu terceiros secretários, iniciantes na carreira, e passou-lhes enorme descompostura. “Vocês não podem ficar falando mal do governo no Facebook!” exclamou. Figueiredo não proibiu que falassem mal da política externa, mas sim do governo Dilma Rousseff.
Os jovens diplomatas continuaram dizendo o que pensam de Dilma nas redes sociais e, em represália, o acesso ao Facebook foi bloqueado.
O Senado escreveu mais uma página de sua vexatória história recente, no relatório maroto negando combinação de perguntas na CPI da Petrobras. A fraude, confessada pelos suspeitos, foi até gravada.
Se não houvesse combinação de perguntas, na CPI, a Petrobras não precisava ter punido com demissão o funcionário envolvido na fraude, que era assessor da presidente, Graça Foster.
Voo DL-221 da Delta saiu de Atlanta com destino a Brasília, quinta (11) à noite, mas deu meia volta duas horas após decolar, devido a defeito no radar atmosférico do jato. Sem comida, a Delta ofereceu milhas grátis.
O presidente do Grupo Edson Queiroz, chanceler Airton Queiroz, não apoia a candidatura de seu cunhado Tasso Jereissati ao Senado. Simpatiza e estimula a eleição do deputado Mauro Filho, do PROS.
Empreiteiras citadas no caso da Operação Lava Jato enfrentam inferno astral financeiro. Entraram em parafuso e já estão atrasando pagamentos aos próprios fornecedores, até de pequenas quantias.
Dilma reagiu de forma impublicável à notícia da apreensão de dinheiro com o funcionário do PT. As orelhas de Wellington Dias arderam.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Marina Silva chorou. É o que informa reportagem de Marina Dias, da Folha. Está inconformada com os ataques que estão sendo feitos pelo PT e, em particular, por Lula. Numa conversa com a repórter, no banco de trás do carro que a transportava para um hotel no Rio, na noite de quinta, afirmou emocionada: “Eu não posso controlar o que Lula pode fazer contra mim, mas posso controlar que não quero fazer nada contra ele. Quero fazer coisas em favor do que lá atrás aprendi, inclusive com ele, que a gente não deveria se render à mentira, ao preconceito, e que a esperança iria vencer o medo. Continuo acreditando nessas mesmas coisas”.
Pois é… Marina está experimentado o que é virar alvo de difamação de uma máquina que ela própria ajudou a construir e à qual serviu durante tanto tempo, inclusive como ministra. Não custa lembrar que os petistas não mudaram os seus métodos. Seguem sendo os mesmos. Eles só se tornaram mais virulentos porque são, agora, muito mais poderosos.
Marina tem motivos para reclamar. Se, como sabem, tenho enormes reservas à forma como conduz a sua postulação, é evidente que está sendo vítima de uma campanha de impressionante sordidez. Afirmar, como faz o PT, que a independência do Banco Central iria arrancar comida da mesa do brasileiro é coisa de vigaristas. Sustentar que Marina, se eleita, vai paralisar a exploração do pré-sal — como se isso dependesse só da vontade presidencial — e tirar R$ 1,3 trilhão da educação é uma formidável mentira.
Fazer o quê? Os companheiros nunca tiveram limites e sempre se comportaram, já afirmei isto aqui muitas vezes, como uma máquina de sujar e de lavar reputações. Podem lavar a biografia do pior salafrário se este virar seu aliado — e isso já aconteceu. E podem manchar a história de uma pessoa honrada se considerarem que virou uma inimiga.
Marina recorre ao passado: “Sofri muito com as mentiras que o Collor dizia naquela época contra o Lula. O povo falava: ‘Se o Lula ganhar, vai pegar minhas galinhas e repartir’. Se o Lula ganhar, vai trazer os sem-teto para morar em um dos dois quartos da minha casa’. Aquilo me dava um sofrimento tão profundo, e a gente fazia de tudo para explicar que não era assim. Me vejo fazendo a mesma coisa agora”.
Pois é… Hoje, Lula é o Collor da vez, e aquele Collor de antes é agora um aliado deste Lula. Assim caminham as coisas.
Não sei, não… Acho que o PT pode estar exagerando na dose. A pauleira é de tal sorte que Marina já está no ponto para se transformar numa poderosa vítima. Até porque os companheiros decidiram deixar de lado razões plausíveis para combatê-la e resolveram investir, de fato, na indústria da mentira, do preconceito e do medo.
O tiro pode sair pela culatra.

