DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 20-7-14

DA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Nedson Micheleti (PT) tem mais poder do que sugere seu cargo de assessor do presidente da Caixa, Jorge Hereda. Fonte do Planalto diz ter sido dele a escolha de Hermínio Basso para o cargo de diretor Corporativo da Caixa. Amigo de André Vargas (ex-PT-PR), com quem morou em Brasília, Micheleti pode virar personagem da Operação Lava Jato, por supostas reuniões, na Caixa, com o doleiro Alberto Youssef.
O assessor Nedson Micheleti, quando prefeito de Londrina, teve como assessores o ministro Paulo Bernardo e a mulher, Gleisi Hoffmann.
A ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann disputa este ano o governo do Paraná, partido daqueles que, de fato, têm poder da Caixa.
A assessoria da Caixa Econômica declarou que “não confirma a informação” de que Hermínio Basso teria sido indicado por Micheleti.
O deputado Romário (PSB-RJ) desceu a lenha em sua página nas redes sociais nos “ratos do Marin e Del Nero” pela escolha de Gilmar Rinaldi para coordenar seleções: “Ele vai fazer da CBF um banco de negócios”.
O PMDB discute a melhor reação para o desprezo que vem recebendo do Planalto. Do jeito que está, não pode continuar. Essa é a opinião unânime dos caciques, que só se dirigem a Dilma por duros apelidos.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Não há forma mais perversa de criminalizar a liberdade de expressão e de manifestação do que confundi-la com banditismo. Durante um bom tempo, o país viveu uma espécie de apagão legal, com um governo incapaz de cumprir uma de suas funções — que é a garantia da lei e da ordem democráticas, conforme exige a Constituição — e uma imprensa que passou a fazer profissão de fé na baderna, como se estivéssemos diante de um quadro em que a sociedade está sendo esmagada pelo estado, sem canais para expressar o seu descontentamento que não a violência.
Escrevi aqui em junho e nos meses seguintes: o Brasil não era o Egito. O Brasil não era a Líbia. O Brasil não era nem mesmo a Turquia. O primeiro país passou, tudo bem pesado, por três golpes. O segundo está sendo governado por milícias terroristas. O terceiro vive uma luta intestina entre a democracia como um valor laico, que não repudia a religião, e a religião que se pretende expressão da maioria e que repudia a… democracia.
A Polícia, o Ministério Público e a Justiça resolveram, depois de uma fase de espantoso entorpecimento, agir contra os vândalos da ordem democrática. Espero que, num futuro nem tão distante, ainda venhamos a refletir sobre estes dias e perguntar como foi possível ter tanta tolerância com a violência, com a truculência, com a determinação escancarada de violar princípios elementares da civilidade. E foi precisamente isso que fizeram os black blocs e alguns ditos “líderes” de manifestações que agora tiveram a prisão preventiva decretada.
Compreendo que o papel dos advogados seja, afinal, advogar… Não questiono a legitimidade de sua tarefa, um dos pilares do Estado de Direito. Mas essa mesma ordem, que defendo de modo incondicional, me permite escarnecer dos argumentos de alguns doutores. No terreno do pensamento, seria mais decente e lógico que buscassem sustentar a legitimidade, nunca a legalidade!, da violência a que aderiram seus clientes — por absurdo que pareça — do que apelar, para defendê-los, aos fundamentos do tal Estado de Direito. A razão é simples: aquela gente só partiu para a ação direta, para o quebra-quebra, para a pauleira, porque não acreditava, e não acredita, nas garantias e nos valores com os quais tenta agora se defender.
Se a polícia, como diziam e dizem esses valentes, é só a expressão armada de um estado autoritário e fascista; se a Justiça já não serve de espaço de arbitragem de demandas; se os Poderes instituídos, enfim, existem para esmagar o que consideram ser a sua liberdade, que sentido faz pedir que os supostos algozes compreendam as razões de suas supostas vítimas?
Nessa hora, um apressadinho já se ajeita na cadeira: “Ah, então os perseguidos políticos nas ditaduras não deveriam nem mesmo ter um advogado, porque estariam fazendo justamente o que você diz: apelando a uma instância cuja legitimidade questionam…”. Pois é: chegamos ao busílis da coisa, ao cerne da questão: vivemos num regime democrático, não numa tirania.
