REFLEXÃO CRISTÃ - 22-5-14

Fenômeno e Doutrina
Até hoje, os fenômenos mediú­nicos que se desdobraram à margem do apostolado do Cristo se definem como sendo um conjunto de teses discutíveis, mas os ensinamentos e atitudes do Mestre constituem o maciço de luz inatacá­vel do Evangelho, amparando os ho­mens e orientando-lhes o caminho.
Existe quem recorra à idéia da fraude piedosa para justificar a transforma­ção da água em vinho, nas bodas de Caná.
Ninguém vacila, porém, quanto à grandeza moral de Jesus, ao traçar os mais avançados conceitos de amor ao próximo, ajustando teoria e prática, com absoluto esquecimento de Si mes­mo em benefício dos outros, num meio em que o espírito de conquista legitima­va os piores desvarios da multidão.
Invoca-se a psicoterapia para basear a cura do cego Bartimeu.
Há, todavia, consenso unânime, em todos os lugares, com respeito à visão superior do Mensageiro Divino, que dignificou a solidariedade como nin­guém, proclamando que “o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o servidor de todos na Terra”, num tempo em que o egoísmo categori­zava o trabalho à conta de extrema de­gradação.
Fala-se em hipnose para explicar a multiplicação dos pães.
O mundo, no entanto, a uma voz, admira a coragem do Eterno Amigo que se consagrou aos sofredores e aos in­felizes sem qualquer preocupação de posse terrestre, conquanto pudesse esca­lar os pináculos econômicos, numa épo­ca em que, de modo geral, até mesmo os expositores de virtude viviam de ba­jular as personalidades influentes e po­derosas do dia.
Questiona-se em torno do reaviva­mento de Lázaro.
Entretanto, não há quem negue respeito incondicional ao Benfeitor Su­blime que revelou suficiente desassom­bro para mostrar que o perdão é alavan­ca de renovação e vida, num quadro so­cial em que o ódio coroado interpretava a humildade por baixeza.
Debate-se, até agora, o problema da ressurreição Dele próprio.
No entanto, o mundo inteiro reve­rencia o Enviado de Deus, cuja figura renasce, dia a dia, das cinzas do tempo, indicando a bondade e a concórdia, a tolerância e a abnegação por mapas da felicidade real, no centro de cooperado­res que se multiplicam, em todas as na­ções, com a passagem dos séculos.
Recordemos semelhantes lições na Doutrina Espírita.
Fenômenos mediúnicos serão sem­pre motivos de experimentação e de es­tudo, tanto favorecendo a convicção, quanto nutrindo a polêmica, mas edu­cação evangélica e exemplo em serviço, definição e atitude, são forças morais irremovíveis da orientação e da lógica, que resistem à dúvida em qualquer parte.

Página psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, constante do cap. 2 do livro Mediunidade e Sintonia.




Do www.oconsolador.com.br (Elucidações de Emmanuel) de 29-6-14.

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