Por Marcela Mattos, na VEJA.com:
A comissão de sindicância instaurada no Senado para apurar a farsa montada pelo governo e pelo PT na CPI da Petrobras decidiu arquivar as investigações sobre o caso. Conforme revelou VEJA, os investigados recebiam as perguntas dos senadores com antecedência e eram treinados para responder a elas, a fim de evitar que entrassem em contradição ou dessem pistas capazes de impulsionar a apuração de denúncias de corrupção na companhia – a trapaça foi documentada em um vídeo com 20 minutos de duração.
Ignorando a gravação, a comissão de sindicância alega que “não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI ou de minutas de questionamentos que seriam formulados aos depoentes”. Em nota, a Diretoria-Geral do Senado afirmou que a comissão funcionou ao longo de 37 dias, ouviu 14 depoimentos, investigou caixas-postais de correio eletrônico dos envolvidos e analisou os vídeos dos depoimentos. A investigação, ainda de acordo com a diretoria, foi comandada por servidores com “notável formação acadêmica”.
Obtida por VEJA, a gravação mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e Calderaro Filho para tramar a fraude no Congresso. Barrocas revela no vídeo que um gabarito foi distribuído aos depoentes mais importantes para que não entrassem em contradição. Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais, Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, secretário parlamentar do PT na Casa, são citados como autores das perguntas que acabariam sendo apresentadas ao ex-diretor Nestor Cerveró, apontado como o autor do “parecer falho” que levou a estatal do petróleo a aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, um negócio que impôs prejuízo de pelo menos 792 milhões de dólares à empresa.
Segundo conta Barrocas, Delcídio Amaral (PT-MS), ex-presidente da CPI dos Correios, encarregou-se da aproximação com Cerveró. Relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), a quem respondem Marcos Rogério e Carlos Hetzel, formulou 138 das 157 perguntas feitas a Cerveró na CPI e cuidou para que o gabarito chegasse ao ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.
Mais de um mês após o caso ter vindo à tona, não houve nenhuma resposta contundente das autoridades. A única providência foi tomada pela Petrobras, que transferiu José Eduardo Sobral Barrocas do cargo de gerente do escritório da companhia em Brasília parao de assistente do chefe de gabinete da presidente Graça Foster, no Rio de Janeiro. A oposição também solicitou ao Ministério Público a investigação sobre o caso, mas ainda não houve manifestação dos procuradores.

NO BLOG DO NOBLAT
FRASE DO DIA
"Eu nunca imaginei, por mais criativa que eu fosse, que depois de 30 anos lutando no PT, depois de ter enfrentado jagunço, depois de lutar tanto pelo Lula, que seriam eles que iriam fazer de tudo para me destruir. Usando os mesmos argumentos, os mesmos preconceitos." (Marina Silva, candidata à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB)).

Mais chocante que as revelações de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras na Era PT, é ausência de efeitos concretos sobre a campanha eleitoral. Ao que parece, não houve tempo para que o eleitor avaliasse a extensão e gravidade do que foi dito.
Há ainda a esperança der que na quarta-feira próxima, na CPMI da Petrobras, ele acrescente mais revelações. Mas o procurador da República, Rodrigo Janot, não só já avisou que não revelará o depoimento de Costa, como é contrário à sua ida à CPMI. Um procurador, enfim, que não procura nada.
Costa, funcionário de carreira da Petrobras, ascendeu, no período Lula, à cúpula da estatal. Ocupou a diretoria de Refinaria e Abastecimento, cujos cofres passou a violar, seguindo as orientações da cúpula política do PT, providenciando propinas de negociatas bilionárias, que abasteciam os cofres dos aliados.
Foi o Marcos Valério do Petrolão. O dinheiro comprava lideranças políticas dos partidos aliados, para garantir a maioria governista no Congresso. Mensalão 2, como disse Aécio Neves.
Em seu depoimento, Costa garantiu que Lula sabia de tudo e despachava frequentemente com ele. Dilma foi, nesse período – que durou de 2003 até 2012 – ministra de Minas e Energia, presidente do Conselho da Petrobras e presidente da República. Não sabia de nada, como seu antecessor. Mensalão 2, mais uma vez.
Leia a íntegra em A moral e as urnas

Carolina Brígido, O Globo
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou que a CPI da Petrobras tem o direito de convocar quem quiser para prestar depoimento – inclusive o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Segundo o ministro, não cabe a ele autorizar ou não a presença de ninguém na comissão.
A explicação está em despacho divulgado ontem em resposta a um pedido feito pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para autorizar o depoimento de Costa ao Congresso Nacional na próxima quarta-feira.

NO BLOG DO JOSIAS
Dilma diz ‘respeitar bastante’ Sarney. Por quê?

Durante sabatina promovida pelo Globo, Dilma Rousseff foi questionada sobre a presença de José Sarney no condomínio partidário que dá suporte congressual ao seu governo. “Respeito bastante o ex-presidente Sarney”, ela respondeu. “Acho que ele fez boas contribuições para o país.'' E quanto a Fernando Collor? “A Justiça inocentou o Collor”, disse a presidente. “Ele não é uma pessoa absolutamente próxima do governo, tem sua posição lá em Alagoas e eu respeito.''
Pode-se dizer muita coisa de Dilma, menos que ela é uma pessoa ingênua. A presidente não ignora a reputação dos personagens que diz respeitar. Na definição de Nelson Rodrigues, a reputação de uma pessoa é a soma dos palavrões que ela inspira nas esquinas, salas e botecos. No caso de Sarney e Collor, Dilma parece atribuir-lhes qualidades que não são enxergadas nas ruas e nas mesas dos botequins.
Recordou-se a Dilma que, em passado nem tão remoto, as opiniões do ex-PT coincidiam com as impressões do resto do país. Ela não se deu por achada. “As pessoas podem fazer alianças e manter suas posições.'' Beleza. O diabo é que, nas “alianças” do petismo com o arcaico, o contribuinte brasileiro costuma entrar, involuntariamente, com o bolso.
Em 2004, quando era ministra de Minas e Energia de Lula, Dilma levou à frigideira o então presidente da Eletrobras, Luis Pingelli Rosa. Consumada a fritura, acomodou no lugar dele Silas Rondeau, um afilhado do respeitado José Sarney. Em 2005, chamada a substituir José Dirceu na Casa Civil, Dilma avalizou a nomeação de Rondeau para o comando da pasta de Minas e Energia.
Em 2007, o indicado de Sarney foi pilhado pela Polícia Federal na Operação Gautama. Acusado de beliscar R$ 100 mil em verbas de má origem, Rondeau rodou. Para o lugar dele, Lula nomeou, o senador Edison Lobão. Neófito em energia, Lobão exibia como principal credencial o fato de integrar o grupo de Sarney, o respeitável morubixaba do PMDB. Eleita em 2010, Dilma manteve Lobão na Esplanada.
Na semana passada, vieram à luz alguns dos nomes que o ex-diretor preso da Petrobras Paulo Roberto Costa acusou de receber propinas provenientes do esquema do petrolão. Entre eles, a governadora maranhense Roseana Sarney e Edison Lobão. Nas pegadas da revelação, perguntou-se a Dilma que providências tomaria em relação ao ministro.
E ela: “Eu preciso dos dados que digam respeito, ou que tenham alguma interferência no meu governo. Enquanto não me derem os dados oficialmente, não tenho como tomar uma providência. Ao ter os dados, eu tomarei todas as providências cabíveis, inclusive se tiver de tomar medidas mais fortes.” Muito bem. Mas Dilma talvez devesse refletir sobre suas alianças. Sob pena de elevar os índices de rejeição que as pesquisas lhe atribuem.
De resto, em relação a Collor, Dilma precisa dizer por que associou o personagem a Marina Silva de forma pejorativa na propaganda eleitoral se o respeita tanto. Quanto a Sarney, a candidata à reeleição poderia considerar a hipótese de evitar que sua respeitável figura continue contribuindo para os déficits público e estético do seu governo.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
ASSESSOR DE CANDITADO DO PT AO GOVERNO DO PAUÍ É DETIDO QUANDO LEVAVA ESCONDIDO R$ 180 MIL SOB O BANCO TRASEIRO DE SEU VEÍCULO
O dinheiro estava escondido no banco traseiro do veículo do assessor do gabinete do senador Wellington Dias, do PT do Piauí e candidato ao governo do Estado. Na foto acima o Senador com o assessor barbudo que carregava o dinheiro em foto do site do Diário do Povo do Piauí.
Um funcionário do gabinete do senador Wellington Dias (PT), candidato ao governo do Piauí, foi detido nesta quinta (11) na Bahia com R$ 180 mil em notas de cem.
Motorista do gabinete do petista em Brasília, José Martinho Ferreira de Araújo afirmou ser o dono do dinheiro e negou qualquer ligação da quantia com o senador, segundo o delegado Francisco de Sá, de Barreiras (BA).
Araújo é primo de terceiro grau do político, segundo a assessoria de Dias no Piauí. "O pai de Araújo é irmão do avô do senador", disse o assessor Álvaro Carneiro.
Lotado no gabinete do senador desde 2011, ele recebeu em agosto salário de R$ 4.469, além de auxílios, segundo dados do Senado.
Em nota, Dias, que governou o Piauí de 2003 a 2010, afirmou que "não tem qualquer relação com o fato" e que o motorista estava em férias, em viagem pessoal.
Araújo foi parado numa blitz de rotina da Polícia Rodoviária Federal na BR-242, em Barreiras, por volta das 11h30. O dinheiro estava escondido sob o banco traseiro do Palio do assessor.
Ele disse à polícia que estava indo à cidade de São Miguel do Fidalgo (PI), onde compraria "uma propriedade rural, bodes e cabras".
Em sua declaração de bens, Wellington Dias afirma possuir terras no mesmo município no valor de R$ 19 mil.
O motorista não soube explicar a origem do dinheiro, segundo o delegado. Por isso, a quantia ficou retida na polícia e será encaminhada à Justiça Federal.
Araújo foi liberado "porque levar dinheiro não é crime", de acordo com o delegado. O automóvel estava em situação regular.
Também foram detidos na mesma ocasião Paulo Fernandes de Sousa, que dirigia o veículo, e o pai de Araújo, Leonel Dias de Araújo. Os três tinham saído de Brasília.
Paulo Fernando de Sousa foi o único a ficar preso porque portava uma carteira de habilitação falsa, que afirmou ter comprado por R$ 1.000 em Águas Lindas (GO), segundo o delegado. Ele deve ser indiciado sob suspeita de portar documento falso.
No prazo de até dez dias, o inquérito será encaminhado à Justiça para que a Polícia Federal possa dar continuidade às investigações.
Nesta sexta-feira (12), a informação teve grande repercussão no Piauí e foi reproduzida no horário eleitoral do candidato do PMDB, Zé Filho, que tenta a reeleição e é o principal rival do petista.
Segundo pesquisa Ibope divulgada nesta semana, Dias tem 49% de intenções de voto, contra 22% de Zé Filho. Da folha de S. Paulo deste sábado

Embora a capa de Veja desta semana se ocupe em enfocar as sacanagens do PT disparadas contra a Marina Silva, na verdade a reportagem-bomba, que realmente interessa, aparece no cantinho acima na capa da revista, conforme se pode conferir na montagem que ilustra este post.
A chamada é quente. As baixarias do PT, aliás nunca foram novidade. Esse partido operador do Foro de São Paulo no Brasil nasceu no esgoto e dele não sairá nunca, como todos os partidos comunistas. E tem um detalhe que ninguém, nenhum jornalista, nem mesmo a revista Veja, assinalou: o PT é um partido que nasceu combatendo inclusive o velho partidão, o PCB, pois ali já se verificava que o movimento comunista internacional já havia definido uma nova estratégia. O PT é, portanto, um partido mais comunista que os velhos partidos comunistas. E bota comunista nisso! Tanto é que é um dos criadores do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro destinada a cubanizar a América Latina de ponta a ponta.
A reportagem-bomba de Veja, no entanto, pinça um detalhe importante ao revelar que o PT está pagando a chantagistas para fugir do escândalo da Petrobras que, nessas alturas, envolve uma roubalheira tão grande, mas tão grande, que ninguém é capaz de fazer ideia.
Aliás, a única frase verdadeira dita pela Dilma alguns meses antes da campanha iniciar de verdade, é que "na eleição a gente faz o diabo".
Se o PT, que é o partido do governo paga de fato a chantagistas como afirma Veja, para evitar que a verdade da roubalheira venha à tona, tem-se aí mais um crime de Estado cuja consequência, num pais sério, seria o impeachment da Dilma. E, posteriormente, a proscrição do PT e seus satélites comunistas. Um país sério, significa um país de maioria de cidadãos sérios. E o Brasil não é e nunca foi um país sério. Afinal um país se constitui como Nação não pelo seu território, mas por aqueles que nele habitam.
Para começo de conversa, todos sabem que desde o momento em que o FHC passou a faixa presidencial ao Lula, iniciou-se a pilhagem dos cofres estatais. O que se sabe de concreto ao longo desses 12 anos de PT no poder é coisa miúda. O grosso da roubalheira tem o carimbo de "secreto". Um dos drenos dos cofres públicos que apascenta a voragem desses psicopatas ditos bolivarianos, é por exemplo, o BNDES. Ninguém sabe quanto saiu dos cofres dessa instituição para a manter a ditadura cubana no poder. O PT alega "sigilo bancário", uma piada cínica, já que os recursos do BNDES constituem dinheiro do Tesouro Nacional e cuja movimentação e aplicação têm de passar às claras sob o crivo do Congresso Nacional! E as máquinas da Casa da Moeda nessas alturas devem operar durante as 24 horas do dia. Por aí se pode antever o que virá.
Na Venezuela, por exemplo, a inflação já é galopante e passa de 60% ao ano. Lá a execução do plano do Foro de São Paulo está mais avançada. A bola da vez é a Argentina, que, segundo o noticiário desta sexta-feira (12), já está bem adiantado o projeto para regular preços e lucros! O país vizinho está falido e acabou de dar mais um calote internacional. Assim decidiu cubanizar a economia. Vencendo Dilma ou Marina Silva, os brasileiros experimentarão o que é viver sob o relho dos comunistas e amargando uma inflação galopante!
E o rombo na Petrobras, quanto é mesmo? Na verdade ninguém pode fazer ideia. Tudo é secreto e sigiloso, como convém a todos os governo totalitários.
Como já comentei aqui no blog, o noticiário sobre a campanha eleitoral é apenas a espuma que bóia sobre um lodaçal de mentiras, roubalheiras de toda ordem, marquetagem barata, encenações, brigas fictícias entre Dilma e Marina Silva, que são verso e anverso da mesma medalha. Não perco meu tempo lendo esse amontado de bobagens para entreter os idiotas.
De tudo que saiu na grande imprensa nacional desde sábado passado, quando a revista Veja revelou parte da delação premiada do homem-bomba da Petrobras, nada de novo surgiu durante toda a semana. Inclusive, uma operação abafa deflagrada pelo PT silenciou praticamente todos os veículos de comunicação. Não há um mísera reportagem investigativa.
O que pode jogar alguma luz nessa tenebrosa penumbra em que o Brasil foi mergulhado pelo Foro de São Paulo, é justamente mais esta reportagem de Veja que chega às bancas neste sábado, revelando com exclusividade que o PT está pagando a chantagistas para que permaneçam de bico fechado.
Ainda assim, provavelmente, esse povo alegre, carnavalesco, 'bondoso' e sério, também fará de conta que não tem nada com isso e o que interessa é o fato de que com a Dilma ou Marina Silva, possa, de alguma maneira, continuar catando caraminguás no terreiro estatal.
O problema é que o dinheiro dos outros está acabando...

NO BLOG ALERTA TOTAL
A urgência de ir fundo contra os fundos de pensão
A liderança da base aliada do governo fará de tudo para que os diretores de fundos de pensão não sejam convocados a depor na pizzaiola CPMI da Petrobras. Qualquer bebê de colo sabe que abrir as caixas-pretas dos fundos de previdência dos empregados de empresas de economia mista significa escancarar o sistema petralha de aparelhamento financeiro do Estado.A intenção governista de blindar os fundos será praticamente impossível por causa da delação premiada de Paulo Roberto Costa e por causa das revelações da contadora Meire Poza – que trabalhava para o doleiro Alberto Yousseff. Meire denunciou que houve interferência política do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do deputado André Vargas (ex-PT-PR) para fazer negócios com os fundos Postalis (dos Correios) e Funcef (da Caixa). O Globo revelou que as negociações, que renderiam R$ 50 milhões a Youssef, não foram adiante porque o doleiro acabou preso em março durante a Operação Lava-Jato.
Investidores da Petrobras já cansaram de denunciar o esquema dos fundos de pensão Previ e Petros, junto com o Funcef, para eleger governistas disfarçados de “representantes dos acionistas minoritários” nas eleições dos conselhos de Administração e Fiscal da Petrobras. O caso já é alvo de processos sancionadores na Comissão de Valores Mobiliários. Além da CVM, a situação tende a virar caso de Justiça, com processos movidos por investidores.
Se forem fundo nas relações entre os fundos de pensão, os esquemas políticos e as falcatruas identificadas pela Operação Lava Jato, a República Sindicalista do Brasil sofrerá seu grande baque.
Cuecagem


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