Esse regime tem muitas imperfeições e vive sendo ameaçado por correntes autoritárias. Mas ainda estamos numa democracia, sim, e a Constituição e as leis que estão em vigor foram pactuadas. Num estado discricionário, quando o advogado de um inimigo do poder apela à Corte, ele dá a sua contribuição pessoal para denunciar o regime. A democracia, que os baderneiros tomam como falácia, é de tal sorte tolerante que lhes permite apelar em nome dos fundamentos nos quais eles próprios não acreditam.
Comprovadas as culpas dos que estão presos — e espero que os foragidos sejam logo capturados —, resta à ordem democrática brasileira provar a esses valentes que este é o regime em que é proibido bater, quebrar, depredar, incendiar e… matar. E que seu lugar é a cadeia. Não necessariamente para que aprendam alguma coisa. Mas para que saibam que nós aprendemos.

NO BLOG UCHO.INFO
Dilma faz discurso insano para defender Putin no caso da derrubada de avião comercial na Ucrânia
Sem noção – Todos sabem que Dilma Rousseff, assim como a extensa maioria dos esquerdistas brasileiros, cultua ditadores mundo afora, mas um chefe de Estado precisa de doses mínimas de bom senso para ocupar o cargo.
Horas antes do início da mais recente reunião dos países que integram os BRICS, Dilma e o russo Vladimir Putin selaram um acordo. O Brasil, assim como os demais países, não inseririam no documento final do encontro temas relacionados à crise na Ucrânia e à autoritária anexação da Crimeia. Isso porque Putin está vivendo uma tremenda saia justa no cenário internacional e perdendo forca política na porção leste do planeta.
Assim como combinado, o encontro dos chamados países emergentes terminou sem qualquer menção ao cabo de guerra que se formou entre ucranianos e separatistas pró-Rússia, estes armados e financiados pelo Kremlin. Sem representar a totalidade da sociedade brasileira, até porque sua postura diante de determinados fatos é inaceitável, Dilma adotou um silêncio obsequioso em relação à crise ucraniana, cujo culpado maior é o próprio Putin.
Momentos depois da tragédia com o Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido por um míssil enquanto sobrevoava a parte do território ucraniano ocupada pelos rebeldes separatistas, Dilma abusou da bizarrice discursiva ao tentar defender o companheiro Vladimir Putin. Disse a presidente que o governo brasileiro não se posicionará sobre a queda do avião malaio até que haja informações mais claras sobre o acidente. Após a reunião da Cúpula China-Brasil e líderes da América Latina e do Caribe, Dilma disse que é preciso ser prudente.
“Tem um segmento da imprensa dizendo que o avião que foi derrubado estava na rota da volta do presidente Putin, que coincidia o horário e o percurso. Eu acho que é importante ter claro que não é um míssil de fácil manejo. Então, nós temos que olhar de fato o que realmente aconteceu. O governo brasileiro não se posicionará quanto a isso até que fique mais claro, por uma questão não só de seriedade, como também de prudência”, afirmou a petista.
A presidente pode dizer o que bem quiser, pois, ainda que em tese, o Brasil é uma democracia que preserva a livre manifestação do pensamento, mas não se pode aceitar uma declaração dessa natureza diante de um atentado terrorista que colocou abaixo uma aeronave comercial e fez pelo menos 298 mortos, apenas porque Vladimir Putin quer recuperar o prestígio político por meio da desestabilização regional e a anexação de territórios que não pertencem ao seu país.
Dilma, sabem os leitores, é adepta confessa de atos terroristas, até porque seu passado fala por si só, mas a mandatária verde-loura perdeu uma grande chance de ficar calada e não destilar a sua essência truculenta, sempre a favor do totalitarismo esquerdista.
É importante que os brasileiros atentem para esse fato absurdo, uma vez que o “vale-tudo” poderá ser adotado em breve caso o PT seja derrotado na eleição presidencial que se avizinha, o que inviabilizará a implantação do projeto de poder da legenda, que vem se espelhando na ditadura bolivariana que há anos consome a vizinha e combalida Venezuela.